Ola minha galera querida, vocês estão mandando muito bem nos comentários, a parte mais gostosa nem é escrever o conto mas sim interagir com vocês. Vocês se dão ao trabalho de ler, depois comentar, então o mínimo que posso fazer é responder a todos, o que faço com maior prazer.
Cris, comece mesmo a ter dó do João e o Felipe, bom....
Mô querida, palpite sim, mesmo que erre feio, hehehe. Fico feliz pelo novo fã que ganhei, fiquei curioso pelos desfechos que seu amado criou, quem sabe não escrevo uma história com ele também? Obrigado pelos elogios.
Sonhadora, extravase sim, quanto mais sincera a opinião melhor, mesmo que seja pra me xingar, rsrs. Ah com certeza o Felipe aprontou.
Geo, tanto o João como o Fernando, erram tentando acertar.
Foguinho, tadinho do Fernando, mas tem uma coisa, o ursinho adora esse tipo de carinho, você iria cativá-lo. Ah quando ao “P” do Felipe, nos próximos posts você descobrirá, mas está páreo a páreo com o do irmão, hehe.
Stah, você esta correto, quando se ama tem que confiar cegamente, mas na prática as cosias são mais difíceis, mas tente ver a atitude de Fernando como uma prova de amor, ou apenas medo de perder o amor de sua vida. Se achou hilário o Felipe no banho, aguarde os próximos posts, e verá o que a Cíntia irá aprontar.
Lena, não vou lhe dar Feliz Natal, pois quero te ver aqui ainda, beijosss.
Baby little, to rindo aqui com você, como assim? Minha história não tem uma Carminha é esta melhor que a novela? E fale do seu jeito mesmo, assim não só eu como os demais leitores, conhecemos um pouco mais da sua região.
Shot, a ficha dele vai cair e perceberá nas burradas que esta fazendo.
MilkMan, Você esta certo, o João errou tentando fazer o bem.
Docinho e Fran, essa semana postarei todos os dias, talvez pare no Natal.
Guilherme, seja bem vindo a história, fico feliz em saber que por volta do 30º capítulo fiz novos leitores. Bom, vou explicar algumas coisas abaixo e vai responder algumas questões.
Bruno Del Vechio, você esta certo, mas apesar da desconfiança o amor dos dois é maior que tudo isso.
Pessoal, iria deixar para o ultimo capítulo, mas vou esclarecer algumas coisas. A grande maioria dos acontecimentos desse conto são reais, alguns personagens também são reais, por isso tento deixa-lo o mais perto possível da realidade. Algumas mudanças foram feitas para que fosse possível virar uma história aqui no site, outras histórias realmente foram inventadas, mas vou deixar a critério de vocês, imaginar o que realmente é real ou não.
Beijo a todos.
Fernando – Alô
Fernando – Como é que é? Delegacia?
João levantou-se no momento indo pra junto de Fernando.
Fernando – O que aconteceu com meu irmão??
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Capítulo 31
Fernando – Estou indo pra ai agora.
Fernando desligou o celular e já pegou a chave do seu carro.
João – O que aconteceu? Aconteceu alguma coisa com Felipe?
Fernando – Não sei, apenas me chamaram pra ir lá, mas não me falaram. Dizia nervoso e angustiado.
João – Eu vou com você.
Fernando – Não precisa.
João nem contestou, foi atrás dele e juntos seguiram até a delegacia.
Fernando – Boa noite, me ligaram, falando que meu irmão estava aqui, o que aconteceu?
Capitão Almeida – Só um segundo, o delegado de plantão já vai atender.
Fernando estava muito nervoso, na sua cabeça só vinham bobagens, não iria agüentar se algo acontecesse com seu irmão.
Delegado – Boa noite, você é irmão de Felipe Ribeiro Martins?
João – Aconteceu alguma coisa com ele?
Delegado entrem, vamos.
João e Fernando entraram na sala, seguidos pelo delegado, Felipe estava sentado numa cadeira num canto.
Fernando – Graças a Deus você esta bem.
Delegado – Seu irmão foi pego numa blitz, estava com um grupo disputando um racha numa avenida movimentada, dentro do carro tinha várias garrafas de bebidas. É a situação dele não é das melhores.
Fernando – Como é que é delegado?
Fernando – Numa corrida de carros? Racha? Fernando perguntava olhando para Felipe.
Fernando – Deve estar havendo algum engano, meu irmão nunca participou dessas coisas, ainda mais sair bêbado no trânsito.
Delegado – Não era ele que estava dirigindo, mas alguns amiguinhos dele estão na sala ao lado. Você tem idéia no perigo que ele e s amigos dele colocaram para outras pessoas?
Fernando – é verdade isso Felipe? Responda. Fernando já estava nervoso.
João – Posso ligar para um advogado Doutor?
Delegado – À vontade.
João ligou naquele instante para Cíntia, Leonardo era advogado e saberia orienta-los naquela situação.
Delegado – Não vou poder mantê-lo aqui, mas provavelmente o juiz vai querer vê-lo.
Fernando olhava com uma raiva para o irmão, a vontade que ele tinha era de esganá-lo.
Fernando – Doutor, peço desculpas pelo o que meu irmão fez, ele nunca teve esse tipo de conduta, nossa criação não foi assim.
Delegado – Vejo que você é um rapaz bem centrado, mas muitas vezes nossos, irmãos, filhos, fazem coisas nas ruas e que nós nem imaginamos.
Em menos de 20 minutos Cíntia e Léo aparecem na delegacia.
Léo resolveu as burocracias referente a “brincadeira” de Felipe. Enquanto isso Cíntia conversava com João.
Cíntia – Esse garoto hein, aprontando desse jeito, mas dos males o menor.
Cíntia – O que aconteceu, estou te achando abatido.
João – Ah Cíntia, eu e o Fernando não estamos bem, tivemos uma briga feia hoje, nem sei como será daqui pra frente.
João contou resumidamente o que acontecerá mais cedo, já estavam saindo da delegacia.
Fernando – Obrigado pela compreensão Doutor, eu sei que não justifica mas nos perdemos nossos pais num acidente recentemente, meu irmão é bom rapaz, isso deve estar mexendo com ele.
Delegado – Fique atento meu rapaz, começa assim, as mas companhias, bebidas, depois pula pra drogas, outras infrações mais grave e quando a família acorda, não há mais nada o que fazer.
Fernando – Obrigado mais uma vez.
Fernando, João e Felipe foram em silêncio na volta pra casa.
Chegaram no apartamento, Felipe já ia para o quarto mas foi impedido pelo irmão.
Fernando – Aonde você pensa que vai me chapa, vamos ter uma longa conversa antes de você dormir.
Felipe – Ah Felipe, se vai dar sermão, deixa pra amanhã.
Fernando – Volte aqui agora moleque. Gritou nervoso, assustando até mesmo João.
Fernando – Você tem idéia na merda que você fez hoje?
Fernando – sair por ai disputando racha, enchendo a cara?
Felipe – Você não tem nada a ver com isso?
Fernando – Não tenho? Acabei de sair de uma delegacia pra ir pegar meu irmãozinho e não tenho nada a ver com isso? Esbravejava.
Felipe – Mais que porra, se for ficar me jogando isso na cara agora então me leve de volta pra lá.
João só assistia a cena, não tentou intervir, aquilo era um assunto só dos dois irmãos.
Fernando – A partir de hoje você não da mais um passo sem que eu saiba pra onde você esta indo.
Felipe – Você não manda em mim.
Fernando – Mas que merda moleque, dou um duro danado por você e é essa a paga que você me devolve.
Felipe – Faz porque quer, não te pedi nada. Felipe já ia saindo mas foi puxado pro Fernando.
Fernando – Volte aqui, ainda não acabei.
Felipe – Tira a mão de mim, você não manda em mim, faço o que eu bem entender da minha vida.
Fernando – Enquanto você tiver aqui nessa casa, você vai seguir minha cartilha, vou te ensinar a me respeitar moleque.
Felipe ficou bem a frente do irmão.
Felipe – Você não manda em mim, você não é meu pai. Dizia com raiva.
Fernando – Não sou seu pai mas se for preciso faço o que nosso pai faria.
Felipe – Nosso pai esta morto e enterrado.
Fernando levantou a mão para o irmão mas João entrou na frente.
João – Chega Fernando. Essa conversa para por aqui.
Fernando – Sai da minha frente João.
João – Eu já disse que chega, acabou. Dizia João com autoridade.
João – Felipe vá para seu quarto.
João – Chega Fernando, essa discussão não vai levar a nada, de cabeça quente vocês não vão resolver nada.
Fernando – Não se meta nessa história João.
Fernando fez menção que iria atrás de Felipe mas João o segurou.
João – Eu já disse que chega, ou vai bater em mim?
Fernando estava com muita raiva nos olhos, empurrou João que caiu no sofá e foi para o quarto.
Sozinho no quarto, Fernando suava e tremia de tanto nervoso, sentou-se na cama e desabou a chorar. Naquela noite tinha brigado feio com as duas pessoas que mais amava na vida.
Fernando – Meu Deus, o que esta acontecendo comigo? Porque isso agora?
João foi até o quarto mas não abriu a porta, apenas escutava o choro do seu amado, sua vontade era abraçá-lo e conforta-lo, mas seu orgulho falava mais alto, estava se sentindo ferido.
No dia seguinte o silêncio imperava dentro daquele apartamento.
João sai do trabalho e foi se encontrar com Cíntia, precisava desabafar com alguém.
Cíntia – Como esta o Fernando, o Felipe?
João – Ah minha, o clima ferveu ontem, nunca vi o Fernando tão nervoso daquele jeito.
Cíntia – Meu amigo, seu maridinho é um doce de pessoa mas não queira vê-lo nervoso, conheço o Fernando há anos e sei que pra alguém tira-lo do sério, tem que se esforçar muito. Mas convenhamos né, o Felipe pisou feio na bola.
Cíntia – Mas e vocês dois, que história de briga é essa?
João – Ah aquele cretino do Alex novamente.
Cíntia – mas você tem que concordar né João, você não precisava ter escondido isso.
João – Não escondi, apenas não queria dar mais crédito pra essa história, mas como eu iria adivinhar que o Maurício iria nos ver, iria tirar uma conclusão totalmente errada e falar isso para o Fernando.
Cíntia – Mas afinal, o que aconteceu naquela noite?
João – Na noite que os pais do Fernando morreram, eu tinha saído do trabalho e resolvi ir no supermercado do shopping, eu estava saindo quando esbarro numa pessoa no corredor.
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João – Desculpe.
“Que isso, não cumprimenta mais os amigos?”
João – Alex???
Alex – Eu mesmo, há quanto tempo hein??
João – É faz tempo mas agora não da pra conversar, tchau.
Alex – Perai. Começou seguir João até o estacionamento.
João – Cara, por favor, não estou afim de confusão com você.
Nesse momento Alex já falava num tom mais sério. Segurando a porta do carro, impedindo João de fechar.
Alex – Acho bom você me ouvir.
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Cíntia – E ai?
João - Ele entrou no carro, pedi pra ele sair, disse que não estava a fim de conversar com ele, ainda mais dentro no carro no estacionamento.
João – Não sei, mas deve ser nesse momento que o Maurício nos viu, e achou que nós dois tínhamos chego juntos no shopping.
Eu disse pra ele:
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João – Ta bom Alex, me fala o que você quer.
Alex – Vamos votar lá pra dentro, é sério o que vou falar, também não estou afim de confusão.
João – Tudo bem, vamos então.
Nos dois saímos do carro e fomos até a praça de alimentação, sentamos num restaurante pois eu queria me livrar logo, queria escutar o que de tão importante ele tinha pra contar.
João – Pronto, satisfeito agora? Mas agora vai não me cansa e fale logo o que você quer.
Alex – João, queria te procurar mesmo pra esclarecer algumas coisas mas não tive coragem, eu não quero mais confusão com o Fernando. Mas já que o destino nos uniu novamente. Dizia rindo.
João – Sem gracinha cara , fala logo.
Alex – Então, aquele dia lá no bar, apanhei sem ao menos saber o por que. Depois vim a descobrir que foi por causa de uma foto que postaram na internet, de vocês dois se beijando.
João – Alex, esquece essa história, essa foto não nos afeta mais.
Alex – mas João, não fui eu quem postou essa foto.
João – Como?
Alex – Estou sendo sincero, não fui eu quem postou essa foto, inclusive posso te provar que eu nem estava no Guarujá naquele dia.
João – se não foi você, quem fez isso então?
Alex – Nisso que eu queria chegar.
Alex – João abre seu olho com as pessoas em sua volta.
João – Do que esta falando?
Alex – Quem fotografou vocês dois naquela boate foi a Cíntia, quem criou um perfil falso naquele site, foi a Cíntia.
João – Você chega a ser ridículo cara. Dizia rindo.
João – Porque ela faria isso? A Cíntia é minha amiga, é amiga do Fernando.
Alex – Como você é tolinho meu caro.
Alex – A Cíntia é apaixonada pelo Fernando
João – O que?
Alex – Isso mesmo que você ouviu, ela é apaixonada pelo Fernando e não vai descansar enquanto não acabar com você. Você esta mais seguro ao lado de uma cascavel venenosa do que ao lado da Cíntia.
João apenas olhava incrédulo pra ele.
Continua