Olá pessoal, vamos a décima quarta parte de meu conto.
No conto anterior, Biel havia se misturado com pessoas erradas, e descubro que Kaue estava vivo, e quando chego na casa de Jully, Gabriel está agressivo por conta das drogas...
Eu - Gabriel o que você está pensando em fazer? — Eu pergunto.
Gabriel - Cala boca e fica aqui fora — Biel tira uma arma que estava escondida em sua cueca, e voltou para dentro da casa.
Não demora muito, e eu escuto um barulho de tiro.
Eu - Não !!!!! — Eu grito
Vou correndo até o quarto de Jully para ver o que Biel tinha feito.
Chegando lá, vejo Mateus segurando Gabriel.
Eu - O que aconteceu aqui? — Eu pergunto preocupado.
Mateus - Nada não, esse garoto só está meio fora de controle. — Diz ele segurando Gabriel por trás.
Gabriel - Eu ainda vou matar você — Diz ele tentando se soltar.
Eu percebo que a arma está caída no chão, e o tiro que foi disparado, acertou a cama de Jully.
Então desço até lá em baixo, vou a cozinha e pego um pano, subo de volta pro quarto, e pego a arma.
Gabriel - Ander me de essa arma, por favor — Ele me pede.
Eu - Nunca Biel, nem sei o que fazer com ela — Eu digo indo de um lado para o outro pensando em que fazer.
Mateus - Você pode devolver está arma pros chefões do bairro. — Ele me responde.
Eu - É isso que vou fazer — Desço novamente, e escondo a arma atrás da estante da sala.
Quando subo novamente, eu peço para Mateus deixar eu sozinho com Gabriel.
Mateus - Você ta louco Ander, ficar aqui sozinho com ele, é suicídio. — Ele me diz.
Eu - Por favor Mateus, faça isso. — Eu lhe peço.
Mateus - Ok, se precisar estarei lá na sala. — Diz ele soltando Gabriel.
Eu - Biel, o que está acontecendo com você? — Eu pergunto abraçando ele.
Gabriel - Me solta, não está acontecendo nada, eu apenas quis experimentar coisas novas, e agora estou viciado — Ele diz me empurrando.
Eu - Biel, mundo de drogas é sem volta, deixa eu te ajudar. — Eu lhe ofereço ajuda.
Gabriel - Quem disse que eu quero ajuda? — Ele me responde.
Eu - Biel, sua mãe vai se decepcionar quando ver você nesse estado. — Eu lhe falo, e seguro suas mãos.
Gabriel - Mãe... Eu não quero decepcionar ela nunca — Ele diz começando a chorar.
Eu - Então vamos comigo tratar disso... — Ele me interrompe.
Gabriel - Já era cara, agora eu devo uns barulhos pros traficantes, e acho que não viverei por muito tempo mesmo. — Ele diz olhando nos meus olhos.
Eu - Pode deixar, eu ajudo a arrumar esse dinheiro, mas não fale que você vai morrer , porque eu não deixarei. — Eu lhe digo.
Gabriel - Ander, mais é muita grana cara, não tem como arrumar em uma semana — Ele me diz.
Eu - É quanto ? — Eu pergunto
Gabriel - Dos mil reais. — Ele responde.
Eu - Só isso, eu tenho guardado no banco muito mais — Tenho porque estou juntando dinheiro para faculdade, mas por Gabriel eu tinha que tirar.
Gabriel - Ander, me desculpa por quase fazer uma besteira, é que eu já tava com raiva do Mateus, e parece que quando usamos drogas, ficamos sob controle de nossos desejos. — Ele me diz.
Eu - Você tem que pedir desculpa pro Mateus, não pra mim , e não se preocupa, vou levar você para tratar desse horrível vício, só que você terá que ir na sua casa buscar o seus documentos — Eu lhe digo.
Gabriel - Depois eu peço desculpas a ele, ok vou ir lá buscar, você vem comigo ? — Ele me pergunta.
Eu - Sim, de la nós já vamos direto pro Centro de tratamento. — Eu lhe digo.
Antes de nós sairmos, eu fui até a cozinha e falei pro Mateus que eu iria levar Biel para se tratar, e aproveitei para contar do Kaue.
Mateus - O que? Meu primo está vivo? — Ele me pergunta.
Eu - Seu primo ? Sim ele está, mais você é primo por parte de mãe ou pai? — Eu respondo e mando logo outra pergunta seguida.
Mateus - Ele é meu primo por parte de mãe, eu ajudei os avós a criarem ele, e depois que os avós dele morreram, ele quis morar sozinho....
Daí Mateus me contou como os pais dele haviam morrido:, seu pai e sua mãe vieram da Bahia para deixar Kaue com apenas 6 anos com seus avós maternos, e quando eles partiram de volta para Bahia, o avião em qual eles estavam, caiu. Depois disso seus avós maternos cuidaram dele, e quando ele completou 14 anos, sua avó morreu e seu avô se matou por conta do trauma.
Mateus - Depois disso, eu ainda cuidei dele até os 16 anos.. - Ele me diz
Eu - Pera, ele não tem 16 anos ? Porque ele está no segundo ano ainda...
Mateus -Não cara, ele tem 17 e fará 18 em março.
Eu - Nossa, nem parece rsrsrs, você tem quase a mesma idade dele, e cuidou, meu Deus, que história maluca..— Eu lhe digo impressionado.
Gabriel - Ander, que demora é essa? — Biel entra e pergunta.
Eu - Vamos rs, fiquei conversando e até esqueci o que íamos fazer, tchau Mateus — Eu me despeço, e vou com Biel até na casa dele.
Chegando lá Gabriel pegou os documentos dele, e fomos ao centro de tratamento para drogados. Lá expliquei o ocorrido para recepcionista, ela disse que tinha que falar com um adulto, então dei o telefone da minha casa, eles ligaram, falaram com minha mãe, para confirma, e é claro, ela quis falar comigo.
Eu - Oi mãe — Eu digo.
Mãe - Que negócio é esse de internar o Gabriel? — Ela me pergunta.
Daí explico a ela o que estava acontecendo, e que internar ele era a única maneira de salva lo desse vício horrível.
Assim ela aceita confirmar que ela iria internar Biel. Ficamos quase uma hora esperando até que...
Doutor - Gabriel , pode dirigir se até minha sala — Ele chama.
Eu - Doutor quanto tempo ele terá que ficar aqui? — Eu pergunto.
Doutor - primeiros veremos a qualidade de droga ingerida por ele, dependendo disso, leva de uma semana a 6 meses, dependendo da reação dele também, depois ele terá que tomar um remédio diariamente, e claro se afastar das drogas. — O doutor me explica.
Eu - Ok, eu posso ficar aqui acompanhando ? — Eu pergunto
Doutor - Infelizmente não meu jovem, mais qualquer coisa, você pode ligar para nós, para saber. Gabriel deite se ali na cama.
Gabriel - Ander, eu sou muito burro, se eu não tivesse usado drogas, eu não estaria aqui.
Eu - Claro que não é sua culpa Biel, vou ter que ir, amanhã venho te visitar.
Doutor - Vou ir ver se as recepcionistas colocaram seu nome na lista de espera. — Diz ele saindo.
Gabriel - Ander, você não vai nem ao menos me dar um beijo de despedida? — Ele me pergunta.
Eu - Não, aqui não podemos, alguém pode ver.
Gabriel - Nem um selinho? — Ele me pergunta.
Eu - Está bem — Eu digo e lhe dou um selinho. — Agora tenho que ir, até amanhã Biel
Gabriel - É para vir mesmo zé — Ele me diz.
Depois de me despedir do Biel, voltei para casa da Jully. Quando cheguei lá, ela havia chegado do mercado.
Eu - Jully você nem imagina o que o Gabriel fez... — Já chego contando o que aconteceuJully - Caraca, ele fez isso mesmo? — Ela me pergunta.
Eu - Sim, ele estava drogado, e veio matar o Mateus.
Jully - Não entendi o porquê dele querer matar o Mateus. — Ela disse confusa.
Eu - Era ciúmes dele ... — Eu tive que explicar tudo para ela entender.
Jully - Mas você não gosta do Mateus né? Ou gosta? — Ela me pergunta.
Eu - Claro que não miga, nunca eu ficaria com alguém que você gosta, afinal, você é minha melhor amiga — Eu disse abraçando ela.
Jully - Obrigado migo, te Love, ahhh, já é 20:40 , nem percebemos, vamos logo para o aniversário do Bruno, já deve ter começado. — Disse ela colocando o casaco.
Chegando na festa do Bruno, entramos eu e Jully, porém fiquei meio parado, tava morrendo de vergonha. Mateus já estava na festa , e Jully foi lá ficar com ele dançando, a festa tava animada ao som de vários artistas pops, quando eu cheguei por exemplo, tava tocando Eminem, depois The Black Eye Peas. E Bruno veio até mim algum tempo depois.
Eu - Eae Bruno, feliz aniversário cara — Disse eu, abraçando ele.
Bruno - valeu cara, se divertindo muito ? — Ele pergunta.
Eu - Sim, mas acabei de chegar... Poxa Brother, esqueci seu presente. — Eu lhe digo.
Bruno - Tudo bem — Ele se aproxima de mim — Mas se quiser me dar outro tipo de presente, eu aceito — Ele diz sussurrando no meu ouvido.
Eu - Haha, vai pensando, Bruno, me desculpe, acho que vou pra minha casa — Eu digo, e me viro para ir embora.
Bruno - Calma cara, fica mais um pouco, não vai esperar o churrasco? — Ele me pergunta, e me segura.
Eu - Bruno, eu... — Ele me interrompe.
Bruno - Venha comigo, você vai gostar — Diz ele me guiando.
Ele me levou para o fundo de sua casa, onde tinha um grande Jardim.
Eu - Por que me trouxe aqui ? — Eu pergunto.
Bruno - Eu lhe trouxe até aqui para — Ele me abraça — Ficamos sozinhos — Ele me beija, mas eu me solto do abraço dele.
Eu - O que ? Para Bruno, você é apenas meu amigo. — Eu lhe digo.
Bruno - Ander eu sei, mas podemos ser mais que isso...
Então é isso amigos, resolvi dividir essa parte do conto em duas, porque estou tendo uns probleminhas com meu celular, espero que tenham gostado.
Até a próxima, abraços :D