Oi gente... Bom, espero que curtam o post de hoje. Coisas piores irão acontecer. Quero agradecer a todos pelos comentários e quero dar-lhes também um super beijoo. Xeroo meus queridos.
BOA LEITURA...
- Eu volto mãe. Mas estou fazendo isso pela senhora... Mas vou logo avisando, que eu não vou me separar do Andrey, e se eu ouvir naquela casa, qualquer piadinha ou calúnia contra ele, eu saio de novo e não volto nunca mais.
Na verdade, a dona Sandra, o queria por perto, para protegê-lo do Andrey, ao qual ela achava ser um bandido e drogado.
Guilherme entrou na casa dos pais da Lívia junto a sua mãe, e agradeceu toda a hospitalidade e carinho que eles tiveram com ele. Abraçou profundamente a amiga, cobrindo-a de beijos e agradecendo sem parar por tudo que ela fez.
- Eu vou ficar bem ta? Só estou saindo daqui, porque eu sei que ela precisa de mim. – ele falava com a amiga, se referindo da mãe.
- Eu sei. Estou feliz que tenha feito as pazes com ela. Mas cuidado com o seu...
Antes que ela concluísse, Guilherme advertiu-a.
- Não fala o nome dele. Ele não pode me prejudicar, e nem se atrever estragar o meu namoro com o Andrey. – disse ele com total convicção. – Bom, me deixa ir meu anjo. Nos vemos amanhã.
Guilherme pegou suas duas malas, que só continha mesmo suas roupas, e desceu para sala, onde a sua mãe agradecia constantemente aos pais da Lívia o cuidado que eles tiveram com o seu filho. Se bem que na maior parte, eles estiveram ausente, pois estavam viajando.
Chegando de volta a em sua casa, Guilherme se dirigiu para o seu quarto, desfazendo as malas e tomando um gostoso banho. Seu pai não estava em casa, tinha viajado para São Paulo a negócios, e ele adorava quando isso acontecia. Jogou-se em sua cama completamente nu e molhado, e pegou o telefone para avisar ao Andrey sobre a sua decisão.
- Oi meu Deus de Ébano... O que está fazendo gostoso?
- Pensando no meu branquinho. – respondeu Andrey com a voz melancólica.
- Hummmm... Assim eu gamo ainda mais em você nego. Amor eu tenho uma coisa pra te contar.
- Pode falar paixão da minha vida.
- Eu voltei pra casa da minha mãe.
- Hã? Como assim Guilherme? Por que fez isso?
- Andrey... Ela tem uma saúde muito fragilizada. Na minha ausência, ela teve um ataque cardíaco, sem contar que a minha mãe sofre de depressão... O que você queria que eu fizesse? – A deixasse morrer?
- Mas você não se dá bem com o teu pai, e pelo visto, ele me odeia também. Como será o nosso relacionamento daqui pra frente?
- Meu amor... Ele não será capaz de fazer nada contra nós dois.
- Porque você tem tanta certeza? O que você sabe sobre o seu pai que nunca me contou?
Guilherme não podia ir além com a conversa. Ele não podia saber a razão pelo qual Guilherme passou odiar o pai. Era um assunto que ele mesmo sentia nojo e revolta.
- Não estou escondendo nada. Só quero estou querendo dizer que não adianta ele nem ninguém tentar separar nós dois, porque eu te amo e vou ficar do seu lado sempre.
Promete isso pra mim? Eu fico preocupado você nessa casa...
- Prometo meu amor, e pode ficar tranqüilo, eu sei me cuidar. Eu vou dormir um pouquinho e depois a gente de fala meu amor. Te amo muito.
- Eu também te amo meu branquinho. Se cuida.
- Boa noite nêgo.
Guilherme desligou o telefone e aprofundou-se no sono. Era um belo dia de sábado e ele acordou cedo, com os raios do sol, tocando a janela do seu quarto. Levantou-se, fez a sua higiene de rotina e desceu para apreciar um delicioso bolo de milho que só a Maria sabia fazer e que ele comia quase o bolo inteiro.
- Bom dia. – disse ele feliz, por saber que apenas ele e sua mãe estavam ali. – Hummm... Eu estava morrendo de saudades desse cheiro Maria. Confesso que ninguém faz um bolo igual ao seu. – ele sorriu para empregada.
- Acordou cedo filho. – disse sua mãe.
- Eu combinei de ir à praia com os meus amigos e o Andrey.
Quando ele disse o último nome, ela sentiu uma revolta por dentro. Até provassem o contrário, ela condenaria o namorado do filho pro resto da vida. Ia conseguir um jeito de separá-los, sem perder o Guilherme... Por mais que estivesse sendo protetora, na verdade, o seu egoísmo e preconceito não davam espaço para ela conhecer o cara bom e honesto como o Andrey.
Guilherme engoliu o seu café, despediu-se da mãe e da Maria e saiu.
- Estou tão feliz que ele tenha voltado Maria... E agora só falta ele deixar esse delinqüente de nome Andrey. Mas isso é uma questão de tempo.
Na praia, eles se divertiam e contava casos antigos. O Dinho era o que fazia a galera rir mesmo. Contou que uma vez foi transar com um rapaz da época de escola, num terreno abandonado, e quando estavam no ápice da transa, um cachorro os perseguiu, fazendo os dois correrem sem parar.
- Eu juro que naquela época, a minha vontade era de matar aquele cachorro! Eu fiquei morto de vergonha. – todos riam alto do que ele contava.
- Só você mesmo Dinho com suas histórias malucas. – disse Lívia, abraçando a Kátia, ao qual havia convidado para estar ali com eles.
- Mas me diz... E vocês duas? Estão ou não estão namorando? – Guilherme perguntou a Lívia.
- Digamos que... Nos conhecendo melhor. – respondeu ela.
- Vou logo te avisando Kátia, que esta daí é muito ciumenta viu? – disse o Dinho.
- Ai dela se não andar na linha comigo. – as duas riram.
- Este daqui também é muito ciumento. – Guilherme apontou para o Andrey.
- Sou sim. Ninguém mexe no que é meu! – disse ele, dando um selinho no namorado.
Ficaram mais um tempo na praia, depois foram para um restaurante em Copacabana. Almoçaram, tomaram sorvete e no final da tarde combinaram cineminha. Menos o Dinho coitado, que por se sentir segurando vela, não quis ir.
E assim seguia a semana e meses. Toda vez que o Sr. Alberto atrevia-se tocar no nome do Andrey, Guilherme virava as costas para ele, e seguia para o seu trabalho. O Bernardo sempre que podia, infernizava a sua vida, e sem contar na faculdade, que tinha que suportar o Victor e sua turminha nojenta. Mas ele driblava tudo isso e o seu amor pelo Andrey ia se fortalecendo ainda mais, e visse-versa.
Mas como tudo que anda sempre bem, parece incomodar o Diabo... Era um dia muito chuvoso, aquela terça-feira. E Guilherme tinha muitas coisas para fazer na loja. O Igor também ia trabalhar até mais tarde, pois teria que acertar uns papéis da sua empresa.
- E essa chuva que não para hein? – disse Guilherme aproximando-se da janela de vidro, do escritório da loja.
- Se você quiser, eu te levo pra casa mais tarde. – propôs o Igor.
- Não precisa incomodar-se, eu pego um táxi.
O carro dele estava na revisão, e só o pegaria no fim de semana.
- Para de bobeira... Eu te levo. Este temporal está muito forte, e daqui até o ponto de táxi, você irá se molhar todo.
- Vou pensar na sua proposta Igor. – ele voltou para os seus documentos.
Guilherme estava tão compenetrado no trabalho, e não costumava deixar pendências para o dia seguinte, que nem se deu conta que os outros funcionários já haviam ido embora. Esqueceu de combinar com o Andrey para eles irem juntos pra casa, achando que o mesmo já estivesse ido pra casa.
- Essa chuva está cada vez mais forte. Posso desligar o ar condicionado? – pediu ele.
- Claro Guilherme. Está com frio?
- Sim. O inverno chegou querido.
- Deixa eu te aquecer. – o Igor tirou o seu casaco e envolveu nos ombros do Guilherme, que a princípio queria recusar, mais estava tremendo de frio.
Acho melhor pararmos por aqui. Amanhã continuamos o trabalho. – disse o Guilherme.
- Bom, como a nossa copeira já foi. Eu mesmo vou até a cozinha, fazer um chocolate quente pra gente. Você aceita?
- Você adivinhou os meus pensamentos.
O Igor preparou super rápido o chocolate quente, e serviu o Guilherme. Ambos estavam sentados em cima da mesa, cada um na sua. Começaram conversar sobre diversos assuntos, e toda vez que o Gui sentia que o Igor dava em cima dele, o mesmo fingia não prestar atenção e mudava de assunto.
- Eu me surpreendo com você sabia? – disse o Igor com a voz rouca. Ele era um homem lindo. Alto e másculo, chamava atenção em qualquer lugar. Tinha uma beleza exótica e atraente, e os seus olhos cor de mel era o seu maior destaque.
- Por quê? – quis saber o Gui.
- Antes... Logo quando eu te conheci, você era um cara cheio de determinações. Tinha uma personalidade forte, era imperativo e audacioso... Indomável...
- Mas quem lhe disse que eu não sou assim? Continuo sendo chato e indomável. – ele riu.
- Eu nunca te imaginei compromissado com alguém. Você sempre dizia que não era homem pra coisa séria...
- As coisas mudam. Sinto-me mais feliz hoje. O Andrey é um homem incrível! – disse ele, causando uma ponta de ciúmes nele.
E a chuva se intensificava cada vez mais. As ruas estavam alagadas, quase intransitáveis.
- Vou encarar esta chuva e vou embora Igor.
- Espere! Fique mais um pouco. – ele chegou mais perto do Guilherme, ficando cara a cara com ele.
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- Já vou indo Otávio. Quero passar no trabalho do meu branquinho. Tenho certeza que ele ainda está lá esperando esta chuva toda passar.
- Mas ele não está de carro. – perguntou o amigo dele.
- Está na revisão. Bom, deixa eu ir lá, senão chegarei tarde em casa.
- Manda um abraço para o Guilherme.
- Pode deixar.
Como a loja ficava perto do escritório, Andrey chegou em pouco minutos. Achou estranho está tudo apagado e a porta aberta. Algum funcionário na pressa de ir embora se esqueceu de fechar. Ele subiu as escadas em direção ao escritório. Queria fazer uma surpresa para o seu amor. E contava com a sorte de ele ainda está trabalhando.
Enquanto isso...
- Esse teu perfume me deixa louco sabia? – o Igor se aproximava cada vez mais dele.
- Igor, eu...
- Sinto falta desse corpo gostoso, colado ao meu. Nesse instante, o Igor envolveu Guilherme pela cintura e deu-lhe um beijo tão molhado e forçado. Guilherme tentava soltá-lo, mais foi em vão, pois o Igor tinha o dobro de sua força.
- Eu não acredito no que eu estou vendo... Disse Andrey olhando aquela cena, com cara de nojo.
CONTINUA...