Eu: sinto muito senhor como eu disse antes não é problema meu
Pai dele: sinceramente não sei o que meu filho viu em você
Sai e corri pelo jardim entre em casa passei pelo meu pai correndo
Meu pai: filho o que foi?
Só passei por ele e fui para o meu quarto, me tranquei e passei dois dias trancado comia algumas besteiras do frigobar não queria falar com ninguém, quinta me levantei cedo me arrumei e fui para a escola, cheguei e não falava com ninguém era como se meu corpo estivesse ali e eu não.
Era impressionante como as pessoas perguntavam pelo William gente que não me suportava ia falar comigo para saber como ele estava.
Os horários das aulas acabaram e fui embora, nem dei atenção a Herica muito menos meus amigos em casa comecei a quebrar todo o meu quarto e comecei a beber e fumar drogas queria que aquilo sumise de dentro de mim não podia ser.
Não sabia porque tava me sentindo péssimo, tudo em mim estava doendo minha mente tava uma bagunça o mundo girou tudo escureceu e cai no chão desacordado.
Acordei em um hospital meu pai tava lá e minha mãe também, de acordo com o médico tive queda de pressão, alto nível de estresse, overdose e que era milagre eu estar ali. Olhei para meu pai que até então nunca avia visto ele chorar parecia uma criança ele veio e me abraçou.
Meu Pai: porque meu filho?
Eu: pai calma eu tô bem
Meu pai: não minta para mim se você estivesse bem não estaria aqui
Nossa não aguentei e comecei a chorar
Eu: pai me perdoa, mãe eu sinto muito, eu não queria ser uma decepção
Meu pai: Richard você nunca será uma decepção entendeu
Dormi abraçado com meu pai, na minha família meu pai era super carinhoso diferente da minha mãe que sempre foi mais rígida, dois dias ali em observação e tive alta na saída do hospital vi o pai do William entrando
Eu: pai o que o jardineiro está fazendo aqui?
Meu pai: filho ele tem nome, e ele está aqui para ver o filho dele que também vai ter alta amanhã.
Eu: posso ir ver o William?
Meu pai: claro vamos
Subimos até onde se encontrava o pai e a mãe dele,
Pai dele: bom dia senhor Almeida
Meu pai: bom dia Raimundo, meu filho gostaria de visitar o William
Pai dele: claro o Richard pode entrar no quanto
Mãe dele: não esse moleque não vai ver meu filho se não fosse por ele William não estaria aqui
Pai dele: Margarida por favor
Mãe dele: Raimundo não vou deixar acontecer de novo, não vou aguentar
Pai dele: sinto muito senhor Almeida seu filho pode entrar e falar com seu amigo
Meu pai: do que sua esposa esta falando?
Pai dele: Richard entre, que eu vou conversar com seu pai e sua mãe
Entrei no quarto ele estava dormindo, me sentei na poltrona ao lado da sua cama, não resisti e chorei
Eu: não entendo porque você que é tão bacana pode ter interesse em mim, você deve se cego porque eu não entendo observei você por todo esse tempo você é legal e eu não passo de um verme ignorante, não mereço você sinceramente não mereço
Sai de lá e vi minha mãe chorando e meu pai indiferente fomos para casa e no caminho ninguém disse nada