No outro dia acordo bem melhor. Nada melhor que uma noite de sono, não é mesmo? Me olhei para espelho e meu rosto estav bem melhor vou para debaixo do chuveiro e começo a me lembrar do meu dilema, aceitar ou não, o pedido de Rogério. E será que eu posso confiar no Alex, ele está sendo tão legal comigo.
Resolvo que não foi uma boa deixar esses quatros chegarem perto de mim. Essa idéia é a pior que eu já vi, supera a até a da minha mãe, de me mandar para um psicologo. As conversas eram muito decepcionantes porquê elas não fluíam como o esperado. Lembro com muito humor da primeira conversa com o psicólogoanos atrás
Eu tinha 10 anos e estava assustado, estava numa sala de uma clínica e um médico recem formado em psicologia. No dia eu não prestei atenção, mas depois de algum tempo eu percebi ele era muito bonito, ele tinha os cabelos castanhos, lisos, olhos verdes..., (voltando a estória) ele viu que eu estava assustado e pede para me sentar, depois começa a falar:
_ Oi, meu nome é Carlos. Não precisa ficar com medo, eu sou seu amigo e só quero ajudar, ok? Qual é o seu nome?
_ Wanderson, senhor. _ Respondo baixo.
_ Bonito nome, vamos conversar? _ Ele pergunta com um sorriso, ele queria me encorajar, mas fracassou miseravelmente, eu só fiquei com mais vergonha.
_ Sobre o que o senhor quer falar?
_ Conte seus problemas...
_ De matemática? _ Eu pergunto confuso.
_ Não. Seus problemas pessoais.
_ Eu não tenho problemas, senhor!
_ Não?! Nada que esteja te incomodando?
_ Não. Senhor!
Ele olha para a mesa com uma cara confusa e me diz:
_ Você precisa me falar alguma coisa, para eu poder te ajudar.
_ O que o senhor quer que eu te diga?
_ Sobre qualquer coisa que você queira fala!
_ Eu quero falar sobre oo que o senhor quer ouvir.
Ele dá um tapa na cabeça e me olha com aquela cara de "O que eu faço com você?".
Para encurtar não deu certo, mas a verdade é que eu estava sofrendo muito, ainda fazia só três meses que meu pai havia morrido. Só que ninguém precisava saber disso, era um problema só meu. Não tinha o direito de meter ninguém nisso_ Wanderson, Wanderdon, como você conseguiu ser tão dissimulado, nem te reconheço.
Digo isso enquanto me enxugo. Peço para minha se eu posso ir no parquinho perto da minha casa.
Chegando lá começo a observar as crianças brincados. Elas nem imaginam a sorte que tem em ter uma infancia feliz. Eu me sinto muito feliz por elas, se eu não as assustase eu iria começar a brincar com elas. Olho para frente e vejo um rapaz me olhando, ele era grande, olhos verdes, sim, era Carlos estava igualzinho como eu me lembrava. A não ser por uma barba rala, mas que o deixou ainda mais bonito. Ele levanta, vem na minha direção e me estende a mão.
_ Wanderson, certo?
_ Oi, senhor Carlos. O senhor se lembra de mim?
_ Como me esquecer do rapaizinho que mais me deu trabalho?
Eu rio e respondo:
_ Me desculpa. Como vai?
_ Vou bem, abri uma clinica aqui no bairro.
Eu fico feliz por ele.
_ Parabéns, eu moro aqui perto então vamos nos encontrar sempre!
_ Tomara! Bem eu tenho que ir a gente se ver por aí. Até mais.
Ele diz e se levanta.
_ Tchau, até mais.
Ele vira as costas e sai. Essa foi a primeira vez que conversei com alguém desconhecido, sem ficar vermelho.
ContinuaSonho e Docinho21 desculpa se o conto ficou estranho, é que eu queria que ele fosse diferente é meu primeiro conto então eu peço um pouqunho de paciência, Obrigado por lerem, comentarem e votarem. Obrigado a todos.
E mais uma coisa vocês podem se supreender muito no decorrer da estória.
Até a próxima...
