Para quem não me conhece, sou Gabriel de 19 anos. E em breve, não morarei mais em Goiânia. Depois explico o porquê, enquanto isso, leiam mais uma parte de meu conto verídico do natal do ano passado.
No momento em que Enzo me perguntava aquilo, um filme de nós dois passou em minha cabeça. Fiquei então olhando para aquele garoto tão decidido e certo do que dizia. Enquanto eu sorria, ele ficava impaciente com minha demora a responder:
- Gabriel, eu te fiz uma pergunta cara. Não vai me responder ?
- Você fala sério Enzo ?
- O que foi agora ? Deu pra desconfiar da autenticidade das coisas é ?
- Enzo, por mais que eu queira aceitar, e eu quero muito, muito mesmo, como seria piá ? Eu moro tão longe, sua mãe não quer nem que eu me aproxime de você e... - Enzo me interrompeu neste momento:
- Para rapaz, eu te fiz uma simples pergunta. E quero uma resposta com três letras. Sim ou não.
Fiquei durante um período em silêncio absoluto e Enzo já nervoso, completou:
- É simples de mais. Só me responda... O resto, agente da um jeito, agente engana mais um pouco, agente disfarça melhor, agente impõe aos meus pais nossos sentimentos, agente pode até fugir.
Ainda sem nenhuma resposta, Enzo me olhava com os olhos cheios de lágrimas, até que me disse:
- Olha, quer saber ? É melhor agente voltar, está escurecendo e o caminho de volta é longo.
Nos levantamos então; ele andava bem rápido na minha frente e de cabeça baixa, eu o chamava a todo instante, mas sem ser atendido. Corri então para alcançá-lo. Peguei em sua mão e comecei a falar:
- Enzo, eu não sei como vai ser daqui pra frente cara. Eu tô com medo, eu estou frágil, me sentindo vulnerável pra caramba, me sinto um lixo pra falar a verdade, mas... - neste momento Enzo soltava minha mão - estou disposto a tudo isto de novo pra ficar com você moleque. Eu quero sim namorar com você, sem sobra de dúvidas. Vamos dar um jeito está bem ? Eu te amo seu idiota. Te amo. Tá ouvindo ? Eu te amo ! E não solta minha mão entendeu ?
Meu piá, veio me abraçar com muito entusiasmo. Seria uma bela demonstração de carinho se ele não nos derrubasse no chão de forma bastante atrapalhada. Ficamos ali caídos rindo, e nos olhando bem no fundo dos olhos. Dei um beijo em Enzo, um tapa bem forte, e logo em seguida saí correndo. Ele tentava me alcançar, mas não conseguia, então fui diminuindo o ritmo gradativamente, até que com um movimento parecido com a de um jogo de futebol americano, meu primo me derrubou no chão novamente. Quando ele conseguiu tal façanha, já estávamos no quintal Gramado de sua casa e o pessoal da varanda já acompanhava nossos movimentos. Ficamos ali então deitados um ao lado do outro rindo, até que Enzo se levantou e foi novamente ao chão após eu puxar sua perna. Rindo bastante, ficamos por um bom tempo ali deitados vendo o céu estrelado. Esticando a cabeça um pouco para trás, percebi que minha tia acompanhava cada movimento nosso da sacada assim como toda a família. Alguns primos mais novos vieram correndo atrás de nós para participar da brincadeira e então ficamos por mais um bom tempo ali nos divertindo. Ficamos então pelo Jardim mesmo, não queríamos subir ainda. Nos sentamos na beira da piscina e com os pés na água começamos a falar sobre política. Este que era o bom de Enzo, ele me compreendia por inteiro e gostava das mesmas coisas que eu, ou melhor, a grande maioria das coisas. Minha tia Elza surgiu então no Jardim, e veio em nossa direção trazendo junto uma bandeja com um prato de aperitivos, e mais dois copos refrigerante. Ela então os deixou bem ao meu lado e começou a dizer enquanto se abaixava:
- Não pude deixar de ver vocês dois aqui no quintal. Vocês pareciam duas crianças hiperativas nas férias da escola - rimos - a alegria de vocês dois contagiou a todos lá da sacada, e os que não estavam por lá, foram para ver. Seus primos vieram correndo para disfrutar de vocês dois.
Sem entender o porque de minha tia ter dito tudo aquilo, ficamos um bom tempo em silêncio. Depois de uns dez minutos, e depois de comermos aos aperitivos, ela finalmente começou a sair e enquanto se levantava disse:
- Sabe Gabriel, faz tempo que eu não via meu filho assim: feliz, vivo... E se é você que o deixa assim, tudo bem, eu não vou proibir que vocês tenham uma relação, seja ela o que for. Eu não vou mentir pra você que eu preferia ter uma Nora ao invés de um ... sabe-se lá o nome disto, mas não me julgue. Eu sou tradicional e pode deixar, que eu prometo aceitar tudo isso tá bom ? Só me deem mais tempo. Tempo ... Mas você ainda dorme na sala, tá bom ?
- Não mãe - disse Enzo - ele vai dormir comigo!
- Mas filho... Eu estou me esforçando o máximo...
- Não mãe, já está decidido, não tem mais nem menos, ele vai ficar lá e ponto final.
Minha tia saiu furiosa pela atitude de Enzo e assim que ela pegou uma distância, caímos na gargalhada. Enzo pegou em minha mão e desta vez, não a soltei.
Assim que minha tia chegou perto da entrada de casa, gritou:
- Vocês devem entrar agora! Estão imundos e já está tarde.
Enzo então ergueu sua mão para sinalizar que iria, mas como provocação, ergueu a minha junto, já que estavam entrelaçadas.
- Meu santo Deus! - resmungou minha tia.
Ficamos lá fora por mais um bom tempo. Tempo suficiente para o pessoal já se acomodar para dormir. Entramos em casa depois de um longo amasso na porta, e pulando um a um deitado em colchões na sala, fomos até o quarto pegar roupas e toalha para o banho. Como havia apenas um banheiro disponível (já que os outros eram em quartos) combinamos de que eu iria tomar banho primeiro. Assim que liguei o chuveiro, Enzo entrou com uma velocidade tremenda no banheiro, quase nos derrubando, trancou a porta e tratou de ficar logo de cueca.
- O que é isso cara ? E se pegam agente aqui ? Já pensou ? Sua mãe morre do coração - rimos.
- Se você quiser eu saio - disse Enzo todo dengoso pra mim.
- Não, nem pensar. Vem, agente tá fedendo...
- E você vai ficar de cuequinha ? Tira isso ai logo, já estou tirando a minha.
- Tá, vou tirar. Mas é pra gente tomar banho hein cara ?!
- É o que se faz no chuveiro, não é verdade ? - rimos e entramos no box.
Enzo entrou primeiro, e tratou de molhar todo seu corpo, cabelos e logo começou a se ensaboar. Eu não conseguia parar de olhar um só segundo para aquele corpo definido e molhado, então comecei a acaricia-lo. Eu o abraçava, e passava minhas mãos por todos os metros quadrados possíveis daquele corpo, pressionei ele contra a parede então e comecei a beijá-lo. Ele também estava bem safado e ficava me masturbando enquanto nos beijávamos.
- Gabriel, agente tem que tomar banho cara.
- Ah Enzo, não para não. Agora que tava ficando bom ?
- Agente continua no quarto, pode ser ?
- Então tá né... Fazer o quê...
Enzo então ficou me olhando com pena, mas não cedeu, ele tomou seu banho, e então eu tratei de esfrega-lo, ganhando beijos muito quentes como recompensa. Nos esfregávamos e nós abraçávamos enquanto nos beijávamos alternadamente com o banho e depois de meia hora, terminamos. Escovamos os dentes e fomos para o quarto.
Chegando lá, foi o tempo apenas de eu me secar direito, que Enzo logo em seguida me puxou para um beijo, e logo me empurrou na cama. Começamos então o nosso famoso esfrega esfrega. Eu novamente apertava seu bumbum e deslizava meu pênis nele enquanto Enzo deixava meu pescoço roxo por conta dos chupões. Entre mordidas, esfregadas, beijos e chupões, Enzo logo ejaculou:
- Credo cara, Já ? Agente nem fez nada ainda...
- O tesão é tão grande Biel que eu nem consegui segurar.
- Ah não cara, Biel não. Não, não, não!
- Porquê meu lindo ?
- Além de ser infatil, é super gay. Não me chama mais assim, pode ser ?
- Depende muito - disse Enzo para mim, enquanto acariciava seu saco.
- Vem cá piá !
Logo Enzo colocou seu pênis dentro de minha boca, e eu tratei de chupar os resquícios de porra que haviam na cabeça ainda por conta da primeira ejaculação. Enquanto eu o chupava, ele acariciava minha cabeça e eu gostava muito. Gosto muito de um cafuné, acho uma baita demonstração de carinho, sem falar que é muito gostoso. Ele então alternava entre o cafuné ou em segura-la para que ele enfiasse com tudo em minha boca. Assim eu chupei ele até quantas gozadas ele conseguia, foram cinco, e logo depois, tratei de receber o meu prêmio: coloquei meu primo na posição de frango assando, e comecei a penetra-lo. Seu ânus tinha sido estreado por mim, mas hoje, já estava acostumado a nossa atividade sexual intensa. Eu bombava então aquele volumoso bumbum enquanto masturbava Enzo, e a medida que seu pênis endurecia, mais forte eu me movimentava dentro dele. Aguentei apenas duas gozadas, mas já estava de bom tamanho. Fomos então dormir, desta vez eu tratei de abraçar Enzo bem forte. Gosto de dormir agarradinho. Deitei em seu peito, e ele ficou fazendo cafuné em minha cabeça, o que ia me dando muito sono.
- Tudo bem então, nada de Biel - disse Enzo.
Gosto de estar perto dele, embora seja mais novo que eu, sinto como se me protegesse de tudo, é uma sensação incrível estar ao lado do meu piá. Deitei de conchinha, arrastei Enzo para atrás de mim e fiz com que me abraçasse. Assim dormimos, estávamos quebrados, o dia tinha sido muito cansativo e depois de umas boas gozadas e muito suór, adormecemos pensando no dia de amanhã: finalmente o natal havia chegado.