ME DESCULPEM PELA DEMORA AMORES, MINHA VIDA ESTA UM INFERNO, ESPERO QUE POSSAM ME PERDOAR POR ESTAR DEMORANDO PARA POSTAR. CASO ALGUÉM QUEIRA ENTRAR EM CONTATO, PARA DAR DICAS, SUGESTOES, RECLAMAR, CHINGAR, OU SÓ JOGAR CONVERSA FORA MEU MSN É ESSE marowak_mateus@hotmail.com
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BEIJO DE WHISKY COM SUCO DE MAÇA. E ATÉ A PROXIMA.
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Envolvi a cintura do Ruan em um abraço. Beijei seu rosto e sussurrei em seu ouvido – Ruan, calma, respira fundo eu sou seu e nada muda isso. O Preto é só meu amigo, você não tem motivos pra ficar fazendo essa cena aqui. – Acredito que não falei tão baixo quanto eu gostaria.
(Preto) — Ruan fica tranqüilo cara, eu amo o Lucas – senti o corpo do Ruan se enrijecer – mas não sou capaz de ficar sendo só amigo dele agora que ele sabe que eu gosto dele. Se um dia ele cansar de você, eu vou estar aqui. Mas não sou capaz de suportar estar perto dele e não poder tocá-lo, não sou capaz de ser seu amigo Lucas. Eu enlouqueceria, por isso estou mudando de escola. Sabe aqueles anúncios de Defesa da Vida Animal? “Se você ama alguém, liberte! Se for para ser, ele voltará para você!”
Aquelas palavras me atingiram em cheio, senti os músculos do Ruan relaxarem, soltei a cintura dele. Senti um aperto no peito, as palavras pesaram no peito, eu não o veria mais. Engoli em seco, olhei nos olhos dele esperando que ele dissesse que era mentira. Dei um passo a frente, pousei as mãos em seu ombro, o Ruan envolveu minha cintura com as mãos, senti que ele ia me puxar.
(Eu) — Ruan, por favor, agora não. – Minha voz saiu cansada, suspirei alto, meus olhos tinham ido para o chão sem que eu percebe-se, voltei a encarar o Preto. Seus olhos me encaravam com intensidade e desejo. – Por quê?
Eu queria que de alguma forma ele tivesse as respostas de todas as minhas perguntas… Porque aquela situação? Porque ele gostava de mim? Porque ele tinha que ir embora? Porque eu não tinha aceitado o pedido do Ruan?
Antes que Preto respondesse Monique voa para cima de mim. O impacto do seu corpo me jogou no chão, ela tinha pegado em meus cabelos, então veio ao chão junto. Eu estava cansado dela, dela achar que o mundo era seu. Ela pegou na minha cabeça, querendo bater ela no chão, eu peguei nos bicos do peito dela que estavam sob a camiseta e belisquei-os com todas as forças. E quando percebi estavam tirando ela de cima de mim. Ruan a chacoalhou pelos ombros.
(Ruan) — Você é louca sua cretina? – Me levantei e me coloquei no meio deles, Preto puxou Monique para longe de nós. Ela olhava para mim com ódio. Graças a Deus ela não tem visão de lasers.
(Monique) — Preto é meu! Você não vai tirar ele de mim!
As palavras dela encontraram eco dentro de mim e finalmente entendi uma coisa que há muito não conseguia. Eu tinha conseguido uma das respostas que eu procurava. Eu precisava ficar sozinho para pensar, colocar as idéias em ordem. Comecei a andar em direção a entrada. Senti o Ruan me envolver com os seus braços. Virei para olha-lo. Encostei meus lábios suavemente contra os dele.
(Eu) — Ruan, hoje você não precisa vir me buscar para ir à loja, eu vou de ônibus. – Ele me encarava com a testa enrugada, ele não estava entendendo… – Por favor, eu só preciso de um tempinho para pensar. – Lógico que eu não ia dizer a ele que com a presença dele eu não era capaz de raciocinar, ao lado dele tudo parecia perfeito e descomplicado, preto no branco. Ele sorriu e assentiu me beijou com vontade, senti sua mão em minha nuca. Aquele simples beijo me ascendeu, me afastei dele com as pernas bambas. Será que ele sabia o quanto me afetava? Eu achava que não…
Me afastei dele e caminhei rapidamente para a entrar na escola, nem olhei para o lado, não vi se Preto ainda estava ali ou não… entrei na escola e fui para a sala, o sinal tocou no meio do caminho, apertei os passos. Parei estreitando os olhos para a minha carteira.
Uma única rosa vermelha coloquei a bolsa na cadeira e a peguei, ela era de plástico, mas ainda assim era linda. A sala estava quase cheia, o professor não tinha chegado ainda. A rosa exalava um forte perfume de rosas, embaixo dela havia um cartão. Peguei-o, era branco, abri curioso para saber do que se tratava. Dentro se encontrava as seguintes palavras: “Eu vou te amar até essa flor morrer! Eternamente teu, Jorge. Ps: Eu te amo!”
Uma raiva nasceu dentro de mim, peguei a flor e comecei a amassar com uma mão. Descarreguei toda a frustração de agora pouco nela, amassando com gosto. Me virei para ir até a lata de lixo e joga-la. Mais uma vez fico surpreso, a lata estava ao lado da porta, parado na porta se encontrava o Jorge, com um buquê de rosas nas mãos. Caminhei até ele pronto para botar os cachorros atrás dele, vou caminhando e rasgando o cartão, ele encara minha mão com tristeza.
Quando chego perto suficiente, fico mais uma vez fico surpreso. Ele tinha lagrimas escorrendo pelo rosto dele, engoli em seco e continuei caminhando até o lixo, apertei os olhos e com um suspiro deixei a rosa e o cartão caírem dentro da lata. Minha raiva tinha sumido. Caminhei de volta para a minha carteira encarando meus pés, como se eu não os visse há muito tempo. Meus colegas de classe deviam me achar louco, me sentei e comecei a brincar com as mãos. Eu estava nervoso, confuso. Eu podia sentir os olhos dele em cima de mim, eu estava me sentindo ridículo, paciência, eu estava dizendo para mim mesmo numa espécie de mantra.
A sala tinha ficado em silencio, escutei passos. “Deus que não seja ele.” Minhas unhas estavam um pouco compridas, precisava corta-las, eu nunca tinha tirado a cutícula, mas imaginava que estivessem horríveis. Os passos pararam ao meu, escutei alguém limpando a garganta. Continuei encarando minhas unhas…
(Jorge) — Lucas, elas são para você. – Suspirei, eu tinha que ter o mínimo de dignidade e encara-lo, era o mínimo que ele merecia. Levantei os olhos, eu não tinha reparado que ele estava com uma calça de pulôver cinza, camisa branca de manga compridas e um colete de tricô, cinza e azul por cima da camisa. Ele estendeu as rosas, em seu rosto escorriam lagrimas. Eu fiquei ali parado encarando-o, eu não sabia o que fazer. – Por favor, pegue-as.
Sua voz saiu baixa em um tom de suplica que me cortou o coração. Suspirei, ele não tinha culpa dos meus problemas e das minhas duvidas, não tinha culpa se estava apaixonado por mim, coisa que sinceramente eu duvidava. Sorri para ele, as peguei. O rosto dele se iluminou.
(Eu) — Obrigado Jorge, elas são lindas, não precisava se incomodar. – Será que ele não se preocupava com a exibição? Do que os outros iriam pensar dele? Aparentemente não…
Ele sorriu, parecia um garoto que tinha acabado de ganhar exatamente o que tinha pedido ao Papai Noel. – É claro que precisava, uma coisa falsa não faz jus a verdadeira, por mais perfeita que seja a falsa. – Ele olhou em direção a porta, em direção ao lixo eu podia jurar, senti meu rosto corar. Olhou para mim e sorriu. – E eu estava certo. Tchau.
Ele virou as costas e foi embora. Olhei para as flores, elas eram lindas. Cheirosas, macias, eram muito vermelhas. Pareciam banhadas em sangue, tal pensamento me encheu de náuseas, de repente escorria sangue pelos meus braços, as flores estavam sangrando. Eu gritei, me levantando e jogando as flores longe. Jorge estava voltando pela porta, parou com os olhos arregalados, olhou para mim como se eu fosse doido, ele começou a chorar e saiu correndo. Todo mundo que estava na sala me encarava, olhei para os meus braços, não tinha sangue em lugar algum. Realmente eu precisava de um tempo. Peguei meu material, eu não estava com cabeça para estudar. No corredor passei reto pelo professor de historia, pronto Deus mais um que acha que estou doido.
A porta de entrada estava sendo fechada, corri e passei por ela antes que a fechassem. Eu não sabia o que estava fazendo, passei pelas poucas pessoas que tinham chegado atrasadas e tentavam convencer a Dona que estava fechando o portão para deixá-los entrar. No estacionamento Jorge estava em sua moto. Virei às costas para ele e comecei a correr para longe dele. Corri o mais rápido que minhas pernas conseguiam, virei à esquina, continuei correndo. Atravessei ruas correndo, sem parar para olhar para o lado. Quando achei que estava longe o suficiente, parei. Meus pulmões queriam respirar mais ar, meu coração batia violentamente no peito. Eu não respirava pela boca, achava nojento, só pelo nariz, respirava profundamente. Quando minha respiração, e todo o resto se normalizaram. Peguei meu celular e disquei um numero conhecido.
(Eu) — Alo?
(Valquíria) — Lucas? Você esta me ligando da escola?
(Eu) — Fugi da escola. Preciso de um tempo pra pensar. Você esta muito ocupada ai?
(Valquíria) — Nada que eu não possa resolver em cinco minutos, onde você esta?
Olhei ao redor procurando algum ponto de referencia, uma praça, um bar e um…
(Eu) — Estou na frente do Banco do Brasil, perto da praça Nossa Senhora das Dores.
(Valquíria) — Sei onde fica, passo ai em quinze minutos.
Desliguei o telefone e fui até a praça, sentei em um banco. Logo ligariam pra minha mãe da escola querendo saber o que aconteceu, por que eu fugi. Mas não era isso que estava me preocupando. Sendo sincero, não era bem uma preocupação, era mais um tipo de revelação. Uma coisa simples, que deveria me deixar alegre, já que fazia com que as duvidas sumissem, mas ainda assim…
Ruan me amava, disso eu não tinha a menor duvida. E eu o amava da mesma maneira ou ainda mais. Mas o jeito dele; ontem aquele súbito ataque de fúria, e hoje aquele tom autoritário, possessivo, como se eu fosse um objeto…
Sem duvidas um objeto, sua propriedade. E a nota fiscal do produto que o Ruan tinha comprado seria a Certidão de Casamento. Eu me sentia péssimo com essa idéia. Ruan tinha dado provas mais que suficientes do seu amor por mim, e mesmo que não tivesse dado eu podia sentir seu amor quase como algo palpável. Algo puro, raro, inocente, sorri diante desses pensamentos. Por Deus! Eu estava muito confuso.
Respirei fundo e ergui o rosto para o sol, através das pálpebras fechadas eu podia ver a vermelhidão. Inspirei, e fui exalando lentamente o ar que estava em meus pulmões.
(Eu) — Sol jogue um raio de luz sobre a escuridão dentro da minha cabeça, quem sabe assim as respostas ficam mais claras?
Eu não gostava daquela sensação de estar sendo comprado… Mas comprando de quem? De mim mesmo…
Eu sabia que isso não era verdade, mas isso não impedia que a insegurança batesse. Sim, insegurança. Sinceramente eu achava que o Ruan era muita areia pro meu caminhãozinho. Ele me amava, e isso me dava medo. Medo de acordar e descobrir que tudo não passara de um sonho. E a responsabilidade de que se nosso relacionamento não desse certo seria culpa minha e de mais ninguém. Vocês devem estar se perguntando por que estou sendo tão pessimista, mas é que a vida já me mostrou que não é um conto de fadas. E que invariavelmente não existem finais felizes.
(Eu) — Não existem finais felizes!
(Voz próxima) — Não existem mesmo!
Meu coração parou, dei um pulo no banco de medo. Mas algo empurrou meus ombros para baixo, me prendendo. Abri os olhos esbugalhados, um homem estava com o rosto bem próximo ao meu, tinha uma rala barba grisalha, os cabelos eram do mesmo tom. Era bonito, tinha um nariz aquilino. Usava terno, a camisa estava aberta e deixava a mostra um belo tanquinho bronzeado. E quando olhei em seus olhos senti meu estomago se embrulhar. Eram de um verde musgo, meu estomago se embrulhou não pela cor, mas sim por medo. Eles eram cruéis, e estavam fixos em meus olhos. Engoli seco, ele abriu um sorriso branco, sua expressão me arrepiou me encolhi.
(O estranho) — HAHAHA, você é sensato Lucas. HAHAHA, isso mesmo tenha muito medo de mim. Agora, boa noite Cinderela.
Uma mão saiu por trás de mim e cobriu minha boca com um pano, enquanto outro braço me prendia. Eu comecei a chutar, agarrei a mão que estava na minha boca e tentei tirar, arranhei. Minha visão começou a escurecer, meus movimentos ficaram mais lentos. Enquanto eu caia na escuridão algumas perguntas giravam em minha cabeça. Quem eram eles? Como sabiam meu nome? O que queriam comigo? Eu queria que o Ruan estivesse comigo… aqueles olhos cruéis me seguiram para a escuridão, como duas esmeraldas brilhando onde não havia mais luz. E tudo ficou escuro.
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Estacionei o carro em frente ao meu antigo prédio. Fiquei observando, tantas lembranças povoavam minha mente. Umas doces outras nem tanto. Suspirei. Sai do carro, e entrei no prédio, no elevador apertei o numero do meu antigo andar. A moça do saguão era nova empregada. Sorriu ao me ver, inclinei a cabeça e retribui o sorriso. A porta do elevador se fechou. Passei a mão no rosto, fazendo o contorno da cicatriz. Durante anos fiquei achando que era um monstro, e ainda acho, mas talvez por que agia como um.
O elevador se abriu no sétimo andar, fui até a porta do apartamento 404, inseri a chave na fechadura e a girei. Abri a porta e entrei.
O apartamento ainda estava com os moveis cobertos por lençóis, aparentemente o sindico ainda não mandara uma empregada como eu tinha pedido a ele ontem. Os lençóis estavam cobertos por poeira. Fui até as cortinas e as puxei deixando o sol da manha entrar. Era aqui que eu vivi com Melissa, mas não era aqui que eu vivia. Não depois de ela ter morrido. Eu costumava vir aqui e beber até cair no chão, eu chorava com as fotos dela ao meu redor. Suspirei com essas lembranças amargas. Eu tinha pedido para limparem o apartamento por que eu ia vendê-lo. Eu não queria trazer o Lucas para morar aqui, e acredito que ele não aceitaria. E eu também não queria.
Sorri, Lucas. Como era possível que aquele garoto tivesse me cativado assim? Eu não sabia e nem queria saber. Eu nunca tinha me apaixonado por um homem antes, nem sequer ficado. E de repente, Deus como eu ia saber que naquela noite você ia virar minha vida de cabeça para baixo? Eu amava Lucas mais do que havia amado Melissa, mais do que julgava possível amar alguém.
Eu tinha comprado a aliança pensando nele, tinha tantas, mas quando eu olhei para aquela, eu sabia que era a certa. Assim como naquela noite eu soube que nunca seria feliz sem ele. A única coisa que eu tinha planejado era que eu iria pedir ele em um lugar que significava muito para mim, mas as palavras tinham fluido, instantâneas.
Meu celular começou a vibrar, olhei no visor, era Mônica.
— Alo tudo bem Mônica?
— Oi Ruan, esta tudo bem sim. Estou te ligando pra dizer que saiu os exames que você pediu para que eu fizesse do Lucas.
— E ai? Diz logo.
— Calma senhor impaciente, esta tudo certo com o Lucas, todos os exames deram negativos.
— Graças a Deus, obrigado Mônica.
— Que isso priminho estou às ordens, hehehe, eu gostei do Lucas. Ele te faz muito bem.
— Sim ele faz.
— Você fez o pedido como tinha me dito?
— Sim, olha vou desligar.
— Calma ai, o que ele disse.
Suspirei, não era uma coisa que eu gostasse de lembrar. E eu não entendia. – Ele me pediu um tempo pra pensar.
Ficamos em silencio por alguns minutos, ela estava remoendo o que eu tinha dito. Por fim ela disse.
— Eu não entendo…
— Bem vinda ao clube – falei sarcasticamente, ela ignorou meu comentário.
— Eu podia jurar que ele ia dizer sim, vocês terminaram.
— NÃO! Nem pense numa coisa assim. Estamos namorando, ele me pediu um tempo para pensar.
— E como você esta?
— Estou bem, ansioso, com medo, mas bem.
— Acho que ele só precisa de um tempo para assimilar a ideia de casar com um galã.
— Hahaha, - eu disse sem paciência para gracinhas – muito engraçada.
— Eu tenho saudades das nossas escapadas.
Revirei os olhos – isso foi há muito tempo Mô e eu me arrependo.
— De ter ficado comigo? – Tinha ressentimento na voz dela.
— Não, de ter traído a Melissa. Se eu não estivesse com você aquela noite… - eu não queria que ela pensasse que eu não tinha gostado de ficar com ela, eu tinha gostado e muito, mas agora eu só quero e só preciso do Lucas.
— Ruan você não podia adivinhar.
— Mas eu deveria estar do lado dela.
— O que você disse para o Lucas?
— Que estava em um bar, eu não ia falar que estava transando com você né?
— É ele parece ser um bom garoto, cuide dele priminho se não alguém te passa para trás.
Levantei uma sobrancelha – o que você quer dizer com isso?
— Nada não, mas acho melhor você cuidar do que é seu. O Lucas é um garoto que cativa o coração, e fisicamente, ele não é de se jogar fora não.
— É melhor você ficar longe dele Mônica! – Minha voz saiu baixa, eu estava começando a me arrepender de ter chamado ela para cuidar do meu Lucas.
— Calma ai priminho, eu prefiro você. Naquele dia em que sua mulher morreu você não me procurou mais, estou com saudades…
— Pois vais continuar eu não preciso procurar fora o que tenho em casa!
— Então vocês já…
— Beijo, tchau. – desliguei a chamada sem esperar resposta. Comecei a digitar o numero da mãe do Lucas quando o numero dela começou a chamar. Atendi.
— Alo D. Sonia esta tudo bem?
— Não esta Ruan.
Entrei em estado de alerta – o que aconteceu com o Lucas?
— Ele desapareceu.
— Como assim? Eu deixei ele na escola não faz muito tempo.
— Ele fugiu.
Engoli seco, como assim? O Lucas não era dessas coisas, a não ser que aquele babaca de ontem, minha respiração começou a acelerar. Se aquele idiota tivesse feito alguma coisa eu não ia responder por mim…
— Você esta ai Ruan?
— Estou sim, só acho estranho o fato dele ter fugido, quase não consigo acreditar.
— Nem eu, mas ele fugiu e ligou para Valquíria. Pediu para ela ir buscar ele naquela praça que tem perto da escola, mas quando ela chegou lá ele não estava. Ela tentou ligar no celular dele e só esta dando caixa postal. Socorre meu garoto Ruan, ele está em perigo. Eu sei. Por favor, se você o ama tanto quanto diz salve-o.
— Eu vou salva-lo, nem que seje a ultima coisa que eu faça. Fique tranqüila, eu vou trazer nosso garoto intacto de volta. Tchau.
— Tchau e Ruan?
— Sim?
— Tenha cuidado. – Ela estava preocupada comigo, sorri, minha voz saiu um pouco mais suave.
— Pode deixar. – Desliguei o celular e sai do apartamento, enquanto pegava o elevador fui discando o numero do Lucas. O celular chamava e ninguém atendia, atravessei o saguão as pressas. Aquele tum, tum, tum estava me irritando a beça.
Entrei no carro, eu estava colocando a chave na ignição quando meu celular vibrou, era o numero do Lucas. Atendi as pressas.
— Amor? Onde você esta? – Perguntei aflito.
— Ruan não venha – a voz dele foi interrompida por um barulho que me pareceu um tapa.
— Lucas o que esta acontecendo?
— Ele não esta disponível no momento quer deixar recado? – Era a voz de um homem, o sujeito riu com a própria piada estúpida.
— Escute aqui seu filho da puta, se você encostar a mão em um fio de cabelo do meu Lucas…
— Olha isso não da pra mim fazer não, ele não pode responder por que sua boca esta ocupada com meu pau. E minha mão esta na cabeça dele. – E o cara riu.
— Isso filho da puta, ria enquanto ainda tem dentes, juro por Deus que…
— Ruan Deus não esta aqui hoje. Que isso rapaz, esqueceu minha voz é? Cadê o respeito? Não é assim que se trata a Família!
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DEDICO ESTE CAPITULO A TODOS QUE ESPERARAM PACIENTEMENTE, OU NAO TAO PACIENTEMENTE ASSIM HEHEHE... ME RESPONDAM, ESTAO GOSTANDO? PROMETO TENTAR PUBLICAR O PROXIMO O MAIS RAPIDO POSSIVEL, E ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, NESSE ME INSPIREI, AMEI E CHOREI... TODOS VOCÊS SAO IMPORTANTES EM DEMASIA PARA MIM, SINCERAMENTE, AMO VOCÊS!!!!