Mais que perfeito - Primeira Parte

Um conto erótico de Aaron
Categoria: Homossexual
Contém 2190 palavras
Data: 28/01/2013 06:41:48

- Depois de muito ter escrito nesse site, eu exclui todos os contos da minha série, que tinha um respeitável número de adeptos, kkk, leitores, eu resolvi voltar a escrever. Mas por enquanto eu não vou falar qual série eu escrevia, nem qual Nick eu usava. Okay?

Vamos à história então.

Éramos felizes. E isso foi tudo o que me sobrou, depois daquela infeliz noite, que poderia jamais ter acontecido. Não vou contar minha história ao avesso, porque já é um cliché dos mais renomados autores por aqui, então, como nunca fui igual aos outros, meus traços também serão bem diferentes.

Nosso relacionamento sempre foi perfeito, mas havia começado de uma forma um tanto louca. Vou contar devagar, porque já tive pressa. (8’

Era sábado, eu acho, quando minha amiga insistia em me dizer que o chafariz da praça onde moramos tinha formato de um coração. Peguei meu celular, como bom viciado em SMS, e participante da VIVO ON, eu não podia deixar de computar isso. Mandei a todos da minha lista uma mensagem de boa noite com esse paradigma da minha amiga, sobre o formato do chafariz. E uma segunda amiga disse que ainda não havia notado, e me perguntou qual era o meu grau de paixão no momento. Eu disse a ela que era máximo. E de fato, era. Vou dizer apenas que o nome dele é Igor. E que ele tinha o sorriso mais perfeito que eu já tinha presenciado até aquele presente momento. Talvez os outros estivessem muito ocupados em suas vidinhas, e esqueceram-se de perceber como o chafariz formava um coração, ou eu que estava apaixonado demais. E olhando pro mesmo chafariz, eu vejo que o meu “DEUS” está vindo, se preparando pra subir as escadas do restaurante onde eu estava. Ele chegou, e minha amiga que estava na outra mesa me deu um seco boa noite provindo do seu ciúme doentio, e se virou a comer sua batata frita, e eu a dar atenção ao meu DEUS.

- Oi. – ele disse um pouco seco também.

- Oi. – eu respondi com a mesma empolgação que ele.

Eu não ia nem perguntar o que estava acontecendo, porque era obvio. Ele tinha trabalhado demais, ou qualquer outra coisa que o estava aborrecendo e que não era proveniente de mim. O garçom, que pelo visto era mais lindo ainda que o meu DEUS, logo veio a mesa nos oferecer um cardápio. Igor ignora o livrinho e pede apenas uma cerveja, e UM copo. Pois é, um copo. Eu não podia beber no momento. E olha que eu era assíduo na bebida. Kkk.

- O que houve ? – ele perguntou, quebrando, meio sem querer, o gelo.

- Não houve nada. Você quem chegou e até agora não falou uma única palavra.

- HAHA, disse sim, várias por sinal.

O senso de humor do meu namorado, quando ele queria, era péssimo. E continuamos ali naquele nosso humor negro, apenas nos olhando e admirando o quão bonito éramos. Eu acho, ou prefiro acreditar naquilo. E eu olhando pra aquele copo de BHRAMA gelada, sem poder nem ao menos cobiça-lo.

- Minha ex me ligou hoje. – e eu já tinha entendido que era sobre o dinheiro da pensão que ele estava falando. Nunca fui pobre, mas também não tinha condições de banca-lo 200 horas por dia.

- Aff, jura ? – eu quis me fazer de otário um pouquinho, não sei se pra irritá-lo, ou se estava falando a verdade sem magoar ninguém.

- Juro. – ele ainda naquele humor negro.

- Olha, eu vou te dar o dinheiro… - e eu ia continuar, mas ele me interrompeu dando um soco na mesa. Ixi, ele era esquentadinho.

- OH PORRA, eu não to te pedindo nada, cara.

- Aff né. Eu sempre fingindo que acredito em você.

- Ah, eu to cansado disso. Depois você diz pros quatro ventos que me ajuda porque quer.

- E é verdade. – e era mesmo. Eu não fazia nada sob pressão. Era só ter jeitinho que qualquer um me levava no bico. Mas ele não era qualquer um, era meu namorado. Ou pelo menos eu pensava que era. Eu cobrava sempre dele o fato de ele não me assumir, de não querer perder a pose de bofinho que ele tinha na cidade. É isso mesmo, eu vivo em uma cidade onde todos conhecem todos, ou quase, e todos sabem de tudo, sempre! E ele presa sua imagem. E eu, como sempre com ótimas retoricas, já ia começar a falar tudo isso que pensei e descrevi acima, mas …

- E nem me vem com esse papinho de sociedade, assumir, e todas essas bobeiras que você joga na minha cara toda vez que preciso de alguma coisa. – não precisei nem falar, né.

- Ué, mas não foi você mesmo que me disse a pouco que não estava me pedindo nada? – ah que ironia a minha.

- O que eu faço pra você calar a boca? – haha, mexeu comigo.

- Me beija.

E nesse momento, eu não sabia o que estava acontecendo, pareceu que estava tudo fora de ordem, aquém do normal, porque o Igor se inclinou do outro lado da mesa e me deu um super beijo, que o restaurante todo parou pra assistir, e aproveitou também pra aplaudir. E eu atônito, não sabia onde enfiar minha cara depois daquela cena.

- Simplesmente, sem palavras. – eu disse, mas nem devia ter dito, já que tudo que eu disse envolveu palavras, e acabei me contradizendo com “sem palavras”. É, como vocês podem ver, eu penso demais.

Ele não me respondeu mais nada, e nem eu podia falar nada. Já que ele tinha perguntado o que ele faria pra eu calar a boca, e ele calou. 40 minutos depois estávamos em casa. E eu já estava completamente atrasado pra faculdade no dia seguinte. E não trocamos mais nenhuma palavra. Ele deitou ao meu lado, apoiou sua cabeça no meu peito e dormiu sem nenhum ruído como sempre, parecendo um morto. E eu ali, admirando. Quando acordamos, aliás, quando eu acordei, ele tinha passado um café, e deixado um bilhete na mesa dizendo que voltaria tarde. O que também não era de se estranhar. Tomei um banho, peguei minha mochila, subi na moto, e fui pra facul.

- Caio ! – eu escuto a chata da Gil gritando assim que encostei a porra da moto.

Pois é, eu estava de mal humor.

- Oi, meu bem. – mas se tem uma coisa que eu sei fazer é ser falso, e esconder meus problemas, e ou chatices.

- O que foi aquilo ontem lá no Restaurante?

- Pois é, menina. Até agora eu não entendi. – e uma SMS chegou ao meu celular. E me salvou de uma explicação que eu julgava desnecessária.

- É do Leoni. – eu disse.

- Será que ele não se toca que você tem namorado, e muito bom por sinal.

Eu olhei pra ela com aquela cara de puta arrependida, que eu juro que sei fazer. Kkk, demonstrando que eu não estava a fim de falar sobre isso, aliás, acho que ela já devia ter percebido que não tava a fim de falar sobre nada. Acho que minhas preces foram atendidas, já que depois daquilo ela se calou e seguimos pra nossa primeira, longa e chata aula do dia. Sai dali devia de ser umas 5 da tarde já. Ain era muito bom e recompensador fazer medicina, mas por outro lado cansava tanto. Acendi um cigarro e voltei a moto. E disparei novamente pro restaurante de todo dia, mas dessa vez sem a Gil, que tinha saído pra sei lá o que hoje. E realmente, ele levou a serio o que disse sobre chegar tarde. Eu já estava cansado de esperar quando resolvi dar uma volta na cidade, quando ele chegasse, acho que mandaria uma mensagem, né. Fui andando pela praça, observando as palhaçadas que as pessoas felizes faziam, e de fato elas faziam, e eu não podia fazer. Que ódio. Será que eu não era uma pessoa feliz? E mais uma vez, recorri ao meu celular e mandei um trilhão de mensagens, ainda andando, quando dou de cara com o Leoni, um menino insuportavelmente lindo que estudava comigo.

- Opa, beleza? – ele todo largadão, do jeito malandrinho filhinho de papai que eu curto muito.

-Oi. – cumprimentei, achando que ia ficar por ali mesmo, e ele ia me deixar passar. Que erro. Aliás, eu nunca acreditei mesmo nisso.

- Aonde você vai? – questionou, pegando no meu braço, e eu ainda segurando o meu celular.

- Olha – disse, ríspido – eu não to a fim de encheçao não heim. Pega outro, vai lá.

Ele se aproximou de mim, aliás, se aproximou demais até. Mordeu minha orelha, e cochichou “não quero outro, meu negócio é contigo”. E NAQUELE MOMENTO… PRA MELHORAR TUDO, O IGOR VINHA VINDO LOGO ATRÁS DA GENTE. PRONTO… CONFUSÃO ARMADA? Não, não. Assim como eu, o Igor não gosta de ser uma pessoa óbvia, muito menos possessiva. Ah que mentira, mas enfim, óbvio e tosco ele não era. Simplesmente se aproximou do Leoni, mordeu a orelha dele, e disse em tom alto, até demais, “some daqui”. Ele saiu rindo de mim e daquela situação. E eu ali parado, e pensando “qual de nós se esqueceu de que estamos no meio da praça mais frequentada da cidade?”

- EU NÃO QUERO VOCÊ COM ESSE CARA, HEIM. JÁ DISSE UM MILHÃO DE VEZES.

E não ia precisar repetir - não se continuasse com esse ciúme. Não porque eu gostava, e ia me derreter, e sim por que não ia existir um “eu” na vida dele mais pra que ele sentisse ciúmes. E não contive isso nos meus pensamentos, expurguei de uma vez na cara dele, acho que não só pra ele entender quem eu era, mas sim pra se tocar do fato de que eu estava falando muito, mas muito sério. Depois de mais uma hora eu acho de discussão, duas cervejas, um restaurante, algumas batatas fritas, nós fomos embora pra casa, novamente eu já me sentindo atrasado. Resolvi tomar um banho, e esperar que a água fria me acordasse, na manhã seguinte, mas fui surpreendido por uma coisa um pouco mais forte, dura, sei lá, que a água. Era o Igor, e o amiguinho dele, me enchendo.

- Ai amor, não to a fim. – eu falei sonolento.

- Ah poxa, quando você tá afim?

- Você sabe que pra você to sempre a fim.

- Olha, como ele é mentiroso. – ele falou mais consigo do que comigo.

E eu era mesmo. A todo tempo eu queria meter gostoso com meu homem. Meu neguinho. Acho que faltou eu contar como ele é, né. Não vou dizer que ele é o mais lindo do mundo, mas é quase. Moreninho, no estilinho pagodeiro, que curte bermuda skinner branca, blusa quadriculada, pois é. Com uns gominhos que até eu tenho inveja, ele tem os olhos pretos como o cabelo que era cheio de molinhas. Ain Deus, ele era mesmo lindo. Eu achava. E era muito, mas muito bem dotado. E pra mim, o cara mais perfeito que eu tinha conhecido. O sexo dele também era dos melhores. E ele já estava prontinho pra me fazer gemer agora mesmo. Comecei a beijá-lo, e num instante, já estávamos completamente nus. Meu cuzinho piscou pra ele na hora. E sim, eu era uma puta na cama, sempre fui. Senti que eu não ia me controlar quando coloquei aquele pica, de uns 19 ou 20 cm, na boca. E que delicia sentir ele bombando na minha boca.

- Amor, me dá sua pica mais.

E eu podia sentir que quando eu pedia assim ele socava com mais e mais força. Rapidinho eu já tava chupando as bolas do meu neguinho, e foi ai que eu toquei o seu cu pra deixa-lo irritadinho. E não deu outra.

- Porra, amor, sabe que ai nem rola.

E ele me chamou de amor. Porque será né? E será mesmo que não rolava? Haha, toquei mais uma vez, e ele agarrou meu braço com força e soltou um gemido delicioso, que me deixou ainda mais louco.

- Tá vendo amor, é gostoso.

- É sim. Mas eu não quero, eu quero você amor.

E tolou a mao no meu rabo, me deixando quase à beira do gozo. Como aquele homem podia fazer isso comigo? E foi linguando muito, e eu sentindo que já tava na hora de liberar tudinho pra ele. Peguei uma camisinha na gaveta de nossa cama e já ia colocando com a boca no pau dele, quando ele parou e me disse.

- Amor, já estamos tempo suficiente juntos pra isso.

E meteu tudo. Sem camisinha. E eu amei. Nossa, ele que era sempre tao desconfiado, agora tava me comendo no seco, como eu gosto. E foi ai que minha puta se apresentou. E eu pedi pra cavalgar nele, e o fiz se sentir o macho mais foda do mundo de tanto que eu gemi e fiz juras de amor no pau dele. Era uma delicia, aquela pauzão preenchendo meu cu todo, e eu continuava gemendo pro meu amor. Até que ele me colocou de frango assado, e me beijando, gozou com força no meu cuzinho, me melando todinho... ( o resto conto no próximo...kkk)

Gente, comentem e me digam se vocês querem quee eu continuem o nao ! Fikem com Deus, e até a próxima.

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