Evaristo achava-se um eterno perdedor. Péssimo emprego, salário ruim, poucos amigos, uma esposa chata e filhos insuportáveis. Mas, de qualquer jeito ele se conformava. Racionalizava justificando-se que tudo aquilo tinha por motivo a razão de ter ele nascido pobre e sem rumo na vida. Para ele a falta de dinheiro e de oportunidade eram os motivos pelos quais ele acabava por tornar-se um perdedor sem chance, para o qual a sorte não sorria, mesmo que houvesse essa possibilidade.
E para piorar esse quadro infeliz, Evaristo tinha que aturar a esposa esnobe do seu patrão. Explica-se: Evaristo trabalhava em uma empresa de transportes, e como era o mais antigo de todos, seu patrão – o doutor Emílio – acabou por transformá-lo numa espécie de “gerente” (mais para capataz), que cuidava de tudo um pouco (o coringa). Seu Emílio confiava plenamente em Evaristo no cuidado do cotidiano da empresa, e depois de tanto tempo lidando com ele, acabou também por confiar a ele certos cuidados domésticos, e, entre eles, estava dirigir para a esposa do Seu Emílio sempre que fosse necessário.
A mulher era o que se podia definir como “casca grossa”. Mas educada, sempre de mau humor, implicante e com uma eterna inclinação para menosprezar os desafortunados – entre eles, Evaristo – humilhando-os e mostrando o seu devido lugar. Ela chamava-se Léa e, tirante esses “detalhes” até que era uma coroa aproveitável: cinquenta e poucos anos, longos cabelos negros lisos, olhos claros (ascendência europeia, por certo), corpão bem detalhado nas formas “provocantes” e “protuberantes”, elementos capazes de deixar qualquer um com uma ereção digna de comemorações diárias. Evaristo sempre reparara nas formas da patroa, mas, ao mesmo tempo, lembrava-se do que seu pai havia lhe ensinado: “casa onde se ganha o pão, jamais come-se a carne”, e por essa razão evitava qualquer abuso, mesmo que fosse apenas um olhar enviesado quando aquele mulherão descia do carro, deixando claro que esquecera-se de vestir uma das peças íntimas mais corriqueiras, descortinando coxas roliças e firmes.
Somando-se todos os percalços e incômodos, Evaristo até que gostava de seu trabalho. Seu Emílio era um homem justo e sempre premiava o desempenho de seus empregados, inclusive oportunizando que Evaristo adquirisse uma boa casa e, mais recentemente, um automóvel – novo, não usado – como também ajuda de custo na escola das crianças e certas “emendas” de feriados para que Evaristo descansasse um pouco mais. Deste modo, Evaristo sentia-se bem na empresa, mesmo tendo que aturar Dona Léa, o que não era diário e, assim, podia ser considerado um “osso do ofício”.
Todavia, ocorreu um fato que deixou Evaristo com a pulga atrás da orelha. Era uma quinta-feira pela manhã e, como de costume, ele dirigiu-se para a casa do patrão para levar Dona Léa para o salão de beleza onde ela, normalmente, passava o dia inteiro. Prevenido, Evaristo armou-se de um livro (adorava ler livros de aventura e ficção) e de uma pequena brochura de palavras cruzadas, já que sabia tratar-se de mais um dia perdido. Assim que a patroa saiu pela porta principal da enorme mansão no bairro do Morumbi, Evaristo já a aguardava com a porta do carro aberta. Ela aproximou-se e, por incrível que pareça, cumprimentou o motorista. Evaristo ficou tão perplexo que devolveu o cumprimento gaguejando e quase engasgando com as palavras.
Estavam dirigindo-se para o tal salão que ficava próximo do Ibirapuera, quando Dona Léa disse a ele que podia voltar para casa depois de deixá-la no destino. Evaristo, ainda um pouco confuso, concordou, mas perguntou se deveria esperar uma ligação dela para o retorno ao lar. Dona Léa olhou para ele pelo retrovisor interno do veículo e Evaristo teve a sensação de que ia tomar uma bronca do tipo “isso não é da sua conta”, mas, diversamente do esperado, ela sorriu e disse que ia voltar com uma amiga. Evaristo acenou com a cabeça sinalizando que havia entendido a ordem, mas durante o resto do trajeto ficou curioso com tudo aquilo – principalmente porque Dona Léa não gostava de tomar carona em carro de amiga – até mesmo porque, ao que ele sabia, ela não tinha amigas, apenas conhecidas, como ela mesmo costumava dizer. De qualquer modo, ele a deixou no destino e retornou para casa pedindo para Silmara (empregada da casa) que avisasse a ele quando a patroa ligasse.
Como seu trabalho é muito distante da casa do Seu Emílio, Evaristo ligou para ele e narrou o acontecido, perguntando se devia permanecer aguardando na casa, ou retornar ao trabalho. O chefe disse a ele que esperasse na casa, pois preocupava-se com a esposa. Evaristo despediu-se desligando o telefone. Entrou na cozinha e ficou de conversa fiada com a Silmara que também não tinha muito o que fazer. Evaristo olhava para aquela mulher de corpo opulento mas bem delineado (peitos e bunda enormes!) e pensava como o marido dela era um cara sortudo; com toda aquela “carne” ele não podia dizer que não estava bem servido.
“Ô Evaristo! Você está olhando para a minha bunda, seu safado!” - A voz de Silmara pegou Evaristo distraído e sem defesa, pois realmente aquela bunda era um monumento a ser cultuado sempre que possível. Ele deu uma risadinha bem safada dizendo: “Claro! O que é bonito é para ser olhado, … e se possível tocado também!” - Silmara ficou sem jeito por alguns minutos, mas logo em seguida aproximou-se do colega de trabalho e sem que ele esperasse pegou seu cacete por cima da calça percebendo que ele estava duro. Ela massageou aquele instrumento de prazer fazendo ele ficar mais duro ainda enquanto aproximava sua boca dos lábios de Evaristo, oferecendo um beijo que aconteceu em seguida. Evaristo imediatamente pegou nos peitos de Silmara apertando-os suavemente e procurando os mamilos para brincar com eles.
E qual não foi a surpresa do sujeito quando tateando com uma das mãos por baixo do uniforme da empregada percebeu que ela estava sem calcinha! Aquilo deixou Evaristo transtornado e ele quis meter nela ali mesmo. Todavia, Silmara empurrou-o dizendo que ali não podia ser, … que se ele quisesse “algo mais” devia ser fora do expediente. O curioso é que ela dizia isso mesmo já tendo libertado o pinto de Evaristo para fora da calça e aplicando-lhe uma vigorosa punheta. Evaristo estava em transe com aquela masturbação inesperada e abriu a parte de cima do uniforme dela, desnudando-lhe os seios exuberantes que ficaram à disposição de sua boca e língua. Ele sugou, chupou e lambeu aqueles mamilos deixando-os completamente entumescidos e molhados, provocando gemidos baixinhos de sua parceira que, por sua vez, continuava masturbando seu mastro enrijecido.
Evaristo pressentiu que o orgasmo estava próximo, e deixou a coisa rolar apertando os peitos de Silmara e chupando ao redor das aureolas, esperando que seu esperma fosse libertado em jatos grossos e viscosos. Mas, como alegria de pobre dura pouco, Evaristo e Silmara foram interrompidos pelo toque do telefone residencial. Silmara deixou Evaristo, literalmente, “na mão” e guardando suas mamas dentro do uniforme, correu para atender. Em seguida voltou trazendo o aparelho sem fio e dizendo para Evaristo que era Dona Léa. Evaristo atendeu e ouviu a patroa pedindo-lhe que ele fosse buscá-la num shopping próximo. Evaristo respondeu, ao mesmo tempo que percebia algo de errado na voz da patroa, e perguntou-lhe se estava tudo bem, ao que ela disse que sim. Ele desligou o aparelho e olhou para Silmara que, por sua vez, olhava para o cacete dele que ainda balançava rijo para fora da calça.
“E aí mulher! Vai me deixar assim! Poxa, termina o que você começou” - A voz dele quase pareceu uma súplica, pois, afinal, não dava para perder a oportunidade. Silmara deu uma risada e ajoelhou-se na frente do parceiro tocando aquela pica em sua boca e chupando-a até que Evaristo ejaculasse dentro dela. Evaristo ficou olhando aquilo com uma expressão embasbacada, já que sua mulher nunca chupara seu pau, e muito menos – caso o fizesse – engoliria seu esperma como Silmara o fizera. A empregada lambeu bem aquele pinto e depois correu até o banheiro retornando com uma pequena toalha úmida limpando o pênis já meio amolecido do colega. Quando terminou olhou para ele, deu uma piscadela e disse: “Pronto, tá limpinho, … assim a patroa nem vai perceber, … agora vai logo, senão Dona Léa vai te dar uma bronca!”.
Quando Evaristo estacionou o carro na entrada principal do Shopping, sua patroa já vinha em sua direção. Evaristo correu para abrir a porta do veículo, mas qual não foi sua surpresa quando ela mesmo o fez entrando e sentando-se no banco sem qualquer comentário ruim. Ao contrário do senso comum, Dona Léa estava de excelente humor, e pediu para que Evaristo e levasse para casa sem ser mal-educada. Evaristo estava dando partida quando um homem alto e forte aproximou-se do carro e olhando para Dona Léa entregou-lhe um brinco dizendo que ela havia deixado cair dentro de uma das lojas. Pelas roupas Evaristo percebeu que se tratava de um segurança interno, mas a rápida troca de olhares entre eles deixaram Evaristo muito intrigado.
Ao final da tarde, Evaristo foi ter com Dona Léa despedindo-se dela, que informou-lhe que iria precisar de seus serviços no dia seguinte. Evaristo ficou meio surpreso, uma vez que habitualmente ele prestava serviços para ela apenas às quintas-feiras, sendo que nas sextas, ela raramente saía e quando o fazia era com o próprio marido. De qualquer modo, acenou afirmativamente com a cabeça indo embora. No caminho para sua casa ligou para o chefe e informou-lhe do que sua esposa havia dito. Seu Emílio disse que não tinha nada a opor, exceto se Evaristo tivesse algum impedimento pessoal. O empregado disse que não havia problema, e despediu-se do chefe.
À noite, em casa, Evaristo já havia jantado e estava assistindo TV com a mulher e matutando sobre sua patroa e aquele sujeito do Shopping. Ele tinha a desconfiança de que havia percebido um certo “clima” entre ambos, mas não tinha certeza disso. Passado algum tempo Evaristo achou por bem esquecer-se do assunto, já que, de qualquer modo, aquilo não lhe dizia respeito, exceto se houvesse a oportunidade de “tirar uma casquinha” daquela coroa esnobe que, mesmo sendo muito metida, também era muito gostosa!
Como sempre, ele foi para a cama antes da mulher. Tomou uma ducha, escovou os dentes e deitou-se, pois tinha o hábito de dormir nu. Ficou alguns minutos pensando em tudo o que acontecera naquele dia, até que lembrou-se do lance com Silmara e sentiu sua pica endurecer de imediato. E estava quase adormecendo quanto sentiu a mão macia de sua mulher esfregando seu cacete. Ela também estava pelada e Evaristo pensou que, mesmo não sendo tão gostosa quanto a Silmara, sua mulher – que se chamava Ana – também valia a pena e voltou-se para ela, pegando nos peitos e chupando os mamilos até ficarem arrepiadinhos. Ana brincou bastante com a pica dura e quando viu que estava no ponto empurrou o marido de barriga para cima e subiu naquela pica cavalgando o marido com bastante desejo e vigor. Evaristo sentiu o cacete entrar e sair da vagina com movimentos bem longos, fazendo sua esposa gemer e suspirar várias vezes, enquanto ele brincava com os peitos segurando-os com suas mãos de macho e vez por outra, apertando suavemente os mamilos sem machucá-los e levando sua boca até eles para sentir-lhe o sabor doce.
Algum tempo depois, Ana gozou, e assim que sentiu-se satisfeita, desceu do marido e deitando-se ao lado dele, perguntou se ele queria gozar nas mãos dela. Evaristo concordou e Ana imediatamente passou a masturbá-lo com certa habilidade. Evaristo aproveitou aquela punheta enquanto pensava nos peitos de Silmara, na sua bunda e no jeito como ela chupou a sua pica, provocando-lhe um orgasmo incontinenti. Ana deu-se por satisfeita e virou-se para o outro lado adormecendo em alguns minutos. Evaristo continuou ainda a pensar em Silmara e naquela chupeta deliciosa, até que adormeceu pesadamente.
A sexta-feira chegou e com ela Evaristo estacionava seu carro na garagem da casa de seu patrão bem antes do horário de costume, sabendo que sua patroa somente costumava acordar bem tarde. Entrou na cozinha e mais uma vez deu com Silmara preparando o café da manhã. Eles se entreolharam e Evaristo cumprimentou-a como sempre. Silmara respondeu-lhe de modo mais amável que o normal, … o sujeito quase teve algumas ideias sobre a mudança de hábito da empregada, mas ponderou que naquele momento – com os patrões em casa – não seria uma coisa adequada. Silmara foi até ele com um xícara de café fumegante, oferecendo-a com o braço estendido. E quando Evaristo fez menção de pegar a xícara, Silmara recuou o braço e disse com um sorriso bem sacana: “Antes, quero um beijinho bem molhado!” - Evaristo ficou meio sem jeito, mas a sua colega não esperou por qualquer espécie de consentimento e aproximou seus lábios dos dele. Beijaram-se mais que apenas um beijo de cumprimento. Línguas sorviam mutuamente a saliva de ambos num beijo repleto de safadeza. Evaristo sentiu-se no paraíso.
Quando os lábios de Silmara separaram-se dos dele, Evaristo conseguiu voltar do estado de êxtase em que se encontrava e olhou para aqueles olhos brilhantes de sua colega de trabalho e pensou como seria bom tê-la nua sobre uma cama em todas as posições possíveis. E foi apenas o terceiro toque do interfone que ambos se deram conta de onde estavam e de seus afazeres mundanos. Silmara correu atender e respondeu monossilabicamente aos questionamentos feitos a ela. Desligou o aparelho e voltou-se para Evaristo dizendo que a patroa já estava descendo e que, em breve, eles sairiam. Evaristo, mais uma vez, ficou surpreso com aquela notícia, pois sabia que não era hábito de Dona Léa sair de casa tão cedo assim. Sem pestanejar, despediu-se de Silmara com um olhar de “quero mais”, e em seguida correu para a garagem posicionando o carro para receber sua patroa.
Alguns minutos depois, Dona Léa surgiu na entrada da garagem e Evaristo ficou boquiaberto com o que estava vendo. Sua patroa estava simplesmente deslumbrante! Nem parecia uma cinquentona: trajava um vestido azul claro de alças que realçavam seu busto bem fornido, ao mesmo tempo que dava a curvatura adequada aos quadris e nádegas que balançavam cadenciadamente no ritmo do andar sem sinais de terem sido vencidos pelo tempo e pela gravidade. Cabelos soltos e brilhantes, somados à um rosto perfeito sem excessos cujas feições haviam repentinamente tornado-se suaves e quase afetuosas. “Essa mulher está louca pra dar para alguém, … e esse alguém não era o Seu Emílio!” - pensou Evaristo com uma ponta de curiosidade acrescida de uma generosa pitada de cobiça, … afinal, quem seria o sortudo!
Assim que ela entrou no automóvel disse para ele que queria ir ao mesmo shopping do dia anterior. Evaristo, então, teve absoluta certeza de que aquele sujeito era a razão de toda aquela quebra de rotina (em todos os sentidos). Durante o trajeto, Dona Léa conversou frases soltas com Evaristo – outra coisa incomum – até que em certo momento, perguntou-lhe se ele achava que o marido a traía. Evaristo quase perdeu o controle do veículo, engolindo em seco antes de responder, obviamente negando, dizendo que seu patrão era um homem honesto e decente. “Nenhum homem é totalmente decente meu caro, … você pode pensar que me engana, mas eu sei ...” - a frase caiu como uma pedra sobre o motorista que preferiu quedar-se silente ao invés de continuar uma conversa que poderia resultar em sujeira da grossa – e a corda sempre rompe do lado mais fraco.
Dona Léa saiu do carro e disse para Evaristo que ele não deveria esperar por ela, que, caso fosse necessário, ela ligaria para ele. Evaristo redarguiu perguntando se deveria permanecer na casa ou se poderia ir para a empresa. Ela foi ríspida ao responder que ele deveria aguardar. E dizendo isso desapareceu porta adentro do centro comercial. Evaristo coçou a cabeça e pensou o que deveria fazer. Segui-la? Voltar e aguardar? Era um dilema muito mais aguçado pela curiosidade dele do que por eventuais descobertas infelizes ou excitantes. Evaristo decidiu que o melhor a fazer era seguir seu instinto de macho que dizia que aquilo cheirava a sacanagem e que, portanto, merecia ser investigado com mais cuidado.
Ele então, estacionou o carro e correu para dentro do shopping. Perambulou por alguns corredores, e depois de certo tempo concluiu que havia sido uma tentativa inútil, já que ele sequer sabia o que procurar, quanto mais o que procurar. Decepcionado consigo mesmo, Evaristo caminhou em direção à saída, cabisbaixo e pensando que aquilo tudo poderia simplesmente ser uma bobagem e que ele estava procurando coisa que não existia. E qual não foi sua surpresa quando viu sua patroa parada na porta principal do shopping esperando por alguma coisa. Imediatamente bateu um desespero, … e se ela tivesse ligado para casa a procura dele e Silmara não soubesse o que dizer? Ai sim, ele estava literalmente “na merda”! Diminuiu o passo pensando em que desculpa daria à sua patroa, … o que iria dizer para justificar que não estava em sua casa esperando pela sua ligação?
Subitamente, sua surpresa foi ampliada quando um táxi estacionou onde Dona Léa estava e ela preparou-se para entrar nele. O coração do sujeito disparou! Ele tinha que segui-la, … e tinha que ser rápido! Correu como um louco, sem perder de vista o carro em que estava sua patroa e entrou no veículo partindo imediatamente na perseguição silenciosa. Agora ele tinha certeza de que havia alguma coisa “rolando” naquele lance. Tomando o máximo cuidado para não ser percebido, Evaristo seguiu o táxi que, por sua sorte, rodava em velocidade controlada. Aliás, não tardou para que ele descobrisse que o percurso não era muito longo. O táxi contornou o complexo comercial e adentrou na pista interna da marginal até chegar a um conhecido motel que ficava logo após uma ponte onde entrou sem muita demora.
Evaristo estacionou em um bolsão próximo e ficou pensando. Quem seria o sujeito que estava comendo a sua patroa? Seria o próprio motorista? Ou havia alguém esperando por ela? Parte de suas perguntas foram respondidas quando o táxi reapareceu na pista de saída só motel, deixando claro que não tinha mais passageiro. E quando ele pensou que alguém já estava lá dentro à espera dela, um sujeito caminhando pela calçada próxima revelou-lhe o que faltava do segredo a ser desvendado: era o tal homem que havia interpelado Dona Léa no dia anterior com uma desculpa esfarrapada. Uau! Alguém estava comendo a patroa! Alguém havia se dado bem! E Evaristo pensou que aquela situação precisava render-lhe algum fruto, … sacou de seu celular e ponderou a possibilidade de flagrar os dois na hora certa. Mas, ao mesmo tempo, imaginava que eles haviam sido bastante cuidadosos e que não iriam cometer qualquer deslize que os denunciasse.
Repentinamente, uma ideia invadiu a mente perniciosa do motorista. Ele saiu do carro e caminhou até a entrada do motel. Ao chegar lá foi atendido por uma jovem bastante atraente que lhe perguntou se ele estava sendo esperado. Evaristo perguntou-lhe de volta se aquele motel tinha sistema de câmeras internas. A jovem respondeu afirmativamente e Evaristo imediatamente apresentou-se como investigador particular e que estava querendo algumas informações sobre a mulher que havia chegado de táxi. A atendente ficou meio sem jeito e pediu que esperasse. Alguns minutos se passaram até que ela retornasse dizendo que a pessoa mais indicada para atendê-lo seria o gerente, mas que, infelizmente, este havia se ausentado momentaneamente. Evaristo não perdeu o rebolado e sacando de uma nota de cem reais (dinheiro este fornecido pelo patrão sempre que ele saía com a sua esposa), perguntou-lhe se isso não poderia ser resolvido de outra forma.
A moça sorriu e depois de mais um momento de hesitação, disse que a tal mulher havia se hospedado em uma suíte e que dissera a ela que esperava por uma companhia que estava para chegar e que seu nome era Wagner. Evaristo continuou com seu plano e pediu que a moça tirasse uma foto dos dois na saída, caso isso fosse possível, ou ainda se lhe fornecesse cópia do vídeo de segurança. A atendente disse-lhe que não tinha acesso ao sistema de vídeo interno, mas que por mais uma nota como aquela que ele estava lhe oferecendo ela poderia “dar conta do recado”. Evaristo respirou fundo, e pensou que o investimento valia o risco. Sacou de mais um nota – desta vez de suas próprias fontes – e estendeu ambas para a moça. Combinaram que ele esperaria por um sinal dela, mostrando-lhe onde estava estacionado. Deixou seu celular com ela e retornou para o carro, pensando que, de repente, aquilo tudo era uma besteira que não ia dar em nada e que ele, no final das contas, havia perdido duzentos reais. Mas, por outro lado, o estrago já havia sido feito e o que restava para o sujeito era esperar e torcer para que desse certo.
O final da tarde aproximava-se de forma inexorável, e Evaristo já tinha deixado suas esperanças perecerem com o brilho do sol, beirando o desespero de imaginar que tudo aquilo fora uma besteira sem limites e que ainda por cima havia perdido duzentos reais – sendo que parte dele não lhe pertencia – ponderando que o melhor a fazer era correr para lá, tomar seu celular de volta de “enfiar o rabo entre as pernas”. Mas seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de um táxi que entrou no motel sem muita demora, dele saindo alguns minutos depois. O coração de Evaristo parecia que ia saltar pela boca! Teria sido sua patroa que estava indo embora, … e se ela ligasse! O celular estava com a atendente! Por certo aquilo ia dar em merda! Merda para ele!
Evaristo mal pode crer quando viu a tal atendente sair do motel e correr até ele. Ele desceu do carro e foi ter com ela que, por sua vez, estava esfuziante, pois conseguira algo que valia o dinheiro que ganhara. Mostrou-lhe a tela do celular onde se podia ver nitidamente Dona Léa e o tal sujeito, em pé, abraçados e beijando-se ardorosamente! Evaristo teve vontade de abraçar a moça, mas simplesmente agradeceu e tomou o celular para si correndo de volta para o seu automóvel sem sequer saber como ela havia conseguido aquela preciosidade. E enquanto dirigia, Evaristo ligou para Silmara e disse-lhe que, caso sua patroa ligasse, que dissesse a ela que ele estava fazendo um “serviço” e que bastava ela dizer onde estava que ele iria ao seu encontro. Silmara disse que ele não se preocupasse e que ligaria de volta quando necessário.
Assim que ele desligou, uma chamada apareceu na tela do aparelho. Era Dona Léa! Ligando diretamente para ele! Algo mais que incomum. Ele atendeu e ouviu sua patroa pedir-lhe que a apanhasse no shopping, pois ela já havia “terminado o que tinha que fazer”. Evaristo respondeu-lhe afirmativamente e desligando o aparelho rumou para o shopping, tomando o cuidado de fazer um trajeto um pouco mais alongado para dar a falsa ideia de que ele estava vindo de casa. E quando estacionou na porta do shopping, mais uma vez foi surpreendido pela patroa que abriu a porta do veículo e entrou sem qualquer cerimônia. Retornaram à casa, onde Evaristo guardou o carro da patroa e depois de tomar um café oferecido por Silmara, despediu-se dizendo que ainda tinha “coisas a fazer”. Silmara segurou-o pelo braço e sussurrou em seu ouvido que aquele beijo havia sido pouco. Evaristo estava tão tomado pelo que havia descoberto que respondeu qualquer coisa indo embora sem sequer olhar para Silmara.
No caminho para sua casa o sujeito ficou concebendo que coisas poderia fazer com aquela foto, concluindo que, talvez, o mais interessante fosse uma “vingança particular”, algo que apenas ele pudesse apreciar, sem envolver seu patrão ou quem quer que fosse. E, pouco a pouco, uma ideia foi tomando forma em sua mente – uma ideia pervertida, obviamente – algo que representasse “quebrar” a pose esnobe de sua patroa e mostrar-lhe que ela não passava de uma vagabunda que gostava de transar com outros homens e trair seu marido.
Uma semana se passou e novamente a quinta-feira chegou, … e com ela a possibilidade de Evaristo por seu plano em prática. Chegou cedo como sempre e foi recebido por Silmara com uma xícara de café fresco e quentinho, acompanhado de um beijo mais molhado e mais quente que o anterior. Evaristo aproveitou enquanto beijava aquela delícia e passou as mãos naquela bunda maravilhosa, fazendo a empregada soltar um gemido contido de tesão. O clima foi quebrado com o toque o interfone com as ordens de sempre. Evaristo foi para a garagem e tomou o veículo da patroa esperando-a na porta de saída. E lá veio Dona Léa, mais sensual do que nunca. Vestido preto bem colado realçando suas formas generosas, sapatos de saltos altíssimos e cabelos soltos ao sabor do vento. Evaristo olhou e pensou que naquele dia ele ia se dar bem.
Saíram em direção ao shopping, com Evaristo rodando em velocidade controlada. Dona Léa, sentada no banco de trás, olhava para a tela de seu celular e nem percebeu quando o carro passou direto pela entrada do complexo comercial e tomou direção da marginal no sentido Pinheiros. Quando ela deu por si gritou como uma louca: “Evaristo! Seu traste! Para onde estamos indo!” - Evaristo fingiu não ouvir os berros da patroa e continuou seu percurso. Dona Léa gritou mais algumas vezes, ameaçando descer do carro em movimento, ou ainda abrir o vidro e gritar por socorro, dizendo que estava sendo sequestrada, mas, mesmo assim, Evaristo continuou impassível ante o tom severo de sua patroa.
A certa altura ele saiu da marginal e acessou uma alça que dava para um motel muito conhecido próximo à região da Barra Funda. A alguns metros da entrada ele parou o veículo e voltou-se para Dona Léa que continuava gritando e ameaçando. “Cala a boca sua vadia sem vergonha! Cala a boca e olha isso!” - Evaristo mostrou-lhe a tela de seu celular onde a imagem capturada pela atendente dias antes dava conta do que ele sabia sobre sua patroa e sua traição. Dona Léa calou-se imediatamente, … aliás, emudeceu por completo, baixando seu olhar e demonstrando uma posição de total dependência de seu empregado. Evaristo soltou um risinho bem safado enquanto percebeu que sua patroa parecia choramingar baixinho. Afinal, ele tinha controle da situação e podia fazer o que quisesse, … aquela coroa metida e esnobe estava em suas mãos, … estava indefesa e não tinha como livrar-se de seu domínio. Evaristo estufou o peito e pensou que a partir daquele momento ele podia fazer o que quisesse, pois ela estava submetida a ele!
“Cala a boca, sua vagabunda! Para com esse choro de merda! Olha bem para essa foto, … se você não fizer o que eu quiser, eu mando ela pro seu marido e aí fodeu tudo! Entendeu sua puta! Você entendeu!” - Nem o próprio Evaristo conseguia reconhecer-se com aquelas frases grosseiras e agressivas contra a sua patroa, … por um momento ele hesitou, pensando que ela poderia querer “virar o jogo” e, neste momento, ele passaria de algoz para vítima, o que significava estar completamente fodido! Mas, a foto em seu celular e a vontade de submeter aquela mulher esnobe falaram mais alto e ele continuou com sua estratagema demoníaco.
A mulher – psicologicamente e moralmente destroçada – levantou o olhar (que agora não possuía qualquer sinal de arrogância ou de soberba – e respondeu-lhe afirmativamente acenando com a cabeça. Evaristo deu um sorrisinho bem sarcástico e reposicionando-se no banco do carro adentrou ao motel solicitando à atendente uma suíte das mais caras e requintadas – afinal, se ia comer a patroa, devia ser com estilo! Evaristo estacionou o automóvel dentro da garagem da suíte e saltou para fora, aproximando-se da porta traseira. Abriu a porta e tomou Léa pelo braço puxando-a para fora com certa intimidação. Assim que ela ficou em pé à sua frente ele teve ímpetos de rasgar-lhe as vestes pondo-a nua o mais depressa que lhe fosse possível, mas refreou sua intenção inicial, pois queria muito saborear aquele momento.
Ele afastou-se um pouco dela e, em seguida, ordenou-lhe que tirasse a roupa. Léa olhou-o com um olhar misto de súplica e de desespero, mas Evaristo deixara claro quais eram as suas intenções. Léa não viu outra alternativa que não fosse cumprir a ordem do seu algoz. Puxou o zíper e deixou o vestido escorregar denunciando um corpo bem feito e totalmente desprovido de peças íntimas, … Dona Léa estava nua, sem calcinha ou mesmo sutiã, … nua e pronta para trepar! Evaristo avançou sobre aquele peito grande e firme e chupou os mamilos que – dado o arrebatamento do sujeito – foram tornando-se entumescidos demonstrando que ela também estava excitada. Ao mesmo tempo que divertia-se com aqueles mamilos deliciosos, Evaristo, com uma das mãos tateou pelo ventre de Léa até encontrar sua vagina que já estava levemente umedecida. Era uma coisinha deliciosa protegida por uma leve penugem suave e assemelhada e que foi bolinada com certa perícia pela mão máscula de seu dominador.
Evaristo sentia seu cacete endurecer e tornar-se ereto com um vigor muito incomum e, do mesmo modo e intensidade, provocar-lhe um certo descontrole, pois o que ele mais desejava era trepar com aquela safada que até momentos antes mostrava-se uma pessoa esnobe e arrogante e que agora estava ficando excitada com as carícias dele naquele corpo maduro e bem fornido. Evaristo tomou-a pelo braço e arrastou-a para o quarto jogando-a violentamente sobre a cama e despindo-se com um velocidade que ele mesmo desconhecia possuir. Logo ele estava nu em frente à Léa com sua pica dura e pulsante apontando para ela. “Se prepara sua vaca para sentir um macho de verdade comendo essa boceta gostosa!” Depois disso você não vai querer outra coisa!”. Evaristo saltou sobre ela e não fez rodeios metendo sua vara vagina adentro sem dó nem piedade aprofundando até sentir que tudo havia entrado.
A penetração provocara inicialmente um certo desconforto em Léa que soltou um gritinho de dor, mas que não tardou em aproveitar ao máximo aquele instrumento de prazer feito de puro músculo de macho ensandecido de tesão. Evaristo iniciou movimentos intensos e profundos, provocando espasmos em Léa que se contorcia à mercê das estocadas valentes de seu algoz, e gemendo em claro sinal de que a súplica tornara-se pleno prazer. Os corpos moviam-se vigorosos e dispostos a proporcionar o máximo de prazer. Evaristo parecia um animal invadindo aquela vagina como quem desejasse que ela se rendesse às suas investidas explodindo em um orgasmos sem precedentes. E sua intenção não demorou em tornar-se realidade, pois algum tempo depois, Léa gritou que não aguentava mais e que ia gozar.
“Goza sua vaca! Goza gostoso no pinto do seu motorista, … aquele que vai te comer melhor que qualquer sujeitinho metido a besta! Goza no meu pau, porque ele vai demorar a ceder, ...” - mal ele disse essas palavras, Léa começou a gritar como uma louca dizendo que estava gozando, … entre um gemido e um soluço ela declarou: “Ahnnnn! Meu Deus! Estou gozando gostoso demais seu filho da puta! Que pica maravilhosa! Quero mais! Quero tudo! Quero agora!” - Léa continuava a gritar e Evaristo percebeu imediatamente que aquele orgasmo multiplicara-se em outros que se sucediam de forma descontrolada tal qual uma enorme onda que se forma para depois derrubar sua força sobre a terra.
Evaristo mal podia acreditar no que estava acontecendo! Afinal, ele jamais proporcionara a uma fêmea a sensação de orgasmos múltiplos que sucediam-se uns aos outros sem dar trégua ao casal. Léa gemia, tendo espasmos por todo o corpo e a cada estocada de Evaristo ela respondia com um movimento que acabava por provocar outro gozo, e mais outro, e mais outro … até que, finalmente, ela cedeu dando-se por derrotada ante a potência daquela pica insana. Evaristo, por sua vez, também cedeu em seus movimentos, tornando-os menos intensos e com mais lentidão entre um e outro, mas sem tirar a pica de dentro daquela vagina que parecia uma cascata vertendo líquido sem cessar.
Subitamente ele tirou seu cacete de dentro dela e passou a chupar sua vagina sugando os lábios e beijando o clítoris provocando uma nova onde de orgasmos em sua patroa que gritava e gemia dizendo que não queria que aquilo terminasse. Evaristo ainda não se dava por vencido e fazendo com que Léa se pusesse de pé, empurrou-a contra a parede forçando-a a ficar inclinada, oferecendo-lhe aquela bunda bem feita. “Agora, sua puta, você vai sentir meu cacete dentro do se cu! E nem quero saber se ele é virgem ou não! Vou meter pica até rasgar!” - com essas palavras, Evaristo segurou-a pelas nádegas e forçou que ela deixasse o seu ânus à mostra. Logo em seguida, Evaristo chupou um de seus dedos e passou a explorar aquele cuzinho oferecido.
“Não seu filho da puta! No meu cu não! Eu nunca dei pra ninguém, … nunca dei, … Ahnnnn! - Léa dizia essas palavras demonstrando exatamente o contrário, pois rebolava suas nádegas esfregando-as na pica dura que estava pronta para penetrá-la por trás. Evaristo deu uma gargalhada sonora e disse-lhe: “Cala boca, vagabunda! Você quer pica nesse cu que eu sei! E sou eu que vou te comer por trás, … esse buraquinho vai ser meu, nem que eu tenha que amarrar você, … entendeu?” - Léa ouviu aquelas palavras de deu sinais que ficara ainda mais excitada empurrando suas nádegas na direção do pau duro do seu algoz. Evaristo, sem perda de tempo, penetrou-a por trás enfiando seu pinto com uma única estocada rápida e profunda, fazendo Léa gritar: “Ai, Caralho! Seu tarado grosso, … seu filho da puta! Seu, … Ai, não pára, não pára, … enfia mais essa pica que eu quero ela me fodendo!” - A mulher estava simplesmente enlouquecida com aquele cacete afundando-se no seu cu e fazendo movimentos vigorosos até que ela pudesse sentir as bolas batendo em suas nádegas.
Evaristo estava sentindo-se o máximo. Era o macho da vez e tinha sua patroa na ponta da sua pica! Ainda mais, comendo o cu dela bem gostoso. Ele não parava de enfiar sua pica naquele cu, fazendo movimentos vigorosos e contínuos, sem dar trégua para Léa que também rebolava na ponta daquele cacete deliciando-se com aquela penetração anal. E não tardou para que o gozo sobreviesse e deixasse Léa completamente destroçada e sem forças. Evaristo, pelo contrário, continuava sua invasão penetrando e metendo naquele cu até não poder mais. Todavia, ele sentiu que estava prestes a gozar e não queria que isso acontecesse enquanto sua pica estivesse no cu de Léa. Tirou seu pinto e virou a mulher de frente para si mandando-a ajoelhar-se na sua frente e dizendo: “Vai vagabunda! Chupa essa pica até eu gozar, e trata de engolir tudo, hein, … não quero porra escorrendo, entendeu!” - Evaristo ordenava e olhava para a face de Léa que, mesmo sentindo-se meio que constrangida, abocanhou a pica passando a chupá-la com sofreguidão inesperada.
A mulher executou uma chupeta tão bem feita que Evaristo não conseguiu segurar mais e acabou por jorrar esperma dentro da boca de sua patroa que, inicialmente a contragosto, engoliu a porra quente e viscosa, mas, logo em seguida, deixou claro que estava apreciando aquele néctar goela abaixo, sorvendo todo o líquido expelido por aquela pica e tomando o cuidado de lambê-lo em toda a sua extensão deixando-o limpinho. Evaristo apreciou aquele momento – único para ele – olhando para o rosto de sua patroa, derrotada e submissa às suas vontades e desejos. Tomou-a, então, pelos braços levantando-a e jogando-a sobre a cama. Olhou para ela e sorriu um sorriso com sabor de vingança realizada, dizendo em seguida: “Vai, sua puta! Se veste que a gente precisa ir embora daqui, … anda logo! E não esquece de ficar de bico calado, pois aquela foto vai ficar comigo!”.
Assim que Léa vestiu-se, ambos saíram do quarto e ao chegarem à recepção, Evaristo pagou a conta e depois disse: “Vou pagar com dinheiro da firma, e depois você se vira com o Seu Emílio, entendeu, putinha!” - sem preocupar-se em olhar para ela e arrancando em direção à casa. Evaristo retirou-se ao fim do dia sem despedir-se de ninguém, inclusive de Silmara; estava preocupado, pois embora a tarde tivesse sido ótima e até mesmo inesquecível, ele sabia muito bem que uma mulher humilhada poderia tornar-se extremamente vingativa – e sua patroa não era diferente! Chegou em casa e foi dormir sem dizer uma palavra sequer para sua esposa. E dormir foi quase um privilégio ao qual ele não podia se dar o luxo. Rolou na cama, levantou-se e ficou perambulando pela casa pensando que estava fodido e que, muito provavelmente, estaria no olho da rua no dia seguinte – e o pior de tudo: como explicar para sua esposa!
O dia chegou e Evaristo foi para a firma, esperando pelo pior do pior. Apresentou-se ao Seu Emílio encarando-o firmemente, e sentindo o coração disparar feito louco! Seu patrão olhou para ele e depois de um cumprimento bastante afetuoso, perguntou-lhe o que ele havia feito, pois sua esposa havia acordado mais parecendo outra pessoa! Evaristo quase foi ao chão! Como aquilo era possível! Seu Emílio continuou tecendo elogios ao empregado que não sabia nem o que dizer muito menos o que fazer. Após, alguns minutos, Seu Emílio levantou-se de onde estava e veio abraçar Evaristo congratulando-se com ele e dizendo que estava muito grato pelo que fizera.
Evaristo foi trabalhar pensando que tudo aquilo não passava de uma alucinação e que mais cedo ou mais tarde ele acordaria e se veria na rua da amargura. De qualquer modo o dia continuou e tudo pareceu voltar ao normal (!). E os dias se sucederam rotineiramente, até que, … a quinta-feira chegou! Evaristo acordou pela manhã pensando que devia arrumar uma desculpa e faltar ao trabalho, … encarar Dona Léa seria um desafio que ele não estava disposto a enfrentar. Mas quando sua esposa perguntou-lhe porque não queria ir, ele ponderou que qualquer explicação tornar-se-ia deveras embaraçosa ao ponto de ele cair em uma traição de si mesmo. E lá foi Evaristo com o rabo entre as pernas enfrentar sua patroa.
Entrou na cozinha e deu de cara com a bunda rebolante de Silmara que voltou-se para ele com um sorriso bastante carregado de ironia perguntando de chofre: “E ai! O que você fez com a patroa que ela está tão mansinha, hein? Sei Não! Acho que nesse caldo tem sacanagem seu safado! Conta vai!” - Evaristo não sabia o que responder, pois qualquer resposta soaria falsa ou traiçoeira e a última coisa que ele queria era aquela empregada linguaruda falando merda para qualquer um. E enquanto o sujeito pensava em uma estratégia para livrar-se da doméstica, eis que essa aproximou-se rapidamente dele e pegou sua rola por cima da calça apertando-a e despertando-a imediatamente.
Silmara olhou para ele com os olhos em chamas e disse-lhe em tom ameaçador: “Seja o que for que você deu pra ela, vai ter que dar pra mim também, senão ...” - a frase não foi concluída com a chegada brusca de Dona Léa que foi logo perguntando: “Dar o que para você, Silmara?” - Evaristo sentiu o chão sumir e pensou que desta vez ele estava realmente fodido. Silmara afastou-se dele baixando o olhar enquanto Dona Léa dizia ao empregado: “Vamos logo Evaristo! Deixe de pasmaceira, homem! Eu tenho mais o que fazer!”. E dizendo isso a patroa dirigiu-se para a garagem sendo imediatamente seguida pelo empregado.
Evaristo abriu a porta do carro e assim que Dona Léa aproximou-se ele acompanhou seu movimento para fechar a porta. Ela sentou-se e antes mesmo que ele pudesse fechar a porta ela agarrou seu cacete por cima da calça e ameaçou: “Antes daquela piranha pensar em brincar com isso aqui, não se esqueça que eu tenho prioridade, … você entendeu! Se ela quiser um dia dar pra você, somente com minha autorização entendeu?” - e enquanto dizia isso Léa apertava o pau já duro fazendo Evaristo gemer baixinho. Antes de soltá-lo, ele finalizou: “Vamos logo, … toca para aquele motel que eu quero essa pica todinha dentro de mim, … e desta vez não tenha pressa seu filho da puta, … eu quero ver se você vale mesmo a pena!”
O carro partiu tendo ao volante um sujeito pensando que não era, afinal, um desafortunado, … pelo menos uma vez, a sorte havia sorrido para ele!