Fico grato pelos comentários e votos. Vamos a história.
-sério? -David disse.
-sério, desde que te conheci, desde que vi a sua situação é que me preocupo com os dois.
Quando conheci do David não foi uma das maravilhas do conhecimento, ele estava tentando me roubar. Quando vi ele pela primeira vez foi a amor a primeira vista, foi apartir daí que comecei a lidar dinheiro.
O abraçei novamente. Ele estava frio e tremia, sentia ás suas lágrimas cair em minha camisa.
-não chora -disse.
-eu não consigo para.
-estava pensando: você quer mora comigo? -lhe perguntei.
-não precisa, não quero lhe encomodar.
Eu sabia que ele recusaria a minha oferta.
-e também tenho que continua cuidando do meu tio.
Não entendia o porque dele ainda querem mora com tio, já que o maltratava, deixava passar fome, abusava dele e muitas outras coisas.
-o seu tio é um velho preguiçoso e bêbado, você não tem que ficar cuidando dele, além do mais ele tem pernas e mãos e pode cuidar dele mesmo.
-você não entende -falou baixo.
Ele não aceitou mesmo, tive que leva-lo de volta para aquele chiqueiro que ele vive. Por que o dele de importa tanto assim com o tio? Isso me irritava, um garoto inteligente na escola, mas burro em fora.
-se precisa de mim é só me chamar. Ok? -eu disse.
-ok -ele falou.
Fiquei olhando ele entra dentro de casa, estava com pena de vê-lo nesse estado.
Os dias se passavam e David estava... Como posso dizer... Anormal. Por que estava dizendo isso? É bem simples, estava queto, não briagava, não dava mal resposta aos professores, as notas tinha caído. Todos estranhava a mudança dele, o David passou de um garoto bagunceiro, mal criado para santinho.
Passando se uma semana e ele havia sumido completamente, ia na casa dele e ninguém atendia. Quando David voltou estava pior do que antes, ele havia se desentendido com o Bernardo, o filho do direto.
-eu vou te mostrar que é um largado no mundo! -David disse.
-a é, você vai fazer o que? -Bernardo o perguntou.
Quando David enfurecia ele fazia muitas coisa sem pensar. Bernardo acertou um soco na cara dele o derrubando no chão, aí começou a gritaria de brigar. David se agarrou em uma pedra que se encontrava no chão e se levantou.
-você vai se arrepender de ter feito isso! -David falou.
David acertou a pedra no nariz de Bernardo o derrubando no chão. Como disse, quando ele ficava com fúria fazia um monte de besteira, Bernardo ficou caído no chão com o nariz sangrando. Veio o diretor e mais dois professores e verão a situação.
-essa foi a sua última, vai pra minha sala e me espera lá -o diretor falou.
Acho que agora o David seria expulso, mas ele não regula também, está sempre malevolente com todos, pelo menos dessa fez ele não apanhou.
-você está bem? -o diretor perguntou ao filho.
-estou pai -ele lhe respondeu.
O diretor e os doia professores se retiraram. Bernardo, o filho do diretor era meio valentão com todos, por ser filho do diretor se safava de tudo.
-tá vendo, eu me livrei daquela peste! -ele falou.
A sua voz nojenta estava me irritando, ele era um garoto insuportável, para mim, mas para os outros ele era o senhor certinho. Ele também era... Como se diz... Viado. Sei disso porque ele já me pediu para ficar com ele, nunca contei á ninguém.
Já no final da aula tive que ir até a secretaria antes de ir embora. Lá me encontrei com o David sentado na cadeira.
-qual foi o seu castigo? -lhe perguntei.
O diretor apareceu na secretaria com o seu filho ao lado. Bernardo estava com um sorriso síndico no rosto.
-não tive outra escolha -o diretor falou olhando para David -infelizmente você está expulso dessa escola.
David não conseguiu disfarçar muito dessa fez, ele se levantou saindo da secretária, ele tinha um bom rendimento na escola, ser expulso era uma coisa ruim para ele já que não tinha dinheiro para pagar uma boa escola. O diretor entrou para uma sala e Bernardo se sentou no lugar do David.
-oi, gatinho -ele disse.
Me dava nojo só de olhar para cara dele. O seu perfume me irritava, tinha alergia á ele, não queria ficar ao lado de um garoto sujo feito ele.
-com licença -disse me levantando.
Sai da secretária e logo avistei David chegando na saída, corri até ele e o segurei pelo braço.
-eu sinto muito pelo que aconteceu -eu disse.
David estava com os olhos vermelhos cheios de lágrimas, até eu mesmo estava me sentindo péssimo pelo que está acontecendo com ele. David se sentou na calçada e ficou olhando nas mãos que tremia, me sentei ao seu lado.
-os meus pais me abandonaram, perdir o meu irmão e agora meu futuro -ele disse. -agora estou sem rumo na vida.
A história dele é realmente triste de se ouvir, creio que eu sou o único que sentia algo por ele. Tentava leva-lo para mora comigo, mas ele recusava, parecia que queria leva essa vida sofrida para sempre.
-estou com uma vontade grande de me suicida -ele disse.
Continua... Até o próximo capítulo galera!