O Luiz é uma pessoa surpreendente, fascinante e apaixonante, é quase impossível você não gostar dele... Com essas palavras que abro a trigésima primeira parte de O amigo da minha irmã.
Mas antes de entrar na história o Taz pediu para eu contar pra vocês um pouco sobre o Prisioneiro da Paixão. Não foi a primeira vez que alguém nos perguntou como que a minha história podia estar acontecendo dessa forma, se no outro conto o Luiz contava de outra. A questão é que o Prisioneiro da Paixão é fruto da mente doentia e incrivelmente maravilhosa do Taz, ou seja, é uma história ficcional, um conto, propriamente tido. E que história!! Não é puxa-saquismo, afinal não preciso disso, já durmo com ele kkkk, mas pra mim é uma obra prima! Uma verdadeira obra de arte e valeu todo o investimento de tempo e transas que ele deixou de lado para ficar escrevendo.
Para quem não leu (espero que leiam), este é a história do William, em micro empresário que cai em uma armadilha e vai parar preso e na prisão ele descobre o amor. O Luiz, quando quer fazer algo, faz bem feito! Quando lemos, nunca que imaginamos que aquilo é ficção, ele narra a vida na prisão como se realmente tivesse passado por isso, imaginem só, logo o Luiz, um pivete de condomínio, criado a ovo maltine e leite com pêra kkk. Eu acho, que esse é um dos melhores contos da casa. Associado ao dele vou mandar uma listinha dos contos que vocês não podem morrer sem ler:
- A História de Nós 3 – leiam tudo, não vão se arrepender!
- E o Play Boy se apaixonou de verdade – perfeito *-*
- Hard Love – infelizmente não está terminado, mas vale a pena assim mesmo.
- Apaixonado por meu primo brutamontes – perfeito²
- O irmão ogro – Emocionante do princípio ao fim!
- Asfalto – está ainda aberto e o autor posta com regularidade, é ótimo!!
- Meu Cunhado Gostoso
- De chefe a amor da minha vida - 2
- Apaixonado pelo melhor amigo
- Adestrando o Betão – o safado do Mateus nos deixou com uma água na boca e um gostinho de quero mais!
- Amar ou te matar: eis a questão! – O que eu mais estou adorando, recomendo a todos esse, é brilhante!!
Parabéns aos autores e muito obrigado pela leitura...
Mas chega de bixisse e vamos à minha história, não sou lá um ótimo escritor, mas já que comecei, vamos até o fimAté esqueci onde eu parei de contar... enfim... ah, eu tinha que bolar algo foda pra pedir desculpas a ele. Claro que eu sei que ele já contou o micão que eu paguei, cantando pra ele e eu li e vi ele falando que eu canto mal . Mas foi de coração e adorei fazer! ( NUNCA MAIS CANTO NADA PRA VOCÊ, SENHOR LUIZ OTÁVIO! SE FUDEU! Depois de 3 anos ele diz que eu canto mal, vê se pode!?)
A ideia de gravar um vídeo veio do fato de que ele não queria me ver, nem falar comigo... assim ou eu sequestrava ele, abusava do seu corpo e depois pedia desculpas, ou ia pro método mais difícil, gravava um vídeo, porque ele ia ficar na curiosidade de ver até o final... assim depois era só eu correr pro abraço.
Assim eu fiz, me vesti direitinho, arrumei o cabelo... passei perfume, só depois que vi que ele não ia saber que eu estava cheiroso, mas enfim... minha genialidade as vezes me assusta kkk.
O problema era escolher a música que ficasse bem pra eu cantar. Primeiro escolhi uma em inglês, mas minha irmã disse que ele não gostava de música em inglês, então apelei pra deusa do amor, Ana Carolina. Eu gravei, apaguei e gravei de novo umas 4 vezes. Por fim eu me emputeci e gravei pra valer, nem me importei com erros nem nada, toquei o fôda-se.
Depois do vídeo eu queimei um DVD, passei em uma loja de presentes, arrumei uma cesta com arranjo e coloquei o DVD dentro... Agora o problema era entregar. Ele não receberia de bom grado, e se soubesse que era eu não me deixaria subir até seu apartamento. Então meu anjo da guarda, minha irmã, me deu a brilhante ideia, que eu me passasse pelo irmão dele. O Taz nunca teve um relacionamento muito legal com o irmão, mas nessa época ainda se falavam, então para o irmão ir na casa dele, alguma coisa importante era, logo ele permitiria a subia sem se importar de conferir ( minha irmã me assusta as vezes, ela e seus planos malignos, só faltou a gargalhada de Dr. Evil e o mindinho na boca kkkk). Ela também me disse mais ou menos a hora que ele saia do trabalho e chegava em casa. Então na hora certa eu sai e fui pro prédio dele.
Fiquei do outro lado da rua esperando o carro dele aparecer, mas passou 1, 2, 3 horas e nada! Já estava de noite quando ele cismou de dar as caras. Assim que ele subiu eu dei um tempo e fui até a portaria e me identifiquei como Lucas e prontamente recebi a autorização para subir. Entrei no elevador e para minha sorte, a porta dele era praticamente de frente, então eu rapidamente coloquei a cesta no chão e apertei a campainha o máximo possível e me enfiei no elevador novamente.
Dei uns 5 minutos e fui de novo pro andar dele. O embrulho não estava mais lá, agora o problema é: como entrar sem ele me ver? Porque eu não ia ficar ali esperando ele terminar de ver, e se ele não visse naquela hora, eu tinha que verificar. Me aproximei da porta e girei a maçaneta lentamente, quando a porta liberou eu a empurrei, fazendo o menor barulho possível. Ao meter a cara dentro do Apto. dele, o vi assistindo, então entrei e fiquei no canto da parede, tentando não me mexer muito.
Quando eu terminei de me ver pagando mico, chorando no vídeo, eu me revelei:
- Então? Me perdoa? – Perguntei, fazendo ele pular de susto.
E adivinhem galera? ¬¬ eu sei que vocês já sabem... ELE DISSE SIM!!! Porra mano, eu fui pra casa aquele dia feliz igual a pinto no lixo. Cara, pensa comigo! Eu tinha a boca dele, tinha o carinho dele, podia tocar nele, e ser feliz com ele, pow, tava feito!!
Mas nosso inicio de namoro foi totalmente diferente de todos os meus outros... não rolou sexo, na verdade nem tentativa de sexo, até porque, a última vez que tentei ele me deu um fora! Então enquanto nos beijávamos eu mantinha minhas mãos em locais bem a vista! Nada de mão na bunda, nem puxada de cabelo, nem lambida no pescoço, era só beijo e carinho. Sei que vocês estão esperando sexo, está a um bom tempo sem nada né... bem... peço paciência, porque quando vier não vai parar kkkk
ENFIM... Fui pra casa cantando, aquele dia. O Luiz sem nada me fazia muito, toda vez que estava com ele eu me sentia muito bem e esse inicio de namoro foi bonito demais pra eu tratar ele como os putinhos que eu tinha comido desde que me separei do outro lá.
Ao chegar em casa os problemas tinham voltado... minha mãe! Ela continuava internada, mas agora estava cordada e se recuperando da cirurgia, logo ela estaria em casa e eu, como estava desempregado, cuidaria dela, pelo menos na parte da tarde, porque na parte da manhã ficaria a encargo da minha maninha. Assim que cheguei em casa dei uma ligada pra meu pai e ele me falou exatamente isso, que ela estava bem e se recuperando; depois que desliguei, liguei pro meu namorado...depois de tanto tempo eu estava namorando outro homem... será que daria certo, será!?
Fiquei conversando com ele sobre a saúde da minha mãe e acabamos emendando um assunto no outro e por fim era 2 da manhã quando nos despedimos, os dois mortos de sono, mas loucos pra continuar conversando.
No dia seguinte, enquanto minha mãe ainda continuava internada, eu fui atrás do RH na empresa que trabalhava. Chegando lá eles me deram o aviso prévio e falaram que eu poderia ficar ou ir pra casa... Advinha o que eu escolhi? CASAAAA!! Bem, na verdade eu não fui pra casa. Meu destino foi outro... a Tijuca.
Cheguei a loja do Luiz e assim que entrei o vi na parte de cima, sua sala era no segundo andar, mas com uma janela de vidro, de modo que ele conseguisse ver a loja lá em baixo. Cheguei no balcão e pedi para falar com ele. Uma menina simpática ligou para ele que logo olhou pela janela e autorizou minha subida.
- Com licença. – falei ao entrar.
- Oi Edu, tudo certinho?
- Tudo ótimo e com você? – eu fiquei muito sem graça de estar ali. Era como se eu não estivesse mais aguentando para ver ele e tal, mas minha visita tinha outro motivo.
- Melhor agora... senta ae! – eu me sentei de frente pra ele. – E ai? Gostou da lojinha?
- Lojinha?! Pow, é uma loja de responça! E o pessoal lá em baixo é bem atencioso.
- É sim, é o que falo com eles, tratem os clientes como se fossem parentes nossos kkk... falando em parente, e a tia?
- sua sogra? – ele corou.
- é, a sogrinha, como está?
- Bem, meu pai está com ela e ainda está se recuperando da cirurgia.
- Que bom, logo ela estará em casa...
- Tomara, ela odeia hospitais...
- Mas Edu, tem algum motivo pra você ter vindo aqui ou foi só saudade do seu namorado?
- Os dois kkk, é que você tinha falado que ia me arrumar uma vaga e tal... cê lembra?
- Não, me lembro não... eu falei isso?? – minha cara foi no chão, mas ele começou a rir. – kkk amor, claro que eu lembro né, acha que eu ia esquecer disso? Vem comigo, vou te mostrar os livros.
Ele me levou a um armário e me mostrou todos os livros de contas... putz livros cara! Não acreditei. Falei com ele que daquele jeito não rolava, teria que passar tudo pra computador. Depois vi o porque, quem cuidava pra contabilidade era um amigo do pai dele, alguém que era mais velho que nós dois juntos. Mas eu estava assumindo!
É... cheguei colocando moral, a final, não ia deixar o negócio do meu namorado na merda. Levei tudo pro carro e falei que ia começar a trabalhar imediatamente. Antes de sair da sala dele, para ir embora, ele me pegou e me beijou.
- Que saudade dessa boca! – falei.
- E eu da sua... vamos almoçar?
- Vamos sim!
Saímos e ele me levou pra comer em um restaurante ali perto. No almoço ele foi contando suas histórias no trabalho, seus micos, os dos funcionários e as merdas que já tinha dado... Eu ria demais.
- Mas diz, como ficou seu outro trabalho?
- Ficou ótimo, fui mandado embora mesmo, acabei de assinar o aviso prévio.
- Pow, que merda! Mas cara, se você lutar, você é readmitido porque isso é assédio moral, ele estava te perseguindo!
- Não vou mexer com isso não... ele é um grande filho da puta e não quero me meter com essa gente!
- Vou conversar com o meu advogado e ver o que se pode ser feito.
- Não se preocupa Luh, vai dar tudo certo, vou te ajudar e não vou me sentir inútil kkk.
- Passa no RH assim que sairmos daqui.
- Não posso ainda, deixa eu receber meus direitos, ai nós vemos.
Ele era um anjo e estar com ele me fazia feliz pra cacete. Dali fui pra casa e comecei a trabalhar nas contas dele.
Nossa semana foi isso... eu trabalhava mais em casa e de noite conversávamos e quando começávamos a conversar íamos até altas horas, nossa afinidade era incrível. No fim de semana nós marcamos de sair juntos. Fomos ao cinema e depois sentamos em um barzinho pra conversarmos. No final da noite ele fez questão de me levar em casa e quando cheguei lá, ele estacionou o carro e nos beijamos demais, ficamos quase uma hora ali, só namorando. Depois fui pra casa e ele foi para a dele.
Nosso namoro seguiu assim. Cada um tinha sua vida, seus a fazeres e não tinha muito grude, nos falávamos quase todos os dias, quando não por telefone, era por sms ou via internet, no msn ou no finado Orkut.
Depois de algumas semanas, estava chovendo muito, então ele me chamou para passar a tarde com ele na casa dele. Meus olhos brilharam e minha rola já deu sinal de vida. O meu desejo de transar com ele era enorme, eu batia punheta pensando nele direto, porém não sabia se a recíproca era verdadeira. O Luiz não falava de sexo comigo e quando nos pegávamos o máximo que rolava era um estímulo no pescoço, na orelha, algo do tipo, mas não passava disso. Eu já estava achando que eu tinha algo errado, mas ele me chamar pra casa dele já me deu esperanças de tirar o atraso, e que atraso!!
Cheguei lá e ele atendeu com uma bermuda e uma camiseta, eu porem fui de calça, tênis e polo.
- Oi meu lindo – falei já o beijando.
- Nossa! Isso tudo é saudade?
- Claro, você é lindo demais, uma delícia, não tem como não ficar com saudade. – E continuei beijando ele, mas era diferente, eu estava beijando pra excitar.
Colei meu corpo no dele e minha mão deslizava por suas costas, depois comecei a beijar seu pescoço, a falar no seu ouvido como ele era cheiroso, como eu amava ele. Por fim eu dei uma boa segurada na sua rola que já estava dura a muito tempo, fazendo-o pular.
- Edu! Tá louco?
- Louco porque?
- Como você agarra meu negócio assim?
- Luiz, nós somos namorados, namorados fazem isso.
- Não deveriam! Sexo não é uma obrigação, é um privilégio que se conquista.
- Ah, então eu não sou digno de vossa majestade?
- Não é isso Edu, só não é a hora...
- Poxa Luiz! Me diz cara, sou eu? Eu tenho alguma coisa errada? Você não tem tesão em mim não é?!
- Que isso Edu, você é lindo, gostoso, você é maravilhoso cara, mas não dá, agora não dá...
- Então a punheta continua?
- Pra nós dois.
- Tá certo... desculpa.
- Tudo bem... vem cá. – ele me abraçou e me beijou, me fazendo sorrir depois.
- Você não existe, sabia Luiz?
- Ah existo e você sentiu na mão como eu existo kkk
- Olha que safado!
Depois dessa tensão inicial o dia foi melhorando e acabamos ficando em casa mesmo, só vendo DVDs, comendo brigadeiro de panela, pipoca, pizza e todas as coisas mais deliciosas do mundo. Ele comia demais, era incrível kkkk E claro, entre um filme e outro, tinha muito beijinho.
Nosso namoro se desenrolou por mais 4 meses... e nesses 4 meses não teve nem sombra de sexo. Eu tinha parado de insistir e esperei ele vir atrás de mim. Por fim acabei aceitando que ele não tinha tesão por mim... eu não era o ex dele Falando no diaboEssa parte da história vai para meu amigo Cláudio que reencontrei ao contar essa história. Ele me ajudou em um momento que ninguém me entendia, e ter reencontrado ele depois de quase 5 anos foi surreal. Ele, mesmo hétero, acompanha a história, só porque ele apareceu kkkkk Te amo amigão!