AVISO aos leitores: esta história foi concebida como o script de uma peça / filme erótico. Os diálogos têm um tom levemente fantástico, um quê de absurdo; mas a "peça" contém elementos reais das nossa vida conjugal que serviram de inspiração.
A TERAPIA
- Aaaaahhhhh, mexe!!!
- Delícia!!
- Isso! Mete, Amor!! Aaaassiiimmm, vai!!!
- Hmmm!!
- Continua! Não para!Ai, querido, para, não consigo... não consigo gozar!
- De novo, Amor? De uns tempos pra cá isso vem se tornando constante.
- Eu sei! E o mais estranho é que ando com o desejo à flor da pele, subindo pelas paredes!
- Ah, essa parte vamos deixar como está, tô adorando!
- Eu também, meu Amor. Ando taradinha por você! Só sinto falta do finalmente... a gente transa, transa, transa, mas não consigo gozar. Não pense besteira, hein? Você não está fazendo nada errado... continua meu marido, namorado, amante, o homem da minha vida! Adoro suas carícias, seu jeito de me levantar a libido, seu pinto lindo... mas, sabe, quando você está lá “dentro”, parece que o Ru encolhe... não sei explicar direito!
[N do E: Stella batizou o pênis do marido de Rúdico, porque foi rude com ela quando perdeu a virgindade, depois virou seu brinquedo favorito – lúdico. Com o tempo virou simplesmente “Ru”.]
- Ah, mas te garanto que não encolhe, não!
- Eu sei, bobo, é a sensação. Agora pouco ele parecia ter sumido...
- He, he, é que tenho o pinto Rudini!
- Não brinca, Amor! E se eu estiver com algum problema? Tipo perda de sensibilidade, alguma coisa mais séria, sei lá.
- Por que você não consulta sua ginecologista? Na certa ela vai saber o que é e você para de se preocupar.
- Tá de férias, só volta mês que vem. E pode ser alguma coisa psicológica. Já pensou que vergonha se eu chego lá e ela me diz que eu tenho síndrome da Vagina Ausente?
- Vagina Ausente?!
- Inventei! É só um exemplo... a Dra. vai me achar histérica, superficial, fazendo tempestade em copo d’água.
- Já pensou na escola? ‘Vagina?’ ‘Presente!’Ha! Ha!
- Phil: dorme!
- Noutro dia falta e vira a vagina ausente. Ha! Ha!
- Olha que eu faço greve...
- Opa, brincadeirinha Amor, saiu da minha boca quando eu já estava meio dormindo, nem quis dizer nada daquilo...
- Dorme!Querida, cheguei! Puxa, o dia hoje foi corridíssimo!
- E o meu então! Você acredita que a Kathleen ficou fora a tarde toda com a desculpa que precisava levar o carro pra lavar? Adivinha quem teve que se desdobrar pra cobrir a ausência dela.
- Falando em ausência, estive pensando na vagina ausente...
- Cuidado que o picador de gelo está ao meu alcance...
- Não, é sério, Amor. Na volta do trabalho notei uma clínica de sexologia. E se a gente tentasse antes ali? Um sexólogo pode ser o ideal: deve saber um tanto de biologia e outro tanto de psicologia. Na entrada estava o nome do Dr, tinha tantos títulos que diminuíram a fonte pra caber na placa. Ruim não deve ser.
- Taí, gostei da ideia.
- Legal! Vou ligar pra marcar um horário amanhã no final do dia.
- Mas você vai comigo, né? Quero que fique ao meu lado.
- Claro, meu Amor! Passo te pegar depois do trabalho e vamos juntos, combinado?Boa tarde! Sejam bem vindos à Clínica de Sexologia do Dr Ludovicus. Vou fazer algumas perguntas de praxe e em seguido o Dr irá atendê-losPor favor, entrem, entrem. Sou o Dr Ludovicus. Como posso ajudá-los?
- Bem... é um tanto embaraçoso...
- Não tenham receio. Por que não começam contando sobre vocês? Facilita depois para falar sobre o problema específico que os trouxe até aqui.
O tom profissional com que falava os encorajou, embora Stella ainda preferisse que o marido iniciasse.
- Bem, Dr, estamos casados há quase um ano. Antes disso, namoramos durante quatro anos. Sou o primeiro homem da vida dela e ela é a primeira mulher da minha vida. Estamos numa fase ótima, mudamos da casa minha sogra para nosso apartamento próprio há pouco tempo e namoramos, esse é o termo certo, todos os dias. Somos apaixonados como no início do namoro, como no dia em que nos casamos.
- E a vida sexual, como é? Se não se importa, Sra gostaria de ouvi-la também.
- Ativíssima, Dr! Meu marido e eu transamos praticamente todos os dias, quarto, copa, cozinha... sabemos de cor boa parte do Kama Sutra... a parte que é fisicamente possível para não-contorcionistas, pelo menos...
- Excelente! Vejam, o fato de vocês dois terem vindo aqui juntos já indica uma parceria sólida, o que é meio caminho andado para a solução de qualquer problema. E se além disso vocês são assim cúmplices apaixonados, mesmo sem saber o problema, garanto-lhes que o prognóstico é positivo!
Stella animou-se:
- Então, Dr, falando do problema... é o seguinte: ando com problemas para chegar ao orgasmo. Pronto. Falei!
- Entendo. Bem não é um problema raro entre as mulheres hoje. Você mencionou há pouco que têm relações quase diariamente. Por acaso se sente pressionada a obedecer a uma determinada frequência? Ou seja, submete-se sem ter vontade de fato?
- Longe disso, Dr. Eu até acho que tenho a libido mais exacerbada que a do meu marido.
- Como é, mais precisamente essa dificuldade? O que ocorre durante o ato?
- Tudo corre maravilhosamente até um certo ponto. Nós adoramos as preliminares, até porque antes, quando morávamos com mamãe, era preciso aproveitar a oportunidade e não perder tempo. Vivíamos nas rapidinhas. Enfim, hoje temos tempo para as preliminares e adoramos a libedade que temos no novo imóvel. Quando passamos ao ato propriamente, e aí começa o problema. Alguns segundos depois que o Ru entra, parece que encolhe...
- Ru?
- É, o Rúdico...
- Rúdico?
- Meu pinto, Dr.
- Ah! Certo. Aham, a Sra dizia que Ru some...
- Sim, pouquinho tempo depois da, hã, penetração, sinto que ele encolhe, às vezes parece que some... e eu sou viciada no Ru, digo no pênis do meu marido... não consigo gozar se não senti-lo dentro de mim.
- Contraceptivo?
- Tomo pílula... Harmonet.
- Desde quando?
- Comecei há pouco tempo. Antes usávamos a tabelinha, mas era arriscado e ainda não estamos prontos para ter filhos.
- Entendo. Bem, gostaria de lhes pedir uma observação prática. Em resumo, no interesse científico do caso, gostaria de observá-los enquanto fazem amor. Estão de acordo?
- Claro, fizemos algo parecido para nosso vizinho, não foi querida?
- Isso mesmo, o Sr janela-indiscreta ficou maluco quando deixamos janela e cortinas abertas... tirou o seu pra fora e ficou balançando no mesmo ritmo que nós nos movíamos. Gozamos em trio naquela noite...
- Bem, quando podemos começar?
- Eu estou pronta! Querido?
- Amor, se você está, eu também estou!
- Perfeito. Passemos então ao quarto número nove. É uma réplica de um quarto de casal normal. Podem se dirigir até lá. Para que não se sintam como ratos de laboratório, eu vestirei um robe e ficarei próximo, simulando o Sr Janela-Indiscreta. No interesse da ciência, claro.
- Claro.
- Claro.
Passaram então ao quarto nove. Stella e Phil, ainda um pouco sem graça, mas vendo que o Dr vestira o robe e se acariciava como seu vizinho, começaram a se beijar. Em pouco tempo a presença do Dr deixou de incomodar e o desejo tomou conta do casal. Trocando beijos e carícias os dois se despiram como se fossem profissionais. Era bonito de ver, seus gestos pareciam seguir o mesmo compasso. A mão dele acariciava os mamilos dela ao mesmo tempo que ela passava a mão por sua bunda e invertiam as carícias de maneira cadenciada, apreciando a excitação que aumentava. Nada era combinado, tudo corria naturalmente, como se não houvesse outra forma de agir. Demoraram-se num 69. Não tinham pressa. Quando ela veio por cima dele ambos estavam fervendo. Calvalgou-o indecentemente, lembrando de provocar o Sr Janela-Indiscreta enquanto dava prazer ao marido. Seria divertido tirar do sério aquele Dr tão sisudo... Mudaram de posição, ela ainda por cima, mas de costas para o marido, observava o Dr imitando o vizinho. Já não conseguia distinguir se o Dr simulava excitação ou estava de fato entrando no clima... Porém, como nas últimas vezes, o orgasmo dela não vinha. Phil não aguentava mais sem gozar e o Dr, observando a situação, decidiu interromper. Tinha em mente uma teoria e precisava testá-la.
- Ok, muito obrigado. Por favor, vamos conversar antes que continuem. De fato sua, aham, parceria é absoluta. Eu tenho uma teoria e gostaria de comprová-la na prática antes de explicá-la a vocês. O motivo de executar a prática antes é que quero evitar que vocês sejam influenciados psicologicamente pela própria explicação, o que afetaria o resultado do teste.
- Parece bastante coerente, Dr. Como é esse teste prático? Não me diga que vai colocar minha esposa e eu dentro de um aparelho de tomografia...
- Não, não, nada disso. Na verdade é bastante simples. Você já ouviu falar no exame do toque?
- Epa, não vai me dizer que o "cus" do seu nome vem do gosto pelo fiofó alheio... masculino ainda por cima...
Stella adorou:
- Ha, ha, da vagina ausente passamos ao cu presente!
- Calma, gente, não é nada disso. Só perguntei sobre toque porque o exame segue o mesmo princípio. O ponto em questão é que a forma mais simples de verificar o que está acontecendo é fazendo uma espécie de exame de toque na Sra. Pelo tato, posso ‘ler’ a situação.
- Bom, é como no ginecologista - disse Phil, muito aliviado.
- Sim, porém há duas diferenças importantes: primeiro o exame tem que ser feito no momento da excitação máxima da mulher. Ou seja, vocês terão que reiniciar o ato sexual e, você, Stella, no momento que começar a sentir a frustração por não atingir o orgasmo, irá me avisar para que eu faça o exame naquele momento.
- Será um prazer!
- E a segunda diferença importante, Dr?
- A segunda diferença é que o dedo não o melhor órgão tátil para realizar o exame. Não tem a sensibilidade necessária, nem o tamanho para sentir a vagina em toda sua extensão. Preciso então fazê-lo com meu próprio pênis. Em nome da ciência, claro.
- Claro.
- Claro.
- Bem, querida, se queremos resolver isso acho que devemos ir até o fim. Já chegamos até aqui...
- Tem certeza, querido? Eu estou em dúvida... mas se você aprova, vamos lá.
E recomeçaram as carícias. Dessa vez passaram mais rápido pelas preliminares, pois já ainda estavam com o fogo aceso da última sessão. Recomeçaram com ânimo dobrado, pra variar um pouco um papai-mamãe, deliciosamente temperado pela presença de um observador! Sentindo que seu orgasmo não viria, Stella guiou Phil de modo a ficarem "de ladinho". Dr Ludovicus estava na cama também e ela estava no meio dos dois. Phil a penetrava e ela, de frente para o Dr, não tinha mais qualquer pudor. Com o tesão a mil, teria se deixado testar por um cavalo se assim determinassem naquele instante. Deslizou a mão para perto do Dr. Queria ver o instrumento de teste. Nunca tinha visto outro cacete antes, muito menos tocado em um; e naquelas circunstâncias essa ideia a deixava tonta de tesão. Puxou o robe e caiu-lhe o queixo. Aquilo de fato podia pertencer a um cavalo; se não no comprimento, na grossura, sem dúvida. Nunca tinha parado para pensar seriamente que existiam tamanhos diferentes, mas aquela visão, naquele exato momento, fascinou-a. Parecia impossível, ficou ainda mais excitada! Segurou-o, num gesto automático, hipnotizada, como que para verificar se seus olhos não a estavam enganando. Não estavam. Em sua pequena mão o polegar não alcançava o dedo médio. Não queria compará-lo ao marido, mas registrou mentalmente que devia ser alguns centímetros mais longo e no diâmetro tinha que ser quase o dobro.
Phil, olhando por sobre o ombro de Stella não pode conter um assobio e provocou-a:
- Hmmm, será que você aguenta com tudo isso, Amor?
Virando-se para o marido, ela sorriu provocante:
- Já vamos descobrir...
Dominada pelo tesão, posicionando-se de frente para Phil, oferecendo-se despudoradamente ao Dr. Não se reconhecia, não se sentia responsável por seus atos, não era a mesma pessoa. O Dr, imóvel, aguardou que ela viesse se empurrando contra ele, contra aquele membro descomunal. Lentamente Stella fez-se impalar naquele tarugo. Sentia-se preenchida de uma maneira que não sabia possível. Descobria sensações que não conhecia. Enterrou-se naquela tora, olhou para Phil e percebeu que ele também olhava fascinado. Olhava-a com paixão e tesão, difícil definir o que predominava. Segurou o cacete de Phil, mais duro que nunca. Assim encorajada pelo olhar do seu amado e seu pinto latejando em sua mão, pediu ao Dr que a comesse.
- Não quero saber do teste! Me fode! Afunda esse cacete em mim!
Como resistir? Segurou-a pelos quadris e começou a bombear, concentrado naquela buceta tão sedenta, tão receptiva. Apreciava para não mais esquecer como o apertava aquela buceta em brasa. Tão avassaladoras eram as sensações de cada um que não arriscavam mudar de posição. Stella sentia que o marido estava prestes a explodir em sua mão, mas não queria que gozasse já. Controlava-o... massageava a glande com o polegar, levava-o até o limite e parava por alguns segundos. Sua buceta estava sendo abusada e satisfeita pelo que parecia uma locomotiva. Aquele cacete parecia uma máquina, tal o tamanho, tal a força com que entrava e saía. Levou apenas alguns minutos [N do E: os apontamentos do Dr marcam 14m:32s] e Stella começou a gozar. Um gozo quase contínuo que a fez gritar. Phil não resistiu a essa visão: a mão de Stella no ponto mais sensível de seu membro e aquele olhar de luxúria juntos eram irresistíveis. Parecia-lhe o melhor gozo da sua vida. E o Dr finalmente se soltou e gozou dois anos de abstinência. Aquele casal fantástico encerrava seu jejum! Sentindo a explosão do Dr dentro si, Stella foi tomada por um segundo gozo, tão forte que chorou... da intensidade do gozo, do beijo apaixonado que recebia do marido, de felicidade. Gozou de corpo e alma.
O Dr:
- Uaaauuu... Nunca pensei que pudesse ser tão maravilhoso comprovar uma teoria.
Phil:
- Uaaaaauuuuu... Nunca pensei que pudesse gozar junto pelo prazer nos olhos da minha Stella e pela sua mão.
Stella:
- Uaaaaaaaaaauuuuuuuuuu...
EPÍLOGO
- Então, Dr, qual a sua teoria, o que conseguiu comprovar?
- Verdade, você nos deu um prazer inenarrável, mas ainda não deu seu diagnóstico!
- É bastante simples, meus caros. O "problema", digamos assim é recente. Vocês não citaram datas, mas notem três fatores importantes no passado recente: vocês se casaram, saíram da casa da sogra para um local próprio e abandonaram a tabelinha. Na anamnese que fizeram com minha secretária e em nossa conversa, ficou evidente que vocês são um casal muito apaixonado e cheios de desejo. Portanto, ficou descartada a hipótese de que a frequência fosse a causa; vocês são unidos o suficiente para dialogar, aliás não teriam precisado de auxílio externo por isso. Também descartei os hormônios da pílula. Fossem eles os culpados, haveria outros sintomas, nunca tão-somente a ausência do orgasmo.
Continuou:
- Ora, o três fatores que citei deveriam ter contribuído para melhorar sua vida sexual, não piorá-la. Deveriam tê-los deixados mais à vontade, mais relaxados de forma a aproveitar melhor seus momentos íntimos. Estando casados, não devem explicações a ninguém; morando em seu próprio apartamento, não há receio de serem interrompidos ou ouvidos pela sogra / mãe; e com a pílula, sem receio de engravidar.
- Verdade, Dr. Mas, como disse, não melhorou nossa vida sexual.
- Sim, porque todas essas condições ideais permitiram que o corpo de Stella se soltasse finalmente. No passado, praticamente sem preliminares e com os temores ambientais, sua vagina encontrava-se num estado mais contraído. Por isso Stella "sentia" tão bem o, ahn, Ru. Essa sensação era intensa e forte o suficiente para levá-la ao orgasmo. Seu corpo não tinha tempo para relaxar e estar preparado em todo seu potencial para o ato sexual.
- Estou entendendo. E agora...
- Hoje, segura de si, sentindo-se sexy, e com a longa sessão de preliminares, ao iniciar o ato sexual propriamente dito seu corpo está preparadíssimo para o coito. Você sabe relaxar bem para receber a penetração e possui lubrificação em abundância. Sinteticamente, minha teoria consiste no seguinte: certas mulheres, nas condições tidas como ideais para o ato sexual, têm menos prazer do que em situações menos propícias. Quando propus essa teoria num congresso há dois anos fui ridicularizado por meus colegas. Fiquei tão frustrado que me prometi o celibato até que pudesse prová-la. E hoje aconteceu!
- Dr, você matou a charada, mas existe tratamento para esse caso? Morar na casa da sogra? Não sei se a velha vai aceitar a gente de volta.
- Amor, não fale assim da mamãe!
- Ah, sim, sobre o tratamento... Vocês têm várias opções e podem lançar mão de todas, algumas, ou uma só. Pra usar o gancho da sogra, de fato, ocasionalmente, vocês poderiam reviver suas aventuras na casa da sogra / mãe. Isso vai retirar as condições ditas ideais e vocês poderão aproveitar as sensações de forma parecida com o que tinham antes.
- Uma segunda opção: existem sex shops hoje com dildos e capas penianas de todos os tamanhos. Explorem, testem as várias opções. A capa, Phil, vai tornar seu pênis de proporções similares ao meu, ou até maior dependendo do modelo. E lhe dá uma sensação intensa devido à textura, pressão e formato internos. O processo da descoberta em si desses brinquedinhos é muito excitante e divertido para o casal. De quebra vai uni-los ainda mais porque vocês trabalham juntos na busca do prazer mútuo.
- Uma terceira opção seria o que em inglês se chama fingering / fisting. Trata-se de estimular a parceira com seus dedos, tantos quanto ela quiser, ou eventualmente a mão inteira (fisting). Assim como sua mão pode levar Phil ao Paraíso, também a mão dele pode levá-la ao Nirvana, Stella. Os mais intensos orgasmos de que se tem notícia são de fisting.
- Ainda outra opção seria o menage masculino; convidar um parceiro, de grosso calibre, para participar de seus jogos eróticos. Aliás, me disponho a abrir um horário para vocês caso queiram, aham, sessões periódicas de terapia. No interesse da ciência, claro.
- Claro.
- Claro.
- Enfim, vocês viram hoje que continuam apaixonados e unidos, embora a Stella tenha gozado em meu pênis e Phil em sua mão. A mensagem para vocês é esta: quebrem o paradigma de que o orgasmo máximo do casal tem que ocorrer com o homem gozando na vagina mulher e e ela no pênis dele. Se se amam, o que importa é o fato de estarem juntos, cúmplices, no momento do orgasmo; o agente do orgasmo é secundário. Seja o que for, estando juntos vocês estarão felizes.