Oi pessoal! Me chamo Diego, mas podem me chamar de D. ou Di, tenho 14 anos, vou relatar aqui um conto ficticio, baseado em um livro que amo muito, espero que gostem, deem boa nota e comentem! haha'Ola, me chamo Gabriel, vou relatar a vocês a minha história, que envolve amor, homossexualismo e coisas sobrenaturais.
“Adivinha quem é?”
As palmas quentes e pegajosas de Haven pressionadas com força contra minhas bochechas
enquanto a ponta do anel de crânio dela deixava uma manha na minha pele. E embora meus
olhos estivessem cobertos e fechados, eu sei que o cabelo preto tingido dela está repartido no
meio, o corset preto de vinil está sendo usado sobre uma gola olímpica* (se mantendo em
conformidade com a política de vestimenta da nossa escola), sua saia de satin preta novinha já
tem um buraco perto da bainha que ela fez com o salto das bota Doc Martens, e os olhos dela
parecem dourados mas isso é só porque ela está usando lentes.
Eu também sei que o pai dela não está longe a “negócios” como ela disse, que o personal
trainer da mãe dela é bem mais “personal*” do que “trainer,” e que o irmão menos quebrou o
cd do Evanescence dela mas ele tem medo demais para contar a ela.
Mas eu não sei nada disso por ficar espionando ou espiando ou sequer porque me contaram.
Eu sei porque eu sou um psíquico.
“Depressa! Adivinhe! O sino vai tocar!” ela disse, a voz rouca, áspera, como se ela fumasse um
maço por dia, embora ela só tenha tentado fumar uma vez.
Eu enrolei, pensando na ultima pessoa com quem ela quer ser confundida.”É a Hillary Duff?”
“Ew. Adivinha de novo!” Ela pressionou mais, sem fazer ideia que eu não tenho que ver para
saber.
“É o Sr. Marilyn Manson?”
Ela riu e soltou, lambendo o polegar e mirando para a tatuagem manchada que ela deixou na
minha bochecha, mas eu ergui minha mão e fui mais rápido que ela. Não porque eu fico
enojado com a ideia da saliva dela (eu quero dizer, eu sei que ela é saudável), mas porque eu
não quero que ela me toque de novo. Toque revela demais, é muito exaustivo, então eu tento
evitar a qualquer custo.
Ela agarra o capuz do meu casaco e o tira da minha cabeça, então entortou os olhos para meus
fones de ouvido e perguntou, “Você está ouvindo o que?”
Eu pus a mão dentro do meu bolso para iPod que eu tinha costurado na parte de dentro de
todos os meus casacos, escondendo aquelas cordas brancas da vista dos professores, então eu
o entreguei e observei os olhos dela se esbugalharem quando ela disse, “O que? Eu quero
dizer, dá pra ficar mais alto?E quem é esse?”
Ela balança o iPod entre nós para que nós duas possamos ouvir Sid Vicious gritando sobre
anarquia no Reino Unido. E a verdade é, eu não sei se Sid é contra ou a favor disso. Eu só sei
que ele é quase auto o bastante para entorpecer meus sentidos aguçados.
“Sex Pistols,” eu disse, desligando e o colocando de volta no meu compartimento secreto.
“Estou surpresa que você tenha conseguido me ouvir.” Ela sorri ao mesmo tempo em que os
sinos tocaram.
Mas eu só dou nos ombros. Eu não preciso escutar para ouvir. Embora não é como se eu fosse mencionar isso. Eu só digo a ela que eu a vejo no almoço e vou pra aula, caminhando pelo
campus e me encolho quando eu senso dois caras indo de fininho por trás dela, pisando na
bainha da saia dela e fazendo ela quase cair. Mas quando ela vira e faz um sinal do mal (ok,
não é o sinal do mal de verdade, é só algo que ela inventou) e os encara com os olhos
amarelos, eles imediatamente se afastam e deixam ela em paz. E eu suspiro aliviado enquanto
vou para aula, sabendo que não vai demorar para a energia do toque de Haven sumir.
Eu vou em direção ao meu assento nos fundos, evitando a bolsa que Stacia Miller
propositalmente colocou no meu caminho, enquanto ignoro a serenata diária de
“Perrrrrdedor!”
que ela sussurra baixinho. Então eu deslizo para minha cadeira, pego meu livro,
caderno, e caneta da minha bolsa, insiro meu fone de ouvido, coloco meu capuz de volta na
minha cabeça, solto minha mochila na cadeira ao meu lado, e espero o Sr. Robins aparecer.
Sr. Robns está sempre atrasado. Na maior parte porque ele gosta de tomar alguns goles da
pequena garrafa térmica entre as aulas. Mas isso é só porque a mulher grita com ele o tempo
todo, a filha acha que ele é um perdedor, e ele basicamente odeia a vida dele. Eu soube tudo
no meu primeiro dia de aula, quando minha mão automaticamente tocou na dele enquanto eu
dava a ele meus papeis de transferência. Então agora, sempre que eu preciso entregar algo a
ele, eu só deixa na beira da mesa dele.
Eu fecho meus olhos e espero, meus dedos rastejando pela parte de dentro do meu casaco,
trocando a música de um Sid Vicious gritando para algo mais suave, silencioso. Todo aquele
barulho alto não é mais necessário agora que estou em aula. Eu acho que uma proporção
menor de aluno/estudante mantém a energia psíquica um pouco contida.
Eu nem sempre fui uma aberração. Eu costumava ser um adolescente normal. Do tipo que ia
para bailes da escola, tinha paixões por celebridades, e era tão vaidoso sobre meu lindo
cabelo loiro. Eu tinha uma mãe, um pai, uma irmãzinha chamada Riley, e um
doce labrador amarelo chamado Buttercup. Eu vivia numa casa legal, em uma boa vizinhança,
em Eugene, Oregon. Eu era popular, feliz, e mal podia esperar para o segundo ano começar. Minha vida estava completa, e o
céu era o limite. E embora a ultima parte seja um clichê total, também é ironicamente
verdade.
Embora tudo isso seja só um boato até onde me interessa.Porque desde o acidente, a única
coisa que eu consigo lembrar claramente é de ter morrido.
Eu tive o que eles chamam de EQM, ou “experiência quase-morte.” Só que eles estão errados.
Porque acredite em mim, não houve nada de “quase” nela. É como, se num momento minha
irmãzinha Riley e eu estivéssemos sentadas no banco de trás da SUV do meu pai, a cabeça de
Buttercup descansando no colo de Riley, enquanto o rabo dele descansava suavemente contra
minha perna, e a próxima coisa que eu sei todos os air bags estavam explodidos, o carro estava
destruído, e eu estava vendo tudo do lado de fora.
Eu olhei para os destroços – o vidro quebrado, as portas amassadas, o pára-choque da frente
num pinho em um abraço letal – me perguntando sobre o que tinha dado errado enquanto eu
esperava e rezava que todos tivessem se safado também. Então eu ouvi um latido familiar, e
virei para ver todos andando por um caminho, com Buttercup balançando o rabo e liderando o
caminho.....
Bom gente esse foi o primeiro cap. espero que gostem e comentem! Logo postarei a classificaçao das auras! huhu, bjs ate mais