Um amor subconsciente
Parte 1
Sou Lucas, tenho 17 anos, 1,80m de altura, 70k, um pouco de massa muscular devido a dois anos de academia, cabelos negros, olhos castanhos, pele branca (motivo de um dos meus apelidos ser Branca de Neve), lábios vermelhos; não me acho muito atraente, mas o que fazer se as garotas acham?
Tenho noção de que sou homossexual, desde meus 12 anos, e tentava me livrar disso, até que me conformei, com 13 anos.
Ninguém sabe sobre minha homossexualidade, nem mesmo meu melhor amigo, Jonas, e pretendo que não saibam por um bom tempo.
Eu e Jonas somos inseparáveis, como dois irmãos, e apesar ele de ser bem atraente, alto, cabelos pretos cacheados, corpo definido, nem um pouco exagerado, pele bronzeada, olhos verdes, tem 18 anos, ou seja, muito lindo.
Quando me aceitei, pensei em contar primeiro a ele, obviamente, mas me recordei de sua forte e incidente homofobia, suas opiniões diversas contra o mundo GLS.
Conheci o Marcelo aos 15 anos, quando ele entrou para o mesmo colégio que o meu. Foi paixão a primeira vista, e mantivemos uma relação perfeita, às escondidas, até hoje, e até já conversamos sobre casamento.
Resolvi fazer uma surpresa para o meu Celo, sendo hoje nosso aniversário de dois anos de namoro, sem nenhuma briga, mas com muitos ciúmes.
Celo trabalha no lugar que eu mais odeio dentro de um shopping (acho que ele escolheu este emprego propositalmente), no McDonald’s.
Resolvi ir lá, entregar o presente a ele, e o esperar no nosso ninho de amor, para que possamos perder nossa virgindade, o que combinamos de fazer nessa data.
Eram quatro da tarde, e fui tomar um banho bem relaxante. Logo após, coloquei uma calça jeans grafite, uma camisa gola V preta, um Nike preto, e o nosso colar de compromisso, no qual o meu se conecta ao dele.
Cheguei ao shopping e prontamente me encaminhei em direção à praça de alimentação, que fica no último andar.
Sem saber onde se localiza o McDonald’s, perguntei a um dos seguranças, que me apontou a lanchonete mais ao fundo do local.
Atravessei o mar de mesas e cadeiras, mas parei estático, a poucos metros de meu destino, e vi uma cena bem estranha, que me fez ficar vermelho de raiva.
Marcelo sussurrando no ouvido de Samantha, a piranha do bairro e minha pior inimiga. Para piorar a situação, eles estavam dando risadinhas safadas e trocando olhares obscenos.
Sentei-me na cadeira vazia mais próxima, para melhor analisar a cena, e esperei por volta de dez minutos, até que...
- Bom, esse foi meu primeiro conto aqui na CDC, comentem e votem, pra saber o que devo melhorar
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Beijos e até o próximo