Havia transado com meu melhor amigo na madrugada de véspera de Natal e trocado deliciosas caricias num 69 pela manhã. O cheiro de sexo estava em mim.
Depois de tomar banho voltei para o quarto de Eduardo, que me esperava sentado em sua cama vestindo apenas sua boxer branca.
- Eduardo! – o cumprimentei recolhendo minhas peças de roupa pelo chão.
- Daniela! – me chamou num tom malicioso se levantando e me puxando para mais perto dele.
- O que você acha que está fazendo? – sussurrei tentando afastar suas mãos da minha cintura.
- Agora você quer fingir que nada aconteceu? – ele sussurrou passando os lábios pelo meu pescoço.
- Foi apenas uma noite Edu...
- E uma manhã - ele disse cheio de malicia.
- Que seja. Eu me deixei levar pelo seu jogo e foi apenas isso. - consegui me soltar dele e encarei-o.
- Não sei do que você está falando. – voltei-me para um espelho vestindo minha lingerie e a ajeitando em meu corpo, enquanto Edu fingia não saber do que eu estava falando.
- Você me provocou todos esses anos e eu não sou de ferro. – ele se aproximou novamente e passou as pontas dos dedos pelas minhas costas.
- E dai? Você quer isso tanto quanto eu. – ele afirmava com convicção e estava certo, mas eu não precisava concordar.
Colocando suas mãos em meu pescoço, encarei ele pelo espelho o questionando:
- E o que eu quero? - suspirei fingindo indiferença
- Entrar no meu jogo. – suas mãos agora estavam na minha cintura e sua língua passeava pelo meu pescoço, me fazendo inclinar a cabeça.
Ele riu baixinho vitorioso, me puxando para mais perto dele. Senti seu membro rígido e mordi o lábio inferior. Se ele queria jogar, jogaríamos então.
Fui lentamente fechando os meus olhos e relaxando a cada toque dele. Movendo meu quadril fazia com que meu bumbum pressionasse seu pênis, enquanto suas mãos abriam o meu sutiã e o tirava de forma lenta e delicada.
Colocando uma mão em minha cintura e a outra na minha perna, Eduardo pode me levantar com facilidade e me colocar em seu colo. Nossas bocas se chocaram e iniciamos um beijo quente, rápido. Correndo o risco de ser presunçosa, diria até que apaixonado.
Com muita dificuldade ele conseguiu abrir a porta do seu quarto e passamos pela mesma. Senti minhas costas baterem fortemente na parede do corredor, causando um barulho com o qual não nos importávamos no momento.
Minhas mãos estavam indecisas entre bagunçar seus cabelos, e arranhar suas costas e nuca. Já Edu, mantinha as suas em minha bunda, me segurando pelas escadas até a sala de estar.
Sua família ainda dormia, mas o medo de ser pega por alguém me deixava cada vez mais excitada. Suas mãos estavam firmes, me apertando com força; logo, soltei um gemido. Sua boca estava em meu pescoço, chupava o mesmo com tanta força, que provavelmente ficariam marcas ali.
Sem aviso fui jogada no sofá. Por cima de mim, Eduardo voltou a beijar meus lábios com desejo, roçando nossas intimidades. Incomodado com aquelas peças que ainda as cobriam, retirou-as em segundos sem minha ajuda.
Sua mão invadiu minha intimidade úmida e eu senti seu dedo tocando o meu clitóris. Soltei um gemido mais alto sem conseguir me conter. Eu arranhava suas costas e ele iniciava um vai e vem com seus dedos dentro de mim.
Minha respiração estava mais ofegante e eu rebolava em seus dedos. Minhas mãos apertavam os meus seios e mordendo os meus próprios lábios tentava abafar os meus gemidos.
Em um rápido movimento ele me sentou de frente para ele, com as pernas abertas. Segurando em minha cintura me posicionou em seu membro, penetrando com força. Com os braços em volta do seu pescoço eu ia subindo e descendo em seu pênis, gemendo mais alto e roçando a minha pele suada na dele. Podia sentir o cheiro de seu perfume misturado ao suor dos nossos corpos.
Cavalgando depressa, podia sentir cada pedaço dele me consumindo. Ele me ajudava a subir e descer em seu membro, chocando seu corpo contra o meu.
- Mais forte, Eduardo. – disse, e logo ele me deitou novamente no sofá outra vez, ficando por cima de mim. Suas mãos levantaram minhas pernas as colocando em volta de sua cintura, conseguindo dar estocadas mais fortes.
Eu gemia alto, mesmo sabendo que qualquer um que estivesse ali poderia acordar. Edu meio desajeitado tentava me calar com seus beijos.
Meu corpo estava ardendo de tesão e eu sentia minha vagina se contrair. Cravando as unhas nas costas de Eduardo, dei um último gemido alto quando uma sensação gostosa tomou conta do meu corpo e meu gozo escorreu pelo membro dele.
Saindo de mim, ele sorriu de um jeito malicioso. Começou a se masturbar em minha frente e rapidamente senti seu líquido quente caindo sobre a minha barriga.
Afastei-o devagar e sai do sofá, enquanto ele me olhava de forma curiosa. Subi as escadas até o banheiro me limpando e colocando o meu vestido. Caminhei até a porta e, novamente ele me esperava em sua cama.
- Acho que agora você não vai mais precisar me imaginar quando estiver tomando banho, Eduardo. – sorri marotamente e ele riu.
- Você é esperta, por isso que eu gosto de você – ele se levantou e estirou a mão, me entregando a calcinha que eu havia deixado pra trás - Você esqueceu isso.
- Eu sei que gosta e sei sobre isso também - disse puxando minha calcinha de sua mão rapidamente e vestindo por baixo do vestido.
- Se eu me apaixonar por você não reclame. - ele brincou levantando-se e começando a se vestir também.
- Era só um jogo, lembra? - sorri e ele me olhou perplexo.
- Como quiser então. – ele se aproximou e passou a mão pelo meu rosto, tocando nossos lábios outra vez.
Me afastei e caminhei até a porta, sabendo que aquilo nunca mais se repetiria.