Boa tarde pessoal.
Como foram de Natal e Ano Novo? Espero que bem.
Desculpe a ausência, mas esses dias são meio complicados, mas estou de volta, agora as postagens serão constantes até o ultimo capítulo. Ainda hoje posto a parte 38 o conto de Ano Novo, e na quita-feira posto a parte 40, o capítulo mais dificil que escrevi.
frannnh, obrigado pelo carinho.
sonhadora19, Pode perguntar sempre, tudo o que quiser, adoro responder pra vocês. Quanto a se assumir pra família, ainda não será agora. O Alex como a maioria dos personagens, estão sumidos, agora só estou focando no casal, mas a partir do capítulo 40 todos retornam.
stahn, muito bom acordar dessa maneira né, rsrs, deve dar mais animo pra ir até trabalhar.
lena78@, obrigado pelo carinho, adorei você, espero ve-la novamente.
G.carlotto, pena que você não poderá mais ler os contos, mas quando você retornar ele ja tera acabado, espero corresponder suas expectativas.
Mô, adorei conversar contigo, espero te ver novamente. Sim, o conto agora esta água com açucar, vou até colocar pimenta, mas será em outro sentido, rsrs.
vivi_souza, Seja muito bem vinda, que bom que gostou da história, espero continuar agradando assim. Grande beijo.
Bruno Del Vecchio, obrigado pelo carinho, te adicionei sim no msn, quando pudermos batemos um papo. Estou lendo seu conto e adorando.
japa_boy, que bom que esta adorando cara, mas foi bem quente memso, não sei mais o que criar denovo pra eles, rsrs.
Grande abraço a todos vocês que leram, comentaram durante esses meses. Desejo a todos um excelente 2013.
CrisBR estou adorando te conhecer, um beijao.
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João – Alo, oi, estou bem e vocês.
Conversou rapidamente e logo desligou o telefone.
Fernando – Quem era?
João – Minha mãe quer que eu vá passar o Natal com eles.
Fernando olhou um pouco desapontado, seus planos foram por água abaixo.
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Capítulo 37
Fernando – Ah, tudo bem João, afinal faz tempo que você não vai pra sua cidade.
Minimizou a situação embora estivesse um pouco desapontado, seria seu primeiro Natal sem seus pais e o primeiro com seu ursinho, mas também não queria colocar seu amor numa encruzilhada, pra ter que decidir onde ficar.
João – Fernando, mas o que você ia sugerir pra fazermos no Natal?
Fernando – Deixa pra lá, depois vemos isso, vamos tomar café? Precisamos repor as energias. Dizia rindo.
Fernando – Bom dia Felipe, tava onde?
Felipe – Fui dar uma volta lá embaixo, porque se a polícia batesse aqui por causa dos gritos e uivos de vocês, pelo menos eu não seria preso. Ria da cara do irmão.
Nesse momento João ficou vermelho, mas logo em seguida o tom mudou pra roxo, mas Fernando o abraçou, dando um beijo em sua bochecha.
Fernando – è que amo muito esse cara.
João – Fernando, por favor.
Fernando – O Felipe não é criança João, ele sabe o que nós dois fazemos dentro daquele quarto.
Felipe – Sei sim, eu e o prédio todo. Divertia-se rindo.
Felipe – Ah, cuidado pra não ser preso viu Fernando, se não o Greenpeace vem atrás de você, por comer ursinhos.
Fernando apenas riu sem graça, João já não sabia mais onde enfiar a cara.
Fernando – há há há, agora chega né, tu acordou muito engraçadinho hoje.
Felipe – Bom, vou nessa, vou tirar mais um cochilo.
João – Que vergonha Fernando, achei que seu irmão não estava mais aqui.
Fernando – Esquenta com isso não amor, é bom que todo mundo saiba mesmo o quanto tu me faz feliz dentro e fora da cama.
João – Vou dar uma saída, combinei de ir com a Cíntia comprar umas coisas, vamos conosco?
Fernando – Ah, to meio cansadão, mas não demora não, quero aproveitar esses dias de feriado com você.
João o beijou, ficando agarrado com ele no sofá. Sempre se manteram discretos na presença de Felipe, mas aos poucos estavam se sentindo mais a vontade pra curtir sua paixão. João adorou a recusa de Fernando, dessa maneira poderia comprar o presente do seu maridão e fazer uma surpresa.
Cíntia - Você vai passar o Natal aqui mesmo ou vai pra sua casa?
João – Minha mãe ligou mas não vou pra lá não, é meu primeiro Natal com o Fernando, quero passar com ele.
Cíntia – Humm, isso que é amor hein.
Fernando – É, já ganhei meu presente de Natal adiantado.
Cíntia – É verdade, e bota presentão nisso hein, você esta bem servido hein. Falava rindo.
João – Cíntia, por favor, né, assim me deixa com vergonha.
Cíntia – Para de ser bobo João, relaxe, eu sou a madrinha desse namoro e quero saber de todos os detalhes, até os mais picantes.
João – Você não existe mesmo hein, agora vejo como o Léo sofre na sua mão. Vamos entrar ali.
João – E ai, se acha que ele vai gostar?
Cíntia – Que lindo, é a cara dele, você tem muito bom gosto hein.
João – Bom, agora preciso procurar algo para o Felipe.
Cíntia – Por falar nisso, como anda o relacionamento com o cunhadinho? Anda tendo problemas?
João – Ah Cíntia, não poderia estar melhor, os dois se entenderam, o Felipe esta mais responsável.
Cíntia – Ele ta ficando gostosinho né, olha, eu pegava viu.
João – Você não vai pegar ninguém, e para de fogo mulher.
Fernando ia aproveitar a ausência de João e também sair para comprar seu presente.
Fernando – Felipe, ta acordado? Vou dar uma saída, quer ir comigo? Vou comprar um presente pro João e como estou bonzinho, deixo vocês escolher o seu.
Felipe – Valeu, mas vou ficar aqui de boa mesmo.
Fernando – Ei, porque você esta assim? Fernando já se abaixava, aproximando do irmão.
Felipe – Não gosto mais de Natal não Fernando. O presente que eu queria não posso ganhar.
Fernando – O meu garoto, não fique assim, eu te compreendo, é o primeiro Natal sem o papai e a mamãe. Fernando já abraçava o irmão, sentindo uma lágrima do rapaz, molhando seu rosto.
Felipe – Você vai para a casa da família do João?
Fernando – Meu irmão, nunca te deixaria sozinho nessa data, se eu for, você vai junto, se você não quiser ir, eu ficarei contigo.
Felipe – Não quero ser um estorvo pra você. Você tem o João, não quero atrapalhar vocês dois.
Fernando – Felipe, não fale mais isso, você é minha família, vou estar sempre junto contigo.
Fernando – Bom, já que tu não queres ir comigo, vou rapidão e já volto, não quero que o João veja.
Felipe – Fernando, tu gosta muito dele né?
Fernando encarou o irmão, no fundo acho que entendia um pouco da reação dele, Felipe sentia-se sozinho, tinha perdido os pais e não sabia como agir em relação a João, sabia que o irmão o amava, mas temia que João fosse uma ameaça, que pudesse tirar de si o convívio com Fernando.
Fernando – Não gosto, eu o amo. Alias você e o João são as pessoas que mais amo nessa mundo.
João fez tudo que tinha que fazer na rua e voltou para casa, nem tinha notado que Fernando também havia saído.
Fernando – E ai amor, como foi na rua?
João – Sair com a Cíntia é muito bom, ela acho que ta ficando cada vez mais louca, só fala abobrinha. Mandou um beijo pra você.
Fernando – Ah é, então vem me dar. Disse, já puxando João de encontro ao seu peito.
João – Fernando, seu irmão ta em casa.
Fernando – Relaxa, ele esta dormindo no quarto dele.
O casal apaixonado começou a se beijar ali mesmo na cozinha, Fernando mordia os lábios carnudos de João, alisando suas costas.
João – Sabe amor, não lhe canso de te beijar.
Fernando – É melhor eu parar porque o meninão aqui em baixo já ta ficando animado.
João – Então melhor parar mesmo, vou tomar um banho e já venho pra comermos algo.
Fernando – Vou ali à padaria comprar umas cervejas pra nós, blz.
João tomava banho, ficava pensando no dia de amanhã, há muito tempo que não ia ter um Natal tão maravilhoso como desse ano, tinha sido abençoado por um amor verdadeiro, estava radiante, tudo na sua vida estava indo as mil maravilhas.
Saiu nu do banheiro e ficou ainda no quarto se enxugando, parou em frente do espelho olhando para seu corpo, ajeitando o cabelo. Quando se virou levou um susto, Felipe estava na porta o observando.
João – Felipe, que susto. Disse surpreso, já puxando a toalha, enrolando em sua cintura, deixando apenas seu peito definido e forrado de pelos, a mostra.
Felipe – Me desculpa a porta tava aberta, vim falar com o Fernando, não sabia que você estava trocando de roupa. Dizia meio que gaguejando e visivelmente sem graça.
João – Não se preocupe, ta tranqüilo, é que achei que você estava dormindo, seu irmão foi na padaria comprar uma cerveja, já deve estar voltando.
Felipe – Nossa João, foi mal mesmo, desculpa ai cara.
João – Ta tudo certo, e somos homens, só levei um susto mesmo.
Nesse momento Fernando entrou no quarto.
Fernando – Aconteceu alguma coisa?
João – Não, nada, o Felipe que estava te procurando.
Felipe – Era só pra você vê rum lance no meu micro, mas depois te mostro.
Apesar de não ter nenhuma malícia de sua parte e nem da parte de Felipe, aquele assunto poderia morrer ali, mas João aprendeu recentemente, que não deve esconder mais nada do seu amor, seja o que for.
João – Fernando, seu irmão entrou e me pegou trocando de roupa, ele ficou bastante sem graça.
Fernando ficou meio confuso, amava o irmão, amava João, confiava cegamente nos dois, mas não sabia como interpretar esse tipo de situação.
Fernando – Tudo bem João, não se preocupe com isso. Tranqüilizou seu ursinho o abraçando, roubando alguns beijos.
Fernando – Vamos jantar?
Era 24 de dezembro, pra Fernando já tinha se tornado um hábito, acordar e ficar assistindo seu príncipe dormindo.
Fernando – Bom dia meu amor.
João – Bom dia. Acordou faz tempo?
Fernando – Um tempinho, mas estava com preguiça de sair da cama, resolvi ficar te observando.
João – Você não existe, sabia?
Fernando – Existo sim. Disse, já dando um beijo em João.
Fernando – João, queria ver com você. Se você quiser, te levo até a casa de sua mãe, as estradas estão calmas devido ao feriado, e a tarde já vou estar aqui de volta.
João – Mas vai me levar lá por quê?
Fernando – Tu não vai passar o Natal em sua cidade?
João – Vou sim, mas não esse Natal. Ontem à tarde enquanto estava com a Cíntia, liguei pra ela e falei que amanhã eu iria, e almoçava lá, mas hoje vou ficar aqui, na nossa casa.
Nesse momento os olhos de Fernando brilharam, e de imediato estampou em seu rosto aquele sorriso cativante.
Fernando – Esta falando sério? Vai passar o Natal comigo?
João – Claro meu amor. Em algum momento passou pela sua cabeça, que eu fosse lhe deixar sozinho nesse dia?
Fernando abraçou João, um abraço muito apertado, beijando seu rosto.
Fernando – Obrigado, você não sabe como é importante pra mim, estar com você hoje.
Fernando – Papai Noel já deu meu presente adiantado.
João – Então vamos parar de conversinha e vamos pra cozinha, não tenho a mínima idéia de como preparar uma ceia.
Fernando – Deixa com seu maridão aqui, meu ursinho mais fofo. Dizia, apertando João, fazendo cócegas.
Fernando sabia cozinhar, quando necessário e com a ajuda de João, prepararam a primeira ceia de Natal dos dois.
Felipe – Nossa, que cheiro bom. Capricharam hein?
Fernando – É caprichamos, mas nem pense em fuçar antes da hora.
Felipe – Ta bom, vou esperar.
João e Fernando foram para o quarto, iam tomar um banho, se arrumarem para aquela noite. Não esperavam ninguém, mas só a presença um do outro já era motivo pra ficarem animados.
Fernando – Meu príncipe, vou tomar um banho.
João – Te espero, vou arrumar minha roupa.
Fernando – Ei, vem tomar comigo. Pedia com a voz manhosa, sendo impossível João negar.
João – Quais suas intenções hein?
Fernando – As mais puras possíveis, só quero dar banho no meu ursinho, deixar ele cheirosinho.
João rapidamente tirou a roupa, dividindo com Fernando a água que caia daquela ducha, colando seu corpo peludo, no corpo másculo e torneado dele.
Fernando – Bom, vamos começar lavando a cabeça, passando bastante xampu.
Fernando esfregava a cabeça de João, formando muita espuma, arrancando risos do ursinho.
João – Amor, você esta me tratando feito um bebe.
Fernando – Agora é hora de lavar as orelhas.
Fernando – agora vamos lavar esse peito peludinho. Fernando passava lentamente o sabonete nos pelos do peito de João, formando muita espuma.
Foi passando a esponja nas costas de João, unindo seus peitos novamente, descendo as mão até aquela bunda peludinha, substituindo agora a esponja, pelo sabonete, massageando com a mão, até entrar, tocando o cu do seu amor. Mudou rapidamente, agora ensaboando o saco e pau, subindo até a barriga, voltando a descer, lavando agora com as duas mãos, a perna direita, seguida da perna esquerda. Enquanto João estava todo ensaboado, Fernando também se lavou, ficando cheio de sabão. Ficaram alisando um o corpo do outro, brincando como duas crianças, até ficarem totalmente limpos.
João – Agora sou eu que vou cuidar de você.
João secou cada pedaço do corpo do seu amado, acariciando ao mesmo tempo.
João ajudou Fernando a se vestir, ajeitando a camisa amarela que seu maridão tinha escolhido.
João – Não é porque você é meu não, mas tu está um gato.
Fernando – Por isso se apaixonou por mim né? Eu sei que sou gostoso mesmo.
João – E é mesmo e eu sou o sortudo dono de tudo isso.
Fernando – Vou chamar o Felipe, enquanto você termina.
Fernando – Posso entrar? E ai, ta bonitão hein.
Felipe – Só você pra me fazer sair desse quarto.
Fernando o abraçou, confortando o irmão.
Fernando – Meu irmão, não pense que esta sendo fácil pra mim, não tem como não lembrar dessa data, sem lembrar da nossa casa. Nossos Natais sempre foram animados né, seja onde eles estiverem, sei que estão nos observando e querendo que continuemos em frente.
Fernando – Feliz Natal, meu irmão querido. Dizia beijando o rosto do irmão.
Felipe – Feliz Natal, irmão.
Aquela nova família, Fernando, João e Felipe, estavam reunidos à mesa. Comendo, bebendo, rindo, conversando.
Fernando – Já é quase meia noite.
João – Vamos estourar um champanhe e brindar.
Fernando – Feliz Natal, abraçou novamente o irmão, seguido de João.
Fernando – Feliz Natal meu amor, deu um abraço em João, seguido de um selinho, carinhoso.
Fernando – Ah estou esquecendo. Saiu da sala, retornado com uma sacola.
Fernando – É hora dos presentes.
Fernando – Esse aqui é do irmão mais guti guti que eu tenho.
Felipe – Ah Fernando, não precisa. Disse abrindo o presente, mostrando um celular de ultima geração.
Felipe – Valeu mano. Abraçando Fernando.
Fernando – Esse aqui é de quem? Do meu ursi.. do João.
Felipe – Todo mundo sabe que é do ursinho Fernando.
João – Quer parar vocês dois?
Fernando – Pra você amor.
João – Adorei meu amor. Dizia João, exibindo uma corrente de ouro com um crucifixo discreto.
Fernando – Quando eu não estiver ao seu lado pra te proteger, ele vai fazer esse papel, estando no seu pescoço.
João abraçou seu amado, agradecendo mais uma vez.
João – Agora é minha vez.
João – Esse é pra você Felipe.
Felipe – Opa, outro? Ganhou de João, um lindo óculos de sol, o deixando mais gato ainda.
João – Esse é pra você Fernando.
Fernando desembrulhou aquela linda caixa de presente, mostrando um relógio com a pulseira cromada e fundo azul com prata.
Fernando – Putz, que lindo João, você comprou mesmo cara!!! Adorei.
Felipe – Poxa pessoal, não comprei nada pra ninguém.
João – Felipe, só de estar aqui conosco, já é um presente.
Fernando abraçou o irmão.
Fernando – Esquenta não moleque, a gente poe na sua conta.
Os três voltaram para a mesa, agora conversavam. Até que o celular de Felipe toca.
Fernando – Quem era?
Felipe – A Luana, aquela da balada, esta me chamando pra ir lá ao ape dos pais dela, o pessoal ta fazendo uma festa.
Fernando – Poxa, vai lá então, quem sabe Papai Noel não esta lhe dando um presente.
Felipe – Ah sei não.
Fernando – Vai logo cara, cadê o meu irmão pegador hein?
Felipe – Você me empresta o carro?
Fernando – Claro mano, mas vai prometer que não vai beber e se beber, me ligue, chame um táxi ou eu vou te buscar, esta bem?
Felipe – Fica tranqüilo Fer.
Fernando – Eu estou, confio no meu irmão.
Não demorou cinco minutos e Felipe partiu pra curtir a noite.
Fernando – Bom, agora estamos só nos dois.
João – Estou muito feliz, pedi tanto a Deus alguém e ele caprichou, nunca mais vou pedir nada, já tenho tudo que eu preciso.
Fernando puxou João em seus braços, beijando seu ursinho com muito carinho.
Fernando – Obrigado por estar aqui, você não tem idéia da força que me deu, pra enfrentar as dificuldades.
Agora estavam deitados no sofá, João estava encostado no peito de Fernando e juntos dividiam uma taça de champanhe.
Naquela noite não transaram, ficaram apenas deitados no tapete da sala, um curtindo o corpo, o beijo, toques do outros, sentindo seus cheiros. Acariciando-se.
Já estavam sem os sapatos, apenas de calça, sem camisa. Assim ficaram, dormindo abraçados, João com a cabeça no peito de Fernando, que o envolvia em seus braços.
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Continua