Aviso desde já que essa história não tem tantos detalhes explícitos. Escrevi mais como forma de desabafo, não no sentido de me libertar de alguma culpa, pois não sinto mais nenhuma, mas sim no sentido de querer relatar, ainda que de forma anônima, o que se passou. Evidentemente os nomes aqui são fictícios e vários pontos da história (como lugares e datas) são escamoteados para que ninguém descubra a quem isto diz respeito. Para efeitos deste relato, meu nome será Denise e estou na casa dos 40 anos.
Fui criada num ambiente tranquilo. Meus pais nem eram muito conservadores e nem liberais demais. No geral era uma garota quieta e estudiosa. Tive meu primeiro namorado já moça feita e minha primeira transa somente aos 18 anos, já na faculdade. Antes de meu marido, fui para a cama com apenas dois homens.
Conheci meu marido quando estava na faculdade. Começamos a namorar e um descuido meu resultou numa gravidez, felizmente faltando pouco tempo para me formar. Logo após minha graduação nos casamos e alguns meses depois tive meu único filho Fernando. Acabei não sendo mãe de novo porque o trabalho me absorvia bastante, inclusive gerando o sentimento de culpa por não estar tão próxima ao Fernando quanto gostaria. Talvez se eu tivesse tido outros filhos, a história fosse diferente.
O trabalho também teve outra consequência: O desgaste de meu casamento. Eu amava meu marido, mas ao longo dos anos foi difícil vê-lo estagnar na vida profissional enquanto eu decolava. A diferença de salários logo ficou evidente, tornando-me a responsável pela maior parte das despesas da casa. Isto acabou diminuindo o desejo de ambas as partes: No caso dele, o sentimento de inferioridade o afetava sexualmente, enquanto no meu caso a libido diminuía conforme a admiração por ele ia pelo ralo, em vista de sua clara incapacidade de ser o homem da casa.
A gota d’água veio quando tive a oportunidade de fazer um curso fora (não direi se foi fora da cidade, estado ou país). Conversamos sobre aquilo ser uma chance para darmos um tempo e pensarmos bem sobre nossos sentimentos, mas intimamente para mim estava claro que já era o fim. De fato, vários meses depois, demos entrada nos papéis do divórcio, amigável, felizmente. O apartamento ficou comigo, até porque eu o pagara quase que integralmente.
A vida resumia-se ao trabalho e a meu filho. E haja trabalho! Meu ex-marido pagava a pensão (do meu filho, pois eu não precisava) corretamente, mas o valor era pequeno. E eu queria o melhor para o Fernando: Colégio de primeira, cursos de idiomas, esportes e viagens legais nas férias. Precisava fazer o dinheiro entrar.
O resultado é que levou mais de um ano após o divórcio para eu voltar a sair com um homem. Claro que nessa altura do campeonato, tudo muda. Eu já não era mais uma menina de 20 anos. Era uma mulher divorciada com mais de 30 anos e mãe de um filho. Além do mais, não tinha intenção de botar outro homem dentro de casa. O resultado foram alguns namoros até razoáveis, porém nada de extraordinário. Dei-me ao luxo de me aventurar em algumas situações e descobri o sexo casual, porém o pratiquei poucas vezes. Também saí por um tempo com um homem casado, mas aquilo acabou me desagradando e a relação durou pouco.
Quanto ao meu filho, nossa convivência era absolutamente normal. Ele nem era um garoto quieto, mas também não era um adolescente problemático. Estava no meio termo. De qualquer maneira (e para mim o principal) era um menino estudioso e esforçado. Na adolescência começou a namorar e como nosso diálogo era muito aberto, quando ele transou pela primeira vez, acabou me contando. Conversei bastante com ele sobre sexo seguro, camisinha e responsabilidade. Eu aceitava que ele trouxesse a namorada para casa, pois eu preferia isto a deixar os dois se arriscarem na rua.
Quando ele estava no último ano do colégio, arrumou uma namorada nova aqui do condomínio, o que acabou facilitando as coisas para ele em termos de sexo. Fernando estudava de manhã, ia para o cursinho à tarde e à noite estudava para o vestibular, porém ele quase sempre reservava cerca de uma hora no final da noite para transar. A menina - chamada Luísa - chegava lá por volta das 22 horas e saia cerca de uma hora depois para voltar ao apartamento onde morava. Isto se repetia quase todas as noites.
Aquilo passou a me incomodar. Antes Fernando levava as namoradas para casa no fim de semana e ele geralmente escolhia o sábado à tarde para ficar com a garota, quando eu saia para o salão de beleza. Só que a facilidade de ter uma namorada a apenas alguns andares de distância mudou tudo e o resultado é que quase toda a noite eu escutava a campainha tocar. Ela me cumprimentava rapidamente e os dois, sem qualquer cerimônia, iam para o quarto dele e trancavam a porta. Em questão de minutos eu começava a ouvir os gemidos (dela). Eu normalmente estava no meu quarto vendo TV, mas quando eu ia à cozinha, escutava-a nitidamente.
Certo dia, quando estávamos sozinhos, eu o chamei para conversar e fui bem clara que a situação estava me constrangendo um pouco. Perguntei então se ele não se importaria em diminuir a frequência das visitas dela e inclusive ofereci uma contrapartida em deixa-los mais à vontade no fim de semana. Ele ficou um pouco envergonhado. Eu insisti que falasse e ele acabou me explicando que precisava daquele sexo diário. Contando da hora em que chegava na escola (7 da manhã) até o momento em que fechava os livros (quase 10 horas da noite), eram cerca de 15 horas de estudo por dia (meu filho iria tentar um curso muito concorrido). O sexo o ajudava a manter-se mais relaxado ao final de cada dia estafante de leituras e equações.
Aquilo foi um pouco incômodo. Lidar com a sexualidade dos filhos nunca é fácil, mas fiquei um tanto perturbada por meu filho falar de maneira tão franca (embora por minha insistência) sobre sua necessidade fisiológica de sexo. Ele não aludiu à paixão, amor ou outros sentimentos que tivesse pela garota. Foi claro e incisivo: Precisava de sexo para lidar com a pressão do vestibular.
Claro que isso não é o fim do mundo. Adolescentes lidando com pressão podem ter válvulas de escape bem mais perigosas: Drogas, envolvimento com violência, más companhias, etc. Dentre esse leque de opções, o sexo definitivamente não era algo ruim.
Perguntei então a ele se, mesmo nessa frequência diária, continuava usando camisinha. Ele foi claro que sim. De fato, arrumando o quarto dele, eu já percebera que ele estava gastando a caixa de preservativos muito mais rapidamente do que antes. Menos mal...
Havia ainda um outro ponto: Os gemidos da Luísa. Perguntei a ele se poderia conversar com a namorada para ela fazer menos barulho. Fernando ficou um pimentão, mas prometeu que falaria com ela. Dei o assunto por encerrado.
No fim de semana, após voltar do supermercado, encontrei a Luísa no elevador e a convidei a entrar em casa. Meu filho não estava. Chegaria mais tarde. Conversei algumas amenidades com a menina e em dado momento percebi que ela queria dizer alguma coisa. Perguntei então:
- Luísa, o que houve? Quer falar algo?
Ela então – bastante constrangida – explicou que o meu filho conversara com ela sobre os gemidos e que pedira a ela que moderasse um pouco, e que por causa disso ficara com muita vergonha e queria me pedir desculpas pelo incômodo que causara. Em seguida prometeu que eu não seria mais incomodada.
Quem ficou constrangida fui eu, vendo aquela garota me pedir desculpas de maneira tão encabulada. Eu disse a ela que estava tudo bem. Que aquilo era normal e inclusive menti dizendo que nem me incomodava tanto assim, já que do meu quarto eu não ouvia. Ela se descontraiu um pouco mais e disse o quanto eu era legal por permitir que eles ficassem juntos lá em casa. Aproveitei o momento de intimidade e também perguntei a ela se estavam usando o preservativo. Ela confirmou que sim, o que me tranquilizou mais ainda. Em seguida disse que iria se conter mais para não me incomodar. Se ela tivesse dito apenas isso, talvez a conversa tivesse terminado por aí, mas ao final ela acrescentou, sorrindo tímida:
- Vou me conter, apesar de ser algo difícil.
Se tenho um defeito, é a curiosidade. Não sou de ficar perguntando as coisas na lata, mas se a pessoa dá uma brecha, fico com a pulga atrás da orelha até satisfazer minha dúvida. Quando vi aquele sorriso entre a timidez e a malícia, pensei por um instante em deixar para lá, mas acabei não resistindo. Devolvi o sorriso e perguntei displicentemente:
- Difícil por quê?
- Ah... Dona Marta (nunca gostei de ser chamada de tia e quando algum adolescente faz isso, corto na mesma hora)...
- Ah não, Luísa! Começou, tem que terminar. O que o meu menino tem de tão especial?
Eu sinceramente achava que ela fosse dizer algo sobre ele ser carinhoso, atencioso, enfim, alguma qualidade genérica. Para minha surpresa a resposta dela foi:
- É que o Fernando fazendo oral é tudo de bom!
Quase deixo cair a sacola de compras que estava arrumando. Não esperava uma resposta tão íntima ou direta. Fiquei realmente sem graça, mas acabei criando coragem e perguntei:
- Então os momentos em que ouço aqueles gemidos mais fortes são quando ele está...
Não cheguei a terminar a pergunta, pois não era necessário. Ela não disse uma palavra, mas assentiu com a cabeça.
Para disfarçar meu embaraço, pedi a ela auxílio para colocar as compras na despensa. Ela ficou me ajudando a desempacotar as coisas e terminamos o serviço todo. Logo depois Fernando chegou de uma aula de redação. Eu preparei um rápido almoço, comemos todos e lavei a louça. Após descansar um pouco, tomei um banho rápido e me arrumei, pois tinha hora marcada no salão de beleza. Quando sai de minha suíte e passei na frente da porta do quarto do Fernando, ouvi os inconfundíveis gemidos de Luísa.
Eu já havia ouvido aquele barulho antes, evidentemente. Contudo jamais parara para imaginar o que exatamente estava acontecendo lá dentro. Eu sabia que era sexo, lógico, mas nunca fiquei pensando se seria papai-mamãe, de quatro ou de ladinho. Porém dessa vez não deu outra: Ao ouvir os gemidos, imediatamente imaginei o meu filho fazendo sexo oral em sua namorada. Forcei-me a tirar esse pensamento da cabeça e fui embora para o salão.
A semana foi normal e Luísa cumpriu (mais ou menos) sua promessa. Eu quase não ouvi gemidos, mas o pouco que ouvia me fazia pensar imediatamente em meu filho com a cabeça entre as pernas da garota.
No fim de semana seguinte Fernando teria um “viradão” no cursinho e ficaria todo o sábado fora. Eu e Luísa então combinamos de ir ao salão juntas e lá fizemos unha, cabelo, depilação, etc. Durante a depilação, ficamos em baias vizinhas e ouvi bem quando ela pediu à esteticista que tirasse tudo. Não deu outra: Imaginei outra vez meu filho fazendo oral nela, porém a vagina depilada foi um detalhe a mais no meu devaneio.
Voltamos no final da tarde e ficamos conversando enquanto Fernando não chegava. Mais uma vez a curiosidade me atiçou, sendo que dessa vez mais ainda, pois eu acabei tomando a iniciativa de perguntar, enquanto que da outra vez eu apenas aproveitara a deixa:
- Luísa, você realmente gosta de tirar tudo na depilação?
- Ah Dona Marta... eu prefiro. Dá uma sensação de limpeza.
Não resisti e arrematei sorrindo:
- E deve dar outras sensações também, não?
Ela se ruborizou por um instante, mas acabou sorrindo também e respondeu:
- Com certeza! Fica melhor ainda.
Eu então resolvi ser mais ousada:
- Afinal, Luísa, o que é que torna tão bom o oral que o Fernando faz?
Ela respondeu, ainda um pouco embaraçada, mas visivelmente gostando da conversa:
- É que o Fernando não tem nojo. Não faz aquilo por obrigação. Tem meninos que fazem oral rapidinho só para ir logo para o sexo. O Fê não. Ele realmente faz com gosto e carinho. Demora bastante lá.
Gostei de saber daquilo. Resolvi ousar um pouco mais:
- E você corresponde a essa dedicação toda na mesma moeda?
Ela se ruborizou de novo, mas respondeu:
- Sim... ainda mais que ele é bem higiênico, então dá gosto de...
- Gosto de que, menina? – perguntei rindo.
- Ah... gosto de... a senhora sabe...
- Gosto de chupar? – perguntei na cara dura.
- Isso mesmo – respondeu ela baixinho.
A conversa ficou mais solta. Eu então disse:
- E na hora H, Luísa?
- Ai nossa! Ele faz muito gostoso.
- Como ele faz?
- A gente varia. Eu gosto bastante de montar. Já ele adora me pegar de quatro.
Ouvimos então o barulho da chave girando na porta. Fernando chegara. Eu fui para a cozinha como se nada tivesse acontecido e Luísa foi cumprimentar meu filho com um beijo. Fernando tomou um banho enquanto eu fazia o lanche e em seguida os dois vieram comer. Após a refeição, não deu outra: Os dois foram para o quarto.
Simplesmente não sei o que deu em mim. Logo após eles entrarem, eu me aproximei pé ante pé da porta do quarto de meu filho fiquei atentamente escutando. E dessa vez eu realmente escutei, pois estava colada na porta. Os gemidos de Luísa não demoraram, então logo percebi que o Fernando iniciava pelo sexo oral como preliminar. Depois os gemidos diminuíram, me fazendo deduzir que estava ocorrendo a penetração. Em dado momento, passei a escutar barulho de carne batendo em carne e imediatamente pensei que deveria ser o quadril de Fernando batendo no bumbum de Luísa na hora da posição cachorrinho.
O resultado foi o esperado. Fui ao banheiro tomar uma ducha e minha vagina estava úmida. Fiquei constrangida com minha reação, tomei um banho e fiz uma boa higiene lá, achando prazeroso cada toque, mas não me masturbei.
(continua...).