CAP III - Aproximação
E os dias foram se passando, e a presença de Bia foi se tornando ainda mais constante. Um certo dia, tive uma discução com meu pai, e resolvi ir mais cedo para a universidade, fiquei sentada ali na cantina lendo um livro, quando sinto alguém se aproximar e colocar um livro igual ao meu sobre a mesa, quando olhei pra cima me deparei com aquele olhos hipnotizadores, que me tirava completamente do sério, e não conseguia parar de fintar aquela boca maravilhosa enquanto ela dizia:
-A professora Mônica também lhe da aula?
A olhei meio espantada com a pergunta e respondi.
-Sim. Como você sabe?
-Pelo livro que você esta lendo. Ela nos indicou também. - Respondeu me presenteando com um sorriso lindo, que me deixou abobada.
-Ah, legal... Então você também faz Administração?
-Não, linda. Eu faço direito, mas ela também é minha professora.
Ficamos por ali durante um bom tempo, até que seu celular tocou e ela se afastou para atender, quando me dei conta, já estava na hora de ir para a sala, acenei de longe dizendo tchau, e ela me pediu pra esperar, ainda falando no celular, chegou à mesa onde estávamos, mexeu em sua bolsa e tirou um cartão, me entregou e olhou nos meus olhos sem dizer nada e sem tirar o celular do ouvido, me deu as costas e se afastou. Coloquei o cartão no meio do livro, e fui pra sala, quando me sentei, abri o livro e tirei o cartão, e nele estava escrito seu nome e os telefones de contato, e atrás, escrito “Me liga”.
Fiquei ali, olhando aquele cartão, até que ouvi a voz de Duda e se aproximando, rapidamente joguei o cartão dentro do livro, e a olhei, ela chegou me deu um beijo na testa, me fez um carinho no rosto, e disse:
- Veio mais cedo hoje, amor? O que houve, liguei na sua casa e sua mãe disse que você saiu sem dizer nada.
Não disse nada, somente a olhei e baixei a cabeça.
- Brigou com seu pai novamente, né?
- Sim! – Ela se abaixou, acariciou meu rosto, ficou me olhando durante alguns segundos e depois disse:
- Não fique assim, amor, você sabe que ele é um ignorante. E hoje você vai pra minha casa, ta?
- Ta bom! – Segurei sua mão a beijei, fiquei a observando durante um tempo, e sentindo aquele perfume delicioso que ela tinha, o pessoal começou a chegar, e ela foi se sentar, se sentou ao meu lado. Fiquei admirado a garota linda que tenho ao meu lado, e lembrando da primeira vez em que admiti pra mim mesma, que estava apaixonada por ela, tínhamos quase uma vida ao lado uma da outra, a gente se conhecia a quatorze anos, doze de amizade e dois de namoro. Mas, logo a imagem daquela garota veio em minha mente, como sempre, aqueles olhos me encarando e aquela boca, porque ela mexia tanto comigo? Era errado eu pensar tanto nela, de certa forma eu estava traindo Duda. Mas, eu tinha que voltar minha atenção para a aula.
Terminou a aula, se passaram três aulas e eu nem percebi, acho que não estava com uma aparência muito boa, porque assim que terminou, Duda guardou suas coisas e me chamou, puxando delicadamente meu braço pra me levantar. Ela tentava me destrair de qualquer forma, mas meus pensamentos estavam longe, até joguei as chaves pra ela dirigir, ela adorava, mas eu nunca deixava. Eu não conseguia tirar a garota da minha cabeça. Instintivamente, pra tentar tirar aquela garota da cabeça, agarrei Duda pela cintura e a beijei, deliciosamente, ela me virou e se encostou-se no carro, minutos depois, um pouco sem ar, ela me empurrou delicadamente, me olhando e sorrindo, se afastou abriu a porta e entrou no carro. Quando olho na parte mais iluminada do estacionamento, eu vejo aqueles olhos me fintando de longe, eu encarava da mesma maneira, era difícil interromper aquele contanto, até que Duda me gritou de dentro do carro. Fomos direto para a casa de Duda durante o caminho, ela pegou em minhas mãos e acariciava, mas meus pensamentos estavam longe, estava perdida neles.
Mas naquela noite, eu me perdi sim, me perdi naquele mar negro, que é os olhos dela, e naquelas curvas maravilhosas.
Cheguei com uma sede do corpo dela que nunca havia tido, mal entramos pela porta do quarto e já agarrei pela cintura tirando os sapatos entre tropeços, as roupas ficaram pelo caminho até a cama, nossos corpos se fundiam como um só, eu a queria pra mim, pra esquecer de todo o resto, de todos os meus problemas, afogar todos os meus pensamentos ali, entre as pernas dela, entre um gozo e outro ela me presenteou com gemidos deliciosos e com seu mel doce, ela me segurava firme pelo cabelo, puxava e me guiava como queria por entre suas pernas com a minha língua completamente sedenta em seu sexo. Puxou-me pra cima me beijando deliciosamente, acariciando minhas costas e apertando minhas nádegas, me deixando ainda mais excitada, como num passe de mágica e se virou sobre mim, chupando meu pescoço, mordendo e beijando, fazendo um rastro de saliva até os seios, subiu até minha boca e eu sussurrei em seu ouvindo quase que um gemido fraco:
- Me come...
Atendeu meu pedido sem hesitar, levantou a mão direita, colocando o indicador e o dedo médio na boca, chupando deliciosamente, descendo até chegar ao meu sexo completamente encharcado, sem pudores ela adentrou com facilidade, estocando levemente, e depois aumentando a intensidade e a pressão, não demorou pra que eu desse tudo que ela queria, gozei intensamente em seus dedos... E assim foi o resto da nossa noite entre abraços caricias, gemidos e muito prazer...