Pessoal me decidi: vou sim colocar a primeira vez de Rogério. Mas não quero ninguém surpreso pelo o que ele vai fazer, ok? Vocês conhecem a peste. E nesse capitulo e não vou enriquecer de detalhes, pois isso vocês já viramNo outro dia eu e Wanderson, estavamos sentados nas cadeiras que nós sempre sentavamos, quando Clara entra na sala e olha para nós. Fecho a cara pra ela e a cara de medo que ela fez não tem preço.
_ Por que a Clarinha não sentou na minha frente como sempre? _ Wanderson me pergunta tristonho.
_ Sei lá! Meninas são doidas!
O resto da aula não poderia ser melhor, era só Wanderson chegar perto dela que ela saia de perto dele. E tratava ele mal, muito mal.
_ Por que ela tá me tratando assim? _ Ele me pergunta.
Decido queimar o filme das meninas.
_ Porque todas as garotas são malucas. Olha um conselho de amigo: não se meta com elas, isso não é bom.
Depois disso eu deixo ele em casa.
1 ano depois.
Eu estava no início da quarta série, era o melhor e único amigo de Wanderson. Agora eu não correria nenhum risco de perder ele para a vadia da Clara. Ela havia se sido transferida nas férias de julho do ano anterior. Agora era só eu e ele. E ninguém iria me separar dele.
_ Filho, tenho algo sério para te dizer. _ Meu pai me disse.
_ O que pai? _ Pergunto preocupado.
_ Sua travessura do ano passado, com o seu amiguinho Yuri, Charle disse que está a ponto de descobrir tudo. Eu vou ter que mata-lo. Pode deixar, filhão eu vou mata-lo bem matado.
Puta merda. Wanderson chegou bem no final da frase, mas eu consegui enrolar meu anjinho. Meu pai no mesmo dia tentou matar o filho da puta do Charlie, mas não conseguiu.
Eu descobri que Charlie ia levar Wanderson (Charlie é o nome do pai do meu tezãozinho), para nadar na represa. Meu pai adorou a informação, matou o filho da puta só com um tiro no coração.
E quem foi consolar o Wanderson? Eu, é claro. Fiquei um dia todinho abraçado a ele, só saindo pra ir no banheiro e comer alguma coisa. Dona Wanda ficou impressionada com o "meu gesto de amizade", que velha idiota.
Umas 3 semanas depois, consolando Wanderson.
Meu pai chega desesperado em casa.
_ Filho, o delegado já sabe que foi que matei o desgraçado do Charlie. Mas como ele é meu amigo ele vai me transferir para uma delegacia no outro lado do estado.
Eu fiquei desnorteado com a notícia.
_ Mas pai, eu não posso ir, não vou deixar o Wanderson...
_ É só até a poeira abaixar, filhão. E depois um ano sem esse merdinha você já esquece dele. _ Meu pai me diz me interrompendo.
Uma semana depois nós já estavamos de partida. Me despedi do Wanderson dizendo que voltaria. Deixei o menino em prantos, eu adorava aquele garoto qualquer coisinha deixava ele chorando. E eu sentia um prazer enorme em ve-lo chorando.
4 anos após.
Eu já tenho 14 anos, a cidade para qual eu me mudei era bem legal. Mas eu não tirava MEU Wanderson da cabeça. Eu tinha uns tio que morava na cidade com meu primo e a mulher dele. Meu primo, Marcos era um carinha bem legal. Eu contei tudo para ele e sabem de uma coisa ele agiu com a maior naturalidade e prometeu não contar pra ninguém.
O delegado que ajudou meu pai morreu, meu pai ficou mal a beça. Eu não, só ficaria mal caso Wanderson morrese e eu não fosse seu algoz. Gostaria muito de ser o ultimo a quem Wanderson veria na vida. Mas antes eu precisaria treinar.
Estava andando na rua até que eu vi um garoto apanhando de uns três valentões. Uma idéia me surgiu na cabeça. Aquele garoto seria meu treino.
Continuacaius me lembrei no conto "Há um culpado entre nós" você disse que tinha uma idéia do que teria acontecido com Yuri, e ai, você tava certo?