- Primeiramente, peço desculpas pela demora em postar a conclusão desta história. Tive problemas de saúde e como em seguida veio o Carnaval, achei melhor não publicar no início da semana. Mesmo não viajando, sei que a maioria das pessoas viaja e alguns, inclusive, acabam emendando a semana inteira. Agradeço os elogios, votos e comentários que recebi e espero que gostem do final.
O DESFECHO:
Por quê? Por que meu pai, depois de nossa segunda transa proibida e de tantas palavras que davam a entender que ele queria estar ao meu lado, pedia pra eu voltar pra casa da minha mãe? Eu estava atônito, ainda que por dentro, minha vontade fosse berrar pro mundo que eu amava aquele homem e que não queria sair do seu lado nunca mais.
- Fernando, fala alguma coisa... Eu não estou pedindo isso por mal ou porque quero me livrar de você.
- Então é pelo quê? - indaguei seco - Não tô entendendo porque você tá me pedindo isso, papai.
- Eu preciso de uns dias pra resolver a minha vida. Não tenho coragem de terminar tudo com a Matilde e pedir pra ela ir embora assim, de uma hora pra outra. Ela deixou tudo de lado pra passar esses dias com a gente e...
- Tá bom, papai. Já entendi e vou fazer o que você está me pedindo. - interrompi-o, concordando.
- Mas, filho, não quero que você fique de cara...
- Não tô de cara, pai. O que você diz faz sentido.
E realmente fazia... Minutos atrás, eu tinha visto a cara de velório que aquela mulher trazia consigo. O mínimo que eu poderia fazer depois daqueles dias de traição era dar um tempo pra ela e meu pai. Mais algumas palavras e um abraço apertado selaram meu trato com papai. Ele cochichou eu meu ouvido:
- Vai ficar tudo bem, eu prometo. Não vou deixar que nada mal resolvido fique entre nós, meu filho...
Tremi na hora. Quase chorei e tentei canalizar meus pensamentos pra ideia de que tudo, realmente, ficaria bem.
Depois disso, fui pro meu quarto fazer minha mala. Por mais que eu tentasse ser otimista, ficava imaginando que talvez eu estivesse indo pra não voltar pros braços do meu homem nunca mais... Que seria obrigado a voltar a ser apenas filho do Raul, perante o mundo e a nós mesmos... Que teria que negar pra mim mesmo o que eu sentia. Mas fui forte e em algumas horas, estava sendo levado pelo funcionário do meu pai, para o centro da cidade.
Chegando a rodoviária, liguei para a minha mãe, explicando que, por motivos pessoais, meu pai pediu pra eu voltar pra casa dela e ficar alguns dias. Desconfiada como sempre, minha mãe ficou uma arara no telefone e disse que ia tirar satisfações com meu pai naquele momento mesmo. Fiquei apreensivo e logo meu ônibus chegou. Embarquei e recebi uma mensagem do meu pai dizendo "Sua mãe está desconfiada de mim. Por favor, tente convencê-la de que você não tem nada a ver com meus problemas." Cheguei em casa exausto pela viagem de busão e minha mãe me recebeu com abraços e questionamentos.
- O que seu pai aprontou dessa vez?
- Nada, mamãe... - respondia eu, tentando parecer natural - Ele teve problemas com a namorada.
- Mas é um irresponsável mesmo! Que ele teria problemas com ela uma hora ou outra tava na cara...
Mamãe e suas indiretas, que agora, mais do que nunca, faziam sentido. Porém eu fingia nem ouvir.
- Agora, ele ficar de picuínhas com ela junto com você, meu filho, é uma falta de respeito!
- Ai, mãe, não exagera! Nem ela e nem o papai me faltaram com respeito em nenhum momento, ao contrário, me trataram super bem...
Se só de achar que meu pai e a Matilde quebraram o pau na minha frente, minha mãe já considerava falta de respeito, imaginem se ela soubesse o que realmente havia acontecido... Eu não gostava nem de pensar nessa possibilidade! Avisei meu pai que tinha conseguido contornar a fera e não fiquei perguntando como estavam as coisas na fazenda. Dei um voto de confiança pro homem que eu tanto amava e tratei de esperar o momento certo pra saber qual o desfecho daquela história toda.
Conforme os dias iam passando, minha mãe, esperta e intuitiva como sempre, - como quase todas as mães - ia notando que meu comportamento havia mudado. Eu não era mais um piá de prédio com cara de quem comeu (ou será de quem não foi comido?) e não gostou. Eu estava sempre com um sorriso esperançoso no canto dos lábios e, por consequência, minha mãe perguntava se estava acontecendo algo, se eu estava saindo com alguém. Sempre achei que ela fazia vista grossa pra minha ausência de relacionamentos sério e, claro, pra minha orientação sexual, e dessa vez, parecia que isso ia acabar. Como minhas respostas eram sempre muito vagas, mamãe mudou seu jeito de ser comigo. Ela continuava excessivamente atenciosa, mas agora era mais ríspida comigo... Parecia saber que eu escondia algo e estava sempre atenta e séria, tentando descobrir o que estava acontecendo comigo. Houveram momentos em que, parecia que ela tinha resolvido me fazer todos os questionamentos que ela não havia feito durante toda minha vida. Com quem eu saía, com quem falava, o que eu via na internet, se eu já tinha saído com muitas meninas antes. Eu dava respostas que pareciam ser comuns, mas no fundo, me corroía de medo e estava bastante incômodo com aquela situação. Quando respondi que nunca tinha namorado sério com uma menina, minha mãe foi bastante direta:
- Por quê? Você tem algum segredo, meu filho? Fala a verdade.
Respondi que não tinha segredo algum. Quase no final daquela semana, ela veio com a mesma sequência de perguntas e só faltou mesmo me perguntar se eu era gay. Tenso!
Na tarde de sexta, estava um clima quente e entediante. Eu estava em casa, deitado no sofá da sala, quando o telefone tocou. Atendi e fui surpreendido por meu pai na linha:
- Alô, filho?
- Pai?
- Tudo bem, meu piazão?
- Tudo! Até que enfim... Tá tudo bem, aí?
- Tá sim! Tudo resolvido. Quero que você volte aqui pra cidade, mas agora vamos passar o resto das férias no meu apartamento mesmo, tá?
- Tá. Eh... - cheguei a gaguejar de emoção - Você quer que vá praí quando, pai?
- O quanto antes! Hoje a noite se você conseguir passagem...
- Tenho que ir na rodoviária ver se tem...
Nisso, minha mãe ouviu a conversa e ficou possessa:
- Aonde você acha que vai sem a minha permissão, José Fernando?
Ela pegou o telefone da minha mão e começou a gritar com meu pai:
- Raul? O que você tá pensando?
E foi uma longa discussão, como nos velhos tempos... Saí da sala, mas fiquei atrás da porta ouvindo a histeria da minha mãe. Ela disse que ele não era ninguém pra mandar o filho dela sair da cidade sem avisá-la, que ele era um irresponsável, blá blá blá, e que se ele quisesse mesmo me ver, teria que ir me buscar lá em casa. No fim, papai aceitou todas as condições da minha mãe, o que me enchia de esperanças de que, finalmente, ele estivesse mostrando o quanto me amava. Ainda tive que ouvir um longo sermão da minha mãe me me alertando, que se meu pai fizesse algo que eu não gostasse era pra eu avisá-la imediatamente que ela mandava ele me trazer de volta.
Mal dormi aquela noite, pois papai ficou de chegar em casa no sábado, bem cedo, pra me buscar. Eram 6 da matina e eu estava em pé, me arrumando e refazendo minha mala... 7 horas em ponto, meu paizão chegou em sua pick-up. Deu uma buzinadinha e eu corri a janela da sala, abri e disse pra ele entrar.
- Não, filho. Vamos logo pegar a estrada, antes que eu perca o embalo...
Fui correndo pegar minha mala e me despedir da minha mãe. Claro que antes deu partir, ela ainda caiu em cima do meu pai, enchendo-o de reclamações.
Logo, estávamos na estrada. Eu me sentia feliz e até mesmo, meio incrédulo de estar com meu pai naquela viagem, pois não sabia ao certo o que iria acontecer entre nós dali em diante.
- Você não está muito cansado de estar dirigindo desde a madrugada?
- Um pouco... Ei - como se estivesse tendo um insight - Quer dirigir, Fer?
- Eu? - me espantei - Mas nunca peguei estrada, papai...
- Sempre tem a primeira vez...
Nisso, nos olhamos meio constrangidos e acabamos rindo.
- Falei sem pensar - disse papai - Vamos lá! Pra quem já fez tudo o que nós fizemos juntos, uma mancada na pista, não seria nada...
Ri desajeitado e fiquei vermelho. Papai tratou de me deixar à vontade, parou a pick-up, trocou de lugar comigo e em seguida, eu estava dirigindo aquela máquina, a 100km/h.
- Que medo de acabar matando a gente, papai...
Falei isso brincando, mas eu realmente estava com medo. No entanto, meu paizão fazia de tudo pra me deixar à vontade no volante e me dar dicas de como dirigir bem na estrada. Lá pelas tantas, papai por fim, tocou no assunto, do qual eu não tinha coragem de falar:
- Filho, deixa eu te contar que... terminei de vez com a Matilde. Foi difícil, mas ela seguiu o caminho dela.
- Sério? Ela deve ter ficado arrasada...
Sim, esse sou eu. Mesmo almejando ser feliz com aquele cara, não tinha como eu não me importar com a coitada da Matilde.
- Ficou sim. Eu não queria magoar alguém de novo... como aconteceu com a sua mãe.
- Ela sabe que você é gay, né, papai?
- Sabe... Ela descobriu da pior forma. Me pegou no telefone, falando com um cara com quem eu transava.
- Nossa! Que foda, pai...
Não era pra menos o ressentimento que mamãe guardava dele. Papai explicou que, quando mais novo, mesmo gostando da minha mãe, não conseguia resistir a tentação de transar com vários caras, mesmo não se apaixonando por nenhum. Por isso, ele ficou tantos anos afastado, mas chegou uma hora que não aguentou mais ficar longe de mim. Depois de tantas confissões da parte dele, contei o que vinha acontecendo em casa aqueles dias, que minha mãe estava desconfiada deu ser gay também.
- Filho, ela pode até descobrir de você, mas ela não pode saber de nós! Nenhuma mãe aceitaria que o filho se relacionasse com o próprio pai.
Acalmei-o dizendo que ela nem desconfiava do que tinha acontecido entre nós, e me muito me chamou a atenção que ele tivesse usado o termo "se relacionasse", se referindo a nós. Fiquei feliz. Mais tranquilo, papai acabou pegando no sono por cerca de uma meia hora. Sem deixar de prestar atenção na estrada, admirei aquele belo exemplar de homem dormindo ali, desajeitado, desarmado... O acariciei carinhosa e atrevidamente com a mão direita. Ele acordou logo e continuou me explicando como ir até a cidade dele. Me contou também que iria ter que resolver umas coisinhas rápidas no escritório dele quando chegássemos lá.
- Mas e eu, papai? Vou ficar sozinho no apartamento?
- Não por muito tempo, Fer... É coisa rápida, e no máximo, no finalzinho da tarde estou de volta pra ficar contigo.
Não falávamos abertamente, mas o cheiro de que iria rolar algo entre nós estava começando a pairar no ar. Em questão de mais umas horas já estávamos chegando na cidade. Paramos numa lanchonete, onde o papai comprou um generoso lanche pra nós. Foi extremamente atencioso ao perguntar de que sabor eu queria e passou a garçonete todas as recomendações que fiz. Ele assumiu o volante novamente:
- Vou te deixar em casa, você come, toma um banho e me espera, ok?
- Ok. Você não vai nem comer comigo?
- Não. Levo o lanche pra comer no escritório enquanto mando uns e-mails.
E assim aconteceu. Durante a refeição e meu banho, não tirava papai da cabeça. Eu estava excitadíssimo de ficar naquele apartamento a sós com ele, até o final das férias... Fora que havia um ar de início de romance naquilo tudo, na forma com a qual ele foi me buscar, em que falava comigo, que me tratava. Eu estava encantado!
Coloquei um shorts que valorizava minha bunda e me deitei em minha cama. Acabei pegando no sono. Acordei um pouco assustado, com um som de chuveiro, que logo foi desligado. Olhei no meu celular e vi que já era 5 da tarde. Eu estava de costas pra porta do meu quarto, quando ouvi alguém entrando. Fiquei meio sem ação... Só podia ser meu pai. Senti ele se sentando em minha cama, por trás de mim e aquela mãozona enorme deslizando por minha barriga. Fechei os olhos e senti um beijo no rosto seguido das seguintes palavras:
- Filho... meu lindo...
Me virei pra papai e então o abracei forte. Era a primeira vez que trocávamos esse gesto aquele dia todo.
- Deixa eu te abraçar de verdade, meu paizão...
- Own, filho... nem tivemos chance. Foi tudo tão rápido né?
- Nem chance, nem clima...
Ele estava só de shorts também, com aquele peitoral delicioso e seus braços à mostra, me envolvendo, me provocando.
- Você quer mesmo estar comigo?
- Já rolou antes... Você sabe que eu quero de novo...
- Você não entendeu a pergunta, José Fernando... Perguntei se você quer estar comigo sempre... Nada nos impede.
Engoli seco. Respondi:
- Nada...
E nos beijamos. Nos beijamos carinhosos, depois atrevidos... Nossas línguas se encontraram e nossas salivas se misturaram. Que falta eu tinha sentido daquilo! Fui me virando de gostas pra ele novamente, provocando-o com o contato das minhas costas e minhas nádegas com a parte da frente de seu corpo. Papai ficou louco e me pegou de jeito, me beijando e lambendo o pescoço:
- Meu filho... Meu gostoso! Vem cá... vamos pra minha cama!
- Não, pai! Eu quero aqui, na cama de solteiro.
- E por que isso? Aqui é muito apertado...
- Por isso! Quero aqui, no aperto da minha cama... Quero meu pai invadindo minha intimidade... entende?
- Seu fetichista! Onde viu isso?
- Em vários contos e vídeos, papai...
- Punheteiro! Mas você nunca mais vai precisar disso... Seu papai está aqui pra te dar todo o prazer que você merece... safado!
- Então me dá... Me dá prazer, me dá esse corpo, essa boca, essa pica... Meu paizão gostoso!
Ficamos loucos. Parecíamos dois caras no cio. Papai me fez ali, de ladinho e depois de bruços. Me cobriu e me penetrou com uma habilidade e um prazer doido... Eu rebolei, gemi e fui submisso a ele, como uma prostituta. Tem coisas a qual pegamos gosto fácil, ainda mais quando estamos fazendo com alguém que inspira confiança. E meu pai me passava toda a confiança do mundo, a partir daquele dia. Nossos dedos se cruzaram, nossos corpos se colaram e os urros de prazer se misturaram, até eu gozar fartamente nos meus lençóis.
- Como é gostoso sentir esse cu piscando com o meu pau dentro, Fernando! Que delícia, meu filho!
Eu não aguentava nem falar, apenas gemia exausto. Papai tirou de dentro de mim e gozou muito leite quente na minha bunda e nas minhas costas.
- Delícia, papai... Vai ser todo dia assim, é?
- Vai ser mais de uma vez por dia, enquanto o coroa aqui aguentar...
Rimos e eu respondi que tinha certeza que, com aquela saúde e aquela disposição, ele aguentaria por muitos anos. Trocamos mais alguns beijos e depois fomos tomar uma ducha. Trocamos confidências, carícias, ensaboamos um ao outro, nos enxaguamos e depois um ajudou o outro a se secar, com todo o carinho. Tivemos uma noite digna de namorados, com direito a ver filme, comer gordisses e nos curtirmos, feito um casal como qualquer outro.
Pra finalizar, papai me levou pra cama dele, carregado, me enchendo de beijos apaixonados. Me colocou deitado e veio por cima de mim, mordiscado meu peitoral e meu pescoço:
- Quero você de novo, meu filho... Quero você inteiro!
- E eu quero tudo com você, papai! Tudo! Eu te amo!
- Eu também te amo, Fer! Te amo, meu filho!
E nos atracamos num daqueles amassos de língua, molhados. Quando dei por mim, papai estava me colocando de quatro e enfiando sua língua em meu cu com maestria. Senti meu corpo mole diante daquele sensação, ainda nova pra mim. Ele sugou demoradamente meu rabo, enfiou a língua com voracidade e eu me senti dominado por aquele homem, mais uma vez. Papai montou em cima de mim igual um animal e me fudeu forte, com um tesão que parecia cegá-lo... Ele se entregava de uma forma em cima da cama que me surpreendia e me deixava louco. Eu também me transformava e me deixava levar pelos instintos... Eu era a vadia do meu próprio pai. Mas uma vadia que o amava. Cada socada que eu deixava ele dar em mim era como afirmar o quanto eu precisava daquele corpo, daquele homem e como ele devia precisar de mim também. Papai me pegou pelo cabelo com uma mão e com a outra, me segurou forte. Depois, deslizou sua mão até meu pau, que estava duraço e me punhetou frenéticamente. Ainda me segurando pelo cabelo com a outra mão, me beijou de um jeito totalmente sacana e sujo, me lambendo o queixo, os lábios... Não aguentei muito tempo e gozei gostoso. Papai urrou alto e também gozou dentro de mim. Estávamos suados, cansados e acabamos dormindo abraçados, daquele jeito mesmo, sujos e cheirando a sexo.
Foi assim até o final daquelas férias. No início de fevereiro de 2008, tive que voltar pra casa da minha mãe e começar a frequentar o cursinho. Na véspera da minha volta pra casa, lembro que cavalguei no colo do meu paizão, como se fosse a nossa última vez juntos. Me despedir dele nunca foi tão difícil... Era dar tchau pro meu homem, meu amor, depois de viver os primeiros dias do meu único relacionamento de verdade. Chorei e disse que o amava muito e ele disse sentir o mesmo por mim e prometeu que nos veríamos sempre. Nos beijamos por um tempo e então ele me levou pra rodoviária.
Logo as aulas começaram, e o tempo foi passando... Minha vida nunca mais foi a mesma. Foram quase 6 meses de cursinho, onde meu pai me visitou muitas vezes. Sempre escapávamos pra transar em um motel massa que tinha na minha cidade ou no carro mesmo. Sempre respeitamos a casa da minha mãe, até porque, tínhamos amor a vida...
Porém, mesmo nos tratando estritamente como pai e filho na frente dela, ela descobriu. Sim, dona Gabriela nos descobriu, não sei como. Intuitivamente talvez. Ao contrário do que eu imaginava, mamãe não fez escândalo, não brigou nem comigo nem com papai, não procurou um pastor para nos exorcizar. Também nunca falou claramente sobre o assunto, pra meu alívio. Não me imagino tendo uma conversa com ela, onde falava do cara com quem estava me relacionando, meu próprio pai, o ex-marido gay dela.
- Seu pai te influenciou em algum momento?
Indagou ela um dia, depois de, como sempre, iniciar uma conversa enrolada sobre minha vida afetiva,
- Não. Eu sempre fui assim, e antes dele voltar eu já sabia que gostava de... de outros caras.
- E você gostaria de ir morar com ele depois que entrasse na faculdade?
- Mas, mamãe, eu não pretendia prestar pras faculdades da cidade dele...
- Pois você vai prestar e passar. Tá na hora de vocês viverem a vida de vocês... Eu não vou mais me meter.
- Mãe...
Ela me deixou falando sozinho. Estava decidido e claro, eu adorei a ideia. Liguei o mais depressa possível pro meu pai e contei o que tinha acontecido. A princípio ele ficou bem nervoso. No dia em que ele foi me buscar, tudo parecia estranho. Ele não conseguia acreditar que minha mãe estava sendo mostrando ser tão indiferente com aquela situação. Mas foi justamente assim que as coisas se deram.Carregamos minhas coisas na pick-up e depois de um demorado abraço e muitas lágrimas, disse tchau pra dona Gabriela.
- Tchau, Gabriela... - disse papai, cheio de receio.
- Tchau, Raul. - depois de uma pausa - Cuida bem do Zé.
Papai ficou mudo e um sorriso desajeitado, acompanhado de um movimento afirmativo de sua cabeça, foram a resposta dele pra mamãe.
Passei no vestibular de inverno numa das melhores faculdades da cidade do papai, que agora era minha cidade também. Era uma nova vida. Universitário e... casado? Sim, era isso. Organizar minhas coisas junto as coisas do meu pai, no quarto que agora era nosso, foi esquisito e gostoso. Aquela noite, ele organizou um jantar especial pra nós. Ele mesmo fez a comida, que ficou ótima por sinal e comprou um vinho. E então, me pediu em namoro oficialmente. Me emocionei e ele também. Nos beijamos e acabamos fazendo um dos melhores sexos da minha vida.
Em julho, meu curso começou. Quando me viam de carro com papai pela cidade, logo deduziam que ele éramos pai e filho. O que ninguém imaginava, é que dentro de casa éramos um casal homossexual feliz e que estava aprendendo a ser bem resolvido. A diarista que ia duas vezes por semana limpar o apartamento, às vezes estranhava que no meu quarto havia pouquíssimas coisas. Mal sabia ela que era somente pra despistar ela e quem mais nos visitasse.
O tempo continuou passando e a minha vida com papai era cada vez melhor. Quando percebi, já fazia quase um ano da nossa primeira vez e eu comecei a desejar ir mais além... Era período de férias novamente, e depois das estressantes semanas de provas, eu precisava de algo novo pra relaxar. Era uma tarde de sexta e fazia calor. Raul havia comentado que estaria tranquilo no escritório dele, diferente de outras sextas-feiras. Sim, agora eu chamava meu pai de Raul, a pedido dele.
- Não consigo mais namorar e transar com um cara que me chama de papai. - justificou. Não gostei da ideia a princípio. Ainda assim, concordei.
Mas voltando ao escritório do meu papai, lá fui eu visitá-lo, cheio de fantasias na cabeça. Ele estava lindo, de social, como trabalhava quase sempre, e ficou um tanto surpreso. Eu estava de regata e shorts, sem cueca.
- Fer, o que você tá fazendo aqui? Por que não me avisou que vinha?
- Ah, você disse que estaria tranquilo aqui hoje... E eu preciso comemorar o fim do meu primeiro semestre.
- Alguma coisa em mente?
- Muitas...
Agarrei meu paizão e tasquei um beijo, que deixou ele assustado:
- Tá doido, José Fernando? Aqui não!
- Doido por você, Raul. Tá um marasmo isso aqui, vem cá...
Ele acabou se rendendo. Nos beijamos gostoso e logo, ele estava trancando a porta da sala e tirando o fone do gancho...
- Você me deixa doido também... meu menino lindo. - dizia papai, se esfregando em mim.
Comecei a apertar a bunda dele com força e a esfregar meu pau, que estava por fora da perna do shorts na coxa dele.
- Safado! Sem cueca é?
- Ops. - disse eu, olhando pro fundo dos olhos dele, com a cara mais safada que conseguia fazer.
- Você vai sujar minha calça social.
- Não se você tirar...
Aos poucos, papai foi tirando a roupa enquanto eu lambia seu corpo inteiro. Tirei o tênis e o shorts e, quando ele abaixou a calça, ao invés deu cair de boca na rola dele, como de costume, fiz ele se apoiar na mesa de costas pra mim. Fui beijando suas costas e, quando ele se abaixou pra tirar os sapatos, e a calça, abaixei sua cueca e fui beijando e salivando sua cintura, suas nádegas, suas coxas e por fim, seu cu. Acho que ele entendeu o que eu queria nessa hora, e não se fez de rogado. Raul empinou bem a bunda enquanto eu penetrei suas pregas com minha língua. Ele começou a gemer gostoso e eu afundei minha cara naquele traseiro gostoso! Papai rebolava enquanto eu o fodia com minha boca. Ele pediu mais, apertou minha cabeça contra seu corpo e eu dei mais... Dei tudo de mim, num cunete delicioso. Acabei comendo meu pai. Em seu escritório, invadindo sua privacidade e o seu corpo, com todo o tesão e o amor que eu tinha pra oferecer... Sem tirar a regata e as meias, assim como ele. Eu me senti o cara mais macho e mais sujo do planeta, comendo meu pai, numa cena digna de filme pornô. Gozei forte, arfando, gemendo, despejando tudo o mais fundo que consegui dentro do meu progenitor. Papai gozou gostoso, gemendo grosso, contraindo aquelas pregas gostosas, pressionando meu pau ainda dentro dele... Nos beijamos deliciosamente até nossos membros amolecerem. Nos limpamos como pudemos e fomos pra casa, continuar a "comemoração".
...
Hoje, tanto tempo depois, continuo vivendo feliz com meu paizão, meu homem, meu amor. Estou com 25 anos e ele, 52. Nem tudo foram rosas, claro. Brigamos, dormimos em quartos separados, sentimos ciúmes um do outro - inclusive de mulheres - mas superamos tudo. Estou formado em arquitetura e trabalhando junto com ele, no escritório dele em Curitiba, onde vivemos agora. Papai continua um tesudo lindo, ainda que com uma barriga normal pra idade, e está com o cabelo grisalho. Um charme só. Eu não mudei muito fisicamente, apenas defini algumas regiões do corpo, pois troquei o futebol pela musculação. Aqui na capital, vivemos como um casal gay normal. Eu uso só o sobrenome da minha mãe pra evitar comentários. Saímos pra alguns lugares gls, onde alguns "novinhos" ficam nos observando e cochichando, por acharem estranha a diferença de idade. Essas gerações mais novas me preocupam um pouco. São corajosos quando o assunto é assumir, mas muito preconceituosos quanto a pessoas mais velhas e/ou diferentes deles.
Visito minha mãe algumas vezes no ano. Ela está casada novamente e eu tenho até uma irmãzinha, que está fazendo 5 anos. Quase nunca tocamos no nome do meu pai e não sei ao certo se meu padrasto sabe ou não da nossa história.
Apesar de comer meu velho com frequencia, prefiro sempre ser o passivo. Quando estamos com muita vontade de sexo selvagem, pegamos o carro dele - agora uma land rover - achamos um drive in e transamos lá, forjando uma primeira vez.
- Filho, isso é loucura... - diz ele, me olhando nos olhos, mas sem tirar as mãos do meu corpo.
- Eu sei, papai! Mas eu preciso de você... Eu amo você, meu paizão lindo.
Nos beijamos de um jeito gostoso, sacana...
- É a primeira vez, filho?
- É como se fosse...
Rimos e nos atracamos deliciosamente e não páramos até os dois gozarem, sujando os bancos do carro...