Bom pessoal, esta chegando a parte, acredito eu, das mais esperadas. A partir desse capitulo João começa a descobrir quem tirou as fotos dele e Fernando.
Cw, que violência, a melhor maneira de acabar com seu inimigo é ser feliz, eles odeiam isso.
luy95, ninguém é tão santinho e nem tão maldoso assim, acho que tu irá gostar do próximo post.
Perola4069, espero fazer você ficar feliz também em ler, rs.
stahn, nossa o Alberto entrou ontem e vocês já o transformaram no vilão da história. Os bandidos são desconhecidos, a participação deles na história acaba nesse post. Bom, felicidade, ainda acho que vai demorar, nesse capítulo o João leva a ultima pá de terra que faltava para enterrá-lo de vez. Rômulo, tenha mais um pouco de paciência.
Felipe RN, o Alex volta nesse capítulo, e volta com tudo.
C. T. Akino, obrigado pela confiança, eu poderia ter feito esse conto só com felicidades, mas com certeza ele já teria acabado, seria em capítulos reduzidos. Espero fazer um final que agrade a todos. Grande abraço;
JuuGaucha, hehehe, em todos os capítulos deixei pistas e pontas para o que acontecerá no futuro, nenhum detalhe que possa parecer bobo, foi escrito sem motivo. Quando algumas coisas forem esclarecidas, você irá entender. Vou te torturar ainda mais, rsrs.
lena78@, também estou morrendo de saudades, mas tadinho de Felipe.
iurymarlon, obrigaod pelo carinho, fico feliz por estar gostando, espero continuar asism até o final.
StüquenRedfield, obrigado pelas visitas, mas tudo tem seu tempo, se o Fernando irá voltar ou se ira morrer, isso acontecerá no momento certo. A história agora só esta focada no João e em sua superação. Abraços.
Malura, obrigado pleo comentário, mas nem toda infelicidade é pra sempre, o João vai ter que descobrir uma maneira de dar a volta por cima, isso que quero mostrar. Mas não fique tensa não, a história é para distrair. Beijão.
frannnh, nossa, falar que o João é o mandante, essa nem eu tinha pensado, daí é sofrimento demais né?
sonhadora19, sim esse tio dele é manipulador, falso, arrogante e outras qualidades mais. O Mauricio tem um motivo pra ter escondido as alianças, o Fernando ainda continuara dormindo, até ter o desfecho final dele (acordar ou dormir de vez), agora a história foca-se apenas no João, O Alex volta hoje e já volta com tudo. Beijão.
Alê12, alguém nessa história é ruim, cruel demais, mas logo essa pessoa será descoberta. Obrigado pelo carinho, bjao.
grimm, o ursinho ainda vai passar por mais um perrengue e dos bons viu, realmente o Felipe foi injusto demais com o João. Que bom que continua por aqui, ah, o Alberto vai ter o que merece bem mais rápido do que você imagina.
foguinho99, vamos lá. 1º O João não pode bater no Felipe, o Felipe é bem mais forte e o João sairia perdendo. 2º existe três alternativas para o Fernando (acordar bem, com seqüelas ou não acorda), mas seja qual for, ainda não chegou essa hora. 3º o felizes para sempre é só no ultimo capítulo, e apesar de ser reta final, ainda em muita coisa pela frente. Anda muito rebelde hein!!!
Geo Mateus, você disse tudo, mas vamos esperar se ele irá mudar de atitude.
Ryuho, mas quem poderia dar uns tabefes no Felipe? O cara é forte. Bjos
japa_boy, dias melhores virão, pode apostar.
Amores_juniores, o Mauricio por enquanto esta em stand by, o cara do momento agora é o Alex.
Luca:), O João sofre né? Mas ele precisa de um choque de realidade,e ou se entrega de vez ou levanta a cabeça e da a volta por cima.
LucasGR, o Felipe mostrou outra face totalmente diferente né? Bom, sobre o fim do conto, acredito que deva ter mais uns 10 capitulos ainda, como gosto de escrever com muitos detalhes pode ser que aumente, ou que diminua, não posso te garantir.
Bruno Del Vecchio, até você quer bater no Felipe, mas vocês achavam ele tão fofo, rs. Beijão amigo.
Miguel Ferreira, contra bandido não há o que fazer, só matando mesmo. Grande abraço cara.
Cris BR, beijao meu fofuxo.
Mô, desejo a você um FeliZ Aniversário, mesmo que o presente demore a chegar, grande abraço Acredito hein você em mulher, não me decepcione. Bjao. Ah, Harry, chame o Gustavo e deem o melhor presente que a Mô possa ganhar, ela merece, confio em vocês hein.
Bom pessoal, boa leitura e até sexta-feira.
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Léo – Estão depondo, o Maurício já fez o reconhecimento, foram eles mesmo.
Mal terminaram de falar e a porta da sala do delegado se abriu, saindo um policial e logo atrás dois bandidos algemados, sendo conduzido por outro policial.
João entrou na frente, ficando cara a cara com aqueles monstros que acabaram com sua vida.
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Capítulo 47
João – Porque vocês fizeram isso?
João falava com raiva nos olhos, esperando uma resposta daqueles homens.
Policial – por favor, você precisa sair.
João – Respondam? O que ele te fez para vocês darem um tiro nele? Vocês tem idéia de quantas vidas destruíram?
Aqueles bandidos olhavam João com a maior tranqüilidade do mundo, a frieza e a indiferença deles diante daquela situação era algo assustador.
Bandido – Ninguém queria matar ninguém não, mas o playboy vacilou daí deu no que deu né.
João sempre foi um cara calmo mas naquele momento não se conteve, partiu pra cima daqueles homens mas foi segurado por Leonardo.
Cíntia também não se conteve, com muito nojo se aproximou e deu uma cuspida na cara deles.
Cíntia – Espero que vocês apodreçam na cadeia, seus lixos.
Delegado – Levem eles logo.
João não conseguia se acalmar, estava muito revoltado e indignado.
Leonardo – O Maurício e mais uma testemunha reconheceram eles, que acabaram confessando o crime.
Leonardo – Um é traficante numa favela, o que atirou era foragido de uma penitenciaria. Infelizmente João, pra ficha deles um crime a mais um a menos, não irá fazer a menor diferença. Pra eles matarem ou não uma pessoa, não significa nada.
Cíntia – Vamos sair desse lugar, já estou com nojo daqui.
João – Nossa, passei esses últimos meses torcendo tanto pra que esse momento acontecesse, mas de que adiantou?
João – Ainda dói muito Cíntia, eles estão presos mas e daí? O Fernando esta lá naquele estado, de que adiantou fazer justiça? Se é que será feito justiça, já que um advogado porta de cadeia chega e tiram eles daqui ou então eles fogem de novo.
Cíntia – Pare de pensar nisso, esse tipo de gente não merece nem nossa raiva e vamos ter fé, rezar pelo Fernando.
Leonardo – Falei com o delegado, eles não foram pegos em flagrante mas como um é procurado da justiça e o outro tem passagem, permanecerão preso.
Cíntia – Vem, vamos embora.
Cíntia – Você vai voltar para o serviço?
João – Não, tirei o resto da tarde hoje. Não vejo a hora de ir embora, minha cabeça já esta doendo, quero ficar sozinho.
O telefone de João tocou naquele momento.
João – Alo, Pedro?
João – O que aconteceu? Mas agora?
João – Ta, estou indo pra ai agora.
Cíntia – O que houve?
João – Não sei, aconteceu algo lá no trabalho, mas o Pedro não me disse o que é, vou ter que ir pra lá.
João chegou o mais rápido possível no escritório e logo de cara sentiu o clima tenso.
João – O que aconteceu?
Pedro – Como foi lá?
João – Foi horrível, ficar cara a cara com aqueles assassinos. Mas me diga o que esta acontecendo aqui?
Pedro nem teve tempo de continuar, Mônica chegou até eles.
Mônica – Por favor, venha comigo João.
João acompanhou Mônica até a sala de Rubens, que suava e estava com o rosto vermelho.
João – Aconteceu alguma coisa Mônica?
Rubens – Ah você quer saber se aconteceu alguma coisa? Falava em tom de ironia.
João – Não estou entendendo.
Mônica – Aquele projeto que preparávamos para ganhar uma licitaçã, perdemos.
João – Poxa, que pena, mas vocês tinham aprovado, nos tínhamos o melhor preço.
Mônica – A questão não é só essa João. Outra construtora apresentou o mesmo projeto com o preço bem inferior.
João – Não estou entendendo Mônica, se o projeto era parecido, nós.. Rubens o interrompeu.
Rubens – Não é um projeto parecido, é o mesmo projeto.
Rubens – Seu crápula, você vendeu nosso projeto para o concorrente.
Rubens já esbravejava dentro da sala, ficando ainda mais vermelho.
João – Perai, isso não é possível. Eu desenvolvi o projeto e vocês dois aprovaram, não mostrei ele a mais ninguém.
João – O Senhor não tem o direito de me fazer uma acusação dessas, eu jamais faria qualquer coisa pra prejudicar esse escritório.
Mônica – Por favor, vamos manter a calma, se não, não chegaremos a lugar algum.
Mônica – João, essa licitação representava milhões de dólares para nós, você fez um excelente projeto mas a propriedade dele era do escritório.
João – Eu sei disso Mônica, sempre soube, eu desenvolvi mas não tenho direito nenhum sobre ele.
Rubens – Perdemos essa conta por sua traição. Quanto você ganhou nessa jogada hein seu pilantra?
João nem conseguia se dar conta das ofensas de Rubens, ainda estava tentando entender toda aquela confusão.
Mônica – Outro escritório apresentou o mesmo projeto com o preço bem inferior, com isso não tínhamos como apresentar o nosso ao constatarmos a igualdade entre eles.
João – Vocês não estão entendendo, eu não mostrei, não vendi, não repassei nada a ninguém. Estava no arquivo protegido do computador e só eu ou Sr. e a Mônica temos a senha.
Rubens – Eu não fui, a Mônica é de minha total confiança, então sobra quem rapaz?
A ficha de João começou a cair e passou a entender as coisas. Olhou com fúria para Mônica.
Rubens – Seja homem e assuma de uma vez, não vai adiantar jogar a culpa pra outra pessoa, só nos três sabíamos essa senha.
João estava cada vez mais acuado, não tinha como se defender, afinal entre ele e Mônica, ele era o lado mais fraco da corda.
João olhou com raiva e ódio para Mônica, se alguém fez essa cachorrada, só podia ser ela.
Rubens – Você copiou o projeto e vendeu para o concorrente. Vou acabar com sua raça rapaz. Rubens gritava ameaçando.
Rubens – Você esta fora dessa empresa por justa causa e se depender de mim você não trabalha mais nem como ajudante de pedreiro, vou fazer o possível para acabar com você e torça pra que eu não consiga meter um processo em cima de você.
João – Foi você né sua safada? Esbravejava contra Mônica.
Mônica – Você esta enganado, eu jamais faria uma baixeza dessa.
Rubens – Não adianta jogar sua culpa pra outra pessoa, você esta acabado.
João já estava desesperado, suava frio. Tentou de todas maneira achar uma explicação para aquela situação, usou todos seus argumentos, mas Rubens não cessava os xingos.
Mônica – Rubens, estamos todos nervosos, existe uma outra solução para resolver essa questão.
João – Não preciso de sua defesa Mônica.
Rubens dirigiu-se até a porta abrindo-a, esbravejando.
Rubens – Pegue suas coisas e suma desse escritório, não quero nunca mais te ver por aqui, nem se de ao trabalho de procurar seus direitos, daqui você não vai levar mais nenhum centavo.
Todos no escritório já olhavam pra aquela briga, João saiu daquela sala sendo seguido pelos olhares de todos seus colegas. Foi até sua mesa pegando seus pertences, não conseguia erguer a cabeça, era como se todos ali o condenassem.
Pedro – O que aconteceu cara?
João – Preciso sair daqui, me ajude a ir embora.
Pedro – Fique calmo. Falava ajudando João recolher seus pertences.
Pedro foi atrás do amigo. Enquanto descia o elevador João contou o ocorrido.
Pedro – Eu te falei cara, a MÔNICA é uma cobra, ela se sentiu ameaçada desde aquela vez que ela perdeu aquele contrato e você salvou a pele dela, ficando bem aos olhos do Dr. Rubens. Você tinha que ter ficado esperto com ela.
João – Minha carreira era a única coisa que tinha me sobrado Pedro, era a única coisa que ainda me dava algum prazer. O que vou fazer agora?
João – Estou queimado, com certeza o Rubens não vai deixar barato, posso ainda até ser processado, mas eu lhe juro, não roubei projeto algum.
Pedro – Eu sei cara, eu acredito em você. Disse abraçando João.
João – Vai cara, antes que ainda sobre pra você.
João estava na porta do prédio, segurando suas coisas, sentia-se sem rumo, humilhado e com vergonha.
Ficou tão feliz quando conseguiu aquele emprego, ainda não tinha conhecido Fernando, mas sentia-se feliz por trabalhar no que gosta, ser reconhecido, poder produzir, e agora estava na calçada, debaixo do sol, sem a menor perspectiva de uma melhora.
Mônica – João, ainda bem que continua aqui.
João – O que você ainda quer? Não basta a humilhação lá de dentro.
Mônica – O Rubens esta muito nervoso, mas vamos resolver isso de outra maneira, eu vou..
João – Pare Mônica, só estamos nós dois aqui, deixa de ser cínica, você conseguiu o que queria.
João – Pare de fingir.
Mônica – João, você não esta achando que eu armei tudo isso?
João - Eu tenho certeza Mônica, agora por favor me poupe de ter que continuar olhando pra sua cara, nunca mais apareça na minha frente.
João sentou na beira da calçada com suas coisas no chão, abaixou a cabeça entre os joelhos, já não tinha mais forças nem para chorar.
http://www.youtube.com/watch?v=qA2w0xIN_6Q
João foi para casa, estava perdido, o Fernando no Hospital naquela situação, o Felipe foi embora e ainda o acusou de roubar seu dinheiro, tinha sido demitido, estava sem nada, não tinha mais onde de se apegar.
Naquelas primeiras semanas só saia de casa para visitar Fernando, mas aos poucos essas visitas deixaram de ser diárias, nem mesmo os telefonemas de Cíntia estava atendendo mais.
Tentou fazer alguns bicos para sobreviver mas não rendia muito dinheiro. Já não era possível mais sustentar aquela casa sozinho.
Providenciou sua mudança para um apartamento menor e mais simples, dentro das suas possibilidades financeiras.
João – Cíntia, eu fracassei. Vim pra essa cidade mas de uma hora pra outra tudo deu errado, meu chão de abriu e só tenho me afundado. Só não fui embora ainda por causa do Fernando, se eu pudesse o transferia daqui, mas penso em ir embora daqui.
Cíntia – Para de falar bobagem, seu lugar é aqui e você vai conseguir provar o que aquela vagaba armou contra você.
João – Que coisa né, se eu tivesse armado algo mesmo você acha que eu estaria nessa situação? Sem grana.
Sem trabalho e sem ajuda de Fernando para dividir as despesas da casa, João não teve outra alternativa, mudou-se para outro apartamento bem menor e inferior ao que morava.
Cíntia e o João desencaixotavam as coisas no novo apartamento até que Cíntia derrubou uma pasta, caindo alguma folhas, juntou tudo aquilo mas logo parou quando ficou lendo aqueles papeis.
Cíntia – Ah João, não posso acreditar!!!!
Antes de João entrar ela já tinha escondido aqueles papeis dentro de sua roupa.
João – Estamos quase acabando.
Cíntia – Bom, preciso ir agora e seja feliz no seu novo lar.
João – Obrigado pela ajuda.
Muitos meses já tinham se passado desde que Fernando foi baleado, muita coisa tinha acontecido. Fazia também meses que João não via Felipe, não se encontravam nem no hospital, parecia que o rapaz fazia questão de fugir dele.
João – Boa tarde.
Enfermeira – Boa tarde.
João – Como esta nosso paciente?
Enfermeira – O irmão dele saiu daqui a pouco, vocês se encontraram?
João – Não, não o vi.
João – Como você esta meu amor? João conversava com Fernando como se ele pudesse ouvi-lo.
João – Fer, já me mudei para o outro apartamento. È bem menor, mas é o que esta dando pra pagar. Agora estou sozinho, o Felipe achou melhor ir morar com seu tio.
João – Amor, estou fazendo uns bicos por ai, não é nada assim grandioso mas estou conseguindo me manter.
Como era de costume, João deitou sua cabeça no peito de Fernando, fazendo carinho em seu corpo.
Agora seu tom de voz já tinha mudado, falava com a voz mais pesada mas tentando manter firmeza.
João – Fernando, por favor, sai logo dessa cama. Preciso tanto de você, tenho medo que minhas forças sumam de vez. Sinto tanta sua falta.
João – Tento suportar a cada dia, mas quanto mais o tempo passa pior fica, essa dor não cicatriza nunca.
Deitado no peito de Fernando, João podia ouvir o coração de seu amado bater, aquilo era o único fio de esperança que o mantinha firme para tocar sua vida, depois de tantas rasteiras.
João – Esta na minha hora, fique com Deus. Disse dando um selinho em Fernando.
João saiu do quarto, fechando a porta, não dando tempo de presenciar uma cena curiosa:
Fernando permanecia inabalado, imóvel em cima daquela cama, com os olhos fechados, mas um filete de lágrima saiu de um dos seus olhos até que aquele líquido dissolvesse sozinho em sua face.
João estava em casa, tinha conseguido um novo bico. Desde que saiu do escritório onde trabalhava seus horários ficaram mais flexíveis. Estava procurando um livro para auxiliá-lo num projeto quando derrubou um livro que era de Fernando.
João – Que droga.
Pegou o livro o chão e puxou uma folha de papel que havia saído com a queda, qual não foi sua surpresa ao descobrir o que era.
João – Mas não é possível!! É a conta onde o Fernando guardou o dinheiro de Felipe.
João analisava aquele pequeno pedaço de papel com os dados anotados por Fernando. Era uma quantia considerável que estava aplicada naquela conta, continha também o número da conta e a senha para movimentá-la.
João não pensou duas vezes, ligou para Cíntia.
João – Cíntia, preciso de um favorzão seu.
Cíntia – manda ai querido.
João – Lembra que te falei sobre aquela grana do Felipe, que o Fernando havia guardado? Então acabei de encontrar os dados da conta.
João – Se não for pedir muito, gostaria que você entregasse a ele.
Cíntia – Claro, por mim sem problemas, mas qual o problema de você entregar?
João – Problema nenhum mas não estou com a menor paciência para discutir com aquele tio dele e outra, ainda estou chateado com o Felipe.
Cíntia – Fique tranqüilo, faço isso com o maior prazer, e outra, estou querendo mesmo ter um acerto de contas com o Felipe.
Não demorou e Cíntia já estava na casa de João.
João – Esta aqui, entregue a ele. Agora ele vai entender que nunca quis nada dele e nem do irmão dele.
Cíntia – Fique tranqüilo, ele não perde por esperar.
Cíntia – Onde você vai indo?
João – Vou indo até o Hospital visitar o Fernando.
Cíntia – Tudo bem. Depois te conto como foi na casa do velhote.
Alberto – o porteiro interfonou dizendo que você queria falar com meu sobrinho, mas não tinha ligado o nome a sua pessoa. Alberto falava com Cíntia, com apenas uma fresta da porta aberta.
Cíntia – Pois é, vim falar com o Felipe. Na verdade trazer um recado do João.
Alberto – Bom, creio que não seja a melhor hora, da próxima vez você pode ligar e...
Cíntia nem esperou o velho terminar de falar, empurrou a porta e adentrou pela sala como se ali fosse um boteco, aberto a qualquer um.
Alberto – Você é muito petulante hein garota.
Cíntia – Escuta aqui sua múmia, acho melhor você voltar pra sua tumba antes que eu perca a paciência com você.
Alberto – Escute aqui.
Cíntia – Escute aqui você. Eu vim aqui falar com o Felipe e não vou sair enquanto eu não fizer isso. Cíntia já colocava o dedo na cara do velho.
Cíntia – Felipe, você esta ai. Gritava, entrando pela casa.
Felipe – Cíntia, o que faz aqui? Como esta?
Alberto – Essa louca entrou aqui, invadindo minha casa.
Felipe – Calma tio, ela é minha amiga.
Felipe – Vem aqui no meu quarto.
Cíntia seguia Felipe e Alberto ia atrás soltando diversos desaforos.
Alberto – Felipe não vou admitir dentro da minha casa..
Felipe nem esperou o tio concluir, bateu a porta do quarto na sua cara.
Cíntia – É pelo visto a convivência com o velhote não anda nada boa.
Cíntia – Preciso falar com você, um assunto muito sério.
João tinha cheo ao hospital e antes de ir ver seu amado, tinha ido até a sala do Dr. Rubens.
Dr. Rubens – Fizemos alguns exames e infelizmente não houve nenhuma alteração no quadro dele, nem pra pior e nem pra melhor.
Dr. Rubens – João, ele esta vivo mas o cérebro não consegue mandar estímulos para o corpo, gostaria de dar uma notícia mais reconfortante, mas tudo conitnua da mesma maneira.
João – Tudo bem Doutor, eu acredito que tudo isso irá passar, que ele ficará bom.
Dr. Rubens – A única que vocês precisam agora é ter fé, pode ter certeza, se houver algo que nós médicos pudermos fazer, não mediremos esforços.
João – Obrigado Doutor, vou ver ele.
João passava pela recepção mas teve uma péssima surpresa.
“Por favor, você poderia me informar qual o quarto do paciente Fernando”
João – Mas você não vai mesmo vê-lo.
João – Experimente entrar naquele quarto!!!
Alex olhava surpreso para João.
Contínua