Minha adrenalina estava no nível Maximo, apesar de estar decepcionado, eu queria que isso acabasse logo.
Felipe- Detetive, descobri quem é. Vou fazer a gravação e depois mando para você.
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Detetive- Vou manda uma viatura.
Felipe- Não.
Detetive- É perigoso.
Felipe- Mas vai ver.
Detetive- Então vou manda um carro normal, qual é o endereço.
Passei o endereço dessa pessoa e desliguei. Pegando de novo o celular, nem precisei procurar na minha agenda o número,
tinha ligado tanto já para essa pessoa, que até tinha decorado. Agora me dava nojo até de ouvi o nome, e a voz.
Felipe- Alou?
Felipe- Quero te encontrar daqui uma hora na sua casa, preciso fala com você, o assunto é serio.
Felipe- Não se preocupa, mas é urgente.
Quando desliguei o telefone, fiquei com muita raiva. Como fui tão burro em acreditar, em ser amigo. Sentir-me traído, eu confiava com toda minha vida nessa pessoa.
Pedro- E ai?
Felipe- Pronto, vou liga para o Rafael.
Estava tudo resolvido, agora eu tinha que ir em frente, não podia volta, e nem queria. Mas eu ia olhar para a cara desse inimigo, e ia tentar me segurar o máximo para não estragar o plano.
Parei na frente do prédio, olhei para a portaria. Sentia que aquilo era um sonho, não podia ser verdade.
Subir as escadas e bati na porta. Quando ela se abriu, me deu um arrepio, ali estava à pessoa mais falsa, e psicopata que eu já vi, tinha uma cara de anjo, mas era um demônio.
Geovana- Oi, feh.
Sim, era a Geovana, não conseguia acreditar naquilo. Nunca que eu iria suspeitar dela, não dela. Era minha melhor amiga,
como eu fui burro.
Olhei para ela e abri um sorriso, eu tinha que ser forte, respirei fundo e falei.
Felipe- Se não ia para a excursão comigo?
Geovana- Me sentir mal. E você também não foi?
Felipe- Não, cadê o Alex?
Geovana- Ele foi, o mandei ir.
VADIA, minha mente repetia um milhão de vez essa palavra, por que tinha que ser assim.
O gravador estava no meu bolso, ia ser agora, ele estava ligado e ia tirar tudo dela.
Felipe- Olha quero te fala uma coisa.
Geovana- Fala!
Felipe- Eu estava pensando direito, e queria saber se você ainda senti aquilo por mim?
Geovana- Aquilo o que?
Felipe- Se você ainda me ama?
Ela ficou paralisada, ficou em mil cores de vermelho.
Geovana- É… acho que sim…
Sabia, era por isso os motivos dela, só achei entranho, se ela me amava tanto, por que queria me matar na mata.
Felipe- Então, eu também pensei direito, e quando vi você com o Alex, sentir ciúmes.
Ela abriu um sorriso, aquele mesmo sorriso que eu amava quando ela dava, mas agora só meu deu ainda mais nojo.
Geovana- Pensei que nunca iria se declarar.
Felipe- Mas, e o Alex, ele realmente gosta de você.
Geovana- Eu sei, mas ele vai entender.
Que vadia, como ela é capaz de brincar com o sentimento do meu amigo.
Felipe- Então, agora que estou sozinho, não quero o Pedro, não o amo mais. E o Rafael é meu irmão. Então pensei que podíamos tentar?
Ela quase me derrubou no chão, ela estava chorando e muito feliz. Por um minuto eu me arrependi do que eu iria fazer, mas lembrei de tanto problemas ela causou na minha vida.
A ida do Pedro por causa dela, mexer com minha irmã. A Laura que fez minha vida o inferno, as duas era parte disso.
Vi que eu tinha que fazer isso, minha raiva voltou toda e explodi.
Felipe- ME SOLTA SUA VADIA DO INFERNO. COMO FUI BURRO EM ACREDITAR EM VOCE, EM CONFIAR NA SUA AMIZADE.
Geovana- O que? Ta louco Felipe.
Felipe- Estava quando eu tentei ser seu amigo, em conta minha vida toda para você.
Geovana- Eu não estou entendendo.
Ela fazia cara de confusa, mas sabia que ela estava desesperada, por eu ter descoberto tudo.
Felipe- VOCE TAMBEM É BURRA? MINHA QUERIA INIMIGA SECRETA.
Ela na hora me olhou apavorada, todo seu plano foi de água a baixo, me sentir glorioso, mas no mesmo tempo mal.
Geovana- Quem… te… disse isso?
Felipe- Não importa, só quero saber por que você fez isso? Por quê?
Nessa hora ela mudou sua postura, agora eu vi quem era realmente a Geovana.
Geovana- Vamos dizer que eu te amo? Isso você sabe né? Então fiz tudo isso por você.
Felipe- Que tipo de doente você é? Você me dar nojo.
Geovana- Que isso amor? Eu te amo demais, você é culpado por tudo isso.
Felipe- Não sou não, sua psicopata, você é louca, como eu pude…
Geovana- Você é culpado sim, quem manda fazer eu me apaixonar por você.
Felipe- Isso não é paixão, é loucura, doença. Mas se você me ama tanto por que tentou me matar?
Geovana- Nunca que eu iria matar você, você é mais valioso vivo. Isso foi um errinho da Laura, ela exagerou. Fizemos
isso para culpa o Pedro.
Felipe- O QUE?
Geovana- Eu queria que você somente fica-se inconsciente, mas você bateu a cabeça na pedra e quase morreu, fiquei desesperada, mas depois você, por um milagre sobreviveu.
Felipe- E o João?
Geovana- O estuprador daquela espelunca que você cresceu? Que é seu pai e do Rafael?
Felipe- Sim.
Falei entre os dentes.
Geovana- Depois que eu você matou minha parceira, eu tive que arruma outro ajudante.
Felipe- EU NÃO A MATEI.
Geovana- Que seja.
Ela deu de ombro.
Felipe- E o que a Laura tinha haver com isso?
Geovana- Aquele projeto de Barbie queria ficar com o Rafael, e eu queria você, simplesmente juntamos nossos interesses, mas ai veio o Pedro, e tínhamos que nós livrar dele.
Felipe- Mas você é lésbica?
Geovana- Eu vi que você era gay, e que não iria ter chance com você sendo hetero, então resolvi ser lésbica.
Felipe- Você fingiu ser lésbica? E o Alex?
Geovana- Sim, toda vez que beijava uma mulher eu sentia vontade de vomitar, mas só fazia isso perto de você. Mas você parece que nasceu para ser gay. Ai vi que não ia adiantar ser lésbica, então peguei o primeiro idiota que eu vi pela frente.
Mas voltado, eu e a Laura resolvemos fazer um plano para tira o Pedro, e o Rafael. Mas para isso teríamos que ser radical, a Laura no começo não gostou, mas depois eu conseguir convencer ela.
Felipe- Doente…
Geovana- Calma amor.
Ela passou a mão no meu rosto e eu tirei com brutalidade, a fazendo ficar um pouco com raiva e voltou para a Historia.
Geovana- Que seja. Ai fizemos você sair sozinho na mata, e a Laura vestiu uma camisa do Pedro que encontramos perto
da cachoeira, ela acertou você com a madeira.
Espera, nesse momento uma imagem veio na minha cabeça, sim, era verdade, eu me lembrei de uma loura, com um pau na mão, era a Laura que tinha me acertado.
Felipe- Eu lembrei.
Geovana- Ficamos com medo de você ter lembrando antes, mas só aconteceu agora né? Mas depois você bateu a cabeça da pedra, mas ficou bem.
Felipe- E ai você tinha tirado o Pedro da rodada, mas o Rafael?
Geovana- Então, tínhamos que fazer uma coisa para o Rafael ficar com a Laura, ai ela ficou com qualquer cara por ai e engravidou.
Felipe- Espera. O Junior não é filho do Rafael?
Geovana- Tínhamos nossas duvidas, mas acho que não é não.
Rafael- COMO É?
Nessa hora o Rafael entra bruscamente na casa junto com o Pedro, eles estavam ouvindo tudo pelo fone de ouvido.
Geovana- Como…? POR QUE VOCES ESTÃO AQUI?
O plano tinha mudado, era somente para ela fazer a confissão e iríamos levar para o delegado e depois mandar prender ela, mas agora o Rafael estragou e vi que tinha que me vira.
Felipe- Acho que já temos tudo para colocar você na cadeia.
Geovana- O que?
Então mostrei o meu gravador e o microfone para ela.
Nessa hora era se transformou, dava para ver a raiva em sua cara.
Geovana- Se eu não posso ficar com você, nenhum deles vão ficar.
Felipe- Geovana?
Ela pegou a bolsa dela que estava em cima de uma mesinha, e tirou de lá uma arma.
Felipe- Geovana, o que você vai fazer?
Geovana- Fica vendo.
Ela apontou a arma para mim. Ela estava chorando e com muita raiva, sua mão tremia.
Eu fiquei paralisado, sabia que era o meu fim, eu só pude olha para Rafael e o Pedro, que estavam olhando assustado para
a arma e Pedro olhou para mim.
Eu fechei meus olhos e esperei o fim do meu destino, e escuto o barulho ensurdecedor, o som do tiro fez meus ouvidos doer, mas não sentir nada, não tinha acertando em mim. Abri os olhos devagar e vi uma pessoa no chão, e tinha um
buraco no seu ombro, estava saindo muito sangue.
Felipe- NÃOOOOO!
Gritei, não podia ta acontecendo isso, não podia.
Felipe- NÃO, PEDRO, NÃO.
Ele tinha pulando na minha frente, tinha recebido o tiro no meu lugar. Vou para perto dele e vejo que tinha pegado de
raspão, fiquei aliviado. Ai quando eu vejo que o Rafael estava lutando com Geovana.
Ouço o barulho de uma sirene de longe, o Rafael estava numa batalha pela arma com a Geovana, e ouço outro tiro.
Os dois pararam, e se olhavam. Não sabia quem tinha recebido o tiro.
Felipe- RAFAEL? GEOVANA?
Os dois foram caindo no chão, mas algo aconteceu, uns montes de policias adentraram a casa, e eu olhei para o Pedro, ele parecia estar bem, apesar de estar sangrando muito.
Felipe- Você ta bem?
Pedro- Sim.
Felipe- Já volto.
Foi correndo no outro lado da sala, ver o que estava acontecendo, quem tinha sido atingido. E quando eu passo por alguns
policias, eu vejo uma pessoa sendo presa, era Geovana, mas o Rafael estava no chão, ele… estava…morrendo.
Eu fui correndo para perto dele, sentei no chão, e vi o sangue que estava se espalhando para todo lado, peguei ele devagar e coloco sua cabeça no meu colo.
Felipe- Rafael, por favor, não morra.
Ele estava suando frio, o tiro tinha acertando seu peito, ele não conseguia respirar direito. Eu chorava muito. Não podia estar acontecendo isso, não com o Rafael, eu que tinha colocado ele nisso, não podia o deixar morrer.
Felipe- POR FAVOR, ALGUEM ME AJUDAR, ELE TA…MORRENDO.
Gritei para os policias, e voltei para o Rafael quando eu ouço sua voz.
Rafael- Felipe!
Ele falou baixinho, e eu me aproximei dele.
Rafael- Eu te amo…
Ele deu uma torcida, saia sangue da sua boca, eu estava desesperado.
Rafael- Por favor, cuida com Junior, ele pode não ser meu filho, mas eu o amo mais que tudo, e quero que você seja o pai dele.
Felipe- Sim, sim, eu cuido dele. Mas fica quieto Rafael, já está vindo ajudar.
Ele olhava para mim muito profundamente, e deu um sorriso que sempre me doía o coração.
Rafael- Que bom que vou morrer olhando para seu rosto. Eu te falei que faço tudo por você, e eu te amo muito, quero que você seja muito feliz… por favor, não se culpe por isso. Eu sempre vou cuidar de você.
Ele me olha pela ultima vez e seu corpo desfalece em meus braços, eu não conseguir aguenta, chorei muito sobre seu corpo já sem vida.
Felipe- NÃOO.
Eu o beijei pela ultima vez, senti seus lábios ainda quentes nós meus, ele era o amor da minha vida, não como Pedro, mas ele era meu amigo, meu irmão, meu cúmplice. Quando ele morreu, levou um pedaço de mim, levou a metade do meu
coração, quando o seu parou de bater.
Felipe- Eu te amo para sempre.
Eu fui para um canto da sala, e fiquei sentando com o rosto no joelho, fiquei ali em choque, não acreditava em tudo que aconteceu, não conseguia pensar em nada.
EU DIVIDIR O FINAL EM DUAS PARTES, POR QUE FICOU MUITO GRANDE, AINDA VOU COLOCAR A SEGUNDA PARTE HOJE A NOITE, EU JÁ TO ME SENTINDO ÓRFÃO DO FELIPE, MAS TO NO MEU NOVO CONTO, ENTÃO LEIAM, BEIJOSS ATE O PRÓXIMO.
