Me apaixonei pelo garçom (parte 7)

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 3136 palavras
Data: 11/12/2012 22:24:43
Assuntos: Homossexual, Gay, Amor gay

Olá pessoal! Este é o sétimo conto que estou escrevendo. Espero que gostem tanto quanto os anteriores!

No último conto, eu parei no momento em que eu e o Léo tomávamos banho.

Logo depois de sairmos, ele sentou no computador e disse:

Léo: Quero te mostrar uma coisa!

Felipe: Sério? O que?

Ele não respondeu. Entrou na internet, num desses sites que armazenam arquivos pessoais na internet de graça. E fez download de um arquivo.

ME aproximei quando ele fez sinal pra que eu chegasse mais perto, e ele abriu o arquivo. Era um vídeo, começava com três homens e uma mulher conversando, mas o som era muito ruim, parecia ter um vento muito forte soprando o microfone, e não dava pra entender o que falavam.

A pessoa foi filmando todo o local, estavam em um quintal, todo acimentado e bem grande. A pessoa que estava filmando começou a andar até se aproximar de uma mesa bem cumprida com um bolo bem colorido em cima, e muitas travessas de brigadeiro e beijinho. Só podia ser uma festa de aniversário.

A câmera ficou fixa naquela grande mesa. Pelo o que deu pra perceber, o homem que estava filmando tinha deixado a câmera em cima de alguma coisa, filmando apenas a mesa, e saiu dali. Logo ele voltou, carregando uma criança a acompanhado de uma mulher muito bonita. Os dois pararam na mesa, de frente pra câmera, e várias pessoas se aglomeraram em volta, de modo a não tampar a “visão” da câmera.

Eu estava olhando o bebê desde que ele tinha aparecido pela primeira vez. O homem o segurava com tanto afeto e cuidado, conversando com a criança que sorria encandalosamente.

Eu ainda não tinha entendido o que era aquele vídeo. Eu estava reparando no carinho daquele homem com a criança. Conversando, brincando e dando beijos no rosto com muita frequência.

O som tinha melhorado, e pude ouvir uma voz de mulher puxando o canto: “Parabééns praa vocêê...”.

Fiquei assistindo até a hora em que cantaram: “Para o Léo nadaa... Tuudo”. Foi quando me dei conta:

Felipe: É você!

Léo: É minha festa de aniversário de 1 ano.

Imediatamente identifiquei os pais dele. O homem não parecia ser o que o Léo me contava. E a mulher parecia ser muito simpática. Sem contar o carinho dos dois com o bebê.

Felipe: Você é lindo desde bebê.

Ele deu uma risadinha, parecia não querer conversar.

Eu estava impressionado com o carinho do homem com a criança. Eu nunca tinha visto um pai brincar tanto daquele jeito. Geralmente eu via a mãe ser tão brincalhona assim.

Felipe: Por que você tá me mostrando esse vídeo?

Léo: Achei que você ia gostar de me ver como bebê.

Sua voz já estava trêmula.

Felipe: Eu gostei muito. Só que, se isso te faz chorar, eu prefiro não ver.

Léo: Não é o vídeo que me faz chorar.

Felipe: Eu sei. É por ver o carinho que seu pai tinha com você.

Ele fez que sim com a cabeça.

Felipe: Léo, você precisa superar isso.

Léo: Eu sei. Eu sempre digo que não me importo, só que eu não vejo mais aqueles dois como meus pais, e sim como dois desconhecidos morando comigo.

Eu peguei na sua mão sobre o mouse, ele fechou o vídeo, eu me levantei ao mesmo tempo que ele e abracei-o. Ele não esperava por aquilo, por isso eu fiz. Apertei bem forte, e depois de alguns segundos ele me abraçou bem forte também.

Justo nesse momento minha mãe chegou, eu ouvi a porta da sala abrindo e fechando. Fui pra lá com o Léo antes que ela viesse pro quarto. Eu ficaria constrangido com a bagunça da cama, pois com certeza ela desconfiaria de que algo tinha acontecido.

O Léo quis ir embora pra almoçar na casa dele. Mas minha mãe não deixou e segurou-o em casa para almoçar com a gente. Acho que ele se arrependeu de não ter insistido em ir embora.

Depois que todos terminaram de comer, ainda faltavam uns vinte minutos antes da minha mãe ter que voltar pro trabalho. E ela resolveu falar da pior coisa que ela poderia querer falar:

Valéria: Meninos, eu queria falar uma coisa com vocês.

Felipe: O que, mãe?

Valéria: Sexo.

Reparei no Léo se encolhendo na cadeira dele, e respondi:

Felipe: Mãe, é a última coisa que você precisa falar.

Valéria: Mas é a primeira coisa que eu QUERO falar. Sendo namorados, vocês vão acabar fazendo um dia. E eu tenho minhas preocupações que vocês devem saber quais são. Não é como um homem e uma mulher.

Felipe: Mãe, eu sei, nós somos gays. O sexo é oral ou anal. Podemos parar de falar nisso?

Valéria: Então, vocês já fizeram?

Felipe: Mãe!

Valéria: Filho, eu estou tentando ser o mais compreensiva possível!

Felipe: Mas você não precisa saber se nós já fizemos ou não.

É claro que, com minha atitude, acho que ela desconfiaria que já tínhamos feito. Mas eu me irritei por ela querer saber tanta coisa. Não era necessário.

Valéria: Mas eu quero saber.

Suspirei fundo. Por mais que eu achasse aquela conversa desnecessária, minha mãe a via necessária, ou seja, eu não tinha outra opção.

Felipe: Sim, já fizemos.

Ela não demonstrou insatisfação.

Valéria: Ok. Então, já se pode deduzir que é esse caminho que os dois querem?

Felipe: Sim.

Valéria: Ok. Tem mais alguma coisa que vocês queiram dizer?

Ela perguntou como se nós estávamos querendo loucamente aquela conversa.

Léo: Eu amo seu filho.

Foi a primeira coisa que ele disse.

Minha mãe ficou meio sem jeito. E ele repetiu:

Léo: Eu amo muito o seu filho. Não consigo expressar o quanto.

Eu me surpeendi quando ela sorriu, e respondeu:

Valéria: Que bom, fico feliz por você ter encontrado um amor...

Mas eu a interrompi:

Felipe: Também te amo demais, Léo.

Minha mãe ficou quieta. E o Leonardo disse algo realmente desnecessaŕio naquele momento:

Léo: Você é perfeito em tudo. Me faz bem ficar perto de você. E na cama, você é maravilhoso pra mim.

Senti minha pele do rosto queimar, eu devo ter ficado vermelho igual um pimentão, kkkk.

Não olhei pra minha mãe. Mas o Léo olhou assustado, acho que por um instante ele se esqueceu que ela estava ali.

Valéria: Tudo bem, Léo. Era isso que eu queria. Eu preciso que vocês falem dessas coisas pra mim às vezes. De alguma forma, me ajuda a me acostumar com isso.

Pra mim, aquela atitude dela era estranha. Mas se ela estava dizendo aquilo, eu acreditava.

Valéria: E como vocês dizem mesmo? Quem é ativo, quem é passivo, ou os dois são total flex?

Eu dei risada com o jeito dela falar “total flex”. Ela me olhou sorrindo e o próprio Léo disse:

Léo: Total flex.

Nós nos entreolhamos. Até agora, ele só tinha sido passivo, e eu ativo. Talvez fosse um modo dele dizer que ele também queria ser ativo.

Valéria: ok, acho que já foram muitas perguntas por hoje. Posso ir trabalhar?

Felipe: A vontade.

Ela deu uma risadinha irônia que não entendi. Me deu um beijo, e outro no Léo, pegou a bolsa e foi embora.

Esperei a porta da sala fechar pra falar:

Felipe: O que deu nela?

Léo: Acho que ela só queria saber sobre nossas relações.

Felipe: Eu só acho que ela não precisava saber tanta coisa sobre elas.

Léo: Eu acho que, se ela quer saber, não tem problema em contar algumas coisas. Mas eu também não vou gostar se ela entrar em mais detalhes do que já entrou.

Felipe: Eu já não gostei. Mas, se você não se importa, eu não me importo.

Ele sorriu. E então eu me dei conta de uma coisa:

Felipe: Minha mãe não arrumou a mesa e nem lavou louça, acho que ela deixou pra gente de propósito.

Léo: Quer começar?

Felipe: Fazer o que...

O resto da tarde foi tranquila. Nós não transamos mais e ninguém mais falou sobre o papo de “total flex”. Ela foi embora antes da minha mãe voltar do trabalho, e ela também não fez mais nenhuma pergunta sobre aquele assunto.

O resto doa dia passou. A noite passou. O outro dia se passou sem notícias do Léo. Eu não me importava com aquilo porque eu sabia que quando ele estava em casa, não gostava de ficar falando comigo porque sabia que os pais começariam a ficar de olho em nós.

Na sexta feira, eu acordei cedo, minha mãe ainda nem tinha ido trabalhar.

Quando passei pela sala, vi que ela estava ao telefone conversando com alguém seriamente. Não prestei muita atenção mas ouvi ela dizendo várias vezes: “Pode sim”, “Não vai ser problema”, “Pode ficar quanto tempo quiser”.

Imaginei que deveria ser visita, e eu odiava visita. Quando eram homens, dormiam no meu quarto, quando eram mulheres, perambulavam loucamente pela casa tirando toda a privacidade.

Deixei ela ao telefone e fui à cozinha tomar café.

Quando ela veio da sala, entrou na cozinha com cara de merda e disse:

Valéria: Vamos ter um hóspede no fim de semana.

Felipe: Quem?

Valéria: Seu primo, Matheus.

Isso era um problema. Apesar de não ver o Matheus há um bom tempo, eu lembrava muito bem de que ele tinha despertado meus primeiros desejos, e também das várias punhetas que eu fiz pensando nele.

Nós temos a mesma idade e praticamente crescemos juntos, o que nos fez ter uma grande intimidade. Talvez eu tenha dito que nunca me relacionei com outro garoto além do Léo, se foi o caso, fiz isso porque não pretendia chegar ao ponto da história de falar sobre meu primo. Vou contar uma história que aconteceu pouco tempo antes dele se mudar pra outra cidade.

Quando tinhamos entre 12 e 14 anos, pegamos o costume de tomar banho juntos, quando não havia ninguém em casa pra ver. Era normal ele ficar de pau duro, mas eu nem pensava com malícia, e até eu ficava de pau duro.

Outra coisa aconteceu quando tínhamos 15 anos. Estávamos sozinhos na casa dele e sabíamos que ainda ficaríamos sozinhos por mais de duas horas (os motivos não são importantes). Estávamos assistindo TV quando eu reparei que o Matheus estava muito impaciente. Não parava de se mexer e de passar a mão no pau. Eu não levei muito na malícia. Mesmo porque ainda não manjava muito das malícias.

Chegou um momento em que eu comecei a reparar demais nele, e sem perceber nada, perguntei:

Felipe: Que foi, Matheus?

Ele me olhou sorrindo e perguntou:

Matheus: Se eu te pedir uma coisa, você faz?

Felipe: Faço.

Matheus: Me punheta?

Felipe: Hã?

Matheus: Me punheta! Sabe o que é punheta?

Felipe: Sei.

Matheus: Então, me punheta que eu te punheto depois.

Eu lembro de ter ficado meio sem saber o que fazer, mas acabei topando:

Felipe: Tá.

Na hora ele desabotoou a bermuda e colocou o pau pra fora. Era a primeira vez que eu via um pau que não fosse o meu, kkkk.

Eu me ajoelhei na frente dele, como se fosse chupa-lo, mas apenas segurei seu pau e punhetei ele até ele gozar na minha mão. Quando terminei, ele se levantou e disse:

Matheus: Agora, senta ai.

Eu me sentei, tinha ficado com o pau duro depois de punheta-lo.

Ele puxou minha bermuda pra baixo e me punhetou. Eu amei, gozei rápido, mas gozei bastante na mão dele.

Depois disso, tudo o que fizemos foi lavar a mão e não comentamos mais sobre o acontecido naquele dia.

Ele se mudou de cidade antes mesmo de fazer 16 anos. E, apesar de não ter amado ele, eu sempre me lembrei do que tinha acontecido. E sei muito bem que meus primeiros desejos sexuais foram com ele. E esse era o problema. Ele ia passar o fim de semana em casa e eu tinha certeza de que ele se lembrava de tudo o que fizemos juntos. Mas eu estava decidido e resistiria a tentação, caso ela surgisse.

E surgiu. Quando ele chegou, no sábado de manhã, eu fiquei encantado com ele. Corpaço maravilhoso, todo definido, cabelo espetado e calça agarrada que marcava certinho sua bunda redondinha.

Nós nos cumprimentamos normalmente. Ele ia fazer uma prova de uma faculdade no domingo e queria aproveitar pra passar um tempo com a gente (comigo).

Eu não deixava de reparar no corpo dele. Quando chegou a hora do almoço, ainda não tínhamos ficado sozinhos, mas já tinhamos conversado muito.

Ele se sentou do meu lado, eu tinha a sensação de que conseguia sentir o calor do corpo dele. Mas era só isso, eu tinha meus sentimentos pelo Léo bem firmes.

Enquanto almoçávamos, ele encostou a perna na minha, e não esfregou, apenas encostou. Depois de alguns segundos sem saber o que fazer eu tentei afastar minha perna, mas conforme eu mexia minha perna pro lado, a dele ia junto, estava relaxada.

Matheus: Foi mal, Fe. Não me dei conta que era sua perna.

E afastou a perna dele logo depois de dizer isso.

SussurreI: Tudo bem.

Estávamos quietos naquele almoço. Quase não falavámos. Minha mãe sorria o tempo todo, mas apenas isso.

Depois de almoçarmos, ela disse que ia cochilar um pouco no quarto dela. Isso me preocupou muito, afinal, me deixaria sozinho com o Matheus.

Antes de ir, ela colocou toda a louça na pia, disse que lavaria mais tarde.

Eu e o Matheus estávamos na sala, assistindo TV quando ela passou por nós dizendo que ia cochilar um pouco. Apenas o Matheus respondeu, mas ele não me olhou com nenhuma cara de safado.

Estávamos em sofás diferentes, mas ele veio se sentar no meu alguns minutos depois da minha mãe ir deitar. Isso fez meu coração quase parar, kkkk.

Ele sentou bem perto de mim, e falou bem baixo:

Matheus: Você não parece muito animado. O que foi?

Felipe: Nada, é só impressão sua.

Matheus: Fe, você não está disfarçando bem. Seu rosto está exatamente o oposto de feliz.

A cada vez falávamos mais baixo. Já estávamos quase sussurrando.

Felipe: Não é nada demais, não se preocupe.

Matheus: Achei que você ia ficar feliz em me ver, assim como eu fiquei feliz em te ver.

Felipe: Eu to feliz em te ver. É que...

Matheus: Eu sei o que é. A gente pode deixar pra falar sobre isso mais tarde?

Felipe: Tudo bem...

Ele sorriu e voltou pro outro sofá. Foi bom não continuarmos a conversar, pois minha mãe levantou em alguns minutos.

Valéria: Hoje não é dia pra dormir. Fiquei impaciente na cama.

Forcei uma risadinha. E ela foi pra cozinha, provavelmente lavar louça.

Fiquei torcendo pro Léo não aparecer em casa naquele fim de semana. Não que eu tivesse algo intencional, mas acho que eu não saberia o que fazer com os dois juntos.

O resto da tarde foi tranquilo, meu primo disse que não estudaria mais para a prova, só iria descansar e tentar recordar das coisas mentalmente. Às vezes eu queria que ele não recordasse dos nossos momentos sozinhos em casa, kkkk.

A tarde passou rápido. E o dia escureceu num piscar de olhos.

Já tinhamos ido ao meu quarto e estávamos lá, ele no PC e eu jogando joguinho no celular. Nem reparei nele se levantando do computador. Só olhei pra ele quando ouvi ele dizendo:

Matheus: Fe, vou tomar um banho.

Felipe: Ok.

Depois de responder, eu olhei rapidamente pra ele. Mas tive que olhar de novo. Ele tinha tirado a camisa. Estava só de bermuda.

As curvas do seu corpo eram perfeitas. Sua barriga e seu peito de quem faz academia, sua barriga depilada, assim como a do Léo. Isso tudo se juntava ao seu sorriso maravilhoso e tornavam ele perfeito.

Ok, eu me senti atraído por ele, sim. Mas eu amava o Léo, e não me esqueci disso em nenhum momento. Mas eu assumo que fiquei excitado com ele.

Quando ele saiu do quarto, eu respirei fundo e esperei a barraca abaixar, haha. E então mandei uma mensagem pro Léo, dizendo apenas: “Oi, tudo bem?”. Eu sempre dizia isso na primeira mensagem, pro caso dele não estar perto do celular e os pais dele abrirem pra ver.

Ele não respondeu antes do Léo voltar do banho. E mais uma vez ele veio sem camisa. Com o corpo ainda meio molhado do banho. Cabelo encharcado escorrendo gotas de água que desciam pelo seu pescoço e seu peito.

Nós já tínhamos jantado, portanto, não tínhamos mais que sair dali. O que fez ele se sentir livre pra fechar a porta e sentar ao meu lado na cama. Tentei controlar meu amiguinho, mas não deu.

Matheus: Posso conversar contigo agora?

Felipe: Pode.

Matheus: É por causa do que acontecia entre a gente antes de eu ir embora, né?

Felipe: Mais ou menos.

Matheus: Me explica exatamente.

Felipe: Eu sou gay. E recentemente comecei a namorar.

A expressão dele mudou no mesmo instante. Ele se entristeceu.

Matheus: E você ficou com medo de que eu fosse tentar algo com você? O que levaria à traição ao seu namorado?

Felipe: É. É que, eu sempre gostei muito de você. Desculpa por isso, mas você despertou meus primeiros desejos homossexuais.

Matheus: Não vou desculpar. Porque eu gostei de ouvir isso...

Eu fiquei em silêncio, sem entender nada.

Matheus: É verdade... eu vim pra cá esperando começar uma relação séria com você. Eu não preciso dizer que sou gay, né?

Felipe: Não depois de tudo o que fizemos.

Ele deu uma risadinha.

Matheus: Foi um balde de água fria saber que voltei tarde demais.

Felipe: Teria sido diferente se você não tivesse ido embora.

Matheus: Eu não tinha escolha. Você acha que meus pais me ouviriam?

Felipe: Não. Principalmente se você dissesse o verdadeiro motivo pelo qual queria ficar aqui.

Matheus: Exatamente...

Fiquei em silêncio. Acho que nesse momento eu dei o primeiro sorriso sincero desde que o Matheus entrou em casa.

Matheus: Quem sabe um dia, se as coisas não derem certo com seu namorado, eu tenha uma chance de ficar com você.

Felipe: Você vai ter, se as coisas não derem certo com ele.

Matheus: Posso pelo menos ganhar um abraço?

Nos levantamos juntos da cama e nos abraçamos amigavelmente. Foi um abraço aconchegante, daqueles que nos enchem de auto-confiança.

Nos abraçamos bem forte. E quando ele se afastou, tinha uma lágrima escorrendo no seu rosto.

Isso fez eu me sentir mal. Eu tinha destruído o sonho dele praquele fim de semana. E tinha transformado em dúvida a certeza que ele tinha de que um dia ficaria comigo.

Passei o dedo no seu rosto, limpando a lágrima. E ele sussurrou:

Matheus: Não se preocupe com isso. To feliz por você...

Isso fez com que eu me acalmasse, e reconstruiu a nossa grande amizade, com intimidade, mas respeito.

Vou encerrar essa parte por aqui. Logo eu publicarei mais uma.

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Comentários

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O Matheus ainda gosta de você mais ele agora entendeu,eu acho, que você já tem outra pessoa.

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Sensacional, esse Matheus, está muito bonzinho!

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Parece que Matheua foi compreensivo, mas espero que ele arrume problemas para vocês. Continue logo.

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Que isso jovem pensei que teria beijo entre os dois, iria mágoa muito mais o Léo. Que Matheus não atrapalhe e que ele arrume alguém que ame-o, essa coisa de esperar não tá com nada. E esse sumiço do Léo tô preocupado. Sua mãe é demais kkkkkkkkkkk é melhor ela fazer perguntas do que te odiar por ser gay, a curiosidade é grande já que é uma situação que ela está presenciando de perto, mas ela é de outro planeta isso é kkkkkkkkkkk. Muito bom

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Tomara que o Matheus seja tão compreensivo quanto pareceu. 10

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linda a atitulde do matheus em respeitar o primo ^^

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Perfeito... espero que o Matheus nao crie problemas hehehe mas ele parece ser bem legal, espero que encontre alguem que goste dele hehehe xero ;9

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