Continuando...
Ele se declarava em meio aos beijos.
Minha cabeça ainda tentava raciocinar sobre o que estava acontecendo. Meu amigo estava se declarando para mim, dizendo que me amava. Era demais para mim, mas não posso negar que foi bom ouvir aquilo. Os beijos foram cessando e terminando em selinhos. Quando ameaçei fazer qualquer questionamento, ele me cala novamente.
Edu – Por favor, não diz nada. Deixa eu cuidar de você, não estraga este momento. Há tanto tempo que espero pelo dia em que poderia beijar você, declarar o meu amor pra você.
Eu simplesmente afirmei com a cabeça. Ele deitou no sofá e me puxou para deitar em seu peito. O Edu era forte, seu peito era firme, seus braços eram musculosos. Está certo que não eram como os do Diego, mas eram bons também. Deitado envolto em seus braços, adormeci.
Acordei com ele fazendo carinho em meus cabelos.
Edu – Oi!
Eu – Nossa! Que horas são? Dormi em cima de você. Deve está todo dolorido.
Edu – Não. Você até que é levinho.
Soltei um pequeno sorriso com o que ele disse.
Eu – Valeu pelo levinho. Precisamos conversar sobre o que aconteceu hoje.
Ele olhou para mim e suspirou profundamente.
Edu – Precisamos mesmo.
Eu – Desde quando?
Edu – Sempre senti um carinho muito grande por você, desde que nos conhecemos. Nunca que passou pela minha cabeça que um dia este carinho poderia se tornar amor. Quando você conheceu o Diego e vocês começaram a namorar, tive a certeza que o que sentia era muito mais que amizade. Vi que estava tão feliz com ele que não tive coragem de falar nada. Pra mim sua felicidade é mais importante, mesmo sendo ao lado de outra pessoa.
Eu – Infelizmente esta pessoa só me trouxe tristeza.
Edu – Quando te vi hoje neste estado, não pude mais esconder o que sinto. Ben, eu te amo. Amo seu jeito, seu sorriso, seus olhos, seu jeito de falar, de sorrir, sua bondade, seu jeito doce...te amo por inteiro.
Eu fiquei até sem folego com a declaração, ele realmente me amava. Infelizmente não poderia corresponder este amor, ainda amava o desgraçado do Diego.
Eu – Não sei nem o que dizer. Edu, eu gosto muito de você. Tenho um grande carinho por você, mas não posso corresponder este amor. Ainda amo o Diego.
Edu – Eu sei disso, não esperava que você fosse pular em meus braços. Só te peço uma chance de conquistar seu coração. Me deixa te ajudar a esquecer aquele idiota.
Eu – Não acho certo tentar curar um amor com outro amor. Não seria justo comigo e principalmente com você. Você é um cara tão especial, não merece sofrer.
Edu – Eu assumo os riscos.
Eu – Não Edu. Por agora não estou precisando de um namorado, mas estou desesperadamente precisando de um amigo.
Edu – Eu vou sempre estar aqui com você.
Eu – Me dá um tempo, está tudo muito recente. Quem sabe mais pra frente poderemos tentar.
Vi seus olhos brilharem. Realmente no momento não estava precisando de um novo amor. Meu principal objetivo era esquecer o Diego. Depois, talvez Edu e eu poderíamos tentar.
Os dias foram passando e eu estava conseguindo me recuperar graças ao Edu, ele era incrível, sempre ao meu lado me dando apoio e carinho. As aulas retornaram e isso também me ajudou, agora minha mente estava ocupada. Nunca mais tive notícias do Diego, ele até me ligava nos primeiros dias, mas eu nunca atendia. Para evitar maiores aborrecimentos, eu mudei de número. Até em tão a Bia não estava sabendo do meu envolvimento com o Edu, preferimos não comentar por enquanto. Ela também estava um pouco distante por causa de um novo namoradinho, que para mim era um perfeito idiota.
Era um sábado de manhã e o Edu havia dormido em casa, ele passou a dormir lá com certa frequência, mas sempre muito respeitador. Ainda estávamos na cama curtindo o friozinho que sempre faz em Curitiba.
Eu – Edu! Eu estava pensando em me mudar.
Edu – Mas por quê? Esse seu ap é tão bem localizado.
Eu – Ah não sei, Estou a fim de mudar.
Ele virou para mim e segurou meu rosto.
Edu – Me fala a verdade.
Eu engoli seco o que ele disse. Realmente tinha um motivo maior para eu querer me mudar. E este motivo atendia pelo nome de Diego. Aquele apartamento me lembrava muito ele, tínhamos planejado morar ali quando ele se mudasse definitivamente. Olhar cada cômodo e pensar que poderíamos ter sido felizes me machucava muito. Não tinha como mentir para o Edu, mesmo que quisesse não conseguia. Expliquei minhas razões e sem questionar me apoiou em minha decisão.
Ele me ajudou a procurar um novo apartamento. Passar mais tempo com o Edu estava fazendo com que um novo sentimento nascesse dentro de mim. Não me atrevia a dizer que era amor, mas tinha certeza de que não era só amizade. Em poucas semanas eu já estava me mudando, agora para um lugar maior e mais próximo da faculdade.
Uma noite quando retornava do mercado, encontrei a porta aberta. Entrei e a casa estava completamente escura. Quando tentava encontrar o interruptor para ascender a luz, sinto alguém me abraçar por trás e segurar minha mão. Um medo terrível tomou conta de mim, pensei que fosse um ladrão. Ele encostou a cabeça no meu ouvido e sussurrou:
Edu – Oi amor. Tenho uma surpresa pra você.
Ouvir sua voz me trouxe tanto alívio.
Eu – Liga a luz Edu.
Edu – Não. Agora não.
Eu – O que você está aprontando?
Edu – É surpresa. Me segue.
Eu – Edu não faz isso comigo, você sabe que eu morro de curiosidade.
Edu – Fica quieto e me segue.
Eu – Como é que você quer que eu te siga se está um breu.
Segui ele até o quarto, vi que uma luz fraca vinha de lá.
Edu – Agora fecha os olhos.
Ele novamente me abraça por trás e cobre meus olhos.
Eu – Ai que medo. O que você vai fazer comigo?
Edu – Vou te dar todo o amor que você merece.
Nesta hora ele desarmou todas as minhas defesas. Eu estava à sua mercê naquele momento.
Eu – Então me ame.
Entramos no quarto e o cenário era simplesmente lindo. Ele enfeitou o quarto todo com velas, tinha um balde com champagne, ao lado uma taça grande com morangos e uma música instrumental bem relaxante. Pode parecer tudo muito clichê, mas o que mais me impressionou não foi o fato da decoração em si, e sim, o fato de uma pessoa ter dedicado uma parte do seu tempo para preparar tudo aquilo. Já não existia nenhuma dúvida de que o Edu realmente me amava.
Virei para ele e encarei seu rosto.
Eu – Você me ama mesmo?
Edu - Sim! Amo demais.
Não me contive, tomei a iniciativa e o beijei. Nossos corpos se uniam enquanto nossos lábios se tocavam freneticamente. Ele percorria todo meu corpo com suas mãos, estava explorando cada centímetro. Eu não fiquei muito atrás, passava minhas mãos pelo seu peitoral largo e definido. Nos separamos e ficamos nos fitando no mais profundo silêncio, somente o som de nossas respirações ofegantes podiam ser ouvidas. Ele lentamente se aproxima e no mesmo ritmo começa a retirar minha roupa. Eu ficava olhando fixamente seus olhos, seus cabelos castanhos caprichosamente cortados davam ao Edu um ar de menino-homem. Após estarmos completamente pelados, retomamos aos beijos. O tesão inundava o ambiente. Envolto em seus braços a imagem do Diego era uma lembrança distante. Edu me deitou de bruços na cama e percorreu toda a extensão das minhas costas com beijos até chegar no meu cú. A sensação da sua língua me invadindo era inexplicável. Eu me contorcia devido ao prazer extremo.
Eu – Edu...me fode...me faz ser teu.
Ele subiu em cima de mim e ficou brincando com seu pau na entrada do meu cú. Aos poucos fui sentindo ele me penetrar. A dor era inevitável, senti um grande desconforto devido ao tempo que não transava. Não tinha visto cara a cara o pau do Edu, mas pude sentir que era grosso. Após estar completamente cravado, ele jogou todo o seu peso sobre mim. Ele gentilmente esperou me acostumar com o seu membro. Depois alguns minutos ele começa o movimento lento e foi aumentando gradativamente. Suas estocadas eram fortes. Ele gemia baixo, enquanto eu era um pouco mais escandaloso.
Edu – Ahhhh...vou gozar.
Eu – Ainda não, quero te chupar.
Ele saiu de cima de mim e deitou na cama. Agora sim puder ver como era seu pau. Era branco não muito grande, mas como havia imaginado antes, era bem grosso. Minha boca começou a salivar por aquele membro. Mais que depressa comecei a chupá-lo, descia até a base e tentava colocar todo na boca, mas acabava engasgando. Ele segurou minha cabeça e me puxou para um beijo, assim compartilhando um pouco do próprio gosto.
Edu – Deita que eu quero fuder este cuzinho que há tanto tempo estou desejando.
Eu deitei de barriga para cima e envolvi minhas pernas em sua cintura. Novamente ele me penetrou, soltei leve gemido de dor.
Edu – Te machuquei?
Eu – Não! Continua!
Ele me beijou e continuou a me penetrar. Nossos corpos estavam pingando de suor. Num último esforço de obter o máximo de prazer, ele me ergue demonstrando toda sua força. No ritmo frenético ele me metia com muita rapidez. Eu somente com a fricção do meu pau em seu abdômen gozei fartamente. Ele em seguida também goza me enchendo com seu gozo. Exaustos caímos na cama. Eu estava realizado, feliz pelo que havia acontecido. Tomei uma decisão que há algum tempo vinha meditando.
Eu – Edu?
Edu – Sim meu amor!
Eu – Você quer namorar comigo
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Fiquei tão feliz com os comentários que resolvi postar mais um capítulo.
CrisBR, muito obrigado pela consideração. Bjos
martse, que bom que estou lhe agradando. Bjos
Cw, Tears in heaven realmente é triste, mas eu amo ela de paixão. Sua letra é incrível. Bjos
DW-SEX, amo seu conto...ele é simplesmente lindo. Bjos
Mô, fico muito feliz pelo seu carinho. Bjos
C. T. Akino, o conto vai mostrar exatamente certas situações que são impostas em nossas vidas, que nos obrigam a tomar decisões que vão contra ao que queremos. E muitas vezes somos julgados pelas pessoas que olham a situação de fora.
Hoje não tem música, estou com muita dor de cabeça. Escrevi no silêncio e no completo escuro.
Super abraço para todos os que comentaram e votaram. Bjos:)