No conto anterior...
Eu convenci Gabriel a se internar, só que esqueci que precisava de uma autorização, mesmo assim deixei ele lá, e fui para festa fui Bruno.
Lá Jully me deixou sozinho, e ficou com namorado dela, até que Bruno aparece e me leva para o fundo da casa dele..
Eu - Por que me trouxe aqui ? — Eu pergunto.
Bruno - Eu lhe trouxe até aqui para — Ele me abraça — Ficamos sozinhos — Ele me beija, mas eu me solto do abraço dele.
Eu - O que ? Para Bruno, você é apenas meu amigo. — Eu lhe digo.
Bruno - Ander eu sei, mas podemos ser mais que isso...
Eu - Não, Bruno me desculpe, mas não dá cara, é melhor sermos apenas amigos ok? — Eu lhe digo.
Bruno - Mas eu não quero ser só seu amigo, quero ser mais que isso.. — Eu interrompo.
Eu - Não, eu amo outra pessoa, e ficar com você eu estaria traindo ela...
Bruno - Então, deixa eu ser seu amante, sei lá.
Eu - Bruno, eu só não meto a mão na sua cara, porque seria uma falta de respeito.. — Meu celular toca — Alô mãe, aconteceu alguma coisa?
Mãe - Claro que sim, a mãe do Gabriel quer falar com você, mas como é festa do seu amiguinho, ela disse para você ir na casa dela amanhã depois da escola, ela quer ter um papo sério com você — Eu pensei "Putz, deve ser sobre o Biel".
Eu - Está bem mãe, fala pra ela que amanhã depois da escola, eu dou uma passadinha lá. — Eu digo desligando.
Bruno - Ander, se quiser dormir aqui, você pode, daí vamos de bicicleta para escola — Ele me diz.
Eu - Não, vou dormir na casa da Jully.
Bruno - Vem comigo Ander — Disse ele entrando na casa e indo para o quarto.
Eu - Bruno se você aprontar alguma coisa, eu não respondo por mim.
Bruno - Não é nada que você não goste... — Disse ele trancou a porta.
Eu - Porque você trancou a porta? — Eu pergunto.
Bruno - Para ninguém nos incomodar — Disse ele.
Bruno veio até mim, me abraçou e começou a me beijar, no começo eu tentei me soltar, mas seu abraço, e seu beijo, parecia me levar para outro mundo, lá do quarto dele pude ouvir a música "We Fund Love" da Rihanna, parecia que meu corpo, não respondia meus comandos, ou eu simplesmente estava gostando de está ali com Bruno.
Eu - Bruno não faz isso cara, estou me sentindo mal — Eu saio de perto dele.
Bruno - Por que? A música te lembrou do Biel não foi? — Ele me pergunta.
Eu fiquei parado perto da porta sem responder suas perguntas, apenas fiquei ouvido a linda voz da Rihanna.
Bruno - Ander, você está me ouvindo ? — Ele me pergunta..
Eu - Bruno, abre a porta... — Eu peço calmamente.
Bruno - O que foi cara? Não gostou de ficar comigo? — Ele me pergunta, então me viro para ele;
Eu - Abre logo a porta — Eu grito e empurro ele — Você quer que eu comece a gritar para todos ouvirem?
Bruno - Está bem cara — Disse ele abrindo a porta — Eu pensei que você tinha gostado de ficar comigo aquela vez.
Eu - Você se engana, eu não sou um brinquedo para brincar e jogar fora — Eu digo saindo do quarto
Jully - Onde você estava Ander?, eu já estou indo para casa, você vai ? — Ela pergunta.
Eu - Eu tinha ido beber água, e você tinha me deixado sozinho, daí fiquei lá dentro, vamos, quero ver um bom filme.. — Eu lhe respondo.
Jully - Deixa eu me despedir do Bruno, que estranhamente também sumiu da festa — Disse ela.
Esperei Jully se despedir do Bruno, e voltamos para casa. Chegando lá, ela fez pipoca para comermos vendo o filme "Kung-fusão", eu quase não conseguia comer, este filme é muito embaraçado, eu e ela ficamos rindo o filme inteiro. Depois que o filme acabou, Jully colocou um colchonete perto da cama dela, para eu me deitar, nos deitamos, e ficamos conversando até 2;04 AM sobre assuntos diversos, depois fomos dormir.
Quando deu seis horas da manhã, Jully me acorda, e diz para eu ir correndo para casa, se não eu iria me atrasar para escola. Fui correndo pra casa, me arrumei rapidamente, e quando olhei a hora, já estava quase me atrasando, só que para minha sorte, o relógio da escola tava atrasado 5 minutos naquele dia, daí cheguei lá e tava aberto, ufa n.n
Jully - Eita, pensei que você não chegaria a tempo rs, a Giovanna me ligou hoje quando eu estava vindo para escola, ela disse que amanhã ta de volta. — Ela me conta.
Eu - Ui, quase me atraso mesmo haha, ainda bem que ela vem amanhã, já estava sentindo saudade dela — Digo eu abraçando ela.
Mateus - Eae minha turma, cadê o Biel? — Ele pergunta.
Jully - Ele foi internado. — Ela responde.
Eu - Na verdade acho que não, pois Biel pediu para não contar mãe dele, daí deve ter dado algum rolo lá no Centro de tratamento, eu pensei que como é comunitário, não precisaria dos pais. — Eu explico.
Mateus - Mas que vida em, Gabriel se drogando, isso é meio estranho pra ele, parecia ser um cara que não gosta disso, sei lá, é só minha opinião.
Jully - Chega, vamos para sala, aí migo, te contei? Minha mãe disse que quando tiver outro show da Evanescence aqui no Brasil, eu poderei ir, quem sabe não vamos junto? — Ela me diz.
Eu - Poxa, eu ficarei muito feliz miga — Eu digo abraçando ela.
Jully - Haha, você paga sua parte rs — Diz ela rindo.
Fomos para sala, eu, Jully, e o Mateus, ficamos conversando todas as quatros aulas. Depois fizemos a mesma coisa no intervalo, e nas duas últimas aulas também.
Eu - Quando se está conversando, parece que o tempo voa rs, tenho que ir até a casa do Biel, tchau Jully minha gata — Nós temos essa intimidade rs
Jully - Tchau meu gato, vai na minha casa seu demônio — Disse ela me dando um beijo no rosto.
Eu - Haha, pode deixar que eu vou mesmo — Eu digo saindo.
No caminho vou pensando no Biel, e quando chego na casa dele, toco a companhia, e a mãe do Gabriel sai.
Maria - Ander até que fim você chegou, quero falar com você — Ela me diz com uma cara de brava.
Eu - Eu já sei sobre o que é, deixa eu explicar.. — Ela me interrompe.
Maria - Você tentou internar o Gabriel, porque você realmente é amigo dele, mas essas coisas, não são para crianças. Eu nem havia autorizado ele a entrar lá, e quando você saiu do Centro de tratamento, o doutor ligou para mim...
» Doutor - Alô dona Maria?
Maria - Alô, pois não?
Doutor - É que chegou dos garoto aqui, um se chama Adriano, e outro Gabriel. Eu quero que a senhora compareça até aqui, porque Gabriel precisa se internado, e uma criança não pode internar outra, apenas os responsáveis.
Maria - Mas internar meu filho por que?
Doutor - Para tratar de vício, fizemos uns exames para ver quanto tempo seria necessário, e para sorte dele, ele não ingeriu bastante drogas, ele terá que ficar aqui umas quatro semanas.
Maria - Poxa, então vou aí amanhã.
Doutor - Está bem, mas venha de manhã ou tarde, obrigado pela atenção e tenha uma boa tarde « — Dona Maria me conta sua conversa.
Eu - Desculpa, eu não queria contar para não preocupar você, mil desculpa dona Maria — Eu me desculpo com ela.
Maria - Não se preocupa, você só quis ajudar, eu gosto muito de você, pois tu és um anjo em nossa família meu querido.
Eu - Obrigado, me sinto tão importante. — Eu lhe digo.
Maria - Vamos logo. — Diz ela segurando minha mão e fechando o portão.
Quando chegamos no centro de tratamento, ela teve que assinar um termo de compromisso, e bla blá bla, depois eles liberaram nossa entrada para ver Biel.
Doutor - Pode entrar, mas não pode tocar nele, ele está meio "frágil" agora.
Eu - Ele está bem doutor? qual a situação dele? — Eu pergunto.
Doutor - Bom, pelos exames que fiz nele, ele ainda não é "Viciado" , mas se continuasse, ele se tornaria um .
Maria - Não sei porque meu filho está fazendo isso — Disse ela começando a chorar.
Eu - Calma Maria, ele vai ficar bem.
Doutor - Ele irá ficar bem sim minha dona, adolescentes de hoje em dia usam só para experimentarem, daí começa o vício.
Maria - Não ! Ele tem tudo na mão, ele não precisava fazer isso — Diz ela chorando..
Eu - Calma, calma dona Maria, ele vai ficar bem — Eu digo abraçando ela.
Mas nesse momento, começo a me culpar, por dentro eu sabia que era minha culpa, eu fiquei muito triste por isso. Então só tinha uma coisa a fazer, eu tinha que me afastar do Gabriel, definitivamente, pois eu tinha deixado ele naquele estado. Eu só tinha que esperar Biel sair de lá para nos separamos. Entrei na sala e vi Gabriel lá deitado, parecia que ele tava apenas dormindo.
Eu - Dona Maria, eu tenho que ir, não estou me sentido bem — Eu digo, meio tonto.
Maria - Poxa, quer que eu vou com você ? — Ela me pergunta.
Eu - Não Maria, eu quero ir sozinho, pode ficar cuidando do Biel — Eu lhe digo.
Quando eu vou saindo, meio tonto, alguém me chama.
Mateus - Adriano, você está indo pra onde? Eu posso lhe dar uma carona — Ele me convida, já abrindo a porta do carro.
Eu - Obrigado, estou tão cansado que irei aceitar— Digo eu entrando no carro, e fechando a porta
Kaue - Ander, o que você tava fazendo ali no Centro de tratamento para drogados? — Diz Kaue no banco de trás, eu nem sabia que ele tava lá o.O
Eu - Kaue? O que você está fazendo aqui? — Eu pergunto
Mateus - Eu fui buscar ele, tive que assinar uns papéis e talz, daí vou levar ele para minha casa hoje.
Eu - Mateus posso ficar na sua casa hoje? Se eu ir para minha casa, minha mãe encherá eu de pergunta.. — Eu lhe peço.
Mateus - Está bem brother, eu entendo, só que você terá que dormir na sala, pode ser? — Ele pergunta.
Eu - Está bem, em qualquer lugar eu fico — Eu lhe respondo.
Kaue - Opa, agora podemos jogar vídeo game antes de dormir rsrsrs — Kaue diz.
Eu - Talvez sim, mas estou tendo uma tontura estranha.
Chegamos na casa do Mateus, ele pediu para eu entrar, e foi guardar o carro.
Kaue - Ander , o que você achou do meu beijo aquele dia? — Ele me pergunta sentando no sofá.
Eu - Que ? Eu não achei nada — Eu respondo.
Kaue - Ok, mas você está com raiva de mim ? — Ele me perguntou.
Eu - Bom, eu não fiquei com raiva de você, pois você estava em um momento de fragilidade, e... — nesse momento fico tonto e quase cai, só que Kaue me segurou.
Kaue - Você está bem Ander? — Ele me pergunta.
Eu - Não sei, me sinto tão fraco — Eu respondo.
Kaue - Você está sentindo tontura? — Ele me pergunta.
Eu - Acho que sim — Eu sentia sua respiração, e ele se aproximava do meu rosto.
Kaue - Ander — Ele me beija — Eu não consigo mais ficar longe de você, eu quero.. — Eu lhe interrompo.
Eu - Não Kaue, não podemos cara — Eu saio de perto dele, e me sento no sofá.
Mateus - Pronto já cheguei, vixi, amanhã é quarta ainda, dia de levantar para estudar. Ander tem um cobertor ali na estante, quando você for dormir por pegar, já viu indo.
Eu - Está bem, obrigado — Eu pego o coberto e coloco no sofá.
Kaue - Ander, quer dormir comigo? Tenho um colchonete aqui — Disse ele espalhando o colchonete no chão.
Eu - Nem pensar, vou dormir no sofá, nem pense em fazer gracinha — E quando eu fui me deitar no sofá, Kaue me pega, e coloca eu no colchonete.
Kaue - Já que você não veio até mim, eu vou até você — Odeio pessoa insistente, mas quando ele me tocava, parecia que eu não estava em mim.
Eu - Kaue, eu — Ele me interrompe.
Kaue - Não diga nada, apenas curte — Ele tira sua camisa, e começa a me beijar.
Então é isso amigos, de agora em diante, meus contos começaram com um pequeno resumo do anterior. Espero que tenham gostado, estou demorando a postar, porque eu estou tendo uns probleminhas aqui, mas nada que atrapalhe muito.
Abraços e até a próxima.