Boa noite pessoal,
Esse seria o penúltimo post, mas como vocês pediram algumas coisas, a história rendeu um pouco mais, de qualquer maneira essa é nossa ultima semana juntos. Já estou sentindo saudade de vocês.
===================================================================================================
japa_boy, o Fer ta com saúde até demais, coitado do ursinho, hehehe. Bom, acho que nossos protagonistas já sofreram demais né, então só resta???
stahn, Os dois irão contar sim, e acho que o Fernando ira perdoa-lo, mas não significa que permanecerão juntos. Ouça mais o Rômulo, ele esta certo em relação ao Felipe, mas o Felipe já é um medico novinho, ele é bem mais novo que o Fernando e o João. Acho que esse seria o penúltimo ou ultimo post, mas como vocês querem ver sangue, tive que trazer o Pedro de volta a história, tadinho, ele sofrerá tanto. Também estou triste, é a ultima semana. Beijos.
diiegoh', obrigado pelo carinho rapaz.
C. T. Akino, obrigado rapaz, nunca imaginei que escrever desse tanto trabalho, fico feliz pela visita. Grande abraço.
lena78@, olha minha querida, os próximos capítulos deveriam se chamar: Pedro o coitado, rs, até eu to com dó dele.
Sergipana, obrigado minha querida, esses são os momentos finais, já estou com saudades.
luy95, realmente, os três são demais, mas eles saberão e aprenderão conhecer melhor quais sentimentos nutrem um pelo outro. Abraço.
iurymarlon, obrigado garoto, não suma não hein rapaz.
JuuGaucha, é, ainda tem mistério, no próximo post você saberá quem o João viu, e essa rapariga é uam velha conhecida dele, já apareceu discretamente na história. Eu gatinho? Hahahaha, sou não, já estou mais pra tiozão, gatinho são para os boys, Grande abraço minha linda, espero que curta a reta final.
sonhadora19, bom minha linda, essa parte da história não iria existir, mas tive que trazer o Pedro de volta a história, O Fernando irá saber sim sobre o que aconteceu, não sei quem é Borges, não seria Rubens? As alianças não estão esquecidas, ela vai aparecer, calma. Beijão.
Miguel Ferreira, não terá outra temporada, é mais provável que venham outros contos, só não sei ainda quando será, preciso descansar e apreciar as histórias de outros escritores aqui do site. Grande abraço meu caro.
MMBelém, hehehe adorei esse ditado, embora ninguém irá entende-lo aqui. O Fernando acho que vai fazer burrada, mas burrada tentando acertar, vamos aguardar.
por do sol, hahaha o João não tem a carne fraca, ele tem a carência fraca, ele viu no Felipe a imagem do Fernando. Obrigado pelo carinho.
Silver Sunlight, eles se beijaram, se tocaram, sentiram tesão no outro, mesmo não tendo transado, só o fato de pensarem nisso, isso pra eles já é uma traição, obrigado pelo carinho amigo.
Ryuho, olha, ele esta se metendo mesmo, mas as vezes pra lidar com alguns problemas é necessário enfiar a mão na lama.
Perola Negra obrigado pelo elogio, e gostei do ídolo do romance, rs. Fique tranqüila, não precisa comentar, fico feliz por ler e curtir, só espero sua presença no ultimo capítulo, dizendo o que achou do final, Beijão.
grimm, bota extenso nisso, esse deu nove paginas e mesmo assim não sei se conseguirei manter os números de capítulos planejados. Você acertou em cheio a reação que o Fernando vai ter e acertou de novo, acho que o João já fez sua escolha, mas vamos aguardar. Beijão.
wanderrrr, só falta isso, O pedro pagar pelo que fez e o João contar ao Fernando o que houve, e esperarmos o grande final. Obrigado pelo carinho, grande abraço.
Velton, tadinho do Pedro, o calvário dele começa hoje.
kle f., Nossa, mas vocês não gostam mesmo do Maurício né, essa prostituta vocês também conhecem, só não estão lembrados dela.
foguinho99, sim, vocês pediram tanto sangue, agora vão ter, e minha mão foi pesada viu. Não posso dar o Felipe pra você, ele é do João, igual o Fernando. rs
Mô, beijao minha linda, saudade de você por aqui e obrigado pelo carinho.
CrisBr, beijao meu lindo, saudade.
======================================================================================================
João parou o carro e logo foi abordada por uma garota, que debruçou sobre a janela do carro.
Prostituta – Boa noite, a fim de dar uma volta?
João – Boa noite, não se lembra de mim?
João – Entra, vamos dar uma volta.
Capítulo 57
João saiu com o carro ao lado daquela linda mulher, mas tão vulgar que daria até vergonha de ser visto em sua companhia.
Prostituta – Pra onde vai me levar?
João – Tenho uma proposta pra você. Tenho certeza que vai lhe interessar.
Prostituta – Nossa hein, pra quem não gosta da fruta, você esta bem saidinho. Ela falava acariciando o peito de João, descendo a mão até seu pau.
João – Acho melhor você ir com calma, estamos quase chegando.
Fernando – Boa noite meu irmão querido. Fernando entrou radiante no apartamento.
Felipe – Que felicidade é essa?
Fernando – Passei o dia lá na empresa, segunda-feira volto a trabalhar.
Fernando foi até o irmão abraçando-o de tanta felicidade, Felipe tentava transparecer o mesmo mas Fernando percebeu seu desânimo.
Fernando – Está acontecendo alguma coisa meu irmão?
Felipe – Nada não, só algumas coisas do trabalho, cansaço apenas.
Fernando sentou-se de frente, o encarando nos olhos. Felipe tentava desviar seu olhar, mas Fernando insistia em encará-lo.
Fernando – Eu te conheço mais do que a palma da minha mão rapaz. Desde criança eu sei quando você está preocupado, com medo, feliz, quando esta armando alguma coisa, e agora não é diferente.
Felipe – Não é nada não mano.
Fernando – Ei, tu é meu brother, meu parceirão, sempre vou estar ao seu lado. Fernando já tinha mudado de posição, ficando agora ao lado do irmão, o abraçando.
Aquela atitude de Fernando, só fazia Felipe se sentir ainda mais culpado, sentindo-se um traíra.
Felipe – Fernando, eu e...
João – Boa noite.
Felipe parou de falar, olhando para João que tinha acabado de chegar. Fernando se distraiu com a chegada do seu amor e Felipe se deu conta que estava prestes a abrir o jogo, mas aquela interrupção fez com que a coragem fosse embora.
Fernando – Demorou meu amor, cheguei a pouco também. Já comeram?
João – Já sim, só preciso de cama e dormir.
Felipe – Também vou dormir...
Fernando – Perai, você ia me contar algo. Nesse momento Felipe e João se olharam discretamente.
Felipe – Nem lembro mais o que era Fer.
Fernando – Sei, não esqueci de você não. Por hoje passa, mas depois te pego de jeito.
João já estava deitado, apenas ouvindo Fernando contar da sua volta ao trabalho, queria voltar a ser feliz com seu amor, mas várias coisas passavam por sua cabeça.
Fernando – Posso saber por que meu ursinho está com essa carinha? Fernando deitou em cima de João, ficando cara a cara com ele, segurando seus braços, dando selinhos em seu queixo.
João ficou olhando para os olhos do seu amado, alisando seus cabelos, Fernando ficou mudo, apenas olhava para João, deixando seu ursinho fazer carinhos em seu rosto.
Fernando – Hein meu príncipe, porque essa carinha?
João – Me abraça.
Fernando – O meu lindo, se isso for botar um sorriso em seu rosto, te abraço, alias, vou até a lua e trago pra você, se isso te deixar feliz. Fernando encostou suas costas na cabeceira da cama, puxando João para seu peito, deixando seu ursinho de costas pra ele, e o envolvendo num abraço.
Fernando permaneceu abraçado a João, fazendo carinho no peito do seu ursinho, até pegarem no sono.
Fernando – Bom dia lindão.
João – Bom dia, porque não me acordou?
Fernando – Estava admirando você. João estava deitado de bruços, apenas de cueca, Fernando segurou as pernas de dele, mordendo as solas dos pés, puxando seu corpo pela cama. João foi parar embaixo do corpo de Fernando, que agora mordia sua nuca.
João – Nossa Fernando, mas que fogo é esse? Todo dia de manhã agora é isso.
Fernando – Estou com tesão acumulado de um ano e meio, acho bom você se acostumar, pois não vou lhe dar folga. Fernando mordia a nuca de João, descendo a cueca do seu ursinho até os pés, deixando-o nu debaixo do seu corpo. Voltou a beijar o pescoço de João, mordendo sua orelha e enfiando a língua em seu ouvido. João começou a gemer, pois seu ponto fraco tinha sido estimulado.
João – Você quer me matar de tanto tesão? Isso é covardia. Falava entre os gemidos que dava, enquanto Fernando massacrava seu pescoço.
João sentou-se na cama, ficando de frente para Fernando, que agora sugava sua boca.
João – Fica em pé, e me de essa rola.
Fernando não pensou duas vezes, ficou em pé na frente de João, batendo sua rola na cara dele, lambuzando seu rosto com a baba que saia do seu pau.
Fernando – Poe a língua pra fora, sente o gostinho dele. Fernando batia seu pau duro na cara de João, batendo aquela cabeçona vermelha em sua língua, enfiando e tirando de dentro de sua boca. João segurou naquele caralho, sugando com força, dando pequenas mordidas, tirando gemidos de Fernando.
Fernando – Que boca é essa, assim vou gozar nela.
João deslizava sua língua, deixando o pau de Fernando ainda mais babado, descendo até suas bolas, sugando uma de cada vez. João foi descendo ainda mais, Fernando entendeu o recado e foi mais pra frente, deixando sua bunda na cara do ursinho, que abria aquele rabo, invadindo com a língua. Fernando sentia a língua molhada de João, deslizando dentro do seu cu, mordendo suas pregas. João lambeu aquele rabo até ficar sem ar, deixando Fernando com mais tesão ainda.
Fernando estava fora de si, voltou a deitar e beijar João, virando seu ursinho de bruços, já posicionando sua rola na entrada daquela bundinha peluda.
João – Ai Fernando, me come.
Fernando – Não canso de meter nesse cuzinho gostoso meu amor.
Fernando prendia João de bruços, debaixo do seu corpo, enfiando seu pau no rabo dele. Fernando metia cada vez mais forte e o suor que descia de seus corpos os uniam ainda mais, fazendo um barulho a cada bombada que Fernando dava no rabo de João. A cada movimento que João fazia, aquele pau entrava cada vez mais fundo em seu rabo, Fernando estava prestes a gozar, mas antes de gozar, tirou seu pau do rabo de João.
João – O que foi meu amor?
Fernando virou João para cima, beijando sua boca, subindo em seu corpo, sentando em seu pau.
João – Safado, já sei o que você quer.
Fernando – Me come meu príncipe.
Fernando posicionou a rola de João na entrada da sua bunda, descendo lentamente, sentia seu rabo abrindo e mesmo com a dor inicial foi sentando até o final, o tesão que estava sentindo era maior que tudo. Em minutos Fernando já sentava gostoso no pau de João, que não agüentando de tesão, empurrava seu corpo para cima, atolando ainda mais no rabo do seu amor. João mudou de posição, colocando Fernando de frango, enterrando em seguida sua rola no rabo dele, ficando cara a cara. Os dois se beijavam entre gemidos e declarações de amor. João não agüentou mais e acabou gozando, enterrando seu pau o mais fundo que pode, mordendo os lábios de Fernando, deixando sua boca vermelha.
João desabou em cima de Fernando, enquanto seu pau amolecia, saindo de dentro do cu do seu amado.
João – Gozou?
Fernando – Não, vou gozar agora.
João meteu o rola de Fernando na boca, mas nem deu tempo de chupá-lo, um jato acertou seu rosto, lambuzando sua boca. Fernando desceu seu pau, terminando de gozar no peito de João, encharcando seu peito peludo de esperma.
João enfiou o pau de Fernando na boca, sugando as ultimas gotas do sei leite, até ele ficar limpo novamente, tirando ainda alguns gemidos dele.
Fernando – Nossa meu amor, que delícia. Fernando falava esparramado na cama, muito cansado.
João – Olha que meleca você fez no meu peito.
Fernando – Meleca vai ficar agora. Fernando abriu a mão, esparramando toda sua porra nos pelos de João, espalhando de ponta a ponta.
João – Ah seu filho de uma...
Fernando – Olha a boca, te ponho de castigo.
Os dois foram para o banho, namoraram muito debaixo do chuveiro, transaram novamente e namoraram mais um pouco.
Apesar da linda lua de mel que estavam tendo, dos carinhos, declarações de amor e transas maravilhosas, João não se sentia inteiramente infeliz. O fato de ter se envolvido com Felipe estava pesando demais em sua consciência, ver todo amor que Fernando lhe dava e ao mesmo ver Felipe cada dia amargurado, como se tivesse cometido um crime, apertava-lhe o coração.
Fernando voltou a trabalhar no seu antigo emprego, estava totalmente recuperado. Seu patrão tinha sido muito generoso com ele, pagando todas as despesas do Hospital. Maurício ajudou o amigo a se adaptar novamente no trabalho e assim foram seguindo sua rotina.
Mônica – Bom dia, Pedro preciso que você faça um levantamento do projeto nºPedro – Projeto 1034? Esse não é o projeto que o João...
Mônica – Sim, esse é o projeto que o João supostamente roubou.
Pedro – Mas já esta até arquivado, perdemos essa licitação, não tem como.. Mônica o interrompeu.
Mônica – Calma, o computador do João foi enviado para o pessoal de TI logo após sua demissão, conseguimos rastrear todos os acessos que ele fez nesse projeto.
Mônica – É muito interessante à tecnologia né, agora só precisamos pegar as fitas de segurança desse prédio e mostrar quem entrou aqui pela ultima vez.
Pedro ouvia Mônica com o coração acelerado, achou que essa história já estava morta e enterrada mas viu que tinha deixado várias falhas pelo caminho.
Pedro – Mas Mônica, porque isso agora, já ficou provado que o João roubou à construtora.
Mônica – Eu sei Pedro, mas aquele dia na feira, ele tentou me convencer do contrário. Vou provar a ele que não somos idiotas.
Mônica – Sabe outra coisa interessante que o pessoal da TI descobriu? O ultimo acesso ao projeto foi realizado com a senha do João, na véspera da licitação. Foi acessado num horário bem mais tarde que o fim do expediente. Mas as câmeras de entrada desse edifício vai nos mostrar quem saiu e quem entrou, vamos saber quem estava nesse prédio na hora que esse arquivo foi acessado.
Pedro sabia muito bem, que só ele estava naquele dia, dentro do escritório, todos já tinham ido embora e ele voltou com a desculpa que tinha esquecido um documento e com tudo vazio usou a senha de João e fez uma cópia do projeto.
Pedro tentava a todo custo disfarçar seu nervosismo enquanto Mônica olhava diretamente em seus olhos, como se tivesse tentando invadir sua alma.
Enquanto conversavam, o telefone de Pedro tocou.
Pedro – Alo!! Alo!!
Mônica – Algum problema?
Pedro – Acho que caiu.
Já fazia algumas semanas que estava recebendo algumas ligações misteriosas, mas sempre que atendia a pessoa do outro lado ficava muda. No começo não deu importância a isso, mas nos últimos dias essas ligações passaram a ser mais constantes e em diversas horas do dia, até mesmo de madrugada, deixando-o completamente irritado.
Pedro passou aquela tarde fora de rumo, estava perdido, era questão de tempo até ser descoberto, foi até o banheiro e lá descarregou sua raiva.
Pedro – Mas que droga, malditos, vocês não irão acabar comigo. Não vou morrer na praia.
Pedro – Alô, Raul? Preciso te ver hoje à noite.
Raul é um executivo que trabalha na empresa concorrente, e assim como Pedro, não tinha o mínimo de caráter. Foi pra ele que Pedro vendeu o projeto que João desenvolveu.
Raul – Você esqueceu? Hoje a noite tem aquele jantar com os executivos da sede da construtora nos EUA. Vou apresentar você a eles, seu nome está bem cotato pra ser um de nossos diretores.
Pedro – Tudo bem, conversamos ai então, é muito sério o que eu tenho a dizer.
Pedro desligou o celular, agora ligando para a noiva.
Pedro – Letícia, sou eu, hoje à noite vamos sair, te pego as nove.
Quando João entrou pra trabalhar naquele escritório, Pedro de imediato não foi com sua cara, depois que descobriu que ele era gay, seu ódio aumentou ainda mais, não admitia perder pra ninguém, ainda mais pra um gay. Seu grande plano era eliminar João e em seguida eliminar a Mônica, assumindo a direção do escritório. Quando conheceu Raul num evento ligado a construção, logo perceberam que tinham muito em comum. A principio o roubo do projeto de João era apenas para derrubá-lo e assumir seu lugar e de quebra ainda levaria uma grana, mas logo depois seu foco passou a ser outro, Pedro começou a planejar vôos mais altos.
Quando a empresa em que trabalhava ganhou a licitação em cima do projeto do João, Raul prometeu a Pedro a ocupação de uma vaga de diretor, o que lhe daria muita visibilidade.
Pedro ainda permanecia no escritório em que trabalhava, apenas com o intuito de roubar segredos, estava com os dias contatos ali, só estava esperando ser chamado por Raul para ocupar um cargo na empresa concorrente, mas não contava que alguns fantasmas do passado voltassem a assombrá-lo, fantasmas esse chamado João.
João – Tudo bem, claro que sim, você sabe o que tem que ser feito né?
João – Esta ótimo, vou esperar.
Cíntia – Quem era? Cíntia se aproximava um pouco curiosa.
João – Não é nada demais, uma coisa que estou vendo ai. João falava meio sem graça.
Cíntia – Sei, nesses últimos dias estou te achando meio misterioso, telefonemas, saídas repentinas. Ai ai hein, o que você esta aprontando?
João desconversou e Cíntia se deu por vencida, João parecia muito feliz, então não tinha motivo pra se preocupar.
Cíntia – E você e o Fernando, como estão?
João – Estamos bem, mas preciso resolver uma coisa que ainda me incomoda. Não consigo mais esconder do Fernando tudo que eu e o Felipe tivemos enquanto ele estava hospitalizado.
Cíntia – Você acha mesmo isso necessário?
João – Cíntia, eu não consigo esconder mais nada dele, só não sei ainda como vou contar isso a ele, temo tanto em magoá-lo.
Cíntia – Você esta contando tudo mesmo a ele? Até esse segredo que você esta me escondendo? Esses telefonemas? João desconversou e logo mudaram de assunto.
Cíntia – Olha João, recebi uma proposta da escola onde estudamos, um curso de pós-graduação na Austrália e ainda um curso de inglês, coloquei nossos nomes.
João – Nossa que tentador hein. Confesso que até me candidataria, mas o escritório ainda está tão no começo e também jamais ficaria longe do Fernando.
Cíntia – Mas dois anos passa rápido, mas pra mim também não da agora, o Léo quer casar, e já esta na hora também né, quero ser mãe.
João – Nossa que mudança hein, nem aprece a velha Cíntia falando.
Cíntia – Chega de papo e vamos trabalhar.
Duas semanas depois, Pedro estava muito feliz no escritório, já tinha contado a novidade para alguns amigos, só estava esperando Mônica chegar.
Mônica – Bom dia, você que falar comigo Pedro?
Pedro – Sim Mônica.
Mônica – Vamos até a minha sala.
Pedro – Mônica, eu estou aqui pra pedir minha demissão.
Mônica – E por quê?
Pedro – Eu recebi uma proposta de trabalho, na empresa...
Mônica – Humm, nosso principal concorrente.
Pedro – Sim, acho que é uma oportunidade única, estou muito triste em deixar esse escritório.
Mônica – Não pense assim, você tem potencial e o lema de nossa empresa é sempre incentivar o crescimento profissional dos nossos colaboradores, mesmo que ele tenha que ir para um concorrente.
Pedro também foi até a sala do Rubens, que desejou boa sorte a ele.
Rubens – Não existe uma maneira de cobrirmos essa oferta?
Pedro – Dr. Rubens, eu agradeço todas as oportunidades mas é que esse cargo vai me dar a oportunidade de trabalhar fora do país, o que sempre foi meu grande sonho.
Dr. Rubens – Bom, só me resta lhe desejar boa sorte e dizer que as portas desse escritório estarão sempre abertas pra você.
Pedro fez um acordo de não cumprir aviso prévio, como estava indo trabalhar para o concorrente, não fazia sentindo trabalhar por mais um mês ali. Despediu-se dos demais colegas e pegou alguns pertences pessoais em sua mesa. Já estava saindo quando Mônica o chamou.
Pedro – Oi Mônica.
Mônica – Sobre o projeto roubado, realmente só pode ter sido o João.
Mônica – Pedi as fitas de entrada do edifício e misteriosamente os arquivos foram apagados, sendo impossível recuperar as imagens.
Pedro – Poxa, que pena, no fundo eu ainda tinha esperanças que tudo fosse um mal entendido e que o João fosse inocente. Pena mesmo.
Mônica – Boa sorte, esqueça essa história do projeto, comece uma carreira lá, do zero. Mônica se despediu, deixando-o sozinho.
Pedro – Pode deixar comigo cadela vadia, ninguém mais me segura.
Pedro desceu, chegando à rua, olhou para a cima, vendo aquele enorme arranha-céu de vidro, colocou suas coisas no chão e deu uma banana em direção as janelas de onde trabalhava.
Já estava prestes a entrar no carro quando seu celular tocou.
Pedro – Alô.
Pessoa – Esta chegando a hora da sua casa cair.
Pedro – Quem é você, o que você quer seu desgraçado!!! Gritava no meio da rua.
Pessoa – Está chegando à hora de você chorar.
Pedro – Apareça, quem é você!!
O telefone ficou mudo e Pedro já olhava desorientado para os lados. Retirou o chip do celular, quebrando em mil pedaços e pisando ferozmente no asfalto.
Fernando – Boa noite meus amores. Fernando chegava do trabalho cumprimentando Felipe e João.
Fernando – Vai sair mano?
Felipe – Sim, o pessoal lá do hospital me chamaram para ir a um barzinho.
Felipe – Vocês querem ir?
Fernando – Claro que não, vai lá curtir sua turma.
Felipe – Empresta seu carro?
Fernando – Claro, ele também é seu cara.
Felipe saiu, deixando João e Fernando a sós.
Fernando – Que bom, estou vendo ele mais animado. Não gosto de ver meu irmão pra baixo.
Fernando – Acho que ele se apaixonou, levou algum fora.
Fernando – Não vejo a hora dele se amarrar em alguém, por mais que eu esteja ali presente sempre ao lado dele, sinto ele um pouco solitário.
João – Seu irmão é como você Fernando, especial. Ele tem que encontrar alguém que o mereça de verdade.
Fernando – Se não fosse meu irmão, iria ficar com ciúmes viu. João ficou desconfortável com a piada de Fernando, tentou contar a verdade mas Fernando sempre o interrompia, o abraçando, beijando, ou simplesmente olhando pra ele com aquele sorriso apaixonante.
Fernando – Vamos aproveitar que a casa é só nossa, e assistir um filminho agarradinhos?
João – Vai tomar banho, enquanto preparo algo pra comermos?
Fernando – Poxa, não vai me ajudar no banho?
João – Essa história de transarmos todos os dias no chuveiro, vai fazer nossa conta de luz vir lá nas alturas. Os dois riram e começaram a se beijar.
Minutos depois Fernando retornou apenas de cueca, já cheio de mãos abraçando João.
Fernando – Que filme vamos ver?
João – Uma comédia, pra animar. Estou querendo rir.
Os dois se aconchegaram no sofá, agarrados, assistindo o filme.
João – Amanhã tem como você tirar a tarde de folga?
Fernando – Poxa, amanhã não vai dar, vou fazer uma coisa que já deveria ter feito há tempos. Por quê?
João – Precisava que você me ajudasse numa coisa, mas tudo bem, não é nada tão importante.
João – E que coisa é essa?
Fernando – Nada demais também, Dr. Mistério, amanhã você fica sabendo.
João – Sei.
Enquanto isso...
Paula – Que bom que você veio Felipe. A futura médica se levantou, o abraçando.
Felipe – Só vocês mesmo pra me fazer sair de casa no meio da semana.
Felipe cumprimentou seus amigos do hospital, pediram algumas bebidas e ficaram conversando animadamente.
Felipe sempre foi um cara animado e extrovertido, apesar da culpa em relação ao irmão não sair de sua cabeça, conseguiu se distrair e se animar. Com facilidade ele conseguia deixar todos encantados com seu jeito alegre, era tão espontâneo e mesmo tendo uma cara meia marrenta, bastava sorrir para se mostrar um cara bem humorado.
Amigo – Bom, já vou indo.
Paula – Também já vou, estou sem carro, vou aproveitar sua carona.
Felipe – Poxa, agora que estava animado.
Amigo – Amanhã você não tem plantão né, eu acordo.
Felipe – Fique mais um pouco Paula, estou de carro, te levo embora. Paula olhou para os amigos e para Felipe, aceitando seu convite.
Os dois ficaram mais um tempo naquele bar, conversando, bebendo, falando de suas vidas, se conhecendo um pouco mais.
Mesmo não trabalhando no dia seguinte, já estava ficando tarde e tinha que ir embora. Levou Paula até seu apartamento, agradecendo a noite agradável que tiveram.
Felipe – Obrigado pela noite, Drª. Paula.
Paula – Eu que agradeço, Dr. Felipe.
Ambos riam dos deboches que fazia um com o outro, Paula estendeu a mão, despedindo-se mas Felipe a segurou, beijando sua face.
Felipe – Boa noite.
No dia seguinte, João acordou e Fernando já tinha ido trabalhar, se arrumou, colocando seu melhor terno.
Felipe – Nossa, aonde vai assim?
João – Hoje é um dia especial. Alias, como você não vai trabalhar, vamos dar uma volta comigo. Felipe olhou sem entender nada.
Do outro lado da cidade, Pedro chegava com seu carro ao estacionamento de um luxuoso edifício de escritórios. Estava vestido muito elegante, de barba feita, cabelos muito bem cortados. Entrou pelo hall, indo em direção ao elevador, que o levou até os andares mais altos.
O escritório onde iria trabalhar, ocupava cinco andares daquele luxuoso arranha-céu. Ao entrar no andar onde fica a diretoria, logo se apresentou e foi recebido por uma das secretarias executivas.
Secretária – Oi, você deve ser o Pedro? Nosso novo diretor de projetos internacionais?
Pedro – Sim eu mesmo, Dr. Pedro.
Secretária – Sim, Dr. Pedro. Por favor me acompanhe, o Dr. Arthur está lhe aguardando.
Arthur era o presidente da empresa no Brasil, e naquele dia iria nomear vários outros diretores, estava recebendo diversos profissionais de suas filiais no país.
Arthur – Entre, fique a vontade. É um prazer conhecê-lo, o Raul fez sua indicação para você ocupar esse cargo, o Raul trabalha conosco já faz alguns anos e sempre foi um profissional exemplar, acredito que você também seja uma boa aquisição para nosso quadro de colaboradores.
Pedro – Obrigado, é uma honra trabalhar com vocês. Pode acreditar, darei o meu melhor.
Arthur – Nossa empresa esta passando por uma reestruturação e hoje estarei nomeando outros diretores de departamentos importantes, visando nossa estratégia no mercado imobiliário internacional, logo após teremos um grande coquetel.
Pedro sentia se deslumbrado no meio de tanta gente importante, tinha chego ao topo, conseguido derrubar todos que apareceram no seu caminho.
Foi até a sala de reuniões, uma ampla sala que ocupava o espaço de várias salas normais, tudo havia sido improvisado para receber aquele evento. Havia vários profissionais, executivos, todos que ocupavam cargos importantes na empresa.
Pedro tentou falar com Raul mas seu celular só dava caixa postal.
Pedro – Não consigo falar com o Raul.
Arthur – Ele precisou resolver um problema importante mas iremos começar sem ele.
Pedro estava num canto, Arthur ia fazer um pequeno discurso, até que seu celular toca.
Pedro – Alô.
Pessoa – Sua hora chegou.
Pedro ficou assustado, tinha destruído seu chip e criado um outro número mas aquela maldita pessoa voltava a lhe importunar.
Pedro – O que você quer??? Deixe-me em paz!!
Do outro lado da linha só escutava a pessoa rindo, até ficar mudo.
Secretária – Por favor, fiquem mais a frente, o Dr. Arthur irá falar.
Pedro e mais alguns executivos se aproximaram do pequeno palco, onde Arthur falava em um microfone.
Arthur – Boa noite a todos, hoje é um dia muito importante. Como sempre fazemos quando nomeamos nossos novos diretores de operações, convidamos todos vocês para conhecer e interagir com seus futuros gestores.
Arthur – Nossa construtora está em ampla expansão e agora iremos atuar com força no mercado internacional. Essas novas nomeações irão projetar o nosso nome de maneira definitiva na economia internacional e pra isso precisamos de pessoas como vocês, audaciosas, arrojadas e antes de mais nada, éticas.
Arthur – Por favor, Pedro, venha até aqui.
Arthur – Como presidente dessa construtora, quero apresentar primeiramente a vocês nosso novo diretor de projetos internacionais.
Pedro se levantou e foi até o novo patrão, debaixo de aplausos. Pedro ficou de frente a todos, em êxtase, sorrindo, sentindo o maior dos vencedores.
Arthur – Antes de dar a palavra a ele só quero ressaltar mais algumas coisas.
Arthur – Nossa empresa começou humilde e hoje somos um gigante. Conseguimos fazer nosso nome sempre acreditando e agindo de maneira ética, honesta, com respeito e integridade.
Pedro nem se importava com as palavras de Arthur, apenas olhava para todas aquelas pessoas, até que algo despertou sua atenção. No meio de todos aqueles executivos, viu três amigos do seu emprego anterior, sem entender o porquê da presença deles, tentou voltar a sentir sua glória, mas novamente seus olhos chamaram sua atenção.
Em outra fileira estava Cíntia, sentada, muito bem vestida e elegante.
Pedro – Mas o que é isso? Dizia em pensamentos.
Mais atrás dela, viu Felipe sentado e mais ao fundo, em pé, estava Mônica.
Pedro – O que esta acontecendo?
Logo seu coração começou a disparar, algo estava muito errado.
Um das portas laterais se abriu, entrando Rubens e Leonardo. Pedro já não conseguia manter o controle, suava, sem entender o porquê de aquelas pessoas estarem ali.
Arthur – Por tudo isso, esse homem que esta aqui em pé na frente de vocês, é pra que vocês entendam que esse é o pior tipo de pessoa que pode estar em nosso meio. É esse tipo de profissional, mau caráter e desonesto que nossa empresa abomina.
Pedro – Que brincadeira é essa?
João apontou no fundo da sala indo em direção a ele. Pedro olhava tudo assustado, olhou para o lado e viu Raul algemado, sendo segurado por dois policiais.
João – Eu cansei de te avisar, que sua hora estava chegando, mas você não me deu ouvidos.
Continua...