OVERDOSE - Parte 12

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1753 palavras
Data: 31/01/2013 10:25:46

Oi meus queridos leitores, mais um post pra vocês comentarem. Até eu mesmo estou ansioso para o desenrolar da história. Um beijo grande para o Iky, a Lena78@, o Realginário, a Alanis, o Cris, enfim, para todos vocês meus lindos. Valeu mais uma vez. Xero grande!

“ESQUECER É UMA NECESSIDADE. A VIDA É UMA LOUSA, EM QUE O DESTINO, PARA ESCREVER UM NOVO CASO, PRECISA APAGAR O CASO ESCRITO”.

Boa Leitura...

- Esta festa promete. – disse Lívia com um sorriso de canto.

- E como promete pilantrinha. Hoje esta família vai conhecer o verdadeiro Guilherme! – disse ele com ar de mistério.

De repente, o Bernardo lança um olhar de raiva, ao vê-lo com os amigos e o Andrey ao lado, que até então, ninguém sabia que ele era namorado do Gui. Todos os primos dele vieram cumprimentá-los.

- Oi Primo, você sumiu hein? Nunca mais apareceu. – disse Rafael com um sorriso largo no rosto.

- Oi Rafa. Pois é, não tenho tido muito tempo na minha agenda. Bom, este aqui é o Dinho, meu grande amigo, esta é a Lívia, minha pilantrinha mais linda do mundo. – ele era só riso, ao apresentar os amigos. No fundo, no fundo, ele estava planejando mostrar o Andrey a todos, como o seu mais novo namorado. E sabia dentro de si, que iria chocar muitos ali presentes. – E este gato negro aqui é o Andrey, o meu namorado. Aliás, aproveitando... Venham todos aqui. – ele chamou cinco primos que estavam perto deles, dentre eles três mulheres, para apresentar seus convidados.

- Oi meus queridos. Antes que perguntem pelo meu sumiço, quero que conheçam o Dinho, a Lívia e o Andrey, o meu namorado. – quando ele disse namorado, todos ficaram se olhando entre si e cordialmente estenderam a mão para o Andrey.

- É um prazer tê-lo em nossa casa Andrey. – disse o Rafael sorridente. – aliás, ele era o único primo ao qual o Guilherme se dava bem.

- Prazer Andrey, fique a vontade. – disse Priscila, que pela aparência, notava-se que ela era totalmente metidinha e esnobe.

Após todos os cumprimentos, o Guilherme provocava cada vez mais, pois era aquela a sua intenção.

- Viram só? Como é uma delícia o meu namorado não é gente? Confesso que sou um homem de sorte.

Lívia cutucou Guilherme para que ele maneirasse nas insinuações. Foi em vão.

- E olha que eu nem bebi ainda pilantrinha. – ele riu pra ela.

- Bom, fiquem a vontade e qualquer coisa, é só pedirem para o Garçom. – disse outra prima dele, que logo após se afastou junto com os outros, permanecendo apenas o Rafael entre eles.

- Que cara é essa meu amor? – ele perguntou ao Andrey.

- Não sei se eu devia ter vindo amor. Isso aqui não é o meu meio... Todos aqui são ricos, bem de vida, e eu sou apenas um simples trabalhador...

- Não, você não é apenas um simples trabalhador, é o meu Deus de Ébano, esqueceu? – Guilherme ficou de frente pra ele, e sem a menor cerimônia tascou um beijo na boca do Andrey, que se soltou de imediato.

- Guilherme você está doido? Quer estragar a festa do seu tio?

- A intenção era essa meu caro. – o Dinho fez questão de responder.

- Gente, vamos ficar no jardim? Lá é bem melhor. – disse Lívia.

- Vão indo vocês, eu vou falar com o meu tio, antes que minha mãe dê um piripaque.

O Andrey e os outros foram para o jardim, cada um com uma bebida na mão, enquanto isso, Guilherme conversava com o seu tio Flávio e a tia Laura.

- Oi tio, oi tia. Parabéns aos dois.

- Oi querido. Onde estão os seus amigos? – perguntou Laura.

- Foram para o jardim. Mas e aí... Nossa hein tio? Vinte e cinco anos... Quero saber de você tia, o tio Flávio ainda dá no couro?

- Guilherme! – exclamou sua mãe, assustada com a pergunta.

- Qual é o problema mãe? Por acaso é pecado mortal fazer sexo?

Laura sempre gentil, riu e fez questão de responder.

- Sim querido, ainda brincamos um pouco.

- Um pouco? – O tio Flávio franziu a testa. – Fazemos e muito. – todos riram. Apesar do clima descontraído, Guilherme sabia muito bem que eles não aceitam a sua opção sexual, e foi vítima por muito tempo de críticas e xingamentos.

Logo, juntaram-se ao grupo, a maioria da família do Guilherme. Sua tia Paula, a que ele mais adorava e que sempre o apoiou, não desgrudava dele por nada. Afastaram-se um pouco dos demais, para conversarem melhor.

- E aí meu sobrinho mais lindo, ta pegando algum bofe?

Era bem típico dela aquelas perguntas insinuosas, mas que Guilherme adorava respondê-las. Sempre brincalhona e de bem com a vida, via o mundo com outros olhos. Mais moderna, mais informada, amava o sobrinho do jeito que ele era, e chegou a brigar feio, com muitos da família, inclusive com o Sr. Alberto, por causa dele.

- Sim tia. Ele está aqui na festa, depois te apresento.

- Jura? Como ele é? – ela tava eufórica.

- Lindo, tesão, bonito e gostosão tia. – Guilherme ria do jeito maluco dela.

- Hummm... Se deu bem hein danadinho? Ai Gui, os meus romances por internet estão cada vez pior. Sempre que marco um encontro... Chega na hora, e não é nada daquilo que imaginei.

- Tia? Você ainda insiste nessa história de amor por internet? Tão linda, não precisa disso.

- Mais um dia eu chego lá, você vai ver. Mas me conta mais sobre o bofe... Ele é bom de cama?

- Tia Paula, assim eu fico sem jeito! – exclamou ele.

- Você? Sem jeito? - Puxou a mim querido. Nós dois somos os únicos malucos dessa família. – os dois riram. Ele adorava a sua tia.

- Bom... Ele...

- Não vai me dizer que ele é péssimo de cama?

- Claro que não tia. O Andrey é espetacular na cama, e confesso à senhora que nenhum outro cara fez o que ele faz comigo. Às vezes acho que não vou dar conta do recado.

Eles riam muito e o papo intensificava cada vez mais. Sentiam-se super à vontade para falar de sexo, ou qualquer outro assunto. Mas logo, a alegria do Guilherme acabou, quando o seu pai aproximava-se deles.

- Oi Paula, como vai? – ele aproximou-se e beijou o rosto dela.

- Vou bem Alberto. – respondeu secamente.

- Filho... Você viu a sua mãe? Estou procurando por ela já faz um tempo. Quero apresentá-la para um amigo meu.

- Você não é tão eficiente? Continue procurando, quem sabe você não a encontre. Beijo tia, depois nos falamos. – ele saiu irritado e deixando o pai com ódio nos olhos pelo tratamento dele.

Quando Guilherme se encaminhava para o jardim, observava o Bernardo conversando animadamente com o Andrey, e o pior, apenas os dois sozinhos. Ele acelerou os passos, para não dar brecha aquela conversa.

- Oi primo, o seu amigo Andrey é um rapaz muito divertido. – ele virou para encarar Guilherme, que estava atrás dele.

- E eu posso saber o motivo de tanta diversão? – disse ele, olhando sério para o Bernardo.

- Eu e o seu primo Guilherme, estávamos falando de aventuras que já fizemos na vida. – disse Andrey calmamente.

- Ôooo... Não me digam? Eu também amo aventura, posso participar da conversa?

- Não, não pode. Você acaba sendo...

- Sendo o quê priminho querido? Intruso demais? – Andrey segurou o braço do Guilherme, prevendo que um atrito estava rolando entre os dois e tentando fazê-lo manter a postura.

- Andrey, você é um cara muito bacana, depois marcamos de tomar uma cervejinha e terminar o nosso papo.

Quando ele disse aquilo, o Guilherme quase partiu para cima dele, sendo interrompido pelo Andrey.

- Escuta aqui seu desgraçado, ele é o meu namorado, ouviu bem? E se quiser tomar uma cervejinha, vai procurar uma cadela na rua.

- Namorados? Hummm... Não sei por que, mas eu não acredito nisso... Olha Andrey, não me leve a mal, mas como eu conheço o meu primo na palma da minha mão, ele costuma dizer isso pra todos. Acho que a torcida inteira do flamengo, já o pegou.

- Ahhh... Filho da puta, agora você me paga. – A raiva tomou conta do Guilherme. – me solte Andrey! Eu vou quebrar a cara desse ordinário.

- Para Guilherme! Quer estragar a festa do seu tio? – disse o Andrey firme e grosso.

- Eu estou pouco me importando com isso!

- Se você armar algum barraco na festa do meu pai Guilherme... Eu juro que acabo com você. – dizia Bernardo, provocando ele.

- Me aguarde priminho querido, você ainda vai saber quem é Guilherme. Me aguarde! – [ele ameaçou o Bernardo, que lançou um sorriso para o Andrey e partiu dali deixando-os a sós.

- O que deu em você Guilherme! Cadê a sua postura de homem?

- Postura? Eu vi você cheio de gracinha pra aquele nojento. O quê que é hein? Gostou dele foi? Vai lá, fica com ele Andrey.

- Não é isso meu amor, mas é só o teu primo dizer alguma coisa e você sai do sério. Poxa Guilherme... Ignore cara, é tão simples.

- Simples pra você, porque não conhece o Bernardo. Ele não vale nada,e se ousar atravessar o meu caminho, eu juro que esmago o corpo dele sem piedade.

- Para! Hummm... Fica tão bonitinho zangado. Vem cá seu bobo, você sabe que eu te amo, não sabe? – Andrey o puxou para perto de si.

- Eu vi você se derretendo pra ele...

- Que coisa mais linda, o meu branquinho ta com ciúmes. – ele riu, tocando no rosto do Guilherme.

- Estou mesmo. Você é meu. Por acaso, aonde se meteu o Dinho e a Lívia?

- Eles foram pegar bebidas. Quer dizer, o Dinho foi tentar arranjar um paquera, e a Lívia saiu seguida de uma tal de Priscila.

- Esses dois... Guilherme balançou a cabeça.

Foram surpreendidos, quando o garçom se aproximou e os convidou a entrarem na casa, pois o tio do Guilherme iria fazer o discurso. Guilherme ria para si mesmo, pois sabia que aquela era a hora certa.

Após entrarem, os dois ficaram próximos dos amigos dele, e logo, o tio Flávio, a tia Laura e o Bernardo, juntaram-se próximo a uma mesa gigantesca, reunindo todos os convidados. A Lívia lançou um olhar para o Guilherme, que retribuiu rindo.

O tio do Guilherme começou o discurso, agradecendo a presença de todos, falando da família, o quanto era importante a união, enfim, um assunto meio maçante e sem novidades.

- Vai lá bonito. É hora do seu discurso. – disse Lívia, rindo pra ele.

- Chegou a hora família querida. – ele respirou fundo, e encaminhou-se em direção aos tios, para que todos pudessem vê-lo melhor.

- O que ele está fazendo Dinho? – o Andrey perguntou, vendo que Guilherme se afastara deles.

- Você já vai saber. – respondeu o amigo.

CONTINUA...

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Comentários

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maravilhoso, mas me responta alguma coisa, tem um lance entre o Guilherme e esse primo? Isso está cheirando a amor não correspondido ou uma transa mal explicada.

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Primeiramente, bom dia.

Agora quero perguntar... Quem lhe deu a permissão de terminar por ai? Como você tem coragem de fazer isso? Kkkkkk. Já não gostei de você kkkkk. Acabei de ler todos os capítulos e olha... Muito bom, bem escrito. Emocionantes os capitulo 5 e 7, como eu sou manteiga derretida, comecei a lagrimar haha. Agora vou para o segundo conto, e espero ansioso o próximo..

Obs: Adorei a Tia Paula kkkk, muito hilaria.

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Tá, deixei de ser ingrato kkkkkkkkk... fiquei com medo do Herck me dar um jeitinho, que fiz como prometi e comecei a ler seu conto kkkkkkkkk... Li tudo agora e adorei. Escreve muito bem. E me identifiquei um pouco com o Guilherme kkkkkkkkk. Muito bom Alê, já viciei e vou acompanhar sempre esse conto agora, continua logo e obrigado por ler o meu.

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Nossa que genio forte esse hein. Maravilhoso como sempre, nota 10

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Espero que você possa nos presentear com mais histórias como essa, adorei! Acompanho você desde o Primeiro. Parabéns! Você é um excelênte escritor. Nota 10000000

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Era disso disso que eu falava, imposição, espero que a retribuição a tantas agressões, seja também mais agressões. Sei que é errado, mas enfim. Espero que dê tudo certo!

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Ansioso pela festa rsrs. Continua logo! Não devia parar aí. 10!

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Como vc é malvado para logo na melhor parte,rsrsrs beijão meu lindo teu conto ta otimo.10

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ah não logo agora, continua logo, to ansiossima pela continuação, como sempre nota 10

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Que maldade você parou na melhor parte, e esse Bernardo gosta de provocar o Guilherme pra chamar atenção, tenho certeza que ele gosta do Guilherme, e o mesmo vai deixar a família dele chocada com a revelação que esta namorando seriamente com o Andrey essa festa realmente vai ser 'A Festa'.

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Muito bom seu conto. Eita personalidade essa do Guilherme hein? Rsrsrs Muito bom mesmo. 10

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