Léo olhou para cada um de nós com um sorriso de canto de boca, como se tentasse adivinhar - ou ler em nossos rostos - o que tanto fazíamos na cozinha.
Conversávamos os cinco. Todos com grau etílico elevado. Pairava no ar uma tensão sexual apesar de os assuntos versarem sobre outro temas dando no máximo pequenas resvaladas insinuativas. A cerveja tirara o gosto do Marcelo da boca, não do pensamento. Eu olhava para a Janaína, sentada ao lado do Léo no sofá, observava seu short preso às coxas, os seios médios porém generosos por baixo da camisa sem sutiã, estava animada, solta. Marcelo de quando em quando me olhava de soslaio, Rodrigo na dele, quem iria quebrar, ou melhor, quem iria revelar aquilo que todos ali aguardavam.
"Eu sou o bendito o fruto, ou melhor, a bendita a fruta! Quatro homens e só eu de mulher", comenta Janaína no que se segue uma risada dela mesma.
"E você gosta disso?", pergunta Léo num tom carregado de segundas intenções. Ela ainda não sabia mas poderia descartar o Rodrigo dessa conta. Janaína tomou um gole da cerveja.
"Claro...", respondeu com os olhos abaixados com falsa pudicícia. Léo estendeu o braço pelo encosto, desceu a mão pelo outro lado encostando no ombro direito dela. Tocava-a.
"E por que você gosta?" Ela não respondeu, deixou que a mão dele descesse mais um pouco. Nós três calados observávamos interessados. Léo chegou o corpo mais próximo ao dela, disse algo em seu ouvido que não deu para ouvir, ela gostou. No som da sala tocava Pearl Jam, Soldier of love. Não deixava de ser irônico "Lay down your arms and surrender to me", baixe suas armas e renda-se a mim. Bem apropriado.
E as poucas armas, todas típicas de mulher que diz não com a única vontade de dizer sim, caíram. Léo tocava em seu seio direito e falava em seu ouvido. Logo a mão dele passou para por baixo da pequena camisa, a dela o tentava encontrar, provavelmente duro, por cima da calça. Virou o rosto, encontrou a boca dele. Eu aguardava apenas mais um passo, só um movimento que ditaria se deveríamos sair dali, deixá-los a sós, ou sermos partícipes daquilo.
Léo deixou o seio dela à mostra enquanto o acariciava, ou melhor, o apertava. Só mais um pouco, eu pensava. Léo, com uma atitude típica de um homem que não quer apenas curtir a sós a garota, deflagra esse mais um pouco tal qual um sinal de "vem". Deixa os dois à mostra para em seguida retirar a camisa dela, que a tudo aceita com beijos mais ardentes, com a cabeça levantada enquanto Léo a beijava no pescoço e seguia para eles, firmes, os biquinhos já duros. O "venha" era um pedido dela também, queria os quatro.
Fui o primeiro a levantar. Fiquei entre as pernas dela, desabotoei seu short, puxei, ela levantou o quadril, facilitava. Ficou apenas de calcinha, minúscula, preta com uma rendinhas na parte da frente que deixavam aparecer os pelinhos. Passei dois dedos empurrando o tecido para dentro, já estava úmido e eu acabava de ficar duro. Léo se encarregou de tirar a roupa, eu não sabia dos outros, estava de costas, cabia a eles encontrar seus espaços, seus papéis naquela cena que aos poucos se desenrolava.
Janaína segurou no Léo num sobe e desce. Tratei de tirar a calcinha dela, que inspirei fundo ao levá-la ao nariz, depois mergulhei, caí de boca, não me aguentava mais de vontade, ela me recebeu aberta - abriu mais as pernas e chegou o quadril mais para frente - e molhada. O cheiro estava inebriante, o gosto idem, que sorvi com a ponta da língua. Léo ficou de joelhos, ela o abocanhou. Era a deixa para os outros.
Rodrigo, de joelhos no chão ao meu lado, buscou o pau do Léo na boca da Janaína, pegou para si. Eu olhava enquanto enfiava dois dedos nela, massageava seu clitóris. Começaram a revezar. Marcelo, já despido, chega. Ajuda Rodrigo a tirar a roupa, quando o faz os olhos dele o comem ao vê-lo nu, o tom de pele cor de bronze e uma bundinha de deixar o mais renitentes dos heteros em dúvida. Passa a mão nele, nela, a dizer como ele era gostosinho, pega no pau dele, pequeno mas, como se feito a mão, perfeitinho em proporção, cor, um tom de rosa e uma cabeça arredondada que convida a chupar, um tamanho que clama por colocarem todo na boca. Assim Marcelo o faz, sentado no chão. Diante da total ausência de surpresa por parte do Léo, fica claro que ele sabia da opção sexual do primo. Janaína para um pouco, observa, me pareceu ver um lampejo de decepção na expressão dela, por ver o maior de nós indo chupar outro pau e não ela. Marcelo contudo ainda iria satisfazê-la.
Ela começa a gemer, alto, a remexer o quadril com a minha boca e meus dedos enfiados nela; em sua boca o pau do Léo que a mandava chupar, lamber, engolir, aos poucos a coisa ia esquentando em palavras e ações.
Seu suco escorria, o grelo estava destacado no alto - uma cabecinha bem pequena rosada - em meio aos pelinhos que ela cultivava em torno da boceta, mais no alto num formato alongado e elíptico. Fiquei lambendo ele. Puro tesão, com as virilhas bem depiladas e o cuzinho desprovido de qualquer pelo. Ao sentir o prenúncio de gozo, encostou as costas no sofá e se entregou, as mãos segurando os seios que levava até a boca para chupar os biquinhos, o quadril se projetando em direção à minha boca, gozou forte, o grito que soltava tinha o exagero que continha a situação, mas despertou ainda mais o desejo de todos.
Ela não se fez de rogada, nem daquelas que precisam de um tempo para se refazer, mesmo que seja menor que o dos homens. Estava um tanto lenta, sim, o gozo fora intenso, ainda assim tratou de me ajudar a tirar a roupa. Ela agora se deparava com os quatro nus, os quatro com seus cacetes duros, do menor, Rodrigo, ao maior, Marcelo, ela peladinha, com uma mancha molhada no sofá bege bem em frente à sua bocetinha. Era o fim das preliminares.
Léo retorna do quarto, joga no chão três pacotes fechados de camisinha e uma caixa de KY. ´"E o que tem, vai ter que dar". Senta no encosto do sofá, os pés no assento. Olhou para mim, disse num tom mais baixo, os olhos cravados nos meus: "Já curtiu uma boceta, vem aqui curtir um pau, dessa vez comigo de olhos abertos." O filho da puta sabia desde o início, pensei comigo. Não estava dormindo merda nenhuma. Segurava o pau, os demais me olhavam, balançou, "vem, cai de boca." Fui, fiquei de joelhos, o engoli pela segunda vez, a diferença incontestável dos gostos e cheiros entre ele e Janaína, ou melhor, de um pau e de uma boceta.
Comecei a mamá-lo com Rodrigo e Janaína por baixo de mim fazendo o mesmo comigo. Marcelo diante deles, os tomava em sua boca, ora chupava Rodrigo, penetrando Janaína com dos dedos, ora chupava Janaína, invadindo sua boceta molhada com a língua enquanto sua mão punhetava Rodrigo. E assim estávamos todos envolvidos num oral coletivo, onde se ouvia apenas o barulho das bocas sugando, chupando, estalando, o barulho do vai-e-vem das mãos e dos dedos.
Rodrigo me chupava quando senti o gozo vindo. Avisei, Léo anuncia como se os demais não tivessem ouvido, "Alex vai ser o primeiro", no que Janaína o corrige dizendo que tinha sido ela. Verdade, mas ele se referia aos homens. Janaína deixa com Rodrigo, que me conhecendo bem e com nossa cumplicidade continua a me chupar, explodo dentro da boca dele, me apoio nas pernas do Léo que roçava a cabeça do pau pelo meus lábios pedindo para eu abrir a boca, para eu gozar com o pau dele enfiado, engulo a cabeça mas mal chupo, só sentia o gozo sair em profusão para a boca quente, experiente e conhecida do Rodrigo e para os "ai, que delícia" da Janaína ao vê-lo engolir tudo.
Rodrigo se entrega logo depois, Marcelo pelo visto havia acabado com ele, só ouvia os gemidos dele embaixo de mim, não sabia se Marcelo o chupava durante o gozo. "Nada de amolecer", determina Léo que desce do sofá. Me passa uma camisinha, visto, sento, Janaína escorrega e me leva para dentro dela, escorregadia de tão molhada que estava, começa a cavalgar, eu beijando seus peitos - que biquinhos duros - mordo, mordisco, ela sentando firme, rebolava, conseguiu, não perdi a ereção, Marcelo coloca seu pau entre nossas bocas, em seguida surge Léo do outro lado com o dele, cada um pega um, Janaína pega no do Marcelo com jeito de que finalmente iria experimentá-lo. Rodrigo, ainda se refazendo, olhava, Marcelo começa a se punhetar, Janaína oferece os seios, pede "goza, me deixa melada com sua porra", ele ejacula na direção deles, um atrás do outro, esporrou bem, melando, lambuzando, ela rebolava gostoso, meus pelos embaixo dela estavam molhados do tanto que ela extava excitada, esfrega o gozo como se fosse um creme, volta a metê-lo na boca.
Léo, sem dizer nada, esporra no meu rosto, no meu ombro, como se estivesse num filme pornô, com caras, bocas e gritos. O cheiro de gozo e pau tomava conta do ambiente, saio de baixo da Janaína que fica de joelhos no sofá, a penetro, tiro o gozo do rosto esfregando a mão melada na sua bunda arrebitada, Rodrigo vem por cima dela como se fosse montá-la, de frente para mim, o engulo ainda um pouco mole, coloco todo na boca com os pelos roçando em meu nariz, Léo senta no encosto de frente para ela, que o abocanha, Marcelo fica de pé no sofá, é chupado pelo Rodrigo, que o engole, saboreava com gosto, até fechava os olhos, aproveitei para segurar na bundinha dele e ficar provocando seu cuzinho, rebolava curtinho. Janaína remexia o quadril, jogava em direção a mim, não era eu quem enfiava nela, era ela quem me levava para dentro, pedia para ser comida, fodida, foi Léo quem começou, que ela era uma putinha com uma pica na boca e outra na boceta, "chupa, sua putinha, chupa minha vara, isso, engole a pica do Alex, dá essa boceta que nem uma puta, não é?, diz sua putinha, já levou muita vara, pode falar, Alex, dá uns tapas na bunda dela, mostra quem manda", assim foi, ela aceitando tudo até gozar de novo comigo enfiado, ela não queria parar.
Léo, tendo Rodrigo de costas diante dele, pega em sua bunda, aperta, "que coisinha mais linda, que bundinha, deixa eu ver esse cuzinho, abre pra mim", Rodrigo apoia em meus ombros, faz o que ele pede, eu ajudo, levo as mãos e abro para o deleite do Léo, "hum, que tesão, pisca pra mim, pisca, isso." Marcelo passa a ele uma camisinha e o KY, Léo já começa penetrando Rodrigo com o dedo, eu via em seu rosto o tesão que estava sentindo com o dedo do Léo e o Marcelo de novo em sua boca.
Janaína sai, vai buscar algo, Rodrigo fica de quatro na mesa de centro retangular que havia, arrebita a bundinha cheio de vontade em ser comido, atraiu a atenção de nós três, como não?, estava lindo e desejável sobre a mesa. Léo se posiciona atrás, de pé, começa a penetrar, Marcelo deita por baixo dele, iniciam um 69, segurava na bunda do Rodrigo, abria para Léo meter, fico diante dele, o chupo junto com Rodrigo, a cabeça larga no meio de nossas bocas e línguas, depois eu punhetava e Rodrigo chupava, invertíamos, eu segurava, esfregava a cabeça nos lábios do Rodrigo, no rosto, ele em seguida abocanhava, estava afim de devorar o pau do Marcelo, lambuzo meu dedo no KY, começo a provocar Marcelo, que abre mais as pernas, enfio pouco menos da metade do indicador, mexo, um entra e sai curtinho, parecia estar gostando, Rodrigo gemia, seu corpo vinha para frente a cada estocada do Léo, sinto as mãos da Janaína em mim, se coloca por baixo, arranca minha camisinha, passa a me punhetar, a chupar, em seguida seu dedo me toca, me provoca, fica roçando, cata o KY, começa a fazer em mim o que eu fazia no Marcelo, dava prazer o modo como ela fazia.
Deito na mesa, Rodrigo vem, queria foder mais, me prepara, aos poucos vai escorregando, senta, Janaína se coloca sobre mim, com as mãos abre a boceta, olho para aquela flor rosa e molhada, começo a chupá-la, ela busca Rodrigo que fica comigo todo dentro dele com o corpo inclinado para trás apoiando as mãos na beirada da mesa, oferecia seu pau aos cuidados da Janaína - me ocorreu se alguma outra vez ele já havia feito isso com uma garota - Marcelo aparece, penetra Janaína que solta um suspiro ruidoso ao ser preenchida até o saco dele encostar nela, eu via o pau dele a poucos centímetros, a boceta dela o envolvendo, recebia e devolvia, o pau coberto pelo seu caldo, lambuzava minha boca, Rodrigo, que rebolava gostosinho, acaba gozando no rosto da Janaína e na minha barriga, sai, Janaína mais uma vez tira minha camisinha, iniciamos um 69 com Marcelo atrás dela. Léo, até então ausente, aparece ainda mole, ela o toma para si, o deixa pronto, Janaína senta em mim, de frente, me beija, Marcelo se coloca entre nossas bocas, Léo vai para trás dela, fala alto "vamos ver se essa putinha aguenta duas picas ao mesmo tempo."
Fico parado dentro dela, ela idem, Léo força, em pouco tempo estávamos os dois dentro dela e Marcelo na sua boca, ela pedia de novo para ser fodida, comida, "me come, me fodem, metes essas picas em mim", dizia ela quase aos gritos. Rodrigo fica ao lado, Janaína tinha os quatro ao mesmo tempo, na boca, na mão, na boceta e no cu, Léo provoca e xinga, "essa é uma putinha mesmo, dois caralhos enfiados, outro na boca e um na mão só esperando, hein sua putinha, quatro picas, queria mais, uma quinta na outra mão, uma outra na boceta?", e dava tapas na bunda dela, e ela embarcava, se dizia puta, que adorava dar o cu e a boceta ao mesmo tempo, quanto mais pica melhor e por aí fomos.
Não aguentei mais me segurar, gozei enfiado nela aos pedidos de "goza na minha boceta, goza". Aos poucos amolecei, saí de baixo, Léo sentou na ponta da mesa, ela em cima dele, enfiou até o talo, a boceta arreganhada, Marcelo enfia a cabeça e um pouco mais, os primos passam a comê-la juntos, Léo apertava os peitos dela, que rebolava e beijava Marcelo. Depois Marcelo sai, de quatro começa a chupá-la, Léo ainda atochado nela, Rodrigo vem até mim, adotando a mesma atitude de fêmea que adotara em São Paulo, começa a me beijar, me acariciar, esfregar as mãos em mim, percorrer meu corpo com a ponta dos dedos, depois de algum tempo estava duro novamente, só que não para ele, que faz um movimento com a cabeça.
Aos poucos vou enfiando no Marcelo, que gosta de sentir minha presença. Ele disse que podia ser bom, lá estava eu. Passo a comê-lo, ele chupava Janaína com mais vontade ainda, Rodrigo se coloca por baixo dele, passa a chupá-lo, Janaína goza de novo, joga o peso do corpo sobre Léo, ambos caem sobre a mesa, ela deitada sobre ele ainda dentro dela.
Estava aberta, arreganhada, escancarada, o pau do Léo atochado em seu cu, Marcelo apenas enfiando os dedos e lambendo os lábios enquanto me recebia apertado até o talo, nossas coxas batendo, meu saco lhe dando tapas, Rodrigo o chupando, Marcelo devia estar em êxtase. Léo sai de baixo da Janaína, disse que queria comer o priminho como costumava fazer quando eram adolescentes. Saio, sento na frente dele. Ele me chupa enquanto Léo se preparava, enfiava e dizia que Marcelo perdeu a virgindade com ele. Marcelo nada dizia, só me chupava com vontade enquanto Léo parecia querer deixá-lo em brasa, suas coxas estalavam nas do primo, metia com vontade mesmo. Rodrigo vem, me prepara, senta em mim, Marcelo então passa a chupá-lo enquanto eu enfio no Rodrigo, sua bundinha perfeita, rebolava, cavalgava, jogava o quadril em direção à boca do Marcelo, ele sabe foder gostoso, Janaína, retornando de algum lugar, enfia a boceta na minha cara, era insaciável a garota. Era o Léo mandando ver no Marcelo, que chupava Rodrigo, que rebolava comigo todo dentro dele enquanto eu chupava Janaína e enfiava o dedo em seu cu guloso. Orgia pura.
Todos foram pro chão, Rodrigo deita de lado, faço o mesmo atrás dele, seguro sua coxa e enfio. De frente para ele Marcelo, se beijam, Léo deita atrás dele e faz o mesmo que eu, Janaína se coloca na frente, de costas para o Marcelo, entrega sua boceta a ele, ele enfia arrancando um ar de satisfação dela, Rodrigo se reposiciona de modo a colocar seu pau na altura do rosto deles, antes dela Marcelo o engole, comia Janaína, era comido pelo primo e tinha Rodrigo na boca. Depois é Janaína quem tem Rodrigo na boca. Forma-se um círculo de prazer e tesão. Gemidos, gritos, pedidos dela - me come, me fode, me chupa, acaba comigo, enfia, mete, fode minha boca, - e sendo chamada de putinha, gostosa, cachorra - nossos corpos suados, o cheiro forte de sexo tomava conta da pequena sala, eu comia Rodrigo como se tentasse atravessá-lo com meu pau, uma gana de querer meter me invadia. Léo fazia o mesmo no Marcelo, era o ápice daquela orgia, onde um após o outro foi se entregando, primeiro Marcelo, tira e goza forte na bunda da Janaína, depois eu, gozo na bundinha do Rodrigo, melando ela toda, entre as nádegas, no cuzinho, depois esfrego a cabeça, em seguida ele mesmo, mandando porra no rosto do Marcelo e da Janaína que curtia o esporro na cara e gozou pela última vez naquela noite com os próprios dedos finalizando o prazer que Marcelo havia iniciado, e por fim Léo, que não quis sair de dentro do Marcelo e encheu a camisinha ainda dentro dele.
Exaustão geral. Mal mudamos de posição, ficamos os cinco deitados no chão, a respiração e o batimento cardíaco aos poucos voltando ao normal. Depois de um tempo, com algum esforço, água. Nos hidratamos e nos lavamos. Já que tudo fora consentido, as coisas, principalmente as ditas, não causaram problema, Marcelo se despediu do primo com um abraço e um tocar de testas, Léo pegando em sua nuca, havia cumplicidade ali, melhor assim. Rodrigo e Marcelo foram embora juntos (no dia seguinte à noite vim a saber que foram ao motel, Marcelo não teve oportunidade com Rodrigo durante a orgia e eles se curtiram a sós buscando um último gozo. Teria futuro aquilo, suspeitava Léo, segundo ele Marcelo curtia bem mais homens). Janaína, ainda com energia, foi embora lépida após de beijar a mim e o Léo, da porta mandou um "tchau, gostosos!" Ao fechar Léo diz, "essa é uma baita de uma putinha", no que emendo, "e tem namorado..." Léo riu, soltou um "puta que pariu..." e seguiu pro quarto.
Acordei quase onze da manhã. Léo dormia ao lado na cama dele que nem havia desfeito, desabou nu sobre ela e assim ficou. Me vesti e saí do quarto, ia comprar pão, estava cheio de fome. Olhei para a sala, ainda tinha várias camisinhas pelo chão, resquícios de gozo e de boceta.
Batida na porta. Abri. Nem tive tempo de falar nada. Diante de mim uma garota, em torno dos vinte, supus, com cara de quem tinha dormido pouco, os cabelos compridos um tanto desgrenhados, vestia algo que parecia uma camisola curta por cima de uma bermuda jeans surrada, vociferou com o dedo em riste:
"Dá próxima vez que quiser fazer uma orgia, faz menos barulho tá? Não tenho nada com sua vida sexual, mas não sou obrigada a ficar ouvindo gritos e gemidos de uma mulher que se diz puta, ok?? Quero dormir!" Virou as costas e entrou no apartamento ao lado batendo a porta atrás dela.
Eu realmente nem tinha me tocado dessa coisa de vizinho, sempre morei em casa. A voz um tanto aguda da Janaína, com seus gritos e gemidos, e as provocações do Léo, reverberaram nas paredes ao lado, evidente. Olhei para dentro do apartamento, as camisinhas espalhadas, olhei pra fora, o esporro da garota espevitada ressoando na minha cabeça. Bati na porta dela.
"O quê??", me recebeu enfezada, o queixo projetado. Mantive a serenidade e me desculpei sem altear a voz:
"Desculpe, isso não vai tornar a acontecer. Da próxima vez eu te chamo." Dei um sorriso de canto de boca e virei as costas. Ela se exasperou, entrei no apê sorrindo, quase rindo, deixei-a falando sozinha, que eu isso, que ela nunca, que não é dessas etc. Aquela seria uma estadia divertida.
Continua,
Alex