DESPEDIDA DE SOLTEIRO CAPÍTULO 3 – A FESTA DE CASAMENTO
Agradeço o carinho de todos os que estão acompanhando esse romance, que está só começando e por favor, não pensem que Fernando é um safado, ele apenas está se descobrindo. Perdoem possíveis erros, pois estou sem tempo de revisar, mas, não quero deixar de postar. Um grande abraço a todos e todas e vamos ao Capítulo III.
Narrado por Fernando
Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa
E leve com você
Seu sonho mais lou
Ou, ou, ou, louco
Eu quero ver esse corpo
Lindo, leve e solto
A gente às vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu
Como você
(As frenéticas)
Depois de tirarmos fotos em alguns lugares da cidade (que eu acho o maior mico, rs). Fomos direto para o casamento. Ao chegarmos fomos recepcionados em uma entrada triunfal e aplaudidos. Estavam todos lá: meus primos, meus sócios, amigos da faculdade com suas namoradas ou esposas, meus tios, as muitas amigas fúteis da Sabrina, alguns clientes que acabaram virando amigos. Só meu pai não compareceu à festa, o que me deixou mais a vontade ainda, realmente me senti aliviado por ele não está ali.
Olhava para os lados para ver se Cristiano tinha vindo até que o avistei. Sim, ele tinha ido direto da Igreja para lá. Meu coração palpitou de alegria e aí sim, mantive um sorriso no rosto. Todos pensando que era a alegria de estar casado, mas a verdade era que eu estava feliz por poder ver o Cris. Ele também me viu (era impossível não ver, pois eu era o noivo) e esboçou um sorriso. Minha vontade era ficar ali com ele e não sei por que, mas eu me sentia bem em imaginar que ele fazia aquilo tudo pra me ver novamente.
Eu e Sabrina tiramos várias fotos, fomos de mesa em mesa, conversamos com os convidados e fizemos tudo o que os recém-casados deveriam fazer. Até que eu consegui uns minutos e me aproximei de Cris “Oi, você está bem?” perguntei. “Sim, aliás, você é o noivo mais lindo do mundo” me falou com um sorriso que me fazia derreter. “Eu não vou ficar por muito tempo, só vim mesmo pra não fazer uma desfeita com sua noiva, quer dizer, esposa”. E eu respondi “entendo, mas por favor não vai agora, eu ainda quero ter a oportunidade de conversar com você”.
“Oi amor estão todos te procurando, temos ainda muita coisa pra fazer”. Percebi no rosto de Sabrina uma expressão de desdém, e ela continuou “então Andrew, está gostando da festa?”. Ele respondeu com simplicidade “sim, está tudo perfeito e adorável, parabéns”. “Obrigada e divirta-se”, respondeu me puxando, não sem antes eu olhar pra ele com um olhar de NÃO VAI EMBORA. Continuamos nossa circulação até que eu levo um susto por uma voz histérica me chamado “NAAAAAAAAANDO”. Era meu amigo Jonas (o Jojô) uma biba adorável com quem eu estudei no ensino médio, ambos éramos discriminados, ele por seu jeito afeminado eu eu por ser um garoto da roça, o que nos deixou mais próximos durante toda a nossa vida de estudante. Detalhe, Sabrina o odiava e eu o amava. “Seu louco, você me assustou”, disse lhe dando um abraço e um beijo. “Eu não poderia deixar de ir ao casamento do meu único amigo hétero e lindo, aliás, você está maravilhoooooso. Não se preocupe queridinha, você também está bonita”, falou rindo e olhando pra Sabrina, que o fuzilava com o olhar. Pedi licença a minha esposa e fui saindo com Jojô. “Jô, preciso de um favor teu. Quero que você faça companhia a um amigo meu que está sozinho na festa e está meu deslocado e não deixa ele ir embora sem falar comigo. Você pode fazer isso por mim?” Falei já o levando para onde estava Cris. Quando Jô o viu soltou um “ooooooooooh! Ele é lindo Nando”. “É sim, mas ele não é pro seu bico tá, ele é meu... amigo e quero que você o deixe bem confortável”. Implorei ao meu querido amigo. Com uma seriedade impressionante Jô disse que tudo bem, que não se preocupasse com nada. Depois das devidas apresentações voltei ao meu papel de noivo exemplar.
Depois de algum tempo a festa começou a ficar animada e eu sempre cuidando do Cris e do Jô e percebi que eles estavam se entendendo, o que me deixou bastante tranquilo pois sei que Jô era de uma fidelidade canina. As pessoas dançavam, cantavam, veio aquela parte dos anos 70, 80 com fantasias, essas coisas... Até que eu vejo Jô sozinho, ou melhor, paquerando um carinha que eu acho que também era do ramo.
Consegui me desvencilhar de Sabrina e fui atrás de Cris, quando eu o vejo numa situação vexatória, um cara grande e gordo estava impedindo sua passagem, entre umas mesas e o banheiro. Percebi que ele estava desconfortável com a situação tentando passar e o cara dizia “pode ser aqui mesmo se você quiser, podemos dar umazinha no banheiro, não se faz de difícil, você já fez comigo e conheço teu tipo, é grana que você quer? Eu pago”. Aquele sujeito era um desafeto meu, Cris tentava se desvencilhar mas o sujeito era realmente grande (maior que eu). Rapidamente eu cheguei perto e falei com um tom muito sério “o que está acontecendo aqui?”. O tipinho estava alto pelo álcool e revidou “olha, quem está aí, é o noivinho, que é, veio aqui atrapalhar meu lanche cara, você não conhece esse garoto, ele é um viadinho, um garoto de programa, a única coisa que ele sabe fazer é fuder”. Aquilo me subiu a cabeça e eu peguei o cara pela gola da camisa e falei “olha aqui filho da puta, ele é meu convidado, você vai pedir desculpas pra ele agora, você tá pensando o que, que poder sair por aí destratando as pessoas?”. Ele se desvencilhou de mim e levantou um soco, e eu baixei minha cabeça (por pouco não me acertou), desferi-lhe um golpe na barriga e outro na cara e ele caiu em cima de umas cadeiras. Eu o puxei do chão e falei “agora trata de pedir desculpas a ele”, ordenei. “Desculpa cara, foi mal”. Com o olhar assustado Cristiano só afirmou com a cabeça. Nessa hora chegaram os seguranças e eu pedi pra acompanharem o convidado e o levasse pra fora, o que fizeram prontamente. Ele ainda revidou dizem “vocês dois ainda irão me pagar”. “Você está bem?” perguntei. Ele sorriu e disse “sim, nunca uma pessoa tinha me defendido na vida, obrigado. Mas acho que já deu, não quero mais causar problemas pra você. Eu lembro de ter feito um serviço pra esse cara e foi uma experiência ruim. Vou embora Fernando”. Falou caminhando e eu o segurei “Fica Cris, por favor, não vai embora não, eu quero um presente de casamento hoje”. “Que presente?” “Você vai saber”, respondi. Jojô chegou na hora e pediu desculpas pela ausência e eu voltei pro papel de recém-casado, ainda bem que Sabrina não viu o barraco, tão entretida que estava com suas amigas patricinhas.
A dinâmica da festa foi se intensificando e muitas brincadeiras começaram a rolar. Sabrina Jogou o buquê de flores, seguida por suas amigas e um aglomerado de donzelas quase se esbofetearam pra ficar com o buquê. Eu por minha vez tirei minha onda jogando um sapo de pelúcia pros rapazes solteiros , que não queriam pegar, foi muito engraçado, e adivinhem quem pegou? O JoJô. Foi uma gozação só, uma farra muito boa. A cachaçada rolava solta e uma amiga gordinha de minha esposa resolveu dançar a Gretchem, teve gente que quase se espoca de rir e outro imitou o Michael Jackson. Foi quando eu tive uma brilhante ideia.
Chamei o Jô e pedi pra ele distrair a todos na festa por uns 15 minutos. Ele concordou com a cabeça e eu saí puxando Cristiano. “Daqui a 2 minutos você entra por aquela porta”, apontei e sai deixando-o sem reação. Era uma saleta onde os noivos trocavam de roupa. O Jojô simulou um desmaio por dançar de mais e chamou a atenção de todos (tragicômico) . Quando eu vejo alguém abrir a porta eu simplesmente o puxo e dou um beijo de tirar o fôlego. Tranco a porta por dentro “Que é isso Fernando isso é perigoso”. “Quero meu presente agora, só quero poder te beijar”. Disse isso o apertando e sentindo seu corpo. “Você é louco sabía?” falou baixinho. “Eu estou louco é por você”. Daí pra frente aproveitamos nossos instantes de amor.
Fui tirando sua camisa suada e beijando seu peito liso, mordendo lentamente e passando a língua em seu bico intumescido, cheirando seu corpo. Baixei sua calça, tirei sua cueca e fui descendo, dando beijinhos em sua barriga, parando em seu umbigo. Desci mais um pouco e abocanhei seu cacete, com aquele cheirinho de macho saboroso. Não me fiz de rogado, chupei e muito: subia e descia, dava pequenas mordidas, lambia. Era delirante e a adrenalina pairava sobre o lugar. Chupei mais um pouco e me levantei. Foi a vez de Cris chupar. Não tirei minha roupa, apenas abri o zíper da calça e coloquei o pau pra fora. Ele abocanhou sem piedade e me fez ver estrelas de tesão/tensão. Sua boca molhada e quente e sua experiência em dar prazer me fizeram ir ao delírio. Depois de alguns minutos eu voltei ao boquete e passei a explorar seu buraquinho rosa e sem pelos, lubrifiquei muito e quando fui meter me lembrei “Putz, tô sem camisinha”, ele sorriu, abriu a carteira e me deu uma “você esqueceu que sou um profissional? Tenho que estar sempre preparado”, aquelas palavras me atiçaram mais ainda. Coloquei a camisinha no pau, abri seu reguinho (que já estava lubrificado pela minha saliva) e fui penetrando devagar, sentindo cada centímetro entrar em seu anelzinho apertado. Eu delirava e quando entrou tudo eu fiquei em cima dele e curti o momento. Comecei em movimentos leves. Cris gemia feito um cachorrinho novo e eu comecei a aumentar os movimentos até ficar bem forte. Comecei a bater uma punheta pra ele, que quando gozou apertou mais seu cuzinho em meu pau, foi o suficiente pra eu jorrar e me acabar em um gozo alucinante, eu dentro dele e ele gozando em minha mão. Aos poucos fomos nos refazendo daquela loucura. Enrolei a camisinha e dei descarga no banheiro (felizmente tinha um naquela saleta). Demos um beijo maravilhoso, saí e disse que esperasse uns minutos pra sair e trancasse a porta por dentro.
Quando saí, logo mais, dei de cara com Sabrina que disparou “Onde você estava Fernando? Te procurei por todos os lugares!”. Com a maior cara de pau respondi que tinha ido acompanhar um amigo meu até fora da casa de festas. “Aquela bicha louca do Jojô deu maior piti, desmaiou, chamou toda a atenção pra si na festa, maior vexame” falou indignada. “Há, há, há, há, há...” não me controlei e fiquei vermelho de tanto rir. “Você ri por que não estava nem aqui para ver a cena ridícula que ele fez”, disparou. “Calma Sabrina, o Jojô deve ter tido uma queda de pressão, há, há, há. Isso só foi mais um elemento pra animar a festa”, saí rindo e pegando em sua mão.
Meus amigos resolveram me fazer uma surpresa. Tiraram minha gravata e cortaram em 10 pedaços, cada um valendo R$ 500,00, me entregando um bolo de dinheiro, dizendo que era pra me ajudar na lua de mel. Fiquei emocionado e quem comandou essa farra foi Glauber, meu sócio e amigo. Logo depois uns poucos que ainda continuaram na festa beberam todas e dançaram muito e eu fui falar com Jojô e Cris. “Jô obrigado por tudo cara, hoje você me deu um grande presente de casamento”, falei olhando pra ele e para o meu amado. “Nandinho, Nandinho, conheço bem essa cara de menino sapeca, desde quando a gente era adolescente, você fugia da escola pra aprontar todas no centro da cidade, e quando você começou comer mulher piorou mais ainda, até com casadas você se meteu. Mas como eu não resisto ao teu charme, que bom poder te ajudado, embora eu não saiba o que houve, confio em você.” Me aproximei e dei um selinho no meu amigo que se derreteu todo, sendo visto por Cris e Thiago que se abriram na rizada. “Você é o melhor amigo do mundo Jô”.
Cristiano resolveu se despedir de vez, com os olhos cheios de lágrima. “Adeus Fernando, seja feliz cara, você merece”. O abracei e falei em seu ouvido “obrigado pelo presente, nunca vou esquecer você, fica com Deus tá!”. E ele foi saindo cumprimentando o Jojô. Meu coração ficou apertado “droga, eu tô mesmo encantado com esse garoto, queria que ele ficasse ao meu lado”, pensei comigo mesmo. Jô percebeu e perguntou se eu estava bem. Eu disse que ficaria sim e ele foi ver se seu paquera ainda estava por lá.
Aos poucos todos foram saído da festa. Foi então que tio Olavo, que eu achava que já tinha ido embora há muito tempo falou “filho, casamento é uma sorte, a vida não se encerra nele, eu quero que você saiba que eu te apoiarei sempre e em qualquer situação. Você é meu filho e nunca esqueça disso”. O olhei e disse, “tio, em breve serei pai e vou me inspirar no senhor”. “Ser pai não é tudo Fernando, o importante é ser feliz, viemos a esse mundo pra sermos felizes, eu te amo filho, seja feliz, da maneira como puder”, falou me dando um beijo no rosto e se despedindo. Era como se ele tivesse adivinhando tudo o que aconteceria comigo dali pra frente.
Logo depois saí com Sabrina, eram 4 horas da manhã e fomos direto para um hotel 5 estrelas que fica às margens do Rio Negro, onde ficaríamos umas horas descansando, pois a tarde iríamos direto para São Paulo e depois Buenos Aires, em lua de Mel. Ao chegarmos no hotel eu fui muito bom de cama, me joguei, virei pro lado e dormi. A sorte é que Sabrina também não conseguia ficar em pé, adormecendo em seguida. Adivinhem com quem sonhei? Com ele mesmo, meu príncipe Cristiano.
Continua...