Um amor subconsciente (parte 6)

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 949 palavras
Data: 17/01/2013 14:36:49
Última revisão: 17/01/2013 14:58:54

Estou aqui com mais um capítulo de Um amor subconsciente, e espero que vocês realmente gostem, mas... antes eu tenho uma homenagem a fazer, a um cara lindo, educado, simpático, gentil, e que muito me ajudou. Minha vida antes desse cara era um inferno, era uma completa escuridão, mas com ele está se tornando um mar de rosas. Ele é o melhor namorado que alguém pode ter, e duvido que alguém já o amou como eu amo, ou que alguém seja apaixonado por outra pessoa como eu sou apaixonado por ele. Meu lindo, meu amor, meu Theusrecifense.

Tenho que parar de escrever assim se não vou chorar mais do que a cota permite. Vamos ao conto?

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Um amor subconsciente

Parte 6

Senti uma sobre meu ombro. Uma mão masculina e forte, de peso. Olhei para cima e vi quem eu mais precisava naquele momento.

- O que aconteceu Lu?

Era...

- Diego? – eu não podia acreditar que ele estava ali – O que faz aqui?

- É proibido um residente ir a um shopping em pleno sábado.

Ai que vergonha de mim mesmo.

- Não, não.

Ficamos lá, eu, sentado no chão, com o rosto inchado e olhos inchados, e ele, me olhando, mais gato e gostoso do que eu achei que fosse possível.

- Então – ele quebrou o silêncio -, vai me contar o que aconteceu ou não?

- Só se você me levar pra um lugar bem longe daqui – disse.

Deus, como eu sou oferecido até nos piores momentos.

- Com prazer – disse ele, aceitando minha proposta.

Saímos do corredor do shopping e fomos em direção ao estacionamento. Ele estava de carro.

Chegamos a um condomínio fechado, muitíssimo luxuoso, e ele dirigiu em direção a uma enorme casa.

Ele deixou o carro na garagem e me levou ao interior da casa.

Entramos e fomos direto para a sala de estar, grande, onde me sentei em um sofá de três lugares, e logo ele se sentou ao meu lado.

- Então, pode começar Lu – disse ele.

- Antes, posso te fazer só uma perguntinha?

- Até duas – rebateu.

- Você... é homofóbico? – fui direto ao ponto.

- Você já ouviu falar de um gay homofóbico?

Eu acho que estou com um problema de audição seríssimo. Será que ele falou mesmo que é gay?

- Peraí – minha incredulidade transpareceu na voz – Você é gay?

- Sim, sou. Algum problema? - rebateu.

Naquele momento eu não consegui fazer mais nada além de abraçá-lo, e prontamente meu abraço foi retribuído. Nesse abraço, uma corrente elétrica foi descarregada por todo meu corpo, e percebi que no corpo dele também.

Nesse abraço também senti uma paz interior imensa, uma sensação de se estar onde se deve estar.

- Não, problema nenhum. Eu... – como é difícil pra eu dizer isso em voz alta – Eu também sou gay.

Nossos olhos se encontraram, num reconhecimento de almas, um momento lindo, perfeito, como o Dih.

- Mas por que a pergunta?

Essa pergunta de Diego me trouxe de volta a realidade, na qual eu havia acabado de perder meu melhor amigo, de que achava que meu (quer saber, foda-se) ex-namorado, Marcelo, estava me traindo, que provavelmente a notícia de minha sexualidade iria chegar a minha família.

- Esse é o meu problema – comecei – Eu estava na festa de aniversário do meu melhor amigo, Jonas, e decidi contar a ele sobre minha sexualidade. Ele me chamou “viadinho”, entre outras coisas.

- Ele é um imbecil. Não sabe o cara maravilhoso que está perdendo. Mas também, deixe-o pra lá. Ele não te merece – como essas palavras me confortaram.

- Você é tão lindinho, Dih – eu tinha que fazer isso – Dá até vontade de te namorar.

- Dá vontade, é? – ele fez uma cara de safado que me deixou muito excitado.

- A-ham – me portava como uma vadia naquele momento.

- E por que não namora? – enquanto falava ele chegava mais perto de mim.

- Porque eu tenho, ou tinha um namorado – disse me levantando do sofá.

- Termina com ele, cara – ele fez uma cara de cachorrinho pidão que não tive como resistir.

- Mas como cara? Por mensagem de texto? – sugeri.

- Boa ideia, Lu.

Essa seria uma boa forma de descontar naquele filho da mãe. Ele estava com a Samantha, e ainda esqueceu nosso aniversário de namoro.

Tateei os bolsos de minha calça jeans, até que por fim encontrei meu celular.

“Marcelo,

Nós dois juntos já não dá mais. Infelizmente já deu o que tinha que dar esse namoro. Peço que não me procure, e que siga com sua vida em frente.

Eu te amei, mas... acabou.

Abraços,

- Lucas.”

- Pronto Dih, eu terminei com ele.

Nunca vi alguém tão feliz como Diego ficou, seus olhos negros brilharam, seu perfeito se estendeu de orelha a orelha.

Ele veio correndo pra cima de mim, e caímos os dois no chão, com ele em cima de mim.

- Posso? – perguntou-me.

- Quando quiser.

Seus lábios vieram de encontro aos meus, e assim pude, finalmente, sentir a maciez deles. Sua língua pediu passagem, que foi concedida. Ela tentava descobrir cada canto de minha boca, era extremamente excitante. Coloquei minha língua em sua boca, e também explorei.

Já estava explodindo de tanto tesão. Nossos membros rijos já travavam um roçar cada vez mais quente.

Suguei sua língua, mordi seu lábio inferior, e ele soltou um gemido contido, baixinho.

Suas mãos exploravam meu peitoral, e minhas mãos exploravam sua nuca e costas. Ele estava tentando tirar minha camisa, e no calor do momento deixei.

Minha camisa já estava na altura dos mamilos, deixando meu abdômen exposto e...

- O que é isso aqui Diego? – perguntou uma garota – Como você pôde fazer isso comigo?

- Bia?! Calma, eu posso te explicar. Não é nada disso que você está pensando...

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Bom galera, espero que vocês tenham gostsdo, peço que votem, comentem e... até o próximo!

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Comentários

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Mto bom! Caraca é muito desejo e pouco raciocinio dos personagens haha...gostei!

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aiiiii esse diego é um cachorro será que é a namorada dele? O.o continua beijossss

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Aff, desculpa mas eu odeio quando começa esse trai trai, não consigo aceitar! Mas tudo bem, to acompanhando. Uma dica: homofóbico se escreve junto.

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