Gente peço imensas desculpas pela demora, mas tenho andado sem tempo para escrever e com falta de inspiração. Eu sei que quando demoramos a postar perde-se o fio da História , mas peço que tenham pouquinho paciencia comigo. Hoje veio a inspiração e vou ver se continuo postando com mais frequencia. Espero que gostem do rumo que a histora está tomando. vai aparecer outros personagens, mas nada que complique muito o enredo. Boa leitura e comentem para eu saber o vossa opinião e se devo continua-la assim.
UM AMOR INVULGAR II - XXIV
Enquanto isso Jotapê tratava de alguns papéis que tinha que deixar pronto para poder entrar para o curso de pré-vestibular despois das miniférias na Suíça. Estava tão concentrado nos papéis que se assustou com o toque do seu celular.
Olhou e viu um numero desconhecido, por isso decidiu ignora-lo, mas, como a pessoa insistia tanto acabou por atente-lo:
- sim, estou! Quem está falando? – perguntou ele.
- pensaste que eu ia ficar preso o resto da minha vida? – disse a vós do outro lado da linha – mas não eu voltei. Eu vou-te caçar até te encontrar. Tu vais-me pagar por todos esse tempo que estive preso.
- mas…
- mas…nada viado – e desligou sem deixar que ele dissesse qualquer coisa.
Ele conhecia aquela voz. A forma de falar…era o Yuran, o líder do grupo radical da qual ele fez parte, e que ajudou a prender.
Ele voltara e ameaçou-o. Bom, ele já não morava na mesma casa por isso estaria em segurança. Mas até quando? Ele poderia ir a escola a partir daí descobrir o seu novo endereço.
Meu Deus, tinha que fazer qualquer coisa ou todos estariam em perigo. Ele conhecia bem o Yuran, ele era capaz de tudo. A primeira coisa a fazer era falar com Stive e Stuart, só eles o podiam ajudar. Yuran não fazia ideia onde ele se encontrava por isso podia ganhar tempo.
Voltou para casa preocupado. Tentando entender o porquê do Yuran ser assim. Ele sempre teve tudo na vida como ele. Os seus pais sempre lhe deram tudo. Era mais um playboyzinho que passava a vida sem fazer nada, e por isso, procurava compensar isso divertindo-se com a cara dos outros sem medir as consequências dos seus atos.
Ele foi preso por culpa sua propria culpa. Pelas burradas que ele sempre fez, porque o seu pai lhe protegia demais e nunca se preocupou em educa-lo como deve ser.
Só de pensar que um dia foi amigo dele corroía-se de remorsos. Yuran fazia-se de forte mas na verdade era um mal-amado pelos seus pais. Embora lhe dessem tudo e o protegessem das suas burradas, eles nunca estiveram ali para ele. O seu pai tinha poder e dinheiro – pois era empresário do ramo do petróleo – mas amor é era bom nunca dera a sua família. Vivia traindo a sua mulher com várias amantes. Moças mais novas que ela, claro. Enquanto seu pai passava dias fora em supostas reuniões de negócios a sua mãe vivia fazendo compras para compensar a ausência dependente que tinha do marido e não ligava ao filho que cada dia foi ficando mais revoltado, não só pela forma como o pai tratava a mãe, mas também por não entender porque a sua mãe era assim tão submissa a ele.
Bem lá no fundo Jotapê percebia-o porque também tinha uns pais parecidos com os dele. Mas nada justificava ficar descontando nos outros as suas frustrações. Como se arrependia de se ter juntado ao grupo dele.
Mas agora ia fazer a coisa certa e não ficar com medo dele. Ia falar tudo para o Stive e seu marido. Só assim ele poderia protege-los daquele marginal.
Com estes pensamentos chegou a casa. Deixou a pasta em cima do sofá da sala e dirigiu-se pra a cozinha onde os outros já estavam a prepara-se para jantar.
- Boa-noite, gente desculpem o atrasado – disse ele indo lavar as mãos.
- Íamos começar agora mesmo – disse Stive.
- ainda bem, estou faminto – disse ele sentando-se ao lado de Lucas que acompanhava os seus gestos com os olhos.
Quando sentou aproximou dele e deu-lhe um selinho no rosto e foi o suficiente para que ele ficasse todo vermelho que nem um pimento.
- Então Luh, como foi o seu dia? – perguntou fingindo não ver o rubor na cara do namorado.
- foi, bom. Tive muitas saudades tuas. E o teu?
- Um bocado cansativo, mas valeu a pena o esforço. Consegui agilizar todos os papéis para o curso de vestibular. Por isso acho que vou começar na semana que vem.
- e eu não me vai perguntar como foi no colégio, Pê (era o novo apelido que ele tinha ganhado do Gabriel) – disse Gabriel ciumento.
- claro que sim cunhadinho. E ae me conta como foi no colégio?
- muito bom, sabe, eu já sei escrever o meu nome todinho. E a professora disse que tenho uma letra mais bonita que doutor – disse ele contente.
- hum muito bem. Depois eu vou querer ver – disse Jotapê bungunçando o seu cabelo.
- bem conversa está muito boa, mas que tal começarmos a comer, senão a Jacintha daqui a pouco vem dar-nos um bronca – disse Stuart.
- isso mesmo, amor – disse Stive.
Os próximos capítulos prometem. O que acham do Yuran? Sugerem mais coisas para o seu perfil e orientação sexual.
Beijos, amo vocês.