O Anjo Gabriel
Hoje não foi um grande dia pra mim, ele já começou todo perturbado. Na escola todos haviam descobrido a minha homossexualidade devido a fofoca da minha amiga. Resultado de tudo: todos me zoaram até eu chorar. Mais isso não foi o pior, chegando em casa, lá estava os meus pais com as caras fechadas, me olhando com desprezo e nojo. Nem deu tempo de explicar a situação direto, o meu pai que era extremamente agressivo comigo me deu uma surra, fiquei com todo o corpo dolorido, mas esse também não foi o pior.
Depois daquela surra dada pelo meu pai, foi a vez da minha mãe, mas ela não me deu uma surra, foi uma coisa bem pior, o que muitos não imaginária. Ela pegou todas as minhas roupas pôs em uma mochila e me jogou na rua igual a um cachorro sendo abandonado pelo dono.
Sem ter pra onde ir, me sentia que nem ao mendigo. No mundo em que vivemos o suicídio seria a minha única saída desse sofrimento. Sentado na borda de uma ponte e olhando os carros passarem com intuito de não ver a morte, com o vento gelado batendo em meu rosto joguei o meu corpo para trás, mas não cair diretamente no solo e sim nos galhos de uma enorme árvore para depois cair no solo.
Ainda inconciente, via se pessoas se aproximando de mim assustadas com a minha queda, muitos cochichava sobre mim e outras conversava comigo para me deixar distraído. Em menos de dez minuto o resgate chegou e me levou para o hospital. Vi que foi uma tentativa falida de suicídio, pensava que Deus havia me abandonado.
Mas estava completamente enganado. Quando cheguei no hospital comecei a sentir uma dor tão grande que me fazia gritar e me contorcer. Com uma estiringa, injetaram um remédio em mim e tudo ficou escuro, na certa havia dormido.
Acordei e estava tudo claro, os meus olho doía devido a claridade. Sentia que alguém apertava a minha mão, virei para o lado e vi um rosto bem jovem. Era um homem de olhos verdes e cabelo castanho.
—Danny —Ele disse o meu nome — Como está se sentindo? —Sentia uma pequena dor no estômago, e como disse antes, os meus olhos doía devido a claridade, apenas isso. —Danny, você pode me responder?
—Estou bem —Ele apertou a minha mão mais forte e a soltou.
Tentei levantar o meu corpo mas não conseguia, então o belo rapaz me ajudou. Pela roupa que usava, vi que ele era um médico. Olhei fundo em seus olhos e ele no meu, sentir algo fluir de dentro de mim.
—Você pode me explicar o por que de tentar um suicídio? —Não tinha resposta para lhe responder, então fiquei em silêncio com a tentativa dele não insistir. —Não precisa ter vergonha —Ele pegou na minha mão novamente.
Me sentir seguro com ele apertando a minha mão, não seria problema me abrir com ele. Comecei a relembrar de tudo que havia acontecido enquanto às lágrimas escória pelo meu rosto, o meu coração estava apertado e me dava vontade de gritar bem alto.
—Os meus… pais me expulsaram de casa —Virei o meu rosto para outro lado e ele me abraçou bem forte.
Ele me apertava contra o seu corpo, parecia que ele me conhecia a anos pelo jeito que me apertava. Em seus braços me sentia como uma pessoa mais amada no mundo. Sentia o seu cheiro, que era delicioso e viciante.
—Não chora, fique bem calmo. Eu estou aqui com com você —Sentir o seu calor, a sua voz grossa me acalmou. Soltei-me de seus braços e fiquei olhando para o seu belo rosto.
— Você é muito bonito —Disse sem pensar.
—Você também é a pessoa mais bonita que já conheci.
Contínua.
Como posso dizer, há, Atila está de volta a cdc. E está melhor do que.nunca. No próximos dia vou postar novo contos que são sete romance fictício. Muito obrigado por lerem.