Oi meus queridos leitores, mais um post pra vocês comentarem. Até eu mesmo estou ansioso para o desenrolar da história. Um beijo grande para o Iky, a Lena78@, o Realginário, a Alanis, o Cris, enfim, para todos vocês meus lindos. Valeu mais uma vez. Xero grande!
“ESQUECER É UMA NECESSIDADE. A VIDA É UMA LOUSA, EM QUE O DESTINO, PARA ESCREVER UM NOVO CASO, PRECISA APAGAR O CASO ESCRITO”.
Boa Leitura...
- Esta festa promete. – disse Lívia com um sorriso de canto.
- E como promete pilantrinha. Hoje esta família vai conhecer o verdadeiro Guilherme! – disse ele com ar de mistério.
De repente, o Bernardo lança um olhar de raiva, ao vê-lo com os amigos e o Andrey ao lado, que até então, ninguém sabia que ele era namorado do Gui. Todos os primos dele vieram cumprimentá-los.
- Oi Primo, você sumiu hein? Nunca mais apareceu. – disse Rafael com um sorriso largo no rosto.
- Oi Rafa. Pois é, não tenho tido muito tempo na minha agenda. Bom, este aqui é o Dinho, meu grande amigo, esta é a Lívia, minha pilantrinha mais linda do mundo. – ele era só riso, ao apresentar os amigos. No fundo, no fundo, ele estava planejando mostrar o Andrey a todos, como o seu mais novo namorado. E sabia dentro de si, que iria chocar muitos ali presentes. – E este gato negro aqui é o Andrey, o meu namorado. Aliás, aproveitando... Venham todos aqui. – ele chamou cinco primos que estavam perto deles, dentre eles três mulheres, para apresentar seus convidados.
- Oi meus queridos. Antes que perguntem pelo meu sumiço, quero que conheçam o Dinho, a Lívia e o Andrey, o meu namorado. – quando ele disse namorado, todos ficaram se olhando entre si e cordialmente estenderam a mão para o Andrey.
- É um prazer tê-lo em nossa casa Andrey. – disse o Rafael sorridente. – aliás, ele era o único primo ao qual o Guilherme se dava bem.
- Prazer Andrey, fique a vontade. – disse Priscila, que pela aparência, notava-se que ela era totalmente metidinha e esnobe.
Após todos os cumprimentos, o Guilherme provocava cada vez mais, pois era aquela a sua intenção.
- Viram só? Como é uma delícia o meu namorado não é gente? Confesso que sou um homem de sorte.
Lívia cutucou Guilherme para que ele maneirasse nas insinuações. Foi em vão.
- E olha que eu nem bebi ainda pilantrinha. – ele riu pra ela.
- Bom, fiquem a vontade e qualquer coisa, é só pedirem para o Garçom. – disse outra prima dele, que logo após se afastou junto com os outros, permanecendo apenas o Rafael entre eles.
- Que cara é essa meu amor? – ele perguntou ao Andrey.
- Não sei se eu devia ter vindo amor. Isso aqui não é o meu meio... Todos aqui são ricos, bem de vida, e eu sou apenas um simples trabalhador...
- Não, você não é apenas um simples trabalhador, é o meu Deus de Ébano, esqueceu? – Guilherme ficou de frente pra ele, e sem a menor cerimônia tascou um beijo na boca do Andrey, que se soltou de imediato.
- Guilherme você está doido? Quer estragar a festa do seu tio?
- A intenção era essa meu caro. – o Dinho fez questão de responder.
- Gente, vamos ficar no jardim? Lá é bem melhor. – disse Lívia.
- Vão indo vocês, eu vou falar com o meu tio, antes que minha mãe dê um piripaque.
O Andrey e os outros foram para o jardim, cada um com uma bebida na mão, enquanto isso, Guilherme conversava com o seu tio Flávio e a tia Laura.
- Oi tio, oi tia. Parabéns aos dois.
- Oi querido. Onde estão os seus amigos? – perguntou Laura.
- Foram para o jardim. Mas e aí... Nossa hein tio? Vinte e cinco anos... Quero saber de você tia, o tio Flávio ainda dá no couro?
- Guilherme! – exclamou sua mãe, assustada com a pergunta.
- Qual é o problema mãe? Por acaso é pecado mortal fazer sexo?
Laura sempre gentil, riu e fez questão de responder.
- Sim querido, ainda brincamos um pouco.
- Um pouco? – O tio Flávio franziu a testa. – Fazemos e muito. – todos riram. Apesar do clima descontraído, Guilherme sabia muito bem que eles não aceitam a sua opção sexual, e foi vítima por muito tempo de críticas e xingamentos.
Logo, juntaram-se ao grupo, a maioria da família do Guilherme. Sua tia Paula, a que ele mais adorava e que sempre o apoiou, não desgrudava dele por nada. Afastaram-se um pouco dos demais, para conversarem melhor.
- E aí meu sobrinho mais lindo, ta pegando algum bofe?
Era bem típico dela aquelas perguntas insinuosas, mas que Guilherme adorava respondê-las. Sempre brincalhona e de bem com a vida, via o mundo com outros olhos. Mais moderna, mais informada, amava o sobrinho do jeito que ele era, e chegou a brigar feio, com muitos da família, inclusive com o Sr. Alberto, por causa dele.
- Sim tia. Ele está aqui na festa, depois te apresento.
- Jura? Como ele é? – ela tava eufórica.
- Lindo, tesão, bonito e gostosão tia. – Guilherme ria do jeito maluco dela.
- Hummm... Se deu bem hein danadinho? Ai Gui, os meus romances por internet estão cada vez pior. Sempre que marco um encontro... Chega na hora, e não é nada daquilo que imaginei.
- Tia? Você ainda insiste nessa história de amor por internet? Tão linda, não precisa disso.
- Mais um dia eu chego lá, você vai ver. Mas me conta mais sobre o bofe... Ele é bom de cama?
- Tia Paula, assim eu fico sem jeito! – exclamou ele.
- Você? Sem jeito? - Puxou a mim querido. Nós dois somos os únicos malucos dessa família. – os dois riram. Ele adorava a sua tia.
- Bom... Ele...
- Não vai me dizer que ele é péssimo de cama?
- Claro que não tia. O Andrey é espetacular na cama, e confesso à senhora que nenhum outro cara fez o que ele faz comigo. Às vezes acho que não vou dar conta do recado.
Eles riam muito e o papo intensificava cada vez mais. Sentiam-se super à vontade para falar de sexo, ou qualquer outro assunto. Mas logo, a alegria do Guilherme acabou, quando o seu pai aproximava-se deles.
- Oi Paula, como vai? – ele aproximou-se e beijou o rosto dela.
- Vou bem Alberto. – respondeu secamente.
- Filho... Você viu a sua mãe? Estou procurando por ela já faz um tempo. Quero apresentá-la para um amigo meu.
- Você não é tão eficiente? Continue procurando, quem sabe você não a encontre. Beijo tia, depois nos falamos. – ele saiu irritado e deixando o pai com ódio nos olhos pelo tratamento dele.
Quando Guilherme se encaminhava para o jardim, observava o Bernardo conversando animadamente com o Andrey, e o pior, apenas os dois sozinhos. Ele acelerou os passos, para não dar brecha aquela conversa.
- Oi primo, o seu amigo Andrey é um rapaz muito divertido. – ele virou para encarar Guilherme, que estava atrás dele.
- E eu posso saber o motivo de tanta diversão? – disse ele, olhando sério para o Bernardo.
- Eu e o seu primo Guilherme, estávamos falando de aventuras que já fizemos na vida. – disse Andrey calmamente.
- Ôooo... Não me digam? Eu também amo aventura, posso participar da conversa?
- Não, não pode. Você acaba sendo...
- Sendo o quê priminho querido? Intruso demais? – Andrey segurou o braço do Guilherme, prevendo que um atrito estava rolando entre os dois e tentando fazê-lo manter a postura.
- Andrey, você é um cara muito bacana, depois marcamos de tomar uma cervejinha e terminar o nosso papo.
Quando ele disse aquilo, o Guilherme quase partiu para cima dele, sendo interrompido pelo Andrey.
- Escuta aqui seu desgraçado, ele é o meu namorado, ouviu bem? E se quiser tomar uma cervejinha, vai procurar uma cadela na rua.
- Namorados? Hummm... Não sei por que, mas eu não acredito nisso... Olha Andrey, não me leve a mal, mas como eu conheço o meu primo na palma da minha mão, ele costuma dizer isso pra todos. Acho que a torcida inteira do flamengo, já o pegou.
- Ahhh... Filho da puta, agora você me paga. – A raiva tomou conta do Guilherme. – me solte Andrey! Eu vou quebrar a cara desse ordinário.
- Para Guilherme! Quer estragar a festa do seu tio? – disse o Andrey firme e grosso.
- Eu estou pouco me importando com isso!
- Se você armar algum barraco na festa do meu pai Guilherme... Eu juro que acabo com você. – dizia Bernardo, provocando ele.
- Me aguarde priminho querido, você ainda vai saber quem é Guilherme. Me aguarde! – [ele ameaçou o Bernardo, que lançou um sorriso para o Andrey e partiu dali deixando-os a sós.
- O que deu em você Guilherme! Cadê a sua postura de homem?
- Postura? Eu vi você cheio de gracinha pra aquele nojento. O quê que é hein? Gostou dele foi? Vai lá, fica com ele Andrey.
- Não é isso meu amor, mas é só o teu primo dizer alguma coisa e você sai do sério. Poxa Guilherme... Ignore cara, é tão simples.
- Simples pra você, porque não conhece o Bernardo. Ele não vale nada,e se ousar atravessar o meu caminho, eu juro que esmago o corpo dele sem piedade.
- Para! Hummm... Fica tão bonitinho zangado. Vem cá seu bobo, você sabe que eu te amo, não sabe? – Andrey o puxou para perto de si.
- Eu vi você se derretendo pra ele...
- Que coisa mais linda, o meu branquinho ta com ciúmes. – ele riu, tocando no rosto do Guilherme.
- Estou mesmo. Você é meu. Por acaso, aonde se meteu o Dinho e a Lívia?
- Eles foram pegar bebidas. Quer dizer, o Dinho foi tentar arranjar um paquera, e a Lívia saiu seguida de uma tal de Priscila.
- Esses dois... Guilherme balançou a cabeça.
Foram surpreendidos, quando o garçom se aproximou e os convidou a entrarem na casa, pois o tio do Guilherme iria fazer o discurso. Guilherme ria para si mesmo, pois sabia que aquela era a hora certa.
Após entrarem, os dois ficaram próximos dos amigos dele, e logo, o tio Flávio, a tia Laura e o Bernardo, juntaram-se próximo a uma mesa gigantesca, reunindo todos os convidados. A Lívia lançou um olhar para o Guilherme, que retribuiu rindo.
O tio do Guilherme começou o discurso, agradecendo a presença de todos, falando da família, o quanto era importante a união, enfim, um assunto meio maçante e sem novidades.
- Vai lá bonito. É hora do seu discurso. – disse Lívia, rindo pra ele.
- Chegou a hora família querida. – ele respirou fundo, e encaminhou-se em direção aos tios, para que todos pudessem vê-lo melhor.
- O que ele está fazendo Dinho? – o Andrey perguntou, vendo que Guilherme se afastara deles.
- Você já vai saber. – respondeu o amigo.
CONTINUA...