-- Cometeu um grande erro ao fazer aquilo, Lorenzo... – disse Oliver enquanto estávamos sentados na varanda, em uma tarde nublada.
-- Não sei do que está falando. – falei.
Ele suspirou.
-- Esquecestes de um fato importante no meio de toda essa história...
-- O quê? – perguntei.
Ele virou o rosto para mim.
-- Da filha dele. Tu já pensaste que jogou, junto com Louis, ela na miséria?
Fiquei calado.
-- Não. – disse.
-- Nesse exato momento, enquanto estás feliz... Os dois estão sem casa, sem dinheiro... E com certeza ninguém vai vir ajuda-los. – continuou Oliver.
Fechei os olhos. O sorriso de covinhas da menina apareceu em minha mente... O meu coração deu um baque irregular.
-- E Vittorio? Ele é tão inocente nessa história quanto ela... Agora corre risco de vida.
-- CALA BOCA OLIVER!!! CHEGA DE ME AZULCRINAR COM ISSO!!! – gritei saindo de lá.
-- Só se lembre de que nessa vingança... Em vez de acabar com a vida do que você ama... Tá arrastando os outros para ela também. – ele continuou calmo.
Subi até o meu quarto completamente irritado. O que diabos ele estava fazendo? Por que insistia em jogar em minha cara o que fiz? E para piorar aquela cena em que presenciei em que Louis estava jogado ao chão, esfomeado e na miséria martelava freneticamente em minha mente sem cessar. Eu sempre o via tão bonito, bem cuidado... E vê-lo naquele estado era... Triste. Passou-se mais de duas semanas e aquela imagem ainda lá.
Acabei que deitando na cama, e com o passar do tempo adormeci. No dia seguinte acordei muito cansado e com um torcicolo infernal. Vesti-me e sai de casa... Ficar trancafiado lá me deixava inquieto. Segui para a praça central, vendo os comércios já começando as suas atividades. Entrei em uma padaria e pedi uma bebida quente e um pão... Enquanto ficava despedaçando o pãozinho no prato vi um relance passar na janela.
Sai de lá jogando uma moeda de prata no caixa e correndo para fora. Enquanto passava entre as pessoas com pressa, fui seguindo ele. Eu não deveria mas tinha que vê-lo como estava... Dobrei a esquina e parei em uma feira, vendo-o de perto, mas sem deixar ele me ver.
-- Monsieur Louis, por favor... Volte para casa e deixe que eu cuide disso... Não é bom que um cavalheiro como um senhor fique aqui! - disse Lorena, a antiga criada de Louis. - O quê a sociedade vai pensar?
-- Tolices... Creio que agora coisas como cavalheiros e sociedade de nada valem para mim agora. - ele sorriu cansado. - Ah, mas que maravilha! Onde deixei aquele...
Ele estava vestido mais modestamente, com um rosto sereno. Em uma pequena banca que os dois montavam havia frutas e hortaliças diversas... E me lembrei de uma coisa que ele disse há três anos. Que ele não poderia viver como um plebeu, e colhendo batatas até a coluna se encurvar para o chão. Cheguei mais perto ficando de Lorena que ficou caladinha. Louis estava ajoelhado no chão procurando alguma coisa que havia caído.
-- Ahh está aqui! Veja Lore... - ele fechou a boca a me ver, em encarando em uma expressão de raiva. Ele fechou os olhos e suspirou - O que monsieur deseja?
-- Comprar oras. - disse sorrindo olhando para os lados.
-- Pois muito que bem. Qual vai querer? - ele disse com um sorriso arrogante. Mesmo naquela situação ele ainda mantinha a pose.
-- Maçãs. - ele e eu havíamos avançando para uma que era vermelha e brilhante... A minha mão ficou por cima da dele, e quando abaixei os olhos, vi que as mãos dele estavas com pequenos cortes avermelhados. Agora notei que o rosto dele estava com sardas no nariz e bochechas, indicando que ficava ao sol trabalhando.
-- Louis... - disse sem poder acreditar.
-- Monsieur não precisa se preocupar... Pagarei a sua dívida nem que eu precise trabalhar de sol a sol. - ele tirou as mãozinhas dele das minhas, pegando três maçãs e entregando-me. - 1 florim de cobre.
-- Grazzie. - disse entregando a moeda. Ele a pegou e colocou em um pequeno saco.
-- Tenha um excelente dia. - ele falou com o rosto erguido.
Sai de lá e entreguei as maçãs a três mendigos que estavam por perto. Sentei-me em um banco e o observei. Por incrível que pareça, depois de um tempo se formou uma fila de rapazotes, desses que ainda frequentam a academia escolar. O que diabos estava acontecendo lá?
-- Por favor, acalmem-se todos... Cada um terá a sua vez! - disse Louis sorrindo malicioso, mostrando as bochechas rosadas e covinhas. Ele entregou três maçãs e deu um beijo na bochecha de cada um que estava na fila. - Ah não, tu não... Já viste aqui duas vezes! Próximo!
Ele estava vendendo maçãs e oferecendo beijos aos outros?! BEIJOS?! Senti a raiva começar a subir com o sangue em meu rosto... Apertei o pulso com força lutando para me controlar, se não dava uma surra em cada um deles. O que aquele fedelho estava fazendo?
-- Como vai vossa alteza? - disse outro que tinha cabelos pretos em cachos. - Me dê três por favor!!!
-- Claro Hélio... - ele deu as três e mais um beijo na bochecha... O outro ficou com um sorriso bobo no rosto e entregou florins de ouro sem perceber e saiu, nem se dando conta que Louis o havia passado a perna.
Me aproximei dele e o agarrei pelo braço o arrastando um pouco para longe.
-- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! - disse.
-- Vendendo. Conseguindo dinheiro. - ele disse sorrindo.
-- Oferecendo beijos a aqueles imbecis? - falei com rancor. - E ainda roubando o dinheiro deles?! Eu não vou permitir essa... Essa imoralidade!!!
-- Exatamente!!! E não é roubo! Eles deveriam é me agradecer... - ele passou os dedos nos cabelos.
-- De que barro podre é feito tua alma? - disse indignado.
-- Não me ofenda!!! - ele disse. - Se estás com ciúmes, não é de minha conta. Eu estou ganhando dinheiro... Por que um filho da mãe resolveu roubar tudo que era meu. Tu tens água gelada nas veias e uma pedra fria no peito, mas saiba que eu tenho sangue quente correndo aqui e um coração pulsante, e moverei céus e terra para ter o que é meu de volta.
Ele saiu de lá e voltou a banca, fazendo os outros marmanjos sorrirem abobados, cheios de segundas intenções. O que diabos estavam acontecendo com todos os homens dessa cidade?! Eu pensei que eu era o único perdido por aqui... Quando a fila se esvaziou, notei que Louis estava conversando com uma mulher de trajes requintados. Aproximei-me com cuidado e vi que era Princesa Camila Arnuffi.
Viúva há um certo tempo, ela herdara do marido um grande comércio de tecidos e artigos de luxo juntamente com o título de nobreza. Ela ainda tinha quarenta e poucos anos, mas ostentava uma boa aparência embora fosse de saúde delicada. Só ouvi um pedaço da conversa.
-- Oh, seria muito bom se fosse lá... - o resto da fala foi abafada por uma outra conversa.
-- Sim, merci. - Louis pegou nas mãos dela e beijou a palma, ele ergueu os olhos e fixou nos dela fazendo-a corar. - Com todo o respeito... Sua beleza é inacreditável.
-- Eu... Te-tenho que ir. - ela disse.
-- Madame... Creio que deixou isto cair... - ele pegou o saquinho de veludo e entregou a ela.
-- Obrigada Louis... Se vê que tem um caráter tão nobre quanto seu título. - ela saiu apressada.
Louis se acabou na risada e exclamou: "Na Mosca!!!". Fui embora de lá, sem entender absolutamente nada. Comprei um ramo de flores e dirigi-me até a casa do Signore Rafael e Alice. Eu não a amava claro, mas ela era uma garota doce, meiga, e em seus olhos eu via que ela gostava de mim. Quem sabe, com o tempo eu não poderia construir um amor com ela? Teríamos filhos, e ela poderia me ajudar a esquecer da praga do Louis.
-- Querido, quando marcaremos a data? - ela disse.
Pensei por um momento.
-- Daqui a duas semanas, pois terei de ajeitar alguns documentos necessários - menti.
-- Sim... Mal vejo a hora de me tornar tua esposa... - ela corou.
Sorri um pouco. Depois de uma pequena conversa com Rafael, voltei para casa. No meu quarto, eu não pude resistir ao impulso de cheirar a camisa dele. Por que Alice não me despertava tanto fogo e paixão como Louis? Lógico que ela era bonita e atraente, mas ele era uma força estrondosa, que me movia em direção a ele, como a Terra que atrai a Lua, ou qualquer coisa do gênero.
Só de sentir o perfume inebriante dele, o meu pau já enrijecia por que o cheiro me fazia lembrar a pele e a sua maciez, e consequentemente me fazia sentir o desejo de possuir ele de corpo e alma. E assim se permaneceu por 1 mês de enrolarão com Alice, até que Oliver me contou uma notícia.
-- Não vai acreditar no que eu vou lhe dizer.
-- Oras, conte-me logo. - disse.
-- Louis vai se casar. - ele falou de uma vez.
-- Deixe de brincadeira Oliver... - ri.
Ele ficou sério.
-- Só pode estar brincando. - falei perdendo o sorriso, a medida que ele não respondia.
-- Não estou. Eu ouvi um boato de que ele iria pedi a princesa Arnuffi em casamento hoje... Tu tens que impedir isso Lorenzo....
Calcei as minhas botas e fui correndo à galopadas em direção a cabana em que Louis, Isabella, Vittorio, e Lorena moravam. Bati na porta com força e só ouvi um "Pode entrarrrr" em tom de cantoria. Louis estava segurando uma cortina de veludo verde desbotado, enquanto Lorena cortava o tecido... Deveriam estar fazendo uma roupa, talvez...
-- Diga-me que não é verdade!!! - disse.
-- O que estás fazendo aqui?! - ele falou incrédulo.
-- ME DIGA QUE NÃO IRÁ SE CASAR... - gritei.
Ele parou em silencio, e disse.
-- Como soube disso?
-- Não importa. Vai mesmo se casar com uma mulher que tem quase o dobro de tua idade, por dinheiro? - disse irritado.
Ele endureceu o olhar.
-- Sim... Exatamente!!! Irei me casar SIM por dinheiro!!! Irei me casar para me tornar um príncipe e para sair desta miséria que tenho que chamar de vida... Por que vi que a única coisa que vale nesse mundo aos olhos dos outros é o dinheiro, por que sem ele não sou absolutamente NADA!!! - ele gritou com os olhos lacrimejando. – Não foste tu que passaste noites em claro preocupado com o que dar de comer a uma filha pequena, e sabendo que a única pessoa de sua família pode morrer... Não foste tu que acordaste cedo todos os dias para colher frutas para vender em feira publica só para servir de chacota dos outros!!!
O encarei por um momento.
-- Não vai fazer isso!!! - disse apontando o dedo para ele.
-- Vou sim, e não será tu que irás me impedir... Irei me tornar podre de rico e sair desta lama em que me colocaste. - ele falou esbanjando egoísmo secando as lágrimas que não caíram. - Vi a miséria de frente, face a face e cuspi na cara dela, prometendo a mim mesmo que nunca mais a veria! E eu sempre cumpro minhas promessas.
-- Se não se casar... Eu te libero da dívida. - disse apelando.
-- Para que? Me jogar na cara depois? Nem pensar... Pagarei por cada tostão, de cabeça erguida. Por isso, pare de me amolar e vá cuidar daquela sonsa que pediu em noivado!
-- Eu não vou permitir!!! – ameacei. – Duvido muito que conseguirá ir adiante com isso!
-- Engula esse seu rancor e morra engasgado! – ele franziu a testa – Minha esperança é a última que morre!
-- Mas a nossa vaquinha Esperança morreu!!! – disse Lorena confusa.
-- CALADA!!! Costure logo esse gibão, pois preciso chegar lá como se fosse um rei... Ou melhor... Um príncipe. Agora por gentileza Monsieur Lorenzo, queira se retirar...
Eu não sei o que me deu. O segurei pelo o braço com força e colando a minha boca na dele. Era um beijo com muita ferocidade e paixão... Envolvi meus braços ao redor dele, segurando a nuca mantendo as nossas bocas coladas. Ele por sua vez mordeu o meu lábio inferior e me deu um soco na bochecha.
-- DEVIA TER VERGONHA DE VIR AQUI DEPOIS O QUÊ ME FEZ!!! – ele gritou. Amaciei a minha cara tentando ignorar a dor. Encarando-o confuso. – Por que deste amor que tu sentes por mim, a única coisa que me trouxe foi isso! – ele ergueu as palmas das mãos com as cicatrizes já curadas e com pequenos calos.
-- Eu... Eu não sei o quê me deu... Quando fiz isso... – disse começando a compreender a dimensão dos fatos.
-- Tanto faz o que compreendeu ou deixou de compreender... O importante agora é que conseguiu o que tanto querias: Me viu na miséria, sem nada e ninguém para interceder por mim – ele disse com o rosto em uma expressão de dor – Mas se pensas que iria ficar nela para sempre, sinto muito mas se enganou. Por que ao contrário de sua ideia pré-concebida de mim, não fico sentando, chorando como aquela morta da Alice, esperando um alguém para me salvar.
-- Vai se casar com ela... Mesmo não a amando? – disse entristecido.
-- Sim. Irei. Agora mude essa sua expressão de cão abandonado por que não combina para um homem de seu porte... DETESTO auto piedade e ter pena dos outros. Só me trouxe problemas. Agora saia daqui!!! – ele disse batendo o pé.
Sai de lá indo direto para minha casa. No caminho foi impossível não conter as lágrimas. Cheguei em casa já começando a chover, ignorando as perguntas de Oliver, entrando em meu quarto. Abri a caixa e peguei a camisa dele sentando-me na poltrona.
Uma chuva caía... Forte, tórrida, e gelada com o céu em um tom profundo de cinza escuro. Minha poltrona estava virada de frente para a janela, onde observava a água escorrer através do vidro... Em minhas mãos estava a camisa de baixo de Louis, com os meus dedos fluindo entre o tecido perfumado. A única coisa que cortava o meu silêncio era os trovões, e o meu soluço baixo. Eu deveria estar satisfeito. Realizado. Pleno.
Mas não era assim que me sentia... Era uma sensação pesada, quase esmagadora, como estar carregando uma pedra sobre os ombros subindo uma montanha... Ou tentar respirar enquanto os pulmões lutam para conseguir ar, enquanto se afoga. Para ser menos dramático, era arrependimento. Para ser sincero, nunca senti um arrependimento como esse. Era por quê fiz aquilo que nunca se deveria fazer: Destruir a quem eu amo.
Sim... Eu consegui.
Consegui.
Mas e se... E se eu pudesse me redimir? E se eu o trouxesse de volta aos meus braços... Para voltar a ser o meu amado imortal? Sim... Eu poderia. E assim, nós dois poderíamos ambos viver juntos e completamente felizes, sem nenhuma mágoa adicional ou rancor. Louis era MEU. E do nada comecei a rir ao firmar essa verdade óbvia... Ele era meu... Nós dois erámos tremendos filhos da mãe, sem escrúpulos e por isso perfeitos um para o outro.
Um encaixe, e uma coisa indivisível. E agora as peças foram se encaixando... Desde sempre nossos caminhos foram feitos para ser um só... Afinal, poderia ser qualquer um o noivo de Cecília, mas o escolhido era ele. Se havia algo ou alguém que influenciasse na escrita do destino, escreveram o meu nome e o dele numa mesma página. Louis e Lorenzo tão ruins que servem um para outro... Tão errados que merecem passar o resto da vida um ao lado do outro, juntos.
Levantei-me de lá, pronto para compartilhar a novidade com Oliver, mas a criada da casa me disse que ele havia saído... Fui para a biblioteca a fim de procurar um pergaminho em branco, mas não encontrei nada. Revirei a casa inteira, até que fui ao quarto de Oliver... Quem sabe ele não teria? Sentei-me na escrivaninha dele, e abri a gaveta não encontrando nada. Quando fui fechar, algo prendeu nela... Simplesmente não fechava de jeito nenhum.
Até que a tirei por inteiro e olhei qual era o problema... Havia no fundo da armação uma pequena caixinha de teca vermelha. Com cuidado a peguei, mas não a abri. Peguei a gaveta e enfiei no móvel, mas pela falta de cuidado, a caixinha se espatifou no piso, abrindo-a com violência. Sai da cadeira e comecei a recolher os conteúdos...
Um pedacinho de tecido branco e uma carta... Quando peguei o fino retalho do tecido o meu nariz reagiu de uma forma brutal... Um perfume familiar, que emitia ondas de um cheiro magnifico e depois se reduzia a um delicado rastro e voltava de novo. Peguei a carta com cuidado e instantaneamente reconheci a caligrafia floreada sem nem mesmo precisar ler o remetente.
“De Louis... Para Meo Imortallis Dielectus... 15 de dezembro de 1515.”
E assim quando abri o envelope... Voltei exatamente há três anos atrás.
CONTINUA.
Bem pessoal, quero agradecer muito pelos os comentários que recebi rsrsrs Acho que poucos não conseguiram entender a mensagem que estou passando com esse conto. Reparem no titulo... Ele não é um romance de conto de fadas onde as coisas bonitinhas ficam e tudo é perfeito como Disneylândia. Lorenzo e Louis foram criados para ser o mais próximo do que é SER humano. Cheio de falhas e defeitos, acima de tudo, o sangue que corre na veias de ambos. Alguns falaram: “Eu não gostei de ele ter feito isso com o fedelho”, a questão é que todos sabiam que Enzo iria fazer isso.
E como eu disse Louis não é um personagem inerte. Ele “pulsa”, tem vida, não se deixa abalar e passa por cima de QUALQUER coisa para chegar onde quer. Lógico que aqui é um romance sim (com safadeza claro se não, eu não o publicaria em um site de contos pornô kkkkkk É a realidade.), mas não só isso. E até que os dois tenham um “felizes para sempre” (VAI TER SIM SEUS ROMÂNTICOS KKKKK MAAAAAAAAAAAAS... AO MEU MODO MUAHAHAHA(muito maquiavélico) ), muita coisa vai rolar. E detalhe, ele já está escrito há MUITO tempo. Por isso, podem jogar paus e pedras em mim, mas a estória se prosseguirá ao meu modo de ser.
Um abraço ao IKY (agora pode comentar a vontade kkkkk), Syaoran (lhe darei o que pediu kkkkk só preciso arranjar tempo, pq fim de ano é um mó perrengue e to atolado até o pescoço), C.T Akino (Valeu cara, vc encheu o meu ego, e me fez ter um dia feliz pelo seu elogio kkkk), Lena78@ e ao Taz e ao Edu por que eles me ajudaram a ver como seriam Louis: William Moseley, das Crônicas de Nárnia. O Enzo é o Henry Cavill que fará o novo superman, vcs já sabem.
HOHOHO FELIZ NATAL!
bernardodelavoglio123@hotmail.com