Boa noite pessoal,
Nossa, esses capítulos tem sido os mais dificeis de escrever, não tem como não se colocar no lugar dos personagens. Mais uam vez agradeço o carinho de vocês. Vou continaur interagindo com vocês, mas infelizmente algumas coisas não poderia mais adiantar.
Geo Mateus, quantas perguntas dificeis hein, peço que acompanhe a história, muitas mudanças irão sim acontecer.
Luca:), eu que agradesço suas visitas, estou adorando sua história, ja estou qause atualziado. Grande beijo.
Mô, os acontecimento que seguirão a partir de agora, são fundamentais para o final da história.
sonhadora19, seja com quer for que acontecer algo terrível, irá afetar os três.
grimm, obrigado pelo carinho, infelizmente os próximos capítulos serão assim, bem drámaticos, mas é necessário para a história.
luy95, nenhum deles merece nada de ruim, mas se acontecer eles irão ter que saber lidar com isso.
frannnh, peço que leia os próximos capítulos, não poss adiantar algumas coisas, quero que vocês descubram , lendo.
Cw, nossa, agora fiquei com medo, vou ler seu conto e descobrir quem é esse caio.
Baby little, o que você pensou?, depois quando for a hora, me fale, mutos de vocês durante os comentários, ja acertaram diverar vezes nos palpites, o futuro da história.
Ryuho, não fique triste, leia os próximos capítulos. Posso até dizer que el ira mudar sim, mas pra um lugar que ninguem gostaria de se mudar.
Felipe RN, obrigado pelo carinho, mas comecei a escrever esse conto de maneira despretensiosa, não sou escritor e acho que nem tenho talento para isso, mas que bom que agrado uma galera boa daqui. Por enquanto só estou acessível no msn, a galera aqui é super gente fina.
lena78@, Suas perguntas serã respondidas nos próximos capítulos, quanto ao seu conto, é aquilo mesmo que te falei, quando tiver novidade me mande.
JuuGaucha, que bom que voltou, senti sua ausência mesmo.
stahn, O João é realmente dependente do Fernando, ele tera que aprender ser forte sozinho para crescer como pessoa. Felipe substituir o Fernando? hummm, veja os próximos capítulos.
Anne cdc, sou cruel não, quero muito que todos sejam felizes.
Perola, obrigado pelo carinho.
Alê12, nossa que legal cara, deve ter demorado memso em ler tudo seguido. Não tive a oportunidade de ler seu conto ainda, mas gostei do título, tem tantas histórias que gostaria de prestigiar, mas não da tempo, irei ler sim.
japa_boy, ja havia dito em outras situações, boa parte do conto é real sim, inspirado livremente em fatos reais, mas também misturado com ficção, agora o que é real ou ficção, deixo para vocês analisarem. Beijao.
Bruno Del Vecchio, garanto que o cont não fiara sem graça, agora todas as coisas irão se acertar e todas as duvidas serão respondidas.
CrisBR, to cada dia mais encanto por ti, beijao meu fofuxo.
Bom galera, vai mais uma parte da história, amanhã a noite tem a sequência.
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Fernando sorria como um garoto que tinha acabado de ganhar o carrinho mais bonito da loja, até sumir dentro daquele quadrado.
Para eles, aquele dia seria apenas mais um dia, igual a tantos outros, mas o destino reservava uma surpresa cruel demais ao casal, Fernando nunca mais voltaria para aquela casa.
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Capítulo 41
Fernando entrou no elevador e João voltou para dentro de casa, terminou seu café e se aprontou para ir ao escritório. Embora Felipe nunca fosse um empecilho na vida do casal, queria aproveitar a ausência do cunhado para fazer algo diferente com Fernando.
Pedro – Bom dia.
João – Muito bom dia.
Pedro – Nossa, que animação é essa?
João – Nada demais, apenas to feliz.
Pedro – Sei, deixe então acabar com sua alegria, a naja da sua chefa quer uma reunião conosco.
João – O que ta pegando? Sei lá, mas deve ser alguma encheção de saco.
João – Deixa-a vir, hoje nada tira meu humor.
Antes de entrar na reunião, João pensou em mandar uma mensagem para Fernando, mas lembrou que ele poderia estar no trânsito ou com o cliente. Naquele dia em especial estava muito carente, e necessitado do seu amor. Mas era só ter um pouco de paciência, em mais algumas horas, logo mais a noite iria poder abraçá-lo novamente.
Fernando e Maurício almoçavam num restaurante perto de onde trabalhavam, o dia estava corrido demais, precisavam voltar rapidamente para a empresa onde estavam desenvolvendo um projeto.
Fernando – Se que vamos acabar o trampo lá mais cedo? Queria ir mais cedo pra casa hoje.
Maurício - Acho que sim cara, ta fácil lá. Mas me diga, aconteceu alguma coisa? Tu ta sorrindo atoa.
Fernando – Ah cara, aconteceu sim, estou apaixonado.
Maurício – Ah vá.
Fernando parecia um garotão bobão, sempre foi simpático, brincalhão, mas desde que conheceu João, estava sempre de bom humor, sentia que não tinha mais motivo de cobrar mais nada da vida, já tinha encontrado sua felicidade.
Fernando – O Felipe ta viajando, ele não nos atrapalha, mas hoje a casa será só minha e do João.
Maurício – Mas não entendo, então o que muda? Já que seu irmão não te atrapalha?
Fernando deu um sorriso e retirou do bolso de sua jaqueta uma caixinha, colocando sobre a mesa.
Fernando – Já faz um tempo que comprei e deixei guardado no escritório, queria dar ao João num momento especial, mas resolvi dar dentro de nossa casa mesmo, acho que não tem lugar melhor para fazer isso.
Maurício abria a caixinha de veludo preto, olhando duas alianças de ouro, grossas, com o nome de João e Fernando.
Maurício – Duas alianças? Não entendi.
Fernando – Vou pedir o João em casamento, apenas moramos juntos, como namorados, mas isso pra mim ainda é pouco, quero ser casado com ele.
Maurício – Mas perai cara, como assim casar com ele? Acho que não existe casamento entre pessoas do mesmo sexo no nosso país, seria apenas algo simbólico?
Fernando – Não sei cara, pode até ser simbólico eu botar esse metal no dedo dele e ele no meu, não precisamos de nenhuma benção, o que sentimos um por outro, a promessa que iríamos fazer um para o outro de honrá-lo, seria o suficiente.
Fernando – Mas quero algo alem disso, quero que tudo que seja meu, seja do João também, não sou rico, mas quero que tudo que eu tenha, faça, seja dele, quero deixar esse assessorado caso um dia aconteça algo comigo. Quero que ele tenha todos os direitos civis, jurídicos, como se fossemos um marido e mulher, igual a um casal convencional.
Maurício – Poxa cara, estou de boca aberta, acho você corajoso demais, normalmente os gays podem ser felizes, desde que fiquem escondidinhos nos mundinhos deles, sem mostrar sua felicidade. Você não, você esta sempre remando contra a maré.
Fernando – Não tenho pretensão de levantar nenhuma bandeira, nem confrontar ninguém, nem fazer ninguém nos aceitar, apenas quero fazer algo pra mim e pra quem eu amo, se isso ofende uma terceira pessoa, só lamento.
Maurício – Tu sabe que é meu brother né, meu irmãozao. Nunca fui preconceituoso em relação aos gays, mas quando você disse que era, fiquei meio decepcionado, sei lá, é que nunca esperasse que você se apaixonasse por outro homem, mas passado o susto inicial, digo que nossa amizade nunca mudou em nada por causa disso. Portanto tudo que você precisar, estou do seu lado cara.
Fernando deu um abraço em Maurício, seguido de um aberto no peito.
Fernando – Bom, agora e hora de irmos né!!
João terminou rapidamente seu trabalho, o dia tinha sido cheio, mas bem produtivo.
Pedro – Pra que a pressa de ir embora?
João – Tenho um jantar especial hoje.
Pedro – Hummm, então amanhã vai voltar com a amanhã com o sorrisão maior ainda.
João – Deixa de ser indiscreto cara. João também se divertia com os deboches do amigo.
Conversavam animadamente, sendo observados por Mônica.
João – Bom, até amanhã.
Conforme planejado, João foi direto ao mercado comprar algumas coisas para o jantar daquela noite. Tentou ligar para Fernando, mas só dava caixa postal.
Percorria pelo corredor do supermercado, comprou um vinho de uma safra especial, alguns condimentos para preparar o jantar romântico, alguns bombons, frutas e outras bobagens que não estava na lista. Esta muito feliz, não era um mestre na cozinha, mas quando era para cozinhar para Fernando, sentia um enorme prazer.
Já tinha colocado no carrinho tudo que precisava, deu mais uma volta pelo supermercado, tentou falar com Fernando novamente mas só dava caixa postal.
João – Ele já deve estar a caminho.
João passou pelo caixa, pegou suas sacolas e resolveu ir numa lanchonete em frente, aguardar sentado, ainda faltavam alguns minutos para o horário que haviam combinado.
João – Por favor, só um suco.
Já anoitecia e para passar um pouco o tempo João pegou seu computador e começou a verificar alguns trabalhos. Estava mexendo em suas pastas até que deparou com a pasta “Amor”, não pensou duas vezes e clicou nela. Tinha várias subpastas, com centenas de fotos.
Começou passar algumas, expondo um sorriso no rosto. Eram várias fotos dele com Fernando nas mais diversas situações, praticamente em todas Fernando estava sempre sorrindo, até mesmo quando João tirava de sopetão, tentando pegar seu amor num momento constrangedor. Parou em uma foto em que Fernando estava cheio de creme de barbear no rosto. Nesse dia ele se barbeava apenas enrolado na toalha e João o pertubava, tentando puxa-la e tirar uma foto. Fernando então pegou o creme de barbear, disparando aquela espuma branca em seu ursinho, lambuzando todo seu peito.
A guerrinha só terminou, depois que João pegou um barbeador e ameaçou depilar todo o próprio peito, Fernando então o desarmou e o lambuzou de mais creme, dando lhe um beijo.
Aquelas lembranças estavam agradáveis demais, mas o peito de João já fiava agoniado, Fernando já tinha se atrasado demais, já fazia quase uma hora que estava esperando e não conseguia falar com ele em seu celular.
João – Poxa meu amor, o que aconteceu, você não é de furar assim.
João viu mais algumas fotos, mas agora já se sentia impaciente e incomodado, pagou e conta e chamou um táxi.
João – Fer, estou indo pra casa, te esperei mas achei melhor pegar um táxi. Beijo, João.
Já em casa, João colocava suas compras nos devidos lugares, colocou também algumas latas de cerveja no congelador, retirou o que iria precisar para preparar o jantar e foi para o banho. Tomou um banho rápido e revigorante, queria adiantar tudo o mais rápido possível antes de Fernando chegar. Não percebeu que deixou o celular dentro da calça, no sexto de roupas do banheiro, impedindo de escutar ele tocar, algum tentava insistentemente falar com ele no celular.
Passou o perfume que o Fernando mais gostava colocou uma roupa confortável e botou o mp3 no rádio com suas músicas favoritas.
Estava na cozinha dando inicio ao jantar quando o porteiro interfonou para seu apartamento.
João – Oi Seu Antônio.
João – Como é que é? A polícia?
Ao escutar que a polícia estava lá embaixo, sentiu um aperto no coração, começou passar algumas coisas por sua cabeça, será que aconteceu algo com Felipe? Fernando?
João – Sim, claro, mande subir.
Aqueles segundo foram horas, até que a campainha foi tocada.
João – Boa noite.
Boa noite, sou o inspetor Freitas e esse meu parceiro Sérgio.
Freitas – Você é o João? Dizia olhando um papel, um boleto bancário com seu nome.
João – Sim sou eu mesmo, o que aconteceu?
João já falava com o coração pulando, cada vez mais o ar lhe faltava no peito.
Aquele policial começou a falar e seu coração começou a querer sair pela boca, começou a tremer derrubando uma enxurrada de lágrimas.
João – Não, não não.
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Há algumas horas atrás Fernando e Maurício saiam de uma fabrica onde trabalhavam, estavam prestando assessoria ao um empresário que queria tornar-se sua empresa um exemplo de sustentabilidade, o tipo de trabalho que dava o maior prazer ao Fernando, desenvolver projetos que visam o bem estar da população e preservando a natureza.
Fernando e Maurício caminhavam pela rua, tinham para o carro a umas quadras dali.
Fernando – Nossa cara, estou empolgadão com esse projeto, to com um monte de idéias aqui.
Maurício – Cara, mas será que ele vai querer gastar isso mesmo pra implantar tudo que sugerimos? Você sabe né, a maioria quere,m ser uma empresa verde, mas na hora de colocar a mão no bolso, daí dão pra trás.
Fernando e Maurício discutiam o trabalho, Fernando guardava seu computador na bolsa enquanto caminhavam, não perceberam que estava sendo observados.
Sem que esperassem dois meliantes de aparência medonha pularam na frente deles.
Bandido – è um assalto meu irmão, passa a carteira ai playboy.
Fernando e Maurício levaram um susto que os deixaram parados, nunca na vida ficaram na mira de um revolver.
Bandido – Ficou surdo filho da pauta, passa a grana. Gritava já um dos bandidos.
Maurício – Calma cara, abaixe a arma, leve tudo, mas abaixe a arma.
Não só os amigos estavam assustados, mas os próprios bandidos também estavam muito descontrolados.
Bandido – Anda cara a grana, me passe esse computador também, vou meter bala nos dois.
Era muita gritaria, xingos, com aquela arma apontada, balançando na mão daquele monstro o tempo.
Fernando – Calma, por favor, tome a carteira. Dizia Fernando entregando.
Bandido – O computador também.
Fernando já abaixava sua mochila, para pegar o aparelho lá dentro, mas nesse momento a tensão voltou para o prédio ao lado.
“Polícia, polícia” “é um assalto”, gritava um porteiro saindo do prédio ao lado.
“Chamem a policia”
Duas moças que vinham logo atrás de Fernando e Maurício, vendo a cena à frente já começaram a gritar, instalando um pânico. Começavam chamar a atenção de mais pessoas.
Bandido – Sujou cara, vamos embora.
O bandido que estava armado já suava e apontava a arma para o porteiro que continuava a gritar.
Fernando que estava com a mão dentro da mochila para pegar seu notebook, num impulso, tirou-a de dentro.
Fernando – Fique calmo, abaixe a arma. Disse já estendo à mão a frente do bandido.
Nesse momentoso se ouvia alguns gritos. O bandido virou-se contra Fernando apontando aquela arma diante do rapaz.
Fernando estava com uma das mãos estendidas em direção ao assaltante, nesse momento saiam lágrimas do seus olhos. Na sua cabeça vinha à imagem de toda sua vida, passando como um filme, foram frações de segundos, mas viu sua vida passar diante do seus olhos:
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A cena do primeiro encontro com João, quando se chocaram no parque, caindo um por cima do outro. O reencontro com João, na balada.
O primeiro beijo, a primeira briga, a primeira vez.
A morte de seus pais, a formação de sua nova família, todos os momentos tristes e felizes.
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Fernando – Quando tu se formar, vou dar um festão, vamos comemorar muito.
Felipe – Deixa de ser exagerado mano, quero festa não.
Fernando – E por acaso to pedindo sua opinião? Meu único irmão, médico, vou sair gritando pra todo mundo ouvir. Falava eufórico.
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João – Nossa, que beijo bom.
Fernando – Te amo muito viu, obrigado por ter me feito feliz.
João – Seu bobo, ainda vou te fazer muito feliz até ficarmos bem velhinhos.
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Naquele momento todo tumulto, gritos, confusão, cessaram. Por segundos pairou um silêncio que só foi quebrado pelo barulho do tambor daquele revolver que se movia.
Fernando e aquele homem estavam cara a cara, até que o barulho do tiro ecoou no ar. Suas pernas ficaram moles e começou a cair no chão, seu peito foi atingido em cheio por aquela bala.