Colorful friendship - 9

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1776 palavras
Data: 19/01/2013 23:07:10

Caio –“Não gostei da ideia, vamos ficar sem privacidade”

Eu –“Não amor, nada a ver, você sabe como Bela é legal, é até bom que ela vai nos ajudar nas tarefas domesticas, mais se você não quiser tudo bem”

Caio –“Tá certo então, você quem sabe”

Ele ficou com cara de quem não gostou da ideia, mais mesmo assim aceitou, ficamos nos beijando, até que minha mãe bate na porta.

Minha mãe –“Filho, já são 10 horas, vamos embora”

Abri a porta.

Eu –“Tá certo, vamos”

Caio –“Amor, dorme aqui comigo hoje? Levamos sua mãe em casa, pegamos sua roupa do trabalho e voltamos pra cá”

Eu –“Então tá certo, vamos”

Quando cheguei em casa, peguei minha roupa, e voltamos para casa dele. (Por já estarmos a muito tempo juntos, trocamos nossas camas de solteiro por camas de casal, até porque estávamos dormindo um na casa do outro cada vez com mais frequência).

Chegando a casa dele, subi e fui tomar um banho, depois fui para o quarto me trocar, e ele estava falando ao celular, parecia preocupado, quando notou minha presença deu tchau e desligou, mais nem perguntei o que tinha acontecido, até porque assim que olhei para ele, ele pegou a toalha e saiu para tomar banho, sem falar nada. Voltou, colocou um calção, e se deitou, decidi perguntar o que estava acontecendo, passei para o outro lado da cama, o beijei e...

Eu –“Amor, o que aconteceu?”

Caio –“Nada não amor, não se preocupa não”

Eu –“Tem certeza que não vai falar?” Falei já fazendo cara de bravo.

Caio –“Foi minha tia quem ligou, falando que meu pai estava muito mal, e estava internado num hospital em Caruaru”

Eu –“Eu sei que você não gosta de falar sobre ele, mais porque você nunca fala dele, e nem tem contato com ele?”

Caio –“Foi assim amor... meu pai sempre foi contra minha mãe engravidar, e quando ele soube que ela estava gravida, ele bateu nela, e sempre ficava falando que se ela tivesse o filho, ele mataria ela, e minha mãe se mudou pra São Paulo, anos depois voltou pra cá pra Recife porque soube que ele foi preso e passaria anos na cadeia, depois que ele saiu da cadeia ele veio me procurar varias vezes mais eu nunca quis contato com ele, eu tinha uns 5 anos e tinha muito medo dele e sentia nojo ai acabei nunca procurando ele, eu sempre tive noticias dele mais nunca tivemos uma aproximação, mais agora minha tia me ligou, falando que ele estava muito mal, e que ele pediu pra ela falar comigo, pois estava com medo de morrer sem ser perdoado por mim”

Ele começou a chorar, eu o abracei fomos nos deitando e chorei muito também, ficamos de frente um para o outro, até que percebi que ele pegou no sono, sai dos seus braços bem devagar para não acorda-lo, desci e chamei a mãe dele, contei tudo o que estava acontecendo, ela apenas falou que não iria se meter, e preferia fingir que não sabia de nada e deixar ele resolver tudo, mais me pediu que a-deixasse informada sobre tudo que estava acontecendo, voltei para o quarto, ele ainda dormia, acabei pegando no sono também, me acordei de manhã cedo, ele estava sentado na beira da cama, me sentei perto dele, beijei seu pescoço e o abracei, percebi que ele estava chorando.

Eu –“Amor, você esta chorando por conta daquele assunto de ontem né?”

Caio –“Sim amor, não sei o que fazer”

Eu –“Olha, eu acho que todo mundo erra na vida, e as vezes percebemos que cometemos o erro tarde demais, mais muita gente assim como o seu pai tenta consertar e acho que é isso que importa, não estou falando que você tem que perdoa-lo mais acho que você deveria pelo menos ouvir o que ele tem a te dizer”

Caio –“Você tem razão”

Eu –“Liga ai pra sua tia e pergunta qual o hospital que ele esta que iremos lá agora”

Ele ligou, pegamos o nome do hospital, ele foi tomar banho e trocar de roupa, eu liguei para minha tia expliquei o que estava acontecendo, e ela falou que eu não precisava ir trabalhar, e liguei para o trabalho dele e resolvi tudo.

Ele terminou o banho e ficou se arrumando, peguei a toalha, tomei banho e quando fui para o quarto trocar de roupa ele não estava lá, olhei pela a janela e lá estava ele no carro chorando, troquei de roupa, e desci, entrei no carro, o abracei, e fiquei fazendo carinho em seu rosto, e pedindo para ele se acalmar, ele se acalmou e seguimos viagem, com mais ou menos 2 horas e meia chegamos ao hospital, formos a viajem toda em silencio, encontramos a tia dele que estava na recepção nos esperando, ela não sabia que ele era gay.

Caio estava muito tenso, não chorava mais percebia que estava muito nervoso, pedi pra ela ir na frente e avisar ao pai dele que ele tinha chegado, enquanto isso, sentei na sala de espera com ele e fiquei tentando acalma-lo, finalmente ele falou que se sentia preparado, subiu, entrou no quarto, e eu fiquei lá esperando, 2 horas depois ele desce chorando, apenas o abracei, e ele me chamou para subir para conhecer seu pai, quando entrei no quarto, ele estava deitado, com a aparência muito fragilizada.

Caio –“Esse é o meu marido, o Lucas” fiquei assustado, com medo da reação que o pai dele poderia ter, mais ele apenas olhou pra mim e sorriu.

Eles ficaram conversando, fiquei muito feliz em ver que eles estavam se entendendo, a relação deles não estava como de pai e filho, mais pelo menos eles estavam se aproximando.

Até que deu 13:00 horas e falei a Caio que estava com fome, até porque nem tomamos café da manhã, Caio avisou que iria sair comigo para almoçar, formos a um restaurante que tinha próximo ao hospital, almoçamos e quando voltamos ao hospital, encontramos sua tia chorando muito, logo imaginei o que poderia ter acontecido.

Caio –“Tia, o que aconteceu?”

Tia do Caio –“Infelizmente ele não resistiu”

Na mesma hora o Caio gritou “não” e eu o abracei forte, ele chorava muito, sua tia também estava muito mal, eu tentava ser o mais forte possível, o larguei sentado num sofá de uma salinha que tinha próximo ao quarto, e liguei para mãe do Caio expliquei o que estava acontecendo, ela falou para eu cuidar do filho dela e me manter calmo.

Voltei e permaneci abraçado com ele, não largava ele por nada, dava vários beijos na sua cabeça, pescoço, até que o medico chegou e falou que a tia dele precisava ir resolver umas coisas do óbito, e ela foi, eu e o Caio ficamos sentados no sofá abraçado, até que ela voltou e falou que teria que ir resolver umas coisas.

Formos para um hotel que vimos próximo ao hospital quando estávamos indo ao hospital logo cedo, resolvemos tudo na recepção, subimos para o quarto e ele se deitou, eu fiquei fazendo carinho nele, até que ele dormiu. 2 horas depois acordou e formos ao restaurante, jantamos, estava muito preocupado com ele, ele comeu muito pouco, e não parava de chorar, seus olhos estavam inchados, me partia o coração vê-lo assim, até que o celular dele tocou, eu peguei e atendi, foi a tia dele avisando que o enterro seria no outro dia de manhã cedo, falei pra ele, ele começou a chorar, pedi a conta e voltamos para o hotel, chegando lá, tomamos um banho, e ele se sentou na poltrona, sentei em seu colo, e fiquei fazendo carinho em sua mão, o coração dele estava acelerado, dava pra sentir o coração dele batendo em minhas costas. Depois formos pra cama, ele dormiu, e eu fui ligar para minha mãe para explicar tudo que estava acontecendo, depois fui dormir.

Acordei bem cedo, liguei para recepção e pedi um café da manhã, acordei Caio e comemos, ele estava bem melhor, dava o máximo de carinho possível e percebi que ele estava se sentindo protegido. Fiquei feliz por isso, quando olhei para o relógio já era 8:00 horas, tomamos banho e fomos ao enterro, a família quase toda estava lá junto com dezenas de amigos, a tia dele nós apresentou a família, e percebi que ele ainda estava muito triste, não chorava, passamos uns 50 minutos lá e o-chamei para irmos pra o hotel, nos despedimos da tia dele, entramos no carro e fomos para o hotel, chegamos lá, acertamos tudo, e pegamos a estrada, chegamos na minha casa, almoçamos e ficamos deitado numa rede que tinha no quintal. O dia se passou normalmente, no outro dia fomos trabalhar, quando larguei passei na casa de Bela, e falei que aceitamos, ela moraria na nossa casa, ela ficou super feliz, me abraçou e me gradeceu, sai com Bela para conhecer um apartamento, em Boa Viagem, chegando lá um rapaz nos mostrou o apartamento, era lindo, apesar de pequeno, tinha 2 quartos com suítes, 1 sala, 1 cozinha e uma pequena varanda, adorei, Bela também gostou, liguei para Caio e ele falou que o que eu decidisse para ele estava bom, fechamos negocio.

No outro dia depois do trabalho o Caio eu e Bela passamos em casa, pegamos nossas coisas e nós mudamos de vez para lá. Ajeitamos tudo, e terminamos mais de 11 da noite, dormimos os 3 em um colchão de casal que colocamos nos chão, pois não tinha dado tempo do homem montar as camas, dormir meio apertado, acordei no outro dia com um pouco de dor no corpo, mais estava muito feliz, fiquei deitado, até que escuto alguém batendo na porta, me levanto e abro a porta, era o homem que ia montar os moveis.

Homem –“Bom dia, sou o rapaz que vai montar os moveis”

Eu –“Bom dia, pode entrar”

Estava envergonhado pois estava apenas com uma camisa do Caio e cueca, ele entrou e ficou olhando para minha pernas, quando olhei para cara dele, ele estava mordendo os lábios com a cara de safado, até que ele era bonito, mais eu já tinha encontrado o homem da minha vida, e não trocaria uma vida por uma noite. Ele permanecia me olhando, eu estava me sentindo incomodado.

Eu –“Amor, acorda, o homem que vai montar os moveis já chegou, e já são 9 horas, e eu preciso que tu vá ao mercado pra mim”

***CONTINUEM COMENTANDO, E SE POSSÍVEL DIVULGUEM ESTOU ME ESFORÇANDO AO MÁXIMO, E ACHO QUE POUCAS PESSOAS ESTÃO LENDO, O CONTO É CHATO OU ALGO DO TIPO? PRECISO DA OPINIÃO DE VOCÊS. BEIJOS.***

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Comentários

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Concordo com Alanis. Não há necessidade nas aspas! E fique relaxado, o conto está ótimo. Muitos lêem, mas às vezes não têm tempo de comentar. Eu msm sou um. ^^'

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Pra mim o conto esta ótimo,só acho que quando tem os diálogos você não precisa colocar aspas, e esse montador de movéis te olhando e te desejando não vai dar muito certo não.

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