Gostaria de agradecer muito a todo mundo que comenta e avalia meu conto. Em especial quem tá acompanhando desde o começo, o imperadorcelta, a Pri_lindinha <3, o grimm, a lena78@, enfim, obrigado a todo mundo! Queria me desculpar por ainda não ter começado a parte 'erótica' do conto mas é que demoramos um pouquinho para termos nossa primeira noite, e ainda não sei como "narrar" como foi essa noite por aqui. Já estou trabalhando nessa parte do conto e prometo para vocês que será ótima, entretanto como não tenho experiência em escrever esse tipo de narrativa (erótica) estou pesquisando bastante como fazê-lo para poder entregar uma leitura no mínimo satisfatória.
Bem, consegui reduzir um pouco o tamanho do texto as custas de parar de explicar minimamente detalhado cada fato ocorrido, percebi que a história ganhou uma fluidez melhor com esse tamanho, além disso consegui me ater a "finalizar uma passagem" e acabar a história nesse ponto, não me prender a aspectos cronológicos (como narrar um dia inteiro). Nas minhas próximas postagens vocês irão perceber ainda que estou tentando ampliar os diálogos, reduzindo as partes do meu "pensamento" na situação, pois acho que é mais prazeroso ler-se um diálogo do que as divagações da minha cabeça. Ainda quanto a pequenas mudanças, algo que provavelmente terá na maioria dos contos, a fim de reduzir o tamanho desses, são as "pausas para explicações". Por mais que pareça alongar o conto não preciso de me preocupar em situar essas linhas em alguma passagem em específico, e fico livre para fornecer nelas informações que me levariam a uma explanação gigantesca, além do fato de eu só precisar de parar o texto uma vez, melhorando a leitura. E agora chega porque isso aqui já ficou maior do que deveria ficar, aproveitem a história.
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Saí espumando de ódio da sala, era só o que me faltava, agora além de tudo ainda teria que aguentar tabloides sensacionalistas? Era demais! Liguei para o Luke no mesmo instante:
- Luke, você já deu uma olhada no TMZ?
- Ainda não olhei, mas já me telefonaram avisando, vamos dar uma declaração oficial de tudo - disse ele, tão calmo que eu mal podia acreditar.
- Você tem noção do quanto isso é sério? Você não pode se expor desse jeito, e eu tenho certeza que a sua família vai te proibir de nos assumirmos publicamente, você sabe o quão ruim seria para os negócios - disse a ele, em tom de repreensão - jamais aceitariam, NUNCA!
- Eu nunca vou te esconder, jamais, e pode se preparar porque amanhã vou te pegar na escola de novo, você queira ou não - continuou ele, tão calmo quanto estava antes - e nem venha tentando me repreender porque eu já pensei muito nisso, faria muito bem para a imagem da firma se eu me comprometesse com um menino tão lindo quanto você.
- Luke voc...
- Chega - disse ele, me interrompendo - amanhã vamos almoçar juntos, te pego ao meio dia, beijo!
Luke desligou o telefone e eu fiquei lá, ainda incrédulo. Eu estava muito preocupado mas não deixava de me sentir feliz, ele estava passando por cima de tanta coisa para ficar comigo e eu parecia tão egoísta em querer negar a ele simplesmente estar ao meu lado. Me peguei sorrindo.
Tomei um banho rápido e dormi, pela primeira vez consegui um sono tranquilo, sem acordar várias vezes durante a noite.
Acordei no dia seguinte revigorado, tomei um delicioso banho e resolvi aparar meus cabelos, que já estavam horríveis. Peguei uma tesoura e fiz o melhor que pude. Raramente eu ia a algum salão cortar o cabelo, afinal gostava da cara de "desarrumado" que ele ficava quando eu mesmo cortava. Vesti o uniforme e desci até a rua feliz, nada poderia estragar o meu dia. Comprei um Latte e, dessa vez, resolvi comer um waffle com sorvete, estava com mais apetite.
Como eu já tinha perdido tempo demais peguei um taxi até a escola, senão chegaria atrasado, chegando lá Zac estava me esperando.
- Olha só, se arrumou para seu namoradinho? - disse ele, enquanto caminhava ao meu redor.
- Zac, me desculpa por ontem, fui estúpido, eu nunca deveria ter feito aquilo, além disso eu sei que você é muito mais forte do que eu e eu só consegui bater em você porque você estava despreparado, jamais imaginou que eu fosse te acertar, é claro que em uma briga você me bateria muito! - era verdade, mas eu sabia que ele não era tão forte assim, além disso ele não iria querer ser suspenso da escola, portanto não me faria nada.
- Look your back, FAG - disse isso enquanto saía andando.
Eu suspirei e fui para a minha aula do primeiro horário, espanhol. Eu era um dos melhores alunos da turma, afinal meus pais falavam em quatro línguas quando eu era pequeno, português, espanhol, francês e inglês, por isso nunca tive problemas com essas línguas. Na aula recitei um poema de Pere Serafí, um dos mais importantes poetas catalãos, e discutimos um pouco sobre ele. A próxima aula era de biologia, a qual estávamos estudando about chordate (desculpem, não sei a tradução, mas era sobre uns peixes), depois literatura...
A manhã passou depressa, pouco antes de acabar meu último horário recebo uma mensagem:
"Im waitng u @ corner, lo-prof right?" (Estou te esperando na esquina, discrição não é?)
Fiquei meio emburrado, ele não disse que não ligava de estar comigo? Agora queria se esconder? Mas tudo bem. Meu horário acabou, deixei as coisas no armário e quando eu estava saindo...
Estava tudo preto, eu estava no chão, tinha várias pessoas a minha volta. Zac!
- NOW we are even, fag - disse isso, cuspindo.
- Você é um idiota Zac! - disse Brigitte, com ódio - não me procure mais, NUNCA MAIS! Você está bem Marc? Seu nariz está sangrando, meu deus! - disse isso pegando um kleenex na bolsa.
- Está tudo bem, eu acho, mas amanhã isso vai doer, ouch - tentei ficar em pé, mas me desequilibrei, peguei o telefone para ligar para Luke.
- Hon, eu ainda estou na escola - disse a ele.
- Marc, vem logo, eu já estou te esperando há séculos! - ele me falou impaciente - Estou indo aí na frente da Robert Louis.
- Não Luke! Não vem aqui não - disse eu nervoso, eu não queria que ele me visse daquele jeito - vamos deixar para outro dia, pode ser?
- O que está acontecendo? Você está estranho, mas agora é que eu vou aí mesmo.
Não adiantava, apesar de estarmos juntos há tão pouco tempo era evidente que Luke já me conhecia bem o suficiente para saber quando algo estava errado, me recusei a ir a enfermaria e Brigitte me ajudou a chegar até a porta.
- WHAT THE HELL? - disse Luke, já com ódio - Quem foi que fez isso com você? Mas ele não vai mais respirar! - Luke disse isso já entrando na escola, eu não podia deixar isso acontecer, mas não conseguia impedí-lo então fiz a única coisa que o pararia.
- Ahhhh minha cabeça! - gritei me jogando ao chão.
- Marc! - Luke veio desesperado em minha direção - vamos para a minha casa, é mais perto daqui, AGORA. - ele me disse isso me pegando no colo, fiquei vermelho de vergonha, principalmente pelo fato que tinha umas 10 pessoas nos fotografando, que INFERNO, isso não ia mais parar.
- Luke, me deixe caminhar, por favor - falei para ele, sem sucesso, ele não me ouvia e não parava de falar.
- Você é como uma criança encrenqueira, eu preciso estar a todo tempo perto de você para te proteger? Não posso ficar ao seu lado o dia inteiro, como vai ser? Vou ter que colocar seguranças para andarem com você full time, não posso deixar você sozinho, e se tivesse acontecido algo mais sério? - ele dizia isso a ele mesmo, não a mim - Você precisa aprender a se precaver mais, não pode ficar andando assim por aí, existem pessoas ruins no mundo...
Luke só parou de falar quando chegamos no carro, de lá ele ligou para o escritório e disse que não voltaria para trabalhar, apesar dos meus protestos Luke era irredutível, eu ia passar o resto da tarde com ele. Chegamos no apartamento da família dele, um apartamento lindo que era no mínimo 5 vezes o tamanho do meu. Luke me levou ao quarto dele onde tirou meus sapatos e me colocou na cama.
- Você fica aí enquanto eu pego gelo - disse ele, de um jeito tão sério que não ousei desobedecer.
Como não fazia nada enquanto ele pegava o gelo comecei a olhar o quarto todo, branco azul e cinza, com detalhes em mogno e cerejeira, era realmente muito bonito. Luke era formado em Columbia, GO LIONS, e tinha estudado na Trinity, a melhor escola de NYC. Ele era da equipe de remo em Columbia, isso explicava os lindos braços. Luke chegou com a bolsa de gelo.
- Toma, antes que fique pior - disse ele, me entregando a bolsa, logo tirando os sapatos e deitando-se comigo - e agora você vai me contar exatamente o que aconteceu, disse ele, me colocando deitado em seu peito.
Expliquei tudo pra ele, desde a minha discussão com Zac por causa do jeito que ele tratou Brigitte até hoje de manhã, quando ele tinha me ameaçado.
- Eu vou MATAR esse merda - eu podia sentir o quão irritado Luke estava, seus músculos tinham se contraído e seu coração acelerado muito - ele nunca mais vai conseguir sequer levantar um dedo, quanto mais te machucar de novo.
- Luke, para com isso, já acabou, e eu também bati nele, we're even, não vai mais acontecer - disse enquanto me levantava e olhava ele, nos olhos - além disso, ele não machucou a minha boca.
Pela primeira vez eu tomei a iniciativa e beijei Luke, e claro que eu não dominei a situação por mais que dois segundos, Luke me virou na cama e se posicionou em cima de mim, me abraçando enquanto me beijava. De repente, nossos lábios se separam e nosso olhar se cruza, ele então diz:
- Eu te amo.
- Eu também te amo, mais do que tudo - respondi.
Ficamos o resto da tarde juntos ali, Luke pediu a empregada que trouxesse o almoço para nós e não saímos dali, pelo resto do dia.
(continua...)
