Boa noite pessoal,
Só vocês mesmo para me fazerem matar academia e escrever aqui, mas confesso que faço com o maior prazer. Galera, induzi vocês pensarem que tinha acontecido algo com o João, mas foi essa inteção mesmo, mas sempre terá um gancho para alguma situação. Galera tudo que acontece na história, tem um sentido pra que aconteça, que desencadeara um ouor fato.
Mô, obrigado pelo carinho, fiquei me achando depois de ler seu comentário, só não brique com seus amados por minha causa, chame eles para lerem com você.
CtAkino, o Dr. Romântico é um romântico a moda antiga sim, não sei se existe mais homens como ele, mas tem horas que acho que ele até vive numa mundo da fantasia, rsrs. Mas nem só de romance a história se sustenta, por isso tento intercalar sempre com conflitos, sexo e mistérios.
Shot, você tem razão, só o tempo ameniza as dores.
Foguinho, sei o que você passa, passei pela mesmo situação que você ano passado, a gente acha que pai e mãe nunca irão morrer, mas no meu caso eu ajo diferente, procuro ocupar sempre a cabeça, cada um age de um jeito, eu descobri essa maneira.
Lena e Stahs, vocês tem toda razão, o próximo conto vai mostrar isso.
Pérola, ele vai pertubar sim, mas nem tudo o que parece ser, realmente é.
Obrigado por todos os comentários, vocês sempre me surpreendem com as opiniões.
Beijo a todos.
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Alex apareceu no velório, ficou um tempo observando a movimentação das pessoas até que se dirigiu a João, dando lhe os pêsames.
João apenas estendeu a mão a ele dizendo obrigado.
Alguns metros dele, Mauricio observava a cena, olhando com raiva.
Maurício – Traíras!!!
Continua...
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Capítulo 28
Alex cumprimentou João e logo em seguida partiu daquele local.
Mauricio observava a cena, como se soubesse de algo entre os dois rapazes.
João estava muito triste com a perda dos seus sogros, ver aqueles dois caixões um ao lado do outro, e os irmãos abraçados chorando, cortava-lhe o coração. Queria se aproximar de Fernando, mas não sabia como agir, no fundo ainda sentia o incomodo em relação as pessoas, que sacariam de cara qual era a relação dos dois.
João – Poxa, mas que se foda as pessoas, não vou deixar meu amor sozinho, não vou privá-lo de sentir meu carinho por preconceito das pessoas. Pensou, já agindo.
João foi até Fernando, o abraçou, beijando lhe o rosto, a cabeça, tentando enxugar as lágrimas do seu rosto. Fernando aceitou de imediato o carinho do namorado, entregando-se num abraço apertado e necessitado.
João – Você vai passar por momentos difíceis, mas não estará sozinho, vou sempre estar ao seu lado, vou fazer de tudo pra ameninar o máximo essa dor que você esta sentindo.
Cíntia tinha um senso critico apurado, acima da média, sabia que aquele momento era importante pra João demonstrar força para Fernando, mas ao mesmo tempo aquela atitude deixou Felipe sozinho. Fernando tinha o João, mas Felipe não tinha ninguém. Não pensou duas vezes, foi até o rapaz, lhe dando conforto.
Houve uma pequena benção, celebrada por um padre e logo após pedir pela alma de Bete e Jair, Fernando aproximou-se dos caixões.
Fernando – Mãe, eu te amo muito, fique com Deus. Disse beijando a testa de Bete. Virou-se a sua esquerda e fez o mesmo com o pai.
Jair – Pai, obrigado por me amar, me aceitar, mesmo eu agindo contra seus valores, obrigado por me entender e ter me feito feliz nesses últimos momentos de sua vida. Eu te amo.
Embora a violência do acidente, os corpos ficaram intactos, a morte foi praticamente instantânea, devido a força do impacto, por esse motivo os caixões permaneceram o tempo todo abertos.
Existem três momentos quando estamos diante da perda de um ente querido:
O primeiro é quando ficamos sabendo da perda, quando somos surpreendidos pelo choque de saber que quem amamos nos deixou.
O segundo é quando chegamos até o velório e vemos quem amamos no caixão, só a matéria, sem alma, sem vida. Nesse momento é como se a ficha realmente tivesse caído, os olhos precisam comprovar o fato, para que o coração possa acreditar.
O terceiro momento é quando os caixões são fechados e levados ate o tumulo, apesar de não haver mais vida ali, ainda assim é o ultimo resquício de contato com aqueles que tanto amamos, o ultimo adeus.
Como não podia deixar de acontecer, esse terceiro momento chegou. Felipe foi entre os dois caixões como se quisesse dar atenção ao pai e mãe ao mesmo tempo. Fernando foi junto, sendo amparado a todo o momento por João, que segurou seu braço até chegarem ao túmulo da família.
Os dois irmãos se abraçaram, Felipe ainda soluçava de tanto chorar, Fernando já estava em silencio, morto por dentro. Juntos ficaram assistindo o ato final, até que a sepultura fosse totalmente lacrada.
Fernando – Pai, mãe, fiquem com Deus. Obrigado por abençoarem meu amor.
Alguns familiares foram até a casa de Fernando, João guiava o carro de Fernando, levando o namorado e Felipe.
Felipe foi para o quarto, onde se isolou de todos. Aos poucos as pessoas foram indo embora, ficando João, Cíntia, Mauricio e alguns vizinhos.
Cíntia – Fernando, se você for ficar em sua casa, leve seu irmão você, não acho bom deixa-lo sozinho.
Fernando – Não Cíntia, vou ficar aqui hoje.
Cíntia ofereceu-se para ficar na casa também, mas João disse que ficaria la.
Mauricio – Meu amigo, vou indo, me ligue para o que precisar, a qualquer hora que precisar. Dizia para Fernando.
Fernando – Obrigado meu amigo.
João pensou em despedir-se de Mauricio, mas o mesmo lhe deus as costas, deixando a residência.
João e Fernando já estavam sozinhos, todos já tinham partido.
João – Fernando, eu sei que você quer ficar aqui, mas não me impeça, fico em qualquer canto, mas não vou te deixar sozinho.
Fernando não disse nada, apenas abraçou o namorado, chorando muito.
Fernando – Porque isso aconteceu João? Justo agora que eles nos aceitaram, estávamos tão bem. Porque Deus fez isso comigo? Por que esse castigo?
João – Meu amor, não diga assim, eu sei a dor de perder um pai, consigo imaginar essa suas dor que é em dobro, mas pense pelo lado positivo. Seus pais morreram em paz, vocês haviam acertado suas diferenças. Eu também não aceito uma morte dessa, mas penso que pessoas que só fizeram o bem em vida, com certeza estão em um ótimo lugar, eles estarão sempre com você, mas agora dentro do seu coração e nas suas lembranças.
João – Fernando, eles não morreram, apenas vão estar ausente na forma de matéria, mas estarão sempre com você quando você precisar da presença deles. Seja onde for que eles tiverem, sempre estarão guiando seus passos.
João não tinha argumentos para responder os questionamentos do namorado, mas falava das coisas que vinham de sua alma, também estava emocionado, mas naquele momento não poderia fraquejar, era sua responsabilidade cuidar de Fernando.
João deixou Fernando deitado no sofá e voltou com um lanche.
Fernando – Não quero João.
João – Você e seu irmão não comeram nada, coma nem que seja algumas mordidas, por favor, Fernando.
Com muito custo Fernando comeu um pedaço de sanduíche e tomou uns goles de suco, mas a comida tinha dificuldade de passar por sua garganta.
João levou Fernando para o quarto e ficou assistindo seu namorado até pegar no sono.
Em seguida foi até o quarto de Felipe, também levava um lanche.
João – Felipe? Fala baixa, chamando pelo cunhado.
Felipe nada respondeu, apenas mexeu a cabeça fazendo entender-se que estava acordado.
João abaixou até a altura da cama e acariciou o cabelo do rapaz.
João – Trouxe um lanche pra você, sei que não esta com fome, mas é necessário comer, faça uma forcinha. Seu irmão já esta dormindo, mas deixei a porta do quarto aberta, vim ver como você esta.
João – Posso ficar aqui com você?
Felipe – Quero ficar sozinho.
João abaixou-se novamente, tocando novamente o cabelo do rapaz.
João – Sim, vou lhe deixar sozinho, mas não vou deixar você se sentir sozinho. Você tem a seu irmão, mas agora tem a mim também, embora tenhamos conversado pouco até hoje, quero deixar claro que você pode contar comigo pra tudo que precisar.
Felipe virou o rosto olhando para João, apenas dizendo obrigado.
Os dias foram se passando, João seguia sua rotina, agora revezando entre trabalho e as duas casa, já que Fernando não voltou mais para seu apartamento. João se desdobrava em 10, cumpria todos seus compromissos profissionais e ao mesmo tempo fazia se presente a todo momento para Fernando.
Fernando – João, amanhã volto a trabalhar, já acabou meus dias.
João – Acho bom isso Fernando, a melhor coisa agora é você voltar a sua rotina aos poucos.
Fernando – Eu sei uma hora temos que voltar né? Mas é tão difícil, sem contar que essa casa a todo o momento me faz lembrar deles, sinto como se minha mãe fosse apontar por aquela porta, ou meu pai vir do quintal. Dizia já com olhos se encharcando de lágrimas.
João levantou-se e foi abraçar o namorado. Não vou cansar de repetir, você tem a mim, vamos superar tudo isso juntos.
Felipe chegou e flagrou os dois abraçados.
Fernando – Como foi a faculdade mano?
Felipe – Uma droga. Disse subindo as escadas.
Fernando foi atrás do irmão, que já estava deitado na cama, chorando. O abraçou, ficando em silencio.
Já fazia mais de um mês da morte de Bete e Jair, Fernando nunca mais tinha voltado para a casa de João, já sentia falta do seu príncipe, mas tinha outro problema a resolver: Felipe.
Felipe – Fernando, eu sei que já ta na hora de você voltar pra sua outra casa, não quero que você fique por minha causa.
Fernando – Claro que não meu irmão. Não vou te deixar sozinho nunca, prometi diante dos nossos pais que cuidaria de você sempre.
Felipe – Sabe o que é cara, essa casa aqui. Não quero mais morar nela, vamos vender? Alugar? Tudo aqui me deixa muito triste.
Fernando – Eu te entendo
Naquele momento Fernando tomou uma decisão, iria vender aquela casa, dividir em duas partes o dinheiro, entre ele e Felipe, mas ainda precisava falar com João sobre outra decisão que havia tomado.
Naquela noite foi diferente, Fernando foi para a casa de João.
João – Meu amor, que surpresa, eu ia mais tarde pra sua casa.
Fernando – Achei que minha casa fosse aqui. Disse sorrindo.
João – Claro que é, quis dizer sua outra casa.
Fernando aproximou-se de João, lhe deu um beijo com calma e sem pressa.
Fernando sentia a dor da perda ainda forte em seu coração, mas precisa seguir, e seu amor por João gritava pedindo para ser regado.
João – Que saudade desse beijo.
Fernando sentou-se no sofá, colocando João em seu colo, fazendo carinho em seu ursinho.
Fernando – Meu ursinho gostoso, estou com saudades de você.
João – Também senti muito sua falta, mas só tenho me preocupado em sabe se você esta bem. Você não sabe como fico feliz em vê-lo assim sorrindo.
Os dois se beijaram e não demoraram para irem para a cama.
João estava nu, deitado de bruços. Fernando beijava suas costas subindo lentamente até sua nuca, tirando arrepios de João.
João – Meu gostosão, você sabe que ai é meu ponto fraco né.
Fernando – Comigo, vou fazer seu corpo inteiro ser seu ponto fraco.
João já sentia a rola melada de Fernando, lambuzando sua bunda com aquela baba, enquanto Fernando beijava sua orelha, pescoço.
Não demorou e Fernando introduziu sua rola dentro da bunda de João, fazendo aquele buraquinho voltar a se lembrar daquele caralho.
O sexo foi calmo, com movimentos lentos e ritmados pelos corpos dos dois amantes. João sentia Fernando cada vez mais dentro dele, ao mesmo tempo em que seu hálito e sua respiração faziam-se presente em seu ouvido.
João apertava o pau de Fernando dentro de sua bunda, fazendo com que ele gozasse dentro daquele cuzinho peludo.
João estava deitado nos braços de Fernando, que conversava sobre amenidades do dia a dia.
Fernando – Meu príncipe, conversei por alto com Felipe. Aquela casa só nos trás lembranças que machucam, embora tenhamos passado os melhores anos de nossas vidas la.
Fernando – e muito grande para o Felipe morar sozinho. Eu vou vendê-la e guardar a parte dele. Minha única preocupação hoje é fazê-lo com que ele se forme, e que seja um grande médico, depois quando ele tiver mais maduro ele pega a parte dele e faz o que achar melhor.
João – Meu amor, eu acho uma boa idéia, acho lindo a maneira como você cuida do seu irmão.
Fernando – Então, mas também não quero deixá-lo sozinho por ai. Por isso, antes de mais nada, quero lhe fazer um pedido.
João – Fale meu amor.
Fernando – Você permite que meu irmão venha morar conosco?
João levantou-se do peito de Fernando, olhando no rosto do seu amor, que aguardava uma resposta.
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Continua.....