OVERDOSE - Parte 09

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 2008 palavras
Data: 25/01/2013 11:01:09

Fico muito feliz por estarem curtindo esse novo conto. O bicho ainda vai pegar fogo. Como será o encontro do Guilherme com o seu pai? E Qual será a reação da família ao descobrirem que ele está se envolvendo com um negro? E como será que ambos irão suportar toda a barra? Continuem lendo. Mil beijos para todos. Obrigado por tudo!

“QUER VERDADE, AMOR SINCERO, CONFIANÇA, LEALDADE E FELICIDADE PLENA? PROCURE DENTRO DO SEU CORAÇÃO”.

Boa Leitura...

- Você aceita namorar comigo? – Andrey perguntou, acariciando os cabelos lisos do seu amado.

- É claro que eu aceito seu bobo. A partir de hoje, sou oficialmente o seu namorado. – ele riu olhando para o Andrey, que de imediato o beijou profundamente. Sabiam que iriam enfrentar diversas barreiras, mais estavam dispostos a encarar tudo, pra viver o amor dos dois.

Acordaram abraçado um ao outro. O sol iluminava cada canto do quarto. Parecia ganhar outro brilho, como forma de contemplar a união de ambos. A noite anterior tinha sido a mais perfeita de todas as noites. Seus corações batiam num só ritmo. A vontade que eles tinham era de nunca mais acordar e viver aquele sonho para sempre.

- Bom dia meu amorzinho. – disse Andrey carinhosamente, tocando a face do Guilherme.

- Bom dia meu Deus de Ébano. Que horas é meu amor? – perguntou ele, envolvendo o peitoral do Andrey em seus braços, como se não quisesse mais sair dali.

- Não sei meu branquinho, mas acho melhor levantarmos.

- Ahhhh... Está tão gostoso ficar agarradinho com você. – disse ele melancólico.

- Eu sei amor, mas vamos ter todo o tempo do mundo pra nos curtirmos a vontade.

Em meio aos descontentamentos do Gui, eles ficaram de pé, e foram fazer sua higiene pessoal. Depois de feito, foram tomar café da manhã, e firam apenas duas amigas do Guilherme à mesa, pois o resto da turma já estava curtindo o sol que brilhava lá fora.

- Bom dia rapazes. – disse Kátia, abrindo um belo sorriso para eles. Ela era do mesmo curso do Guilherme e apesar de não terem tanta aproximação, parecia ser uma boa pessoa.

- Bom dia Kaká. – respondeu Guilherme, chamando-a pelo seu apelido carinhoso.

- Eu e a Bia, ficamos aqui, para prepararmos o almoço. Amanhã é a vez da Lívia e da Alice cuidar da casa. – disse ela, pondo à mesa.

- Se precisar de ajuda, podem contar comigo. – Andrey o ofereceu-se, vendo que nenhum dos rapazes ficaram para ajudar as meninas.

- Não é necessário querido. Não há tanta coisa para organizar, daqui a pouco acabamos e nos juntaremos à galera. – disse Bia.

Eles tomaram café e resolveram conhecer um pouco de Búzios. Andaram pela cidade, fizeram compras e entraram num restaurante para almoçar.

- Guilherme aqui é muito caro, eu não tenho tanto dinheiro para pagar.

- Eu convidei você. E agora é o meu namorado, não me custa nada pagar o nosso almoço.

- Custa sim amor. Não gosto de ser bancado por ninguém. Não estou acostumado a isso.

- Ah é? Por acaso eu sou ninguém pra você? – perguntou Guilherme meio chateado.

- Claro que não amor... Mas você precisa entender que o seu namorado é pobre, e não vou poder bancar certas coisas da qual você está acostumado.

- Para de bobagem Andrey. Vamos entrar e almoçar. Chega desse papo! – ele o arrastou para dentro do restaurante, que pelo ambiente de luxo, era caro mesmo. Sentaram numa mesa ao canto e fizeram os seus pedidos. Guilherme pediu um suco de abacaxi com hortelã e o Andrey pediu uma cerveja.

- Eu nem estou acreditando que você está do meu lado sabia? – Andrey o olhava com meiguice e paixão.

- Nem eu estou acreditando. – respondeu ele com um sorriso.

Era tão lindo vê a forma como os dois conversavam. A luz nos olhos negros do Andrey, quando observava o Guilherme, mexia completamente com ele. O amor tem dessas coisas... Os deixava rindo a toa, sempre com sorrisos largos estampados em seus rostos. Ia ser difícil ter o apoio de todos, mas o que importava mesmo é saber que um podia contar com o outro. Ao retornarem, alguns rapazes convidaram Andrey para uma pelada na areia.

- Você se incomoda de eu ir amor? – Perguntou ele.

- Não nego. Pode ir jogar seu futebol, só toma cuidado para não se machucar. Ah, e toma cuidado também com o Victor e a turma dele.

- Humm... Tô gostando de vê a preocupação com o seu namorado. – Andrey o puxou pela cintura dando-lhe um beijo. – Pode ficar tranqüilo que eu vou estar inteirinho pra você, ok?

- Acho bom. Agora deixa ir atrás da Lívia e do Dinho, vou chamá-los para tomarmos um chopp.

- Não vai encher a cara hein branquinho? Beijo meu amor. Deixa-meeu ir, que já estão me gritando.

Andrey seguiu para areia e se juntou ao grupo do futebol, enquanto o Guilherme saía à procura dos seus amigos. Mal conseguia conter a sua felicidade, e não via a hora de contar tudo para os seus amigos.

- Eu não estou acreditando... Sério mesmo? – Lívia estava boquiaberta, absorta com a notícia. – Olha... O Andrey merece um prêmio! Imagino a dificuldade que ele teve em conquistar esse coração difícil. – dizia ele encarando o Guilherme.

- Deixa de ser exagerada Lívia! – Guilherme exclamou rindo.

- Mas me conta amigo, é grande? – perguntou o Dinho.

- Grande o quê Dinho? Não entendi a sua pergunta.

- Como não entendeu? Quero dizer se... Lá, em baixo... – antes que ele concluísse a Lívia o cortou.

- Dinho! Isso é pergunta que se faça?

- É grande sim amigo, e só eu sei o quanto eu sofri na nossa primeira noite. – Guilherme respondia na maior naturalidade.

- Arrasou! Ter um bofe lindo como o Andrey, ainda por cima com o pacote completo, você não precisa de mais nada na vida. – todos riam alto das maluquices do Dinho.

- Gente... Ele tem uma pegada que me tira do sério. Vou confessar a vocês que, de todos os homens que eu saí nunca nenhum deles me pegou de jeito com o Andrey. É amigos... Meu negão arrebenta!

- Hummm... Meu negão hein Dinho? – Lívia riu da forma como ele se referiu ao Andrey.

- Ele me chama de meu branquinho. Ai gente, finalmente eu tô descobrindo o que é gostar de alguém. E quem diria, pois eu sempre fui rígido com essas coisas.

- Milagres existem meu bem. – disse o Dinho.

Eles permaneceram no bar por muito tempo, num papo bem descontraído e super a vontade. O Dinho contou do carinha que ele ficou na boate e a Lívia, surpreendendo a todos, revelou que beijou a Kátia. Isso tudo ocorreu na noite em que o Guilherme tinha a sua primeira transa com o Andrey.

- Mentiraaa bonita? – Dinho ficou surpreso.

- Eu sabia sua pilantrinha. Você não brinca em serviço não é mesmo? – disse Guilherme.

- Eu nunca me imaginei com a Kátia, mas ontem ela me deu um beijo, que nossa! Me deixou molhadinha.

- Não precisa entrar em detalhes Lívia. – advertiu o Gui.

- Acho que a gente tá ficando. Mas ó! Nada de ninguém saber ok?

- Mas e o Carlos? Aquele seu vizinho? – Dinho perguntou.

- Eu e o Carlos... É só de vez em quando. A Kátia não precisa ficar sabendo dele, e nem ele precisa ficar sabendo dela. – todos riram e selaram o segredo da Lívia com um brinde.

Eles combinaram uma boate quando voltaram a casa. Tomaram um ligeiro banho e se aprontaram. A Kátia, a convite da Lívia, resolveu acompanhá-los. Em menos e uma hora ficaram prontos. A Lívia vestia uma saia curtíssima, com uma blusa de seda lilás. Colocou um enorme salto, que a deixava sexy e deslumbrante. A Kátia preferiu um vestido justo, para destacar suas belas curvas, já o Dinho foi meio largadão, de bermuda, tênis e camiseta. Andrey e Guilherme, ambos usavam calça jeans escura, Gui com camisa azul marinho e ele, com uma regata branca. Os dois estavam lindos.

- Vamos? – chamou o Dinho.

- Espera um pouco, deixa eu pegar o meu cigarro. – Guilherme correu até o quarto, onde estava sua mochila e apanhou um maço de cigarros importados. Não saía sem eles. No caminho ascendeu um e ofereceu a Lívia.

Ao chegarem ao local, pagaram as entradas e seguiram para o balcão. Andrey e Guilherme pediram caipirinhas, enquanto o Dinho quis uma dose de Tequila. As moças fizeram o mesmo pedido, tomando um HI FI. Dançavam na pista animadamente ao som da Rihanna. A Lívia por ser bissexual, não tirava os olhos da Kátia, que por sinal, correspondia às olhadas. Depois do último beijo, elas ficaram mais íntimas, e a Lívia naquela noite estava arrasando. O Dinho ia atirando para todos os lados, e com sucesso, fisgou um carinha que parecia ser mais novo que ele, o arrastando para um canto mais reservado. O Gui e o Andrey dançavam e bebiam sem parar.

- Eu te amo tanto meu amor. Agora vejo que você é a luz da minha vida, e lutarei com todas as minhas forças por você. – Andrey dizia ao ouvido dele, quando exatamente tocava uma música lenta. A vontade que ele tinha era de agarrá-lo ali mesmo, e enchê-lo de beijos, mas conseguiu controlar os impulsos.

- Eu achava que nunca ia sair do mundo que criei pra mim mesmo. Foram tantas decepções, brigas, desgostos... Eu me fechei completamente pra vida Andrey... Não acreditava mais em ninguém, apenas as minhas verdades eram válidas, o meu mundo era válido! Tenho uma personalidade muito forte, e sei que quase não tenho amigos, justamente por me considerar frio e amargo. – não sabia o que tinha dado nele, mas o Guilherme resolveu abrir o coração para o Andrey.

- A melhor coisa que me aconteceu, foi você ter entrado em minha vida. Mesmo enfrentando muitas barreiras, segui em frente e te encontrei... – ele deu um sorriso meio triste, e logo foi confortado por seu amado.

- Não fique assim meu branquinho, agora você tem a mim. Eu vou cuidar de você e vamos enfrentar qualquer coisa juntos.

- Você gosta de contemplar as estrelas? – o Gui perguntou com um brilho no olhar.

- Amo.

- Então vem comigo. – ele puxou Andrey pelo braço, arrastando-o para fora da boate.

- Onde você está me levando amor?

- Você vai ver.

Eles caminharam até a praia, onde o céu estava todo iluminado, coberto por estrelas. O Guilherme adorava admirá-las. Ele se jogou na areia, e de barriga para cima, com as mãos atrás da cabeça, observava a noite. O Andrey aproximou-se dele e ficou na mesma posição.

- Olha Andrey, uma estrela cadente. Feche os olhos e faça um pedido.

- O que você pediu? – perguntou Guilherme curioso.

- Para o nosso amor durar eternamente. – Nesse momento, suas bocas uniram-se. Rolaram pela areia num beijo doce e apaixonante.

- Vamos cair na água?

- Você tá doido Andrey? Não vou me molhar.

- Ahhh, vai sim. – ele pegou Guilherme a força, carregando ele no colo e correndo até o mar.

- Me solta Andrey. Para amor, eu não quero.

O Andrey nem deu ouvido a ele, e lançou-o no mar, se jogando de imediato. Ficaram brincando feito duas crianças, um chutando água no outro. Às vezes o Andrey tentava derrubar o Gui nas ondas, que fugia de todas as tentativas dele. Amaram-se ali mesmo, dentro do mar. Depois voltaram para o carro do Guilherme, indo para casa.

- E a galera? – perguntou Andrey.

- Eu passei uma mensagem para o celular da Lívia.

- Não irão ficar chateados?

- Relaxa amor, eles pegam um táxi.

A semana passou rápida e mal curtiram o local, já estavam prontos para voltar. No caminho, a Lívia não parava de falar da Kátia, pelo visto, as duas acabaram ficando de novo. Dessa vez, era o Andrey quem ia no banco da frente, admirando sempre o Guilherme. Depois de três e cansativas horas de viagem, finalmente chegaram em casa. O Gui deixou o Andrey no subúrbio, e depois passou na casa da Lívia e do Dinho, deixando-os também.

- Mãe já cheguei! – gritava ele, encontrando tudo em silêncio. Foi até seu quarto, largou a mochila em cima da cama, e se dirigiu ao quarto da mãe. Ao abrir a porta, uma surpresa.

- Eu não posso acreditar! O que este homem está fazendo aqui mãe? – sua alegria acabara de morrer.

CONTINUA...

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Comentários

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Seu conto eh maravilhosa eh envolvente... Parabens!!! 10 :-)

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Concerteza é o pai dele ou será algum namorado antigo da mãe dele? Excelente capítulo hein cara, estou gostando do rumo que a história esta tomando.

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Vou supor que a mãe de Gui voltou as boas com o pai dele. Problemas a vista!

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Ixi, o retorno do pai... Nota 10, parabéns!

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