No grupo de estudo sobre antropologia e desdobramento das classes sociais pós-burguesas, um horror de grupo que eu era obrigado a frequentar para cumprir créditos, havia um mocinho delicado que fazia esforço para entrar no time das monas! Aí, ciências humanas é assim, um must, é um mundo totally gay!
Leandro era o nome do bichete, e candidato a bicha louca! Um dia eu deixei escapar da minha boquinha algumas das minhas aventuras com o Ramires, meu macho-alfa e dengosinho cheio das violências e brutalidades carinhosas, fiz isso conversando com as minhas amigas antropólogas, que ao contrário das mocinhas da geografia e das sociais, não são todas sapatas, e gostam de ouvir bons relatos de pembas duras e salientes. Quer saber, elas querem aprender a chupar pau com a gente, danadinhas que são! kkkkkkkk
Então, mas focando, Leandro passou a se aproximar de mim quando ouviu algumas dessas histórias. Depois de 2 ou 3 dias almoçando juntos, o danadinho abriu o laptop e me mostrou seus segredinhos, ui ui ui, ele escrevia contos eróticos, na verdade estavam mais para histórinhas românticas azul-cacinha, água com açúcar, sem brincadeira, me fizeram lembrar novelas das seis com temática gay. Afffeee, é tipo o Gagliasso e o Lázaro Ramos andando de mãos dadas no paraíso, depois de terem morrido e chegado ao céus, onde os anjos não têm sexo! Credo, assim não tem libido e imaginação que resolvam, um jovem tem de experimentar na vida, e para experimentar é preciso ter chama, volúpia e curiosidade, não sonhar em morrer e migrar de mãos dadas com o namorado para o outro mundo, né?
Eu me segurei e não ri das histórinhas do coitado, mas com segundas intenções fiz um desafio e um convite, perguntei se ele não queria viver isso de verdade, e que ele com certeza mudaria da ideia para a prática quando vivesse suas primeiras aventuras pra valer.
Leandro acabou aceitando, ele realmente queria se tornar uma bichinha, apesar de acha-lo tão confuso, o pobrezinho. Fomos ao cinema, uma sessão quase vazia, um filme bem meloso que ele tanto queria assistir. Com meia-hora de filme comecei a alisar suas mãos e a abraçá-lo, ele perplexo e duro de tensão, não tesão, deixou mesmo assim. Tentei escorregar o seu braço na direção do meu peru que já se encontrava todo alegrinho lá embaixo, mas Leandro se segurou todo e não quis me experimentar. Enfim, eu já meio impaciente, busquei seu rosto para beijá-lo, e isso ele permitiu, fechou os olhos e experimentou meu beijo. Mas quer saber? Ele não curtiu, permaneceu travado e na defensiva.
Saímos do cinema e eu todo pensativo, tinha a impressão que Leandro não sabia bem o que queria. Pior, talvez não gostasse de rapazes, mas por algum motivo acreditou que era gay ou que devia experimentar um macho.
Eu não fiquei com dó dele, pelo contrário, como assim? Eu valorizo quem sabe o que quer e sabe o que faz! Ele parecia mais um menino mimadinho e covarde buscando atenção onde não devia. Chateado, me sentindo traído pela conversinha dele, resolvi mostrar pro mocinho que não se brinca com bicha!
Liguei para Ramires, meu macho em todos os sentidos e para todas as situações, disse que tinha um cabritinho esperando por ele. Do outro lado, disse para Leandro esperar por uma carona, que era o Ramires, que iria fazer a gentileza de nos levar até uma pizzaria.
O bobinho acreditou, e quando Ramires chegou, nos levou de volta a faculdade, para trás do prédio das Humanidades. O danadinho então se tocou, percebeu que estava em nossas mãos! Eu dei alguns tapinhas bem estalados no rostinho daquele pretenso boiolinha, e Ramires rapidamente pôs ele de joelhos. O covarde implorou para que não o machucasse, mas eu disse que ele tinha a obrigação de experimentar nossas picas duras, afinal, foi ele quem pediu!
Ele engoliu com muita relutância, era possível ver que aquela não era a praia dele, e que já estava arrependido. Mas o sacana merecia, por ter feito eu perder tempo e dinheiro com suas frescuras e devaneios de guri de apartamento.
Como Leandro não chupava direito, resolvi que meu macho deveria dar uma lição definitiva no danado, disse que Leandro sonhava com uma rola no cu! Ramires arriou as calças do guri e o desvirginou, enquanto eu fofocava que Leandro adorava escrever contos românticos sobre relações homossexuais, como se soubesse alguma coisa disso! kkkk
Meu macho ficou tarado de raiva, e arrombou forte aquele cu, dando uma lição definitiva naquele pretensioso. Depois daquilo ele, Leandro, nunca mais tentou qualquer insinuação para mim ou com os outros rapazes do time. Pelo contrário, até arrumou uma namoradinha entre as antropólogas, e seguiu sua vidinha, sem dividir a "experiência" com mais ninguém. Claro, eu também não contei nada pra ninguém, sou malvado, mas nem tanto! kkkk
Abraçinhos!