OVERDOSE - Parte 11

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 2078 palavras
Data: 30/01/2013 10:50:08

Meus queridos, mais uma parte. Realginário, que bom que você voltou amigo, e Lena78@, não suma amore, pois sinto sua falta. Aos demais, um beijo carinhoso e obrigado por tudo. O bicho vai pegar!

“UMA ALMA ATORMENTADA PODE FAZER DESGRAÇAS COM O PRÓXIMO, AINDA MAIS SE TRATANDO DE SEUS INIMIGOS”.

Boa Leitura...

Ele quase deu um infarto ao ouvir aquilo. Por um momento ficou sem ar. Seu corpo tremia, sua cabeça agitava. Não podia ser. Um filho? Mas como? Sempre usei camisinha? Não, não pode ser. Ela só pode estar brincando. – ele dizia pra si mesmo.

E agora? Como será a reação do Guilherme ao descobrir mais este baque? E o Andrey, será que vai realmente assumir esta criança?

Ele se encontrou rapidamente com o Guilherme, que desabou em choro por tudo que estava acontecendo com ele. Antes de tocar no assunto “filho”, Andrey queria ter uma conversa com Alice, para certificar-se da verdade. Eles pararam num bar para conversar e ambos estavam mal.

- Não fica assim não meu amor, tudo vai se resolver. – dizia o Andrey na tentativa de animá-lo.

- Como não posso ficar assim? Um homem que nunca prestou que só trouxe problemas pra minha mãe, agora quer posar de bom moço. – Guilherme era pura revolta nos olhos.

- Meu amor... – o Andrey segurou as duas mãos dele. – Este homem que você tanta odeia é o seu pai; e esta condição você não vai mudar nunca! Não tome decisões precipitadas Guilherme. Se você sair de casa agora, vai complicar ainda mais a sua vida. Sem contar que a sua mãe precisa de você.

- Ela não precisa de mim; tem a ele. Se realmente precisasse, não teria o aceitado de volta.

- Guilherme... Não fique assim. – Andrey lançou um sorriso para ele, e convidou-o a irem para um motel mais próximo, a fim de conversarem mais a vontade.

- Porque você está com essa cara de preocupação nego? Desde o início da nossa conversa, to sentindo algo estranho em você.

O Andrey não queria deixar transparecer o seu nervosismo, mas na verdade, a história do suposto filho, estava deixando-o inseguro. Não queria contar nada para o Guilherme, justo agora que eles estavam tão bem, se amando, se curtindo. E ele tinha certeza, que se o Gui descobrir, o relacionamento dos dois irá por água abaixo.

- Não é nada meu amor. – disse ele, puxando Guilherme para junto de si, e beijando-o lentamente. Este, envolveu as suas mãos no pescoço do Andrey, e se rendeu aos beijos longos e molhados do amado. Nos braços fortes do Andrey, toda a raiva e estresse, evaporavam de seus pensamentos. Sentia-se seguro e feliz ao lado dele.

Andrey o repousou na cama, com todo o carinho e cumplicidade. Deitou-se por cima dele, desabotoando-lhe a camisa. O Gui lançava sorrisos apaixonantes para ele, enquanto o mesmo descia a língua por todo o corpo quente e sedutor do Guilherme. Seus corpos colaram-se numa fúria de afagos e carícias embriagadas pelo calor e suor. O Andrey apertava Guilherme contra o seu peito, parecia querer devorá-lo. E esse jeito selvagem dele, deixava o Gui ainda mais louco de tesão.

- Eu não consigo resistir a você meu amor, meu tudo, minha vida. – dizia Andrey com a voz rouca de paixão.

- Você foi à melhor de todas as coisas que aconteceram em minha vida. Onde estava este tempo todo que não te encontrei? – disse Guilherme com cumplicidade.

- A sua espera meu branquinho. Aconteça o que acontecer, nada, nem ninguém irá nos separar. – Andrey o beijou com mais força.

Despiram-se por completo, e acariciavam-se lentamente. Andrey chupava todo o corpo do Gui. Ele ficava louvo com o cheiro natural que só o seu branquinho possuía. Amaram-se intensamente, se entregando-os num gozo completo.

Guilherme por um momento começou a chorar e a abraçá-lo com toda a força do seu ser.

- Olha pra mim nego. – pedia ele em lágrimas. – Promete que você nunca vai me deixar sozinho? Que nunca vai me abandonar? Promete para mim? Eu estou me sentindo tão sozinho... Ele desabou em choro, e o Andrey prontamente acalentou o seu amado em seu peito. Fazendo todas as juras que ele pediu.

- Eu te amo meu branquinho, nunca vou deixar você, nem se eu quisesse. O meu coração já está unido ao seu.

Guilherme estava frágil e nunca o Andrey tinha o visto daquele jeito. O medo estampava os olhos dele. Envolveu o amado em seus braços, como forma de demonstrar toda a sua proteção.

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A semana transcorreu sem muitas novidades. O Guilherme tinha que aturar o seu pai, que por graças a Deus, não pegava no pé dele. Acabou aceitando permanecer na casa de sua mãe, pensando na sua faculdade, já que não trabalhava e era bancado por ela. Mas prometeu a si mesmo não se meter mais na vida dela. Se escolheu viver com o seu pai novamente, ela que agüentasse as conseqüências de quaisquer problemas.

O relacionamento dele com o Andrey se fortalecia cada vez mais; com um único impecilho: O Andrey escondia a história do tal filho. Se é que este filho seja realmente dele, pois ainda não teve oportunidade de esclarecer toda a história com a Alice. Passaram-se vinte dias e a vida de ambos já retomava com tranqüilidade. Guilherme retornara a faculdade e o Andrey ao seu trabalho.

Guilherme ainda não havia contado a sua mãe sobre o seu namorado, até surgi uma bela oportunidade de mostrá-lo a toda família, que sempre o achava promiscuo, delinqüente e pervertido. Ia apresentar o Andrey para todos, e calar a boca de muita gente, principalmente de alguns tios insuportáveis que ele tinha, sem falar do Bernardo, o seu primo.

- Meu filho, o seu tio Marcos dará uma grande festa em sua casa, para comemorar os vinte e cinco anos de casado com a sua tia Laura, e faz questão da nossa presença.

- Não sei mãe, acho que estarei ocupado na data do evento. – disse Guilherme, nem dando importância ao que ela falava. Depois de tudo que aconteceu, a relação dos dois havia esfriado.

- Como assim? Vai estar toda família reunida, será uma desfeita você não ir.

- Mãe, eu to pouco me lixando pra o que vão pensar caso eu não vá. – dizia ele, arrumando o seu armário, sem prestar atenção na mãe.

- Não me aborreça Guilherme! Por favor, será que você não pode dar uma trégua? Já faz um mês que o seu pai voltou para esta casa e ele só tem lhe tratado bem, e você sempre mantendo esta postura fria e grossa Guilherme?

- A senhora não pode me obrigar a tratar bem as pessoas, só faço isso a quem me couber fazer.

- Já vi que estou perdendo o meu tempo com você. – disse ela imparcial.

- Pode ficar tranqüila... Eu irei a essa festa, e vou levar um convidado.

- Se você me apron...

- Antes que a senhora conclua mãe, eu já disse, pode ficar tranqüila, não vou aprontar nada, apenas irei levar um convidado, só isso.

- Tudo bem então, eu vou confiar em você. Agora preciso sair. – ela se retirou do quarto, deixando-o sozinho. Essa festa será o ponto perfeito para ele apresentar o Andrey. Só temia uma reação: o fato de ele não ter tantas condições financeiras e ser reprovado por todos. - Ah, mais quer saber? Foda-se eles!

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O Andrey voltava do trabalho, só que desta vez fez o caminho inverso ao de costume, passando antes no supermercado par comprar alguns mantimentos. Ao sair, se deparou com uma cena que chamou muito a sua atenção. A Alice estava grudada na boca de um rapaz, que parecia ter a mesma idade dela. Uma pergunta veio automaticamente em sua cabeça: será que este filho é realmente meu? Reconheceu o rapaz, e antes mesmo de procurá-la para conversar sobre o assunto criança, ele foi atrás daquele cara, pois estava com um fio de esperança no peito. Passou em casa, deixou as sacolas e sua mochila, e encaminhou-se para casa do cara, que morava a dois quarteirões da sua rua.

- Oi, prazer. Tudo bem? – Por sorte, o próprio atendeu.

- Beleza. O que deseja brother?

- É que... Eu sou o ex-namorado da Alice, e...

- Olha só meu irmão, ela ta livre sacou? – disse o cara com a voz nada convidativa.

- Eu sei. Não vim aqui para questionar isso, eu só queria saber uma informação sua. – o Andrey ainda permanecia do lado de fora da casa.

- Não tenho informação nenhuma pra dar Mané. Agora cai fora!

- Só me responde uma coisa... Há quanto tempo você e a Alice estão juntos?

- Porque o interesse? – o rapaz continuava grosseiro.

- Nada demais. Você pode me dizer? – Andrey insistia.

- Um mês e meio. – ele foi curto e grosso. – Respondido, agora vaza Mané.

A vontade do Andrey era arrebentar a cara daquele idiota por seu jeito arrogante de ser, mas como não era de violência, ao menos saiu dali com a informação que precisava. Bom, fazia dois meses que ele se separou da Alice, agora bastava ouvir dela, quanto tempo estava grávida. Chegou em casa e sem perder tempo, ligou imediatamente para a mesma. Marcaram de se encontrar numa pracinha perto da casa dele.

- Oi Alice, tudo bem com você? Senta aí pra gente trocar uma idéia.

- Eu fiquei assustada. Aconteceu alguma coisa grave? – eles se sentaram e ela o observava.

- Alice... Começou ele com a voz calma. Você está grávida há quanto tempo?

- Porque está me fazendo esta pergunta?

- Me responde Alice.

- Dá última vez que eu fui ao médico, ele me disse que eu estou com quatro semanas de cinco semanas de gravidez.

- E isso corresponde a trinta e cinco dias correto?

- Sim. Por acaso você está duvidando de mim Andrey?

- Porque mentiu Alice? – ele começou a falar mais grosso.

- Hã?

- Fala caralho, porque você mentiu?

- Eu não menti Andrey... Do que você está falando?

- Ah não? Vou refrescar a sua memória. Eu e você, nos separamos já faz dois meses, você só tem cinco semanas de gravidez, e aí? O que me diz sobre isso?

- Mas Andrey...

- Não me venha com desculpas Alice. Eu fui hoje mesmo na casa do cara que você está namorando. Ele é o pai desse teu filho, não eu.

- Você está enganado Andrey.

- Eu não sou burro! Para de me tirar como otário! – a essa altura, algumas pessoas já percebiam um possível escândalo que se formava.

- Esse filho é seu ouviu bem?

- E eu que pensei que tu era santa... Você tem noção de como eu fiquei me martirizando com toda essa história? Mas graça a Deus que eu descobri a sua mentira. Achava mesmo que eu ia criar o teu filho com um vagabundo? Está muito enganada. Tenta outro trouxa, porque eu sua vadia, você não engana mais.

Ele saiu dali, morrendo de raiva, por ela ter o feito acreditar esse tempo todo naquela história. Imaginava todas as noites, perder o Guilherme, se ele descobrisse tudo. Mas agora estava com o coração aliviado. Ainda bem que não se precipitou em contar tudo pra ele, antes de esclarecer cada detalhe.

Voltou pra casa e tomou um banho pra relaxar. Já em seu quarto, recebeu uma mensagem do Guilherme avisando pra ele, que iria apresentá-lo a toda a família, na festa do tio.

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- Olá! Que bom que vocês vieram. – dizia uma linda mulher de cinqüenta anos, que parecia ter bem menos idade e cujo nome era Laura. – Entrem meus queridos, e fique a vontade. – ela recepcionava os pais do Guilherme, que mal chegaram e viraram murmurinhos de muitos ali presentes.

- A decoração está um encanto Laura. – dizia dona Sandra.

- Oi tia, tudo bem com a senhora? – o Bernardo apareceu logo sem seguida, cumprimentando-os.

- Oi meu anjo, você está lindo! – disse a mãe do Guilherme.

A casa do pai do Bernardo estava lotada. Logo, o Sr. Alberto foi conversar com outros homens, sobre negócios. A família do Guilherme era muito grande, e da maioria que estava na festa, ele se dava bem apenas com poucos.

- E o Guilherme Sandra. Ele não vem?

- Sim querida, já está a caminho. Acabou convidando dois amigos e combinaram de vir juntos.

Na verdade ela se referia ao Dinho e a Lívia, que aonde o Gui ia, sempre os levava. Depois de meia hora, eis que surge, Guilherme, os amigos, e o seu namorado: o Andrey, que estava muito bem vestido, mas ao chegar, todos os olhares viraram-se para eles.

- Esta festa promete. – disse Lívia com um sorriso de canto.

- E como promete pilantrinha. Hoje esta família vai conhecer o verdadeiro Guilherme! – disse ele com ar de mistério.

CONTINUA...

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Comentários

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Ola meu amigo, desculpe a ausência mas estava super aterefado. Muito bom esse capítulo, essa mistura de romance e mistério prende a gente na história. Como estou atrasado no seu conto, não vou sofrer pra descobrir o que o Gui via aprontar, ja vou ler o próximo agora, rsrs.

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Kara, li seu conto td hj, muito bom...

e realmente esta festa promete

nota 11

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Maravilhoso, mas gostaria que o Guilherme meio que colocasse tanto a mãe dele como o pai dele nos seus devidos lugares. Tipo: Sou obrigado a te atuarar mas não a fazer suas vontades. E tá na hora dele tentar cortar essa dependencia, por mais que não consiga, mas que pelo menos tente.

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logo na melhor parte vc para, to amando o seu conto, continua logo nota 1000

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Golpe da barriga! *0* Sempre. Sempre mesmo... Kkkkkkk Sempre tem uma meretriz tentando dá um golpe. Rsrs. Mas nada inesperado. Voltei sim. =) Mas como leitor crítico e comentarista. Espero logo voltar como autor =( mas tá difícil... Seu conto está ótimo. 10!

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ah não acredito que terminou na melhor parte quero logo a continuação.

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até eu estava me martirizando por essa gravidez da alice e pelo oque podia acontecer como gilherme e o andrey e essa vagabunda estva mentido, mais pelo menos disso eles estão livres anciosa pelos acontecimentos da festa

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Ainda bem que o Andrey descobriu a verdade sobre a gravides e essa festa promete em, o que sera que vai acontecer? e eu não vou sumir mais não amor.beijo meu lindo.10

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Promete mesmo... Já tô cheio de curiosidade aqui. Parabéns, 10.

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Espero que a família do Guilherme não seja preiconceituosa pela questão do Andrey ser negro, quem vai ficar com muito ódio vai ser o o primo do Guilherme,o Bernardo, que pra mim apesar do Bernardo ser um ogro eu acho que ele gosta do Guilherme e faz tudo que faz somente pra chamar atenção do branquinho do Andrey ; e essa Alice não vai dar tregua ainda ela vai aprontar ainda e concordo com a fala da pilantrinha essa festa promete; e Alê seu conto esta excelente e sempre esta me surpreendendo.

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