Mais Uma História de Amor - Cap. 3

Um conto erótico de BinhoOoO
Categoria: Homossexual
Contém 986 palavras
Data: 17/01/2013 17:28:44

Me apressei em vestir a única camisa que não estava amaçada, uma camisa branca de botões que ficava largada em meu corpo, a calça jeans que já usava e meus sapatos os quais já calçava. Me dirigi até a porta da frente do apartamento do garoto que, nestes últimos minutos, povoava meus pensamentos com uma enorme intensidade.

Bati na porta e senti meu coração acelerar. Por que eu ficava assim? Era só um almoço e ele era só um garoto.

A porta se abriu e meus olhar encontrou um par de olhos verdes como duas esmeraldas refletindo a luz do sol.

Rudd: O...oi... pode entrar...

A timidez do garoto me cativava mais e mais.

Eu: Obrigado pelo convite

Entrei em um apartamento do mesmo tamanho que o meu, porém com poucas mobílias e pouco iluminado, mas com um ar aconchegante e familiar. A mãe se aproximou para me receber.

Mãe: Olá Dan, seja bem vindo e desculpe-nos a bagunça

Eu: Obrigado, se a senhora visse como está meu apartamento não estaria dizendo isso

Mãe: Você precisa de ajuda para arrumá-lo?

Eu: Não, obrigado, eu posso me virar sozinho

Mãe: Mas são tantas caixas, você vai levar muito tempo se for arrumar tudo sozinho. Tive uma ideia, depois do almoço o Rudd pode ir lhe ajudar. Não é filho?

O garoto ficou vermelho e gaguejou antes de responder.

Rudd: E-e-Eu? Bom, posso sim

Eu: Obrigado

Olhei fundo em seus olhos mas em poucos segundos Rudd desviou o olhar. Isto se repetiu por diversas vezes durante o almoço. Eu percebia Rudd me observando e fitava seus olhos para depois ele os desviar de mim. Porém, cada vez que eu olhava para aquele garoto, eu sentia algo dentro de mim. Um sentimento intenso, porém um sentimento que eu desconhecia.

Eu: Bom, obrigado pelo almoço, estava uma delícia

Mãe: Por nada, sempre que você quiser, você pode almoçar conosco

Eu: Lembrarei disso em uma próxima vez. E obrigado mais uma vez. Agora vou indo terminar de arrumar minhas coisas

Mãe: Tudo bem, Rudd você vai ajudá-lo não é?

Rudd: Sim mãe

Eu: Realmente não é necessário

O garoto pareceu murchar, seus ombros encolheram e sua feição antes serena se tornou triste.

Eu: A não ser que ele queira

Os pequenos lábios delinearam um sorriso perfeito, discreto, tímido, inocente, mas perfeito.

Rudd: Não seria nada demais, eu posso lhe ajudar e, assim, você pode aproveitar seu apartamento mais rapidamente

Eu: Obrigado. Então, vamos?

Rudd: Até logo mãe

Mãe: Até. E obrigado pela companhia Dan

Eu: O prazer foi meu senhora, obrigado

Me virei de costas e fui em direção ao meu apartamento, seguido por um curioso garoto de olhos verdes.

Abrindo a porta pude ouvir o suspiro do garoto ao ver o grande número de caixas empilhadas e roupas que deixei ao chão enquanto procurava o que vestir.

Eu: Arrependido?

Rudd: Um pouco, rs

Eu: Com a sua ajuda vai ser rápido

Rudd: Tomara

E assim foi, abrir caixas, tirar roupas, eletrônicos, eletrodomésticos, livros, coisas de trabalho, quadros, mais roupas e guardá-los em seus devidos locais. Duas horas depois e restavam apenas algumas poucas caixas. O calor era imenso e ambos estávamos cansados.

Eu: Vamos parar um pouco e descansar. Quer algo para beber?

Rudd: Não, eu estou bem

Eu: Eu quero, venha comigo até a cozinha

Rudd: Uhm, okay...

Entrando na cozinha tirei a camisa que a esta hora já me incomodava demais, tamanho o calor. Notei certo receio de Rudd em me olhar enquanto estava sem camisa.

Eu: Você não está com calor?

Rudd: N-não, e-eu estou bem

Eu: Tire a camisa, pelo menos para descansar, o calor está forte demais

Rudd: Eu prefiro não tirar

Eu: Vergonha?

Rudd: Não!

Eu: Então tire

Rudd: Tiro!

E foi ai que vi, o corpo de homem preso naquele menino, seus músculos definidos, nada exagerado, mas tudo em seu devido lugar. Perdi meu rumo quando notei uma gota de suor escorrendo ao lado de seu umbigo.

Não estava mais vendo um belo garoto, estava vendo um lindo homem.

Eu: Se me permite dizer, você é muito bonito

Rudd praticamente saltou para trás, com os olhos arregalados em uma clara expressão de surpresa.

Rudd: O-obrigado, hum...você...também é

Eu: Obrigado

Não conseguia parar de procurar os olhos que ele tanto escondia de mim, aqueles olhos verdes eram capazes de me encantar e me desnortear totalmente.

Eu: Então Rudd, você namora? Devem haver muitas meninas atrás de você

Rudd: Não, não namoro, acho que ainda não encontrei a pessoa certa pra mim

Ele disse “pessoa” não “menina”. Eu já conhecia esse tipo de frase, a frase de alguém que teme revelar seus desejos mais intimos.

Rudd: B-bom, acho que é bom voltar e continuarmos a desencaixar tudo

Eu: Antes preciso fazer uma coisa

Rudd: O que? Eu espero

Eu: Isso

Beijei aqueles doces lábios, lábios que, finalmente percebi, desejei o dia todo. O corpo de Rudd enrijeceu-se, o medo o afligia, mas logo em seguida ele amoleceu, sua boca se abriu, recebendo minha língua que brincava com a sua. Nos beijamos intensamente, mãos exploravam nossos corpos enquanto a excitação e o desejo percorria os mesmos. Sentia sua pele quente contra a minha, seus toques ardiam por onde passavam, sua respiração ofegante e seus lábios me saciavam. Até que fui empurrado e, num lapso de tempo, recobrei a consciência.

Eu: Eu... me desculpe. Não queria fazer isso

Rudd: Vo-você

Eu: Me desculpe

O menino se afastou, vestiu a camiseta e saiu correndo, só pude ouvir a porta bater. O que eu acabara de fazer?

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

É isso por hoje queridos, espero que estejam gostando e não deixem de comentar. A opinião de vocês é muito importante para mim.

Beijos

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive BinhoOoO a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

continua logo ta muito bom , nota 10!!

0 0