Eu e Mr. Jones

Um conto erótico de GabriMuller
Categoria: Homossexual
Contém 1934 palavras
Data: 26/01/2013 17:05:04
Última revisão: 26/01/2013 17:22:18

Tudo se inicia em uma festa do ano novo, todos felizes e alegres compartilhando entre si a grande chegada. O salão de festas estava cheio e os hóspedes se abraçavam desejando um ótimo ano novo. Eu, como sempre, fiquei meio afastado, apenas observando o movimento. Um hotel como aquele não costumava decepcionar em relação a quem se hospedava lá, apenas gente do mais alto nível da cidade e lógico, homens muito lindos e charmosos, mas era uma pena a maioria ser casado.

Moro numa cidade litorânea, onde o turismo e a indústria têxtil são os grandes pilares de uma economia forte e estável. Meu pai não é o cara mais rico, mas se esforçou para me criar de forma confortável. Quando eu era criança ficamos muito próximos depois da morte da minha mãe, e com certeza é o meu melhor amigo. Ele trabalha administrando uma concessionária, e graças ao dono, antigo amigo de faculdade, ele hoje pode dormir em paz (e ter essas estadias em hotéis por conta da empresa).

Após maior parte das pessoas recolherem-se para os quartos após uma hora de confraternização, meu pai me chama para subir também. Eu disse que queria ficar mais meia hora do lado de fora, pois ainda não tinha sono. Então ele fez questão de enfatizar que era apenas mais meia hora e que depois deveria subir. Decidi ir para o jardim do hotel onde tinha várias flores, bancos e um chafariz no meio. Enquanto caminhava, escutei de longe uma melodia bem familiar. Fui indo lentamente em direção ao chafariz e logo reconheço a música: Me and Mrs. Jones (http://www.youtube.com/watch?v=b52xVnZBs7E), do Michael Bublé. Quando me dou conta, um homem está sentado à beira da água, com um celular numa mão e a outra na água, perdido em seus pensamentos. Eu não conseguia ver direito quem era, pois a luz era daquelas incandescentes, colocadas em pequenos postes de estilo lusitano. Mas pela silhueta, parecia estar bem sério, então eu me sento e puxo conversa:

- Feliz ano novo... *digo tentando ser simpático*

- Pra você também. *ele fala ainda olhando para a água* - A noite está linda não é...

- Está sim, a lua ta enorme... Gosta do Bublé? *falo apontando pro celular, que por acaso é um iPhone*

- Gosto sim... Não me diga que você também o conhece? *A expressão dele muda de sério para surpreso. Agora posso ver melhor seu rosto após ele virá-lo. Ele tinha cabelos castanhos e lisos, branco e aparentemente alto, apesar de estar sentado. Mesmo dando um ar retro, a luz não ajudava em nada*

- Sim, eu conheço. Acho engraçado porque a maioria das pessoas sabem da existência dessa música masNão sabem quem o canta. *Ele completa, sinto um calafrio por conta do vento gelado*

- Caramba, eu achava ser o único que pensava assim. Todos conhecem “Mrs. Jones” e “Home”, mas nem se dão o trabalho de saber quem é o dono da voz... *dou uma risada breve depois do dito e então coloco a mão na água também, ele também riu, concordando coma cabeça*

Depois de um breve tempo ele fala:

- Não precisa responder se quiser, mas como é seu nome?

- Gabriel... Gabriel Müller. E você?

- Antônio Lucas... Mas pode me chamar de Tony se quiser. *Ele deu um sorriso, que confesso, era lindo de matar* - E me conta, como conheceu Bublé?

A partir daí a conversa não parou mais. Falamos sobre a música, sobre o hotel, sobre o Grammy daquele ano (os palpites de cada um foram, lógico, Adele). Também descobrimos uma paixão em comum por literatura inglesa e Joss Stone. Ele era formado em letras e já havia ensinado em colégios grandes da cidade, diz ele que naquele ano completaria 10 anos de magistério e planejou dar um tempo nas aulas dos colégios grandes e se preocupar com os da periferia da cidade, já que tinha uma situação financeira estável por conta dos direitos dos livros que ele havia escrito (sim, ele também era escritor).

- Eu não acredito! Quando voltar pra cidade vou procurar por eles (os livros)... *depois disso, o álbum “Call Me Irresponsible” enfim termina, e começa “Crazy Love” com Cry Me a River. Ele me olhou sério, um olhar bem sedutor*

- Quer um pouco de vinho? Não pera... Quantos anos você tem primeiramente? *fala tirando o vinho do chão, atrás da perna dele. Ele estava vestido socialmente, terno e gravata, calça de linho, sapato preto e o cabelo para trás. Eu estava com uma jaqueta jeans e uma blusa branca por baixo, calça preta e sapatenis marrom*

- Tenho dezessete, mas já sou adepto a bebida em suas mãos desde os quinze... Mas, por que você o trouxe uma garrafa se estava só? Pensando em se embebedar? *ele dá uma risada*

- Um amigo me deu de presente, trouxe para cá, mas não ia tomar todo... Tem certeza que não vou me encrencar por te dar um pouco? *diz fazendo um olhar brincalhão*

- Que nada, meu pai foi quem me ensinou a como beber, apreciar e escolher um bom vinho. Esse por acaso nem conheço...

- É Argentino... Olha, eu não trouxe nenhuma taça, então você não vai se incomodar de beber no gargalo comigo, certo? *ele tinha um tom grave na voz, que me deixava totalmente sem jeito, e ele percebeu isso* - Tá se sentindo bem? Não estou te constrangendo nem nada né? *Ele habilmente abre o vinho*

- Não, é que já passou da hora de eu voltar pro meu quarto...

- Prometo que será apenas dois goles, e então te deixo ir embora ...

Logicamente, não foram apenas dois goles. Vinte minutos depois, o vinho estava seco, e nós... Bem, estávamos visivelmente alterados. Riamos alto, contamos histórias da nossa infância e as diversas formas de como se quebrar uma perna ou um braço. Por mais incrível que pareça, a impressão que dava era que eu o conhecia há muito tempo, e não só duas horas. Por um instante paramos de falar e de rir, e ficamos nos olhando por alguns segundos.

- Você não tem cara de um garoto de dezessete anos... *Ele diz aproximando-se um pouco*

- Então, quantos anos você me daria? *Tava pressentindo que ele ia dizer que pareço ser bem mais novo, como sempre diziam, mas dessa vez foi diferente...

- Depois dessa nossa conversa, você parece ter envelhecido uns cinco anos... Deu a impressão que conversava com um colega da faculdade, e não um garoto que acabou de terminar o terceiro ano... *Agora sim eu fiquei sem jeito*

- Bem, eu tenho que ir agora... Se meu pai acordar e vir que não toh na cama, ele vai dá um chilique até o sol nascer.

- Então vamos, eu também preciso ir pro meu quarto...

O jardim era cercado por uma cerca viva, e a entrada era com uns arcos com flores e ramos enrolado uns nos outros. Andávamos um pouco afastados, evitando um possível encontro das nossas mãos, mas ele de repente para. Eu fiquei um pouco a frente dele e quando me viro, ele está lá, me olhando com as mãos nos bolsos, querendo dizer alguma coisa, mas não sabia como, então ele começou:

- Tem alguma coisa acontecendo, entre mim e Mrs. Jones. Ambos sabemos que é errado, mas não acha que é muito cedo para terminar agora?

Eu, incrédulo com as palavras dele, apenas deixo o momento se levar, então eu continuo, me aproximando:

- Nós precisamos ser mais cuidadosos. Para que não tenhamos esperanças demais. Por que ela tem suas próprias obrigações, e eu tenho as minhas *digo, terminado o refrão traduzido da música. E em poucos segundos, estava entregue nos braços dele, o beijando delicadamente e fazendo de tudo para aquilo parecer perfeito e especial.

- Caramba garoto, literalmente você também sabe beijar como um adulto...

Eu acabo o interrompendo com outro beijo, ele estava ficando excitado, me pegou pela mão e me levou para dentro do hotel, onde subimos pelo elevador até chegarmos no 8º andar. Ainda de mãos dadas, ele me leva até a porta do seu quarto, procura o cartão da porta nos bolsos, até que ele encontra, abre e me pede para entrar.

Foi só colocar meus pés no quarto que ele agarrou-me pelas costas e ficou dando beijos e mordidas no meu pescoço, o alerto para não chupar meu pescoço para não deixar marca. Quando me liberto, ele foi correndo fechar a porta, e na mesma velocidade, tirou os sapatos e o terno, enquanto eu já estava só com a blusa branca e cueca. E ele veio em cima de mim, não agüentei o peso e acabamos caindo na cama.

Ele me tirou da cama e me levou ao banheiro, onde me colocou sentado em cima da pia e tirou minha blusa. Sensualmente, tirou a dele também. Estávamos de cueca, abraçados com nossos membros duros como rocha e eu comecei a pensar *como posso ter tido uma sorte tão grande, ele é perfeito*

Fomos tomar banho, e a língua dele invadiu todo meu corpo. Lambeu meus mamilos, minha orelha, meu anus, e principalmente, fez um boquete delicioso, não tinha como negar que aquele homem tinha experiência em deixar alguém sedento por prazer.

Após nos enxugarmos, ele me leva para a cama. Quando me sento, vejo aquele corpo forte, pelos ralos e um cacete grande, com algumas veias e a cabeça larga... Que homem perfeito era esse! Eu, automaticamente, começo a punheta-lo com fervor, ele pega minha cabeça e me coloca pra mamar aquele pau majestoso, que por acaso era uma delicia de se chupar. Fiz de tudo para não parar, mas teve uma hora que fiquei sem ar e parti pras bolas, arrancando dele suspiros e gemidos. Ele me levantou e perguntou se eu já havia transado sem camisinha. Eu sempre fui muito cuidadoso em relação a isso, minha carteira sempre tinha uma de menta guardada para casos como aquele, e desde que me lancei nesse mundo cheio de pecado e prazer, nunca havia transado sem ela.

- Então, você já transou sem camisinha *ele pergunta novamente, bem baixinho no meu ouvido*

- Claro que não, e não sou nem louco de fazer o contrário...

- Em todos esses anos, eu nunca tive coragem de transar sem, até mesmo com meus ex’s, eu sempre fui desconfiado em relação a isso, mas estou afim de correr esse risco com você, topa?

- Bem, se estamos tão seguros assim um com o outro, eu topo!

Com um sorriso no rosto, ele volta a chupar meu anus, enfiando a língua, lambendo as nádegas e fazendo eu gemer de prazer e tesão. Ele me vira, molha seu mastro com saliva, e começa a fazer força. Como eu estava bêbado, não foi difícil relaxar, então em poucos segundos estava sentindo as bolas dele batendo contra minhas nádegas e me dizendo no ouvido o quando eu era gostoso. Eu não sabia o que responder, e então falava: Vamos, seja homem e enfia TUDO DE UMA VEZ!

Aquilo era como combustível numa queimada, ele dava estocadas fortes, aumentava o ritmo e depois parava de uma vez, pra depois começar tudo de novo. Ficamos nessa posição até ele anunciar que estava perto de gozar e perguntou aonde eu queria. Como estava com a corda toda, ordenei: JOGA TODO NA MINHA CARA!

E assim, ele tira com tudo e jorra rios de semem na minha cara. Estava quente, pegajoso e aquele cheiro... Depois de alguns segundos, sai correndo para vomitar o jantar da noite passada.

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Pessoal, por enquanto é só. Dependendo dos comentários, eu dou a continuação pra esses casal quente, que mal conversaram e já foram pro pelo!!! É isso mesmo produção ?!?! rsrsrs Por favor sejam sinceros.

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Comentários

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Continua, continua ,continua...

o conto esta otimo nota 10

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Continua, continua ,continua...

o conto esta otimo nota 10

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Continua, continua ,continua...

o conto esta otimo nota 10

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cara continua.. pois se não vai nos decepicionar! 10 meu irmão! é isso ai! kkk

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Cara, não tenho nem palavras para exprimir o quanto vc é bom. Além de dar um banho em gramática na maioria dos contos aqui da casa, sua história é linda e, sobretudo, excitante. Parabéns e peço humildemente que poste a continuação.

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Cara, parabens pelo conto, que por sinal muito bem escrito...muito excitante...

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Muito obrigado, mas não sou nada afeminado... bem, me faça beber umas 4 taças de vinho... que aí viro o maior adepto de sexo selvagem que existe kkkkk

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Nossa, muito excitante.Gostaria muito de dar prazer a uma femeazinha como voce.

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