Gente, eu quero deixar bem claro que ambos se amam, e mesmo longe um do outro, esse amor continua em seus corações. Se eles vão ficar juntos, é só aguardar e ver no que vai dar. Mas quero ressaltar que, mesmo o final não sendo o esperado por vocês, ele já estava em minha cabeça desde o inicio, e vocês irão entender a minha proposta. Não estou adiantando nada, e tão pouco criando expectativas. O tal segredo vai vim à tona. Aguardem! Agradeço sempre a todos vocês pelos comentários. Mil beijos meus lindos e lindas.
BOA LEITURA...
- Eu preciso voltar ao Brasil e resolver umas coisas. Ainda não sei quando, mas não queria ir sozinho. – disse Guilherme.
- Se você quiser... Eu te faço companhia. Mas eu queria ir numa condição melhor.
- Como assim? – o Gui se virou pra ele.
- Quero viajar com você para o Brasil, na condição de seu namorado. Você aceita namorar comigo?
O pedido que ele fez, causou certo impacto no Guilherme. Ele sabia que o David era um homem muito especial, mas não nutria por ele um sentimento de amor. Era um gostar gostoso, uma atração que talvez ficasse só na coisa física mesmo.
- David, eu... Acho melhor ficarmos como estamos. Eu prometi pra mim mesmo que não me envolveria mais em relacionamentos longos e sérios. Não quero ser cobrado, e nem obrigado a dar satisfações dos meus passos e da minha vida. Me desculpa, mais...
Antes mesmo que ele concluísse, o outro foi mais rápido.
- Eu não quero te cobrar nada. Só quero estar perto de você. Por favor... Eu aceito todas as suas condições, mas namora comigo.
- Mas não se trata de condições... Para haver um namoro, é preciso existir um sentimento forte pra isso.
- Eu sei. Mas me deixa tentar. Me deixa cuidar de você... Se caso enjoar de mim, é só falar, que eu te deixo em paz.
- Você é insistente hein? – ele riu. – Tá bom! Eu aceito namorar contigo.
Eles deram um abraço e o Guilherme ficou pensando: Eu espero estar fazendo a coisa certa.
- Andrey! Andrey! – berrava a mãe dele, da sala.
- Oi mãe.
- Olha quem veio te ver.
Ele ficou surpreso. Era a Alice, com o seu filho no colo. O bebê já tinha seis meses de vida, e aquela era a primeira vez que ele via a criança.
- Oi Alice. Entra.
- Ôôôô... Como ele é uma gracinha. – dizia a dona Francisca, bajulando o garotinho. – eu vou deixar vocês a sós.
Ela saiu, e ele pediu para que Alice se sentasse. No inicio pintou um silêncio entre eles, mas logo o Andrey pronunciou algumas palavras.
- O que você veio fazer aqui?
- Eu... Bom, eu vim aqui te pedir perdão Andrey. Depois que eu virei mãe, me sinto mais madura, mais mulher... E me sentir na obrigação de vim até aqui, me desculpar por tudo que te fiz.
Andrey olhava dentro dos olhos dela, e via uma sinceridade que ele nunca tinha visto antes, nem mesmo quando ambos namoravam.
- Não há o que perdoar Alice. Eu já esqueci o passado.
- Eu menti pra você Andrey. Não quero que você tenha uma má impressão de mim.
- Mas eu não guardo mágoa alguma. Se é para você ficar tranqüila... Eu te perdôo.
Ela lançou um largo sorriso pra ele, e o beijou no rosto. A Alice era outra pessoa. Mudou-se para casa de uma tia no interior do Rio, onde o custo de vida é mais barato, e decidiu criar o seu filho sem pai, já que este não se importava com o filho. Os pais dela acabou aceitando a criança, e mandavam uma ajuda de custo mensal para ela.
- Posso pegá-lo no colo? – pediu ele, meio sem jeito.
- Claro que pode. – ela lhe deu o bebê.
- Ele é lindo Alice. Parece muito com você. Qual é o nome dele?
- Joaquim. Era o nome do meu avô.
- Que rapazinho mais lindo. – ele brincava com ele, fazendo-o dar um sorriso gostoso e inocente.
Eles ficaram conversando até altas horas. Andrey ficou feliz por ela estar bem.
- E o seu...
- Nós terminamos. Ele respondeu seco.
- Mas vocês dois eram tão felizes juntos.
- Pois é. Hoje ele mora nos Estados Unidos. – quando ele disse aquilo, sentiu uma pontada no coração. Já fazia tempo que não o via, e ainda sim, seu coração continuava o amando. Alice logo percebeu a tristeza em seu olhar.
- Você o ama muito não é mesmo?
- Sim Alice. Acho que vou amá-lo para o resto da vida. Nunca esperava sentir isso por alguém, mas não consigo parar de pensar nele.
Nesse momento o Andrey desabou no choro. Por mais que quisesse esconder, ele estava acabado por dentro, pela falta que o seu amor lhe fazia. Poderia passar mil anos, mas ele continuaria sentindo falta dele.
Ela o abraçou, confortando ele. Ficaram conversando por mais um pouco, até Alice se despedir.
- Obrigado por tudo Andrey. E se o ama tanto, lute por ele. Se tiver que perdoá-lo por alguma coisa, então faça! Mas não sofra mais. Vai à luta pela sua felicidade.
- Eu que te agradeço por tudo. Pode deixar Alice. Cuida-se viu? – ele beijou a testa do bebê, deu um beijo no rosto dela e a mesma partiu dali.
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- Você não vai escapar. Você não vai escapar. – o Bernardo andava de um lado para o outro no quarto, repetindo aquelas palavras. – Eu fiz de tudo para ter você, e é assim que me retribui? E o que sentia por mim na adolescência? Eu sei que este amor está guardado em seu coração e você vai voltar e ficar comigo. Eu sei disso.
Ele parecia um maluco transtornado, falando sozinho. Estava enlouquecido com a ausência do Guilherme. A sua obsessão por ele, estava ficando fora de controle.
- Eu vou te esperar meu amor. Vou esperar o tempo que for preciso.
Enquanto isso na casa da Lívia...
- Poxa Dinho, eu queria tanto que o meu amigo viesse a minha festa.
- Mas se ele não puder vim, aposto que vai te ligar. Ele nunca esqueceu.
- Eu sinto tanta falta dele. – disse ela meio triste.
- Eu também. Mal posso esperar para o dia da sua volta e poder abraçá-lo de novo.
- Amigo... Será na semana que vem. Na sexta-feira. Eu só chamei algumas pessoas da faculdade.
- Se precisar de ajuda, é só avisar. Ah! Você falou com o Andrey?
- Sim. A princípio eu não ia chamar ele não, mas gosto muito dele, mesmo sabendo que foi tão burro em deixar o meu Gui. Ele confirmou que vem.
Ela estava empolgada com a sua festa de aniversário. Todos os anos, a Lívia reunia os seus amigos em sua casa, para dar aquela festa especial.
- Sabe qual vai ser a minha surpresa para este ano? –dizia ela toda empolgada.
- Me conta!
- Vou contratar um Gogo Boy e uma Gogo Girls.
- Uau! Arrasou bonita! Vou ficar louco na sua festa. – disse ele rindo.
- Beijo amigo, mais tarde nos falamos.
- Beijo gata!
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Enquanto isso em Nova York, Guilherme saía com a tia para irem ao Shopping.
- Você tem certeza que a Lívia vai gostar desse presente?
- Absoluta querido! Eu queria estar lá para vê a cara dela de surpresa quando lhe vê.
- É só vim comigo tia.
- Não meu bem. Eu preciso ficar e resolver algumas coisas... E sem falar que meu bofe americano quer fazer uma viagem comigo.
- Hummmm... Bofe americano é? A senhora não dá ponto sem nó hein dona Paula?
- E eu sou boba? É ruim hein? Tenho mais é que aproveitar mesmo. Depois que eu ficar uma velha caquética, não darei mais conta do recado. Se bem que, mesmo quando eu estiver com oitenta anos, ainda estarei transando.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... A senhora é louquinha.
- Você não contou nem mesmo para sua mãe.
- Não tia. Quero fazer surpresa a todos. Vou chegar bem no dia da festa da minha amiga, e o David vai comigo.
- Jura? A coisa está seria mesmo hein?
- Ele é um rapaz bacana tia.
- E o outro? Você já esqueceu?
- O Andrey já é passado. – ele não disse aquilo com total convicção, pois ele sabia que no fundo, ainda o amava muito.
Como será este reencontro entre o Guilherme e o Andrey, depois de tanto tempo? Agora ele está mais maduro e num novo relacionamento. Qual será a reação do ex, quando vê-lo de surpresa com outro? E o Bernardo? Como vai receber a notícia?
Continuem lendo o conto...
CONTINUA...