Depois que conheci o Diego esses desmaios ficaram frequentes. Esse problema de pressão é o ó...
Mas eu sei que sempre que eu apagar vou acordar nos braços da pessoas mais maravilhosa do mundo.
- Bom dia Maridinho :D
- Diego?
- Quem mais seria? O César?
Olhei fundo nos olhos dele e entendeu o recado
- Tá bom! Sem ciúmes...
Estava assustado com o termo (Maridinho). Não tinha aceitado o pedido, mas pensava profundamente no assunto.
- Que hora é essa amor? (perguntei)
- 16:00 Bela...
- Bela?
- Sim! Bela adormecida!
- Há Há Há... Você hoje está cheio de gracinha.!
- Cheio? Como assim? Aaaa não! Não, não, não! Marcelo eu não acredito!!! Eu falei sério. Quero casar com você.
- E eu não quero te perder!!!
(MINHAS LÁGRIMAS CAÍRAM SILENCIOSAMENTE)
- Então amor? Mais um motivo pra ficarmos cada vez juntos.
Levantei da cama, fui ao banheiro, coloquei a mão na boca, e chorei, chorei bem baixinho. (NÃO QUIZ DEIXA-LO TRISTE) Chorei com uma dor no peito. E ele começou a bate na porta;
- Marcelo? Você está bem? Vamos conversar?
Recuperei um pouco de força e respondi:
- Amor... Eu te amo... Eu to bem...
E chorei novamente, e quase deixei escapar um çolusso. Tomei um banho rápido e sai em direção à sala.
Quando ele apareceu (estava na cozinha)
- Estou preparando uma comida.
Peguei o pano de prato que estava na mão dele e joguei longe. Olhei dentro dos olhos dele. O Abracei com todas as minhas forças, na esperança de unir nossos corpos:
- Eu nunca vou abandonar você! Eu te amo. Amo. Amo muito.
- Eu também querido. Mas você está me apertando rsrsrs
- Não pude evitar. É a força do amor.
- Vamos comer. Está quase pronto.
- Diego eu preciso ir.
- Precisa? Pra onde?
- Olha, eu vou pra casa. Vou ficar bem..
Beijei ele rapidamente e saíCheguei em casa e corri pra cama. Não consegui dormir no fim daquela tarde. Chorei tanto... Chorei muito mesmo.
Pensei que ele só queria casar por que estava enseguro em relação à ao garçon. Achei que perderia um pouco da minha privacidade. Talvez casar perdesse o brilho do nosso amor. E me sentia cada vez mais egoísta mas ao mesmo tempo não queria casar.
E lembrei de tudo que passamos juntos. Não estava muito bem. Já eram 23:00 quando eu liguei a tv e estava passando tanta besteira que acabei desligando e voltando a pensar nele novamente..
Ao levantar a minha correntinha prendeu da fronha do travesseiro.
Tive vontade de chorar mas acho que não tinha mais lágrima.
Olhei pro criado mudo e vi a chave da casa dele junta à chave do meu carro...
Peguei as chaves, entrei no carro.
Parei numa farmácia próxima à casa dele, pedi camisinhas e o quando o farmacêutico me entregou e eu paguei pelo produto, fui rápido para o carro e ao sair da farmácia esbarro num cara (VIZINHO DE AMOR). Tinha +/- 20 anos, de calça e sapatos, acho que vinha de uma festa:
- TÁ MALUCO SEU IDIOTA?
- Me desculpe eu estou atrasado.
E já ia me virar para ir pro carro quando ele disse:
- AFF. TUDO ISSO PRA ENCONTRAR COM AQUELA BIXA...
Foi quando eu fiquei INVENENADO:
- encontrar com quem?
Ele tentou correr mas pro azar dele usava uma camisa com capuz que foi onde eu segurei:
- Volte aqui. O que foi que você disse?
Segurei ele pela garganta o prendendo contra a parede da farmácia. E apertei com tanta raiva que ele só não sufocou de ruin que é. E ele me deu uns chutes abaixo da barriga (com os joelhos) mas eu apertava com tanta força que meus dedo estavam quase entrando na carne dele.
- Pa.. Para.... Pa...
- O que foi? É desculpas? Porque eu não estou ouvindo!!
Afrochei a pegada e ouvi:
- Desculpa... Cara...
O empurrei contra o chão e esperei até ele ganhar distância.
Entrei no carro, dirigi só um pouco e quando avistei a casa de amor, eu percebi um movimento numa rua em frente e vi um moleque andando. Parecia triste e levava com sigo um buquê, mas da forma que segurava, pelos galhos, deixando as rosas de cabeça pra baixo. Deduzi que ele tomou um toco, ou causa parecida.
- Õ MOLEQUE? Ei?
- O que você quer?
- Calma! Quanto você quer por essas flores?
Pronto... Tudo certo... Não acharia lugar algum aberto uma hora daquela p comprar flores.
Entrei em casa e vi as luzes todas apagadas. (ele já tinha ido dormir)
Fiquei feliz por ver que ele não tem mais medo do escuro como disse.
Entrei de vagar no quarto e entrei embaixo do lençol.
- Estrelinha... Estrelinha... Estrelinhaaa...
- Amor, que foi? Tá tarde!!
Mostrei as flores e ele disse
- Flores? Essa hora? Você não existe?
Com uma voz sonolenta, calma, tadinho, morrendo de sono.!
- Me dá cá essas flores que eu vou por num vaso, vai...
- Nada disso!! Só vamos sair dessa cama amanhã...
Ele riu e eu continuei:
- Eu quero casar com você meu amor! Eu aceito o seu pedido.
- calma, que assim quem desmaia sou eu!
- Vamos ficar juntos Marcelo... Pra sempre?
- Diego, você agora é meu marido!!
- Eu te amo...Tanto...tanto...tanto
ContinuaPróximo conto eu escrevo como fizemos amor naquela noite.