Despedida

Um conto erótico de aline
Categoria: Homossexual
Contém 1082 palavras
Data: 14/12/2012 22:50:50

Ela apoiou-se na mesa de café da manhã, a camiseta cortada pendurada num dos ombros me proporcionava uma bela vista do seu decote. Ela sorriu, mas eu disfarcei e tentei não olhar só para ela cobrir o decote teatralmente com um sorriso e passar a me encarar com uma torradinha enfiada na boca. Acho que esperava que eu dissesse alguma coisa, mas a única coisa que vinha à minha mente era “isso não devia ter acontecido”. Meus pensamentos foram interrompidos pela sonora campainha do telefone.

Gelada, atendi. Era meu marido dizendo que não voltaria naquele mesmo dia, ignorei o motivo. Quando voltei à mesa, ela me olhava apreensiva; “ele só volta amanhã”, eu a tranqüilizei e o clima ficou mais leve a partir de então, mas não chegamos a conversar. “Vou voltar pra cama”, ela me disse quando se levantou, eu não tive reação outra que assistir sua bundinha sumir no corredor.

Deitada, ela abriu os braços para mim quando cheguei, e eu me arrependi de ter começado a falar “Eu não te convidei pra ficar”, mas ela não se abalou “Você quer que eu vá embora?”. Queria mais ou menos, mas me deitei nos seus braços. Dormimos até o meio dia.

Acordei com frio, o ar condicionado estava no máximo e ela monopolizava o cobertor. Me levantei para desligar o ar, e não resisti a tomá-la nos braços depois. Ela se encaixou no meu corpo, de costas para mim e nós ficamos de conchinha por algum tempo. Sozinha, minha mão entrou embaixo da sua camiseta, confortável no toque quente da pele.

Seu cabelo tinha um perfume doce e vez por outra fazia cócegas no meu nariz. O carinho que começou na barriga aos poucos migrou para as costelas e finalmente para seus seios macios que eu desejara no café da manhã. Acho que ela fingiu que estava dormindo por muito tempo, até dar aquela empinada na bunda que me fez puxá-la com força para mim. Eu a teria consumido, se pudesse, dessa forma, por todo o corpo. Não conseguindo reprimir o desejo inteiramente, mordi seu lóbulo.

A mão já apertava seus seios, descia arranhando a sua cintura e as coxas, senti a sua respiração ficar pesada quando ela começou a me oferecer o pescoço. Me fiz de vampira enquanto a beijava e mordia, e a minha vítima gemia baixinho, eroticamente, se entregando a mim por um momento antes dela mesma me atacar.

Ela rolou por cima de mim, segurando meus braços contra a cama e esfregando o corpo no meu, enquanto sua boca procurava a minha para um beijo. De repente ela avançou sobre o meu pescoço, e depois, arrastando o cabelo por cima de mim, desceu beijando meu corpo todo pelo caminho. Sentir sua boca quente através da camiseta me dava arrepios, e ela soube se aproveitar disso nos meus seios.

Enquanto eu ainda processava os efeitos dela sobre mim, sentada em seus calcanhares ela tirou a camiseta revelando seu corpo nu. Me deixou assisti-la enquanto tomou um dos meus pés em suas mãos e passou a beijá-lo. Ela sempre parecia saber o que fazer para me deixar louca, sabia sempre onde tocar e onde beijar, e agora beijava a minha coxa, passando a mão por todo o meu corpo e levantando a camisa que eu vestia. Parecia que ela tinha ensaiado, porque da próxima vez que ela se ajoelhou, foi puxando minha camisa pra cima, me ajudando a tirá-la e me fazendo sentar também.

Atordoada, eu a puxei para mim e a beijei. Sabia que era a minha deixa para retribuir a noite que ela tinha me dado no dia anterior, e a virei de costas para mim, a abraçando em seguida. Ainda sentada, eu a senti derreter-se em meus braços enquanto eu beijava seu pescoço e nuca. Meu mamilo perfurava suas costas, e minhas mãos agarravam os seios dela. Eu me sentia faminta, e matava minha fome nela como um bicho. Continuamos assim por algum tempo até que ela mesma puxou a minha mão para o seu sexo: “me come!”.

Eu enchi a mão na sua buceta antes de começar a massageá-la. Ela acostumou-se com o toque entre gemidos, se contorcendo em meus braços e puxando minha cabeça de volta para seu pescoço, me impedindo de assistir àquele show. Penetrei primeiro um dedo, e logo em seguida meti o outro. Com um gemido que não consegui distinguir se de prazer ou dor, ela ajeitou tanto a si mesma quanto a minha mão, e passou a rebolar nos meus dedos. Com a cabeça deitada no meu ombro e quase se jogando para trás, ela gemia no meu ouvido, era um espetáculo.

Gozou sonoramente, com alguns espasmos, e desabou sobre mim. Eu a deitei com cuidado, a abracei. “Você aprende rápido, gostosa, que mãos mágicas” e beijou meu sorriso.

Ficamos assim, deitadas, trocando beijos e carinhos por algum tempo. Logo ela estava montada sobre mim novamente, segurou o meu queixo com as mãos, lambeu e chupou por algum momento cada um dos meus lábios, e em pouco tempo estava sentando sobre o meu rosto “Me chupa!”, segurando nos meus cabelos e movendo o quadril pra frente e pra trás.

Sob seu olhar impaciente, consegui arrancar um suspiro dela, mas ela se levantou e virou de costas na mesma posição. Serpenteou sobre meu corpo e parou num 69, com o rosto entre minhas pernas. E então sua língua tocou minha carne. Todo o calor do meu corpo pareceu se concentrar ali, tomei alguns minutos para me acostumar com sua boca, e passei a chupá-la também, tentando imitar o que ela fazia comigo. Logo perdi o compasso, e em pouco tempo estava gozando na boca dela, arranhando suas costas como uma felina. Mesmo antes que eu pudesse começar a ter espasmos do pós-orgasmo, ela saiu de cima de mim e se ajeitou entre minhas pernas, penetrando um dedo, dois, entrando e saindo até achar o ponto certo.

Eu me levantei, sentando, agarrada a ela que também estava sentara escorregando das próprias pernas. Gozei encarando seu olhar vazio que permaneceu impassível mesmo quando ela começou a me comer cada vez mais forte e sob o mesmo olhar me deixei cair de costas.

Adormeci com ela beijando minha barriga e ventre, e acordei com ela deitada na mesma posição, ressonando. Ela começou a se arrastar preguiçosa, mas alertou-se assim que encontrou o meu olhar de preocupação. Levantou-se da cama e juntou as roupas.

—Me dê um beijo. – Mendiguei.

—Eu não dou beijo de despedida.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive 4L1N3 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Velho,comecei a ler pelo ultimo,tive que ler estes,pois virei fa,de verdade,muito bom!

0 0
Foto de perfil genérica

Aline!!!! Uau!!!! Rsrsrs. Nossa A B S O L U T A M E N T E P E R F E I T O!!!! Amei!! 10

0 0
Foto de perfil genérica

Mil desculpas, ainda não tinha vindo ler os teus últimos contos... este é quase um poema pelo enredo e pelo desenrolar da história. Fiquei intrigada e ansiosa... vou já ler o próximo. Beijinho. (mande-me um e-mail, queria pedir-lhe algo).

0 0
Foto de perfil genérica

adorei seu conto nao sei se e veridico , mais parece com o que estou vivendo agora

0 0
Foto de perfil genérica

Fiquei com gostinho de quero mais... Amei o seu conto

0 0