Boa noite pessal,
Estava com saudade de vocês, espero que estejam apreciando a história, mesmo sendo uma fase triste.
Amores_juniores, sim esta muito triste, espero que esteja gostando.
Mô, esta dificil demais mesmo para o João e o Felipe, a Cíntia esconde algo sim e o João descobrirá no pior momento de sua vida, ainda no final desse capítulo. Bjao minha querida.
vivi_souza, na hora da dor descobrimos mesmo o quant somos fortes, e infelizmente o João não tem idéia da sua força, ainda.
luy95, esses parentes do Fernando, vão aprontar sim.
sonhadora19, o que a Cíntia descobriu será revelaod no final desse capítulo.O Joao esta muito baqueado, sme forças pra responder provocações. Quem falava com o Alex? isso ainda não esta na hora de ser revelado. Ele tem um mtivo para esconder as alianças, tirem suas conclusoes. O Felipe não defende o João, tem algum motivo ou entao esta apenas sofrendo com o que acontece com o irmão.
Cw, Tadinho do Felipe, mas esse velho vai dar motivo sim para levar uns sopapos da Cíntia, mas nao sei se ele chegara a apanhar, rsrs.
jeeh*-*, calma rapaz, ainda tem muita coisa pra ser rsolvida e esclarecida antes do ultimo capítulo.
japa_boy, esta triste demais mesmo, mas ainda é só o começo.
grimm, não deixe de ler, apesar que o ursinho agora começara a comer o pão que o Diabo amassou.
LucasGR, que bom que esta gostando, fico feliz de passar essa emoçao a vocês, espero que continue apreciando a história e de sua opinao, mesmo que seja para críticar.
foguinho99, comente sim, sua opinião é fundamental, me ajudou a criar o ursinho.
Luca:), obrigado pelo carinho, nem imaginei que essa história chegaria a tanto, espero que os próximos posts te surpreenda ainda mais.
C. T. Akino, eu que agradeço a prsença de vocês, afinal sem vocês não teria a história, adoro esa interação, vocês me ajudam e muiot a escrever.
Perola4069, calma moça, não fique assim vamos ver no que vai dar tudo isso.
stahn, sinto muitissimo por você e seu namorado, espero realmente que tudo de certo por ai, mas mantenha a calma e reze por ele. Nao deixe de nos dar notícia, estou torcendo pela melhora dele. Grande abraço.
lena78@, vamos bater um papo sim, tnho entrado pouco mesmo no msn. Obrigado pelo carinho, voce como sempre simpatica. Bjaoo.
Bruno Del Vecchio, a pergunta é, quais serão as apunhaladas que o João levara, se fosse apenas uma ele estaria no lucro. Meu caro, não sei se acontecesse o que você citou, mas você acertou em cheio, leia esse capitulo e você entendera, rs.
frannnh, não demora não minha linda, esta ai a sequencia.
Alê12, perguntei se era homem pois o apelido serve para os dois, obrigado pelo carinho. Estou acompanhando seu conto, gostei do que li. Bjos.
Ryuho, você esta certissimo, a Cíntia é mulher e macho com M maiusculo.
Baby little, a bomba explode no final desse capítulo, mas antes leia o conto todo hein.
Felipe RN, obrigado pelo carinho, cada personagem tem seu tempo, todos são imprtantes para a história. Mas não sou cardiologista não, rs nem tenho o dom para isso.
dandara28, fico feliz pro estar gostando, mas quando postei o primeiro capítulo, nem imaginei como seria a ração de quem estava lendo, mas que bom que estou agradando um tanto bom de leitores, grande beijo.
CrisBr, obrigado pelo carinho, você sabe que sua opinião é muito importante. Bjaooooooo
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Chegou próximo a cama, Fernando estava nu, coberto por um lençol até a altura da cintura, ligado a vários fios e aparelhos.
João foi se aproximando até ficar próximo ao grande amor de sua vida, agora chorando em cascatas.
João – Meu amor,
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Capítulo 44
João – Meu amor, eu estou aqui. Por favor, não me abandone, eu te amo tanto.
João observava Fernando dormindo num sono tão profundo, como se tivesse ali dormindo há milênios.
Suas lágrimas não paravam de cair, com a ponta dos dedos, passou sobre o cabelo negro de Fernando, deslizando suavemente por sua face, tocando levemente seus lábios, impedido de continuar por conta de um aparelho que estava sua boca, auxiliando sua respiração.
João podia ver a marca do sofrimento do seu amor, o peito de Fernando com as marcas dos pontos da cirurgia que sofrerá.
Queria poder abraçá-lo, mesmo estando desacordado, mas aquele aparato todo em cima dele o assustava, vê-lo naquela situação dava realmente a dimensão da gravidade do seu estado. Era tão simples respirar, viver, mas para Fernando era diferente, ele precisa de tudo aquilo para manter seu corpo vivo.
João ficou o resto do tempo olhando seu amor, derrubando suas lágrimas sobre aquele lençol, orando em silêncio por sua melhora.
João – Meu Deus, permita que ele saia dessa cama logo e venha para nossa casa.
João – Meu Deus, troco de lugar com ele, aceito tudo desde que seja para vê-lo bem e saudável.
João segurava de lê a mão de Fernando, estava com muito medo de machucá-lo, ele estava tão frágil deitado naquela cama, tão indefeso e vulnerável.
Enfermeira – Por favor, você tem que ir agora.
João – Por favor, só mais um minuto.
Enfermeira – Tudo bem, mas seja breve o estado dele ainda inspira muitos cuidados.
A enfermeira saiu deixando João a sós com seu amor. Um nó se formou em sua garganta, teria que deixa-lo ali sozinho, longe de sua família e amigos. Queria poder ficar ali sentando, esperando e olhando para ele até que saísse daquele sono profundo que estava.
João – Meu amor, tenho que ir. Não vou te esquecer nunca, você esta em meu coração, por favor, fique bem logo.
João falava chorando, tocando Fernando. Deu um beijo na testa do seu amado e ficou o observando por mais alguns minutos até ser chamado novamente pela enfermeira.
Cíntia – E ai, como ele esta?
João estava muito abatido mas um pouco mais calmo, mesmo vendo Fernando naquela situação. Só o fato de vê-lo já acalmou um pouco mais seu coração, ficando menos aflito mas nem por isso menos triste.
João – Ele esta entubado naquela cama Cíntia, esta dormindo.
Cíntia – Calma meu amigo, tudo isso irá passar. Ele é muito forte, você viu o que o médico disse, ele veio em estado delicado, a gravidade do ferimento foi séria, mas ele esta aqui conosco, tudo irá se resolver, eu tenho fé.
Cíntia – Você tem uma visita. Cíntia falava apontando para a sala de espera.
João – Pedro!! João foi até o amigo.
Pedro – João, como você esta meu amigo. Falava abraçando João.
Pedro – Você não apareceu no escritório nesses dias, não avisou nem nada.
Com toda essa tragédia, João apagou qualquer coisa de sua memória, qualquer assunto que não fosse Fernando.
João – Esta tudo difícil demais Pedro.
João – Eu nem tive cabeça de resolver isso.
Pedro – Fique tranqüilo, eu arranjo as coisas por lá, vou falar com Mônica, todos estavam preocupados com sua ausência.
João – Obrigado por ter vindo, se precisar de qualquer coisa, pela sem pestanejar. A Letícia te mandou um abraço, esta rezando pra tudo isso acabar logo.
João – Obrigado mesmo Pedro, acho que só estou em pé ainda por conta dos amigos que tenho, você a Cíntia, o Léo, Felipe, não tenho como agradecer o que vocês estão fazendo por nós.
Pedro – Não tem que agradecer nada, se fosse comigo você faria a mesma coisa.
João resolveu passar a noite no Hospital, tinha resolvido não arredar o pé daquele lugar enquanto não sair de lá com o Fernando são e salvo. Mesmo contra protestos de Cíntia, decidiu ficar lá.
No dia seguinte recebeu um telefonema de Mônica que já estava ciente da situação e conseguiu uns dias de licença do trabalho.
Cíntia – João, o Léo me disse que o Maurício irá a delegacia hoje, ira ajudar a fazer o retrato falado dos assaltantes. Disse também que estão verificando as câmeras de prédios próximos para conseguir algo.
João – Cíntia, estou com tanto ódio de que fez isso, mas nem consigo cultivar esse ódio, tudo que sinto dentro de mim é para o Fernando, pensando em seu bem estar.
Cíntia – Você esta certo, vamos pensar agora nele, rezar, torcer, fazer uma corrente positiva.
Cíntia – Meu querido, você precisa ir um pouco pra casa, você esta há dias nesse hospital, tudo que não precisa agora é que você fique doente.
João – Cíntia, não quero, quero estar aqui quando ele acordar.
Cíntia – Eu sei, mas vamos até sua casa então, você troca de roupa, come algo e mais tarde te trago de volta.
João – E o Felipe onde esta?
Cíntia – Saiu com aquele tio nojento dele.
Felipe estava em casa, sua tristeza estava estampada em seu rosto, por diversas vezes tinha algumas crises de choro. Desde que Fernando foi para o Hospital, alguns parentes vieram lhe visitar, mas seu tio Alberto foi o que se manteve mais presente.
Alberto – Então é aqui que vocês estão morando.
Alberto – Meu filho, aconteça o que acontecer você não esta sozinho.
Felipe – Obrigado tio.
Alberto – Uma pena tudo isso estar acontecendo com vocês, primeiro seus pais, agora seu irmão.
Alberto – Vocês sempre foram uma família tão feliz. Lembro como se fosse hoje vocês na sua antiga casa.
Felipe – Também gostava muito de lá, mas não quis ficar longe do meu irmão. Também não queria ficar lá sozinho. Apesar de tudo, estávamos muito felizes nessa casa também tio.
Alberto – E porque vocês venderam? Era uma bela casa, uma boa localização, valia um bom dinheiro.
Felipe – O Fernando achou melhor, as lembranças lá, doíam muito.
Alberto – Você tem agora que administrar esse dinheiro meu filho, os bens que seus pais deixaram. Não quero ser pessimista mas não sabemos como seu irmão saíra de lá, e a conta daquele Hospital não é barata.
Felipe – Meus pais não deixaram nada alem da casa e algumas poucas coisas, seguros, poupança, mas quem cuidava disso tudo era o Fernando. O João o ajudava.
Alberto – Mas meu filho, você tem que estar a par de tudo. Não pode deixar o que é sei na mão de estranhos.
Felipe – Tio, não esta na mão de estranhos, está na mão do meu irmão.
Alberto – Seu irmão agora esta impossibilitado, agora esta tudo na mão daquele rapaz.
Felipe – O João é gente boa tio.
Alberto – Será? Nós nem o conhecemos. Quando as coisas se acalmarem vou te ajudar a cuidar do que é seu, você não pode ficar com essa postura, seus pais não aprovariam isso.
Felipe pretendia descansar até voltar para o Hospital mas quase nem conseguiu, o primo do seu pai passou a tarde falando em sua cabeça.
João – Oi Felipe, vim só tomar um banho e vou voltar para o Hospital, você volta também?
João falava com o cunhado, até que foi surpreendido por Alberto, que estava na cozinha.
João – Boa noite Seu Alberto.
Alberto – Como vai?
Alberto – Infelizmente não poderemos lhe esperar, estamos voltando já para o Hospital. Não há necessidade de você voltar, vou fazer companhia para meu sobrinho.
João – Bom Seu Alberto, agradeço sua preocupação comigo, mas essa decisão é apenas minha. Sugiro o Senhor que já tem certa idade, ir para casa e descansar, passar a noite no Hospital deve ser puxado demais para o Senhor.
João estava em frangalhos, mas mesmo assim tirou forças para enfrentar a arrogância daquele velho, não ia admitir ser destratado dentro de sua própria casa.
Felipe – João o tio Alberto só está...
João – Felipe nos encontramos mais tarde lá, vou tomar um banho.
João falava encaminhando-se para o banheiro, deixando os dois sozinhos na sala.
João olho sua aparência no espelho, estava cheio de olheiras, os olhos vermelhos, a barba por fazer, mas a vaidade era o que menos importava naquela situação. Tirou sua roupa e entrou embaixo daquela ducha bem quente, deixando a água assentar os pelos que cobriam seu corpo todo.
Fechou os olhos e em sua mente só veio os momentos felizes que estava tendo em sua vida nos últimos tempos.
Por mais que tentasse controlar seus pensamentos, em sua mente só vinha a imagem de Fernando sorrindo pra ele, fazendo caras e bocas, com aqueles olhos brilhantes e sempre sinceros.
Sentou-se nu no boxe do banheiro, com a água ainda caindo sobre si e ali desabou a chorar.
Lembrou da ultima vez que Fernando esteve ali com ele, quando tomaram banho juntos pela ultima vez. Eram tantas lembranças e seu maior medo é que tudo tornasse apenas lembranças e que aqueles momentos nunca mais fossem ser realizados novamente.
Os dias foram passando, ainda tinha alguns dias de licença no trabalho. Ao poucos as pessoas foram retomando suas vidas. Por mais presente que Cíntia pudesse ser ela tinha seus compromissos, mas sempre se mantinha presente.
Felipe estava cada vez mais distante, quase não se encontrava mais, quando se viam estava sempre acompanhado da figura inconveniente do tio Alberto.
Naquele dia em especial, todo estavam mais angustiados, Dr. Rui queria falar com a família de Fernando.
Alberto e Felipe já estavam no hospital, João e Cíntia também e logo Leonardo chegou.
Leonardo – João, você precisa ir até a delegacia, irá receber uma intimação.
Cíntia – Porque isso Leonardo? Cíntia já estava nervosa.
Leonardo – É de praxe meu amor. O Felipe também irá receber.
João – Tudo bem, se for pra colocar esses monstros na cadeia, faço qualquer coisa.
João – O que mais me agonia agora é saber o que o médico quer falar conosco.
João – Não estou com bom pressentimento.
Cíntia – Para com isso João, vai dar tudo certo.
João tentava manter a calma, mas por dentro seu coração já batia mais que o normal, suas mão já suavam e sua concentração já havia sido afetada.
Dr. Rui – Boa tarde, chamei vocês aqui pois precisamos conversar, esclarecer algumas questões.
Felipe – Que questões Doutor? Como esta meu irmão?
Alberto – Calma meu filho, deixe o doutor falar.
Dr. Rui – Como vocês sabem, o paciente Fernando levou um tiro no coração, e chegou a esse Hospital em estado gravíssimo. Podemos considerar um milagre ele ter sobrevivido até chegar aqui.
Dr. Rui – A cirurgia era inevitável, mas seu estado foi agravado mais ainda com as paradas cardíacas que ele teve durante a operação.
Dr. Rui – Ele ficou em coma até então, sua recuperação foi satisfatória, mas seu estado de coma não regrediu.
Dr. Rui – Ele será transferido da UTI, mas permanece em coma profundo.
João – Quando ele irá acordar Doutor?
João já estava desesperado. Cíntia disfarçava mas já estava chorando.
Dr. Rui – João, não temos esta resposta, seus estímulos neurológicos não responde aos tratamentos que tentamos aplicar.
João – O que isso quer dizer?
Dr. Rui – Não sabemos quais seqüelas ele terá ter, qual a condição de vida dele, quais limitações.
João insistia, já com a voz embargada, anunciando um choro.
João – Mas quando ele vai acordar Doutor.
Dr. Rui – Não sabemos João, ele poder acordar tanto agora, como amanhã, ou daqui a anos ou .... Dr. Rui fez uma pausa antes de continuar,... ou nunca mais acordar.
João já chorava ao ouvir aquelas palavras.
João – O Senhor esta querendo dizer que... Não tinha coragem de repetir.
Felipe já era quase um médico formado, também chorando, completou o que João não teve coragem de dizer.
Felipe – Ele esta em estado vegetativo?
Dr. Rui – Não queria dar essa notícia a vocês mas é a realidade. O paciente Fernando esta em coma profundo, não existe mais nada que a medicina e a ciência pode fazer a ele. Ele se encontra em estado vegetativo, nunca saberemos quando e nem se um dia ele levantará daquela cama.
João – Não isso não é verdade, não pode ser verdade. Chorava desesperadamente.
Felipe também não se conteve e sentou-se no sofá, chorando inconsolavelmente.
Dr. Rui – Vocês podem vê-lo, mas tenho que deixa-los cientes, do ponto de vista médico não existe esperanças de uma evolução do quadro dele.
João – Tem que haver uma maneira, por que isso?
Leonardo abraçava Felipe que não parava de chorar. Cíntia abraçou João, também chorava muito.
João sentia seu peito doer, nunca na vida tinha sentido uma dor tão grande como aquela, tudo tinha acabado agora, tinha perdido seu amor pra sempre.
João saiu correndo daquela sala, correu o máximo que pode, mas logo foi alcançado por Cíntia e Leonardo.
João – Porque isso Cíntia, eu não vou suportar, é sofrimento demais.
Cíntia – calma meu querido, nos vamos enfrentar isso juntos.
João – Eu não aceito, nunca vou aceitar, ele naquela cama vegetando até dormir para sempre.
João – Amaldiçôo esses desgraçados que fizeram isso com ele.
João chorava, estava revoltado, desesperado.
João – Léo, por favor, diga que já prenderam esses monstros.
Léo – A polícia esta atrás João, estão seguindo várias linhas de investigação, até comprovar se realmente foi um assalto.
João – Claro que foi um assalto, ninguém faria isso com meu Fernando.
Cíntia – Leonardo, por favor.
João num instante teve um rompante e acordou daquele desespero.
João – Como assim não foi um assalto, a polícia desconfia de alguém?
Cíntia – Vamos parar de falar nisso João, vamos ver o Fernando.
João – Espere Cíntia, agora quero saber. João falava já sério, limpando as lagrimas, retomando a consciência depois da bomba que Dr. Rui jogou em seu colo.
Léo – Não é simples assim João, a polícia esta trabalhando como tentativa de assalto, mas não descarta outras hipóteses, como algum possível inimigo ou....
João – Eles desconfiam de alguém Léo?
Cíntia – Parem com isso, Leonardo cale a boca, agora não.
João – Fale Léo, de quem eles desconfiam?
Cíntia – Não Léo.
João – Fale, desconfiam de quem? João já gritava.
Léo – De você João.
João – Eu???
Continua...