Boa noite pessoal, quero pedir desculpas pela ausência. Essa semana foi corrida demais, mas agora estou tranqüilo, enfim férias.
Pretendia postar vários capítulos nessa semana mas não consegui mesmo, também não consegui acompanhar as história de alguns amigos aqui, mas agora tempo é o que não me falta.
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garoto_carinhoso, será mesmo que o Fernando esta sendo traído? Esse beijo não pode ser considerado apenas uma forma dos dois suprirem suas carências?
Mô, ola minha querida, espero que considere essa surpresa como boa, bom não posso adiantar muita coisa, só posso dizer que tanto o João como o Felipe não saberão lidar com esses novos sentimentos. Obrigado pelo carinho, beijão.
C. T. Akino, calma rapaz, muitas voltas serão dadas mas tudo se ajeitará no final.
Luca:), a aproximação do Felipe e do João já estava prevista desde o começo, mas por enquanto não posso dar mais detalhes. Beijão meu caro, seu conto esta maravilhoso.
stahn, temos que pensar que esse envolvimento entre os dois é algo que vai alem do tesão, se os dois ficarão juntos no final, isso vocês só saberão semana que vem. Beijão a você e o Rômulo.
luy95, obrigado pelo carinho, fico feliz por estar curtindo.
Andre&Feh, ola rapaz, no próximo post começo a falar sobre o Fernando, mas ele esta sempre presente na vida do João, em seus pensamentos.
Anjo ciumento, o Felipe esta seguindo os passos do irmão, então é impossível não se apaixonar por ele né? Beijão.
BlueSky, fico feliz por estar curtindo, mas o destino uniu os dois, um esta sendo o apoio do outro, se irá se transformar em romance, só os próximos capítulos dirão.
diiegoh', obrigado pelo carinho rapaz, grande abraço.
Bruno Del Vecchio, não acho que o Fernando seja corno, nenhum dos dois está fazendo algo com o intuito de magoá-lo, nem eles ainda estão sabendo lidar com o que esta rolando. Grande abraço meu amigo.
Miguel Ferreira, fico feliz por estar te surpreendendo, espero continuar conseguindo, Grande beijo meu caro.
frannnh, não posso adiantar mais coisas sobre isso, agora a história só ficara focada no João e no Felipe.
sonhadora19, os dois estão se cortando, mas não sei até quando irão fazer isso. O Felipe até então é hetero, e agora beijando o cunhado, a cabeça dele vai dar um nó. No próximo posto você saberá a opinião da Cíntia. O Pedro já aprontou tudo que poderia aprontar com o João, agora será a vez do João partir com tudo pra cima dele. Você como sempre com suas perguntas maravilhosas, obrigado pelo carinho.
Alê12, que bom que esta curtindo, espero não te decepcionar. Seu conto está fantástico, adoro sua história.
grimm, você esta certíssima, embora pareça, eles não estão traindo, você conseguiu captar exatamente o que eu queria mostrar, o sentimento de culpa ficará o tempo todo entre os dois. Beijão.
Dalia_florzinha, calma minha linda, não só o João como o Felipe, passaram por muitos obstáculos, eles não merecer serem crucificados, mas não me abandone hein, adoro seu comentário, mesmo sendo contra os protagonistas. Beijão.
Silver Sunlight, já que você fez o questionamento, o que você sugere? O João com o Fernando, com o Felipe, com os dois ou com nenhum deles? Beijão.
lena78@, estou esperando a continuação da sua história. Você esta certíssima a carência e o próprio Fernando, acabou unindo esses dois. Beijão minha linda.
Pri_lindinha <3, que bom que esta curtindo, mas não acho que isso seja traição.
uma pessoa.., obrigado pelo carinho, calma, tudo será resolvido nos próximos capítulos.
foguinho99, que bom que a greve acabou, mas não bate no ursinho não, hehehe.Grande abraço.
iurymarlon, digamos que o Felipe e o João irão se conhecer um pouco mais.
CARPE DIEM*, não sabemos ainda se o Fernando volta ou não volta, por enquanto o Felipe e o João estão seguindo suas vidas. Beijão.
wanderrrr, o João não é sarado, mas tem seu charme, já o Felipe é o típico bonitão, sarado e irresistível. Pode ter certeza a consciência do João não o deixará em paz. Grande abraço.
Danguitom fico feliz por estar gostando, pode comentar a vontade, criticar, xingar, elogiar, adoro a opinião de vocês.
LucasGR, um triangulo? Realmente ficaria picante demais, mas será que seria romântico? Obrigado pelo carinho meu amigo.
Ryuho, mas porque tu imaginou isso? O João poderia ter se envolvido com qualquer um. Obrigado por estar curtindo.Realmente dei uma sumida, estava trabalhando demais mas agora estou de férias, vocês terão que me aturar, rsrs.
Felipe RN, já tenho o final desse conto e acho sim que irá agradar a todos vocês, mas por enquanto, irá acontecer essa confusão sim, um esta usando o outro para suprir a falta que o Fernando esta fazendo, mas ainda não saberemos como terminará esse lance.
Velton, obrigado pelo carinho, espero continuar te surpreendendo mais ainda.
Miguel Ferreira, desculpe a demora, mas estive muito ocupado, não consegui postar antess.
kle f., será que não vai adiante? E se o Fernando nunca mais acordar ou se dormir de vez? Obrigado pelo carinho.
CrisBR, você que me surpreende cada vez mais, beijão meu lindo.
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Felipe – João, você é muito legal sabia. Agora entendo porque meu irmão se apaixonou por você.
João ainda segurava os braços de Felipe. Ficaram em silêncio e seus olhos se fecharam, lentamente João e Felipe aproximaram seus lábios, tocando levemente um no outro até se transformar em um beijo.
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Capítulo 52
Felipe tocava seus lábios, nos lábios carnudos de João, sentindo seu hálito quente, introduzindo sua língua dentro da boca do outro lentamente.
Felipe aos poucos foi deslizando suas mãos pelas costelas de João até chegar em sua cintura, segurando o forte. João também deslizou suas mão sujas de tinta pelas costas desnuda de Felipe. O beijo era lento e intenso, os dois podiam sentir a respiração um do outro, era como se tivessem em transe, até serem despertados pelo celular de João, que começou a tocar.
João – Não Felipe. Disse João, soltando sua boca, da boca do rapaz e afastando seus corpos.
Felipe – Me desculpa João, não sei o que deu em mim, por favor, me desculpa.
Felipe se afastava de João, com a cabeça baixa pedindo desculpas e com muita vergonha. João para sair daquela situação embaraçosa, foi atender seu celular.
João – Oi Cíntia.
João conversava monossilabicamente com a amiga no telefone, sua atenção estava voltada para Felipe, com seus olhos tentou achar o rapaz, que tinha sumido de sua vista.
Felipe saiu o mais rápido possível de dentro daquela sala, indo direto para o quintal.
Felipe – Meu Deus o que eu fiz!!!! Perguntava-se muito perturbado.
Felipe – Eu não sou gay, porque eu fiz isso?
Felipe se limpou no chuveiro do banheiro de fora e voltou para dentro da casa.
João – Acho que já esta bom por hoje. Na segunda-feira só dou uma ajeitada. João falava sem olhar para Felipe, arrumando algumas coisas, também já limpo da sujeira em seu corpo.
No caminho até em casa, os dois foram em silêncio, um silêncio que gritava dentro daquele carro, mas nenhum deles ousou a dar inicio a uma conversa.
Estavam dentro do apartamento, aquele minúsculo apê era impossível dar alguma privacidade aos dois. Felipe não tinha um quarto e João ficou na cozinha preparando o jantar.
Felipe não agüentando mais aquela situação estourou. Segurando o braço de João e olhando diretamente em seus olhos, começou a falar:
Felipe – João, preciso falar antes que eu exploda.
João ia se esquivar mas Felipe começou a desabafar.
Felipe – Cara sobre hoje a tarde, por favor, quero que entenda que foi por impulso, não sei explicar, eu não queria que acontecesse aquilo.
Felipe – Eu não sou gay, e mesmo que fosse nunca iria fazer uma coisa dessas com meu irmão.
João vendo o desespero e a angustia do rapaz, tratou de acalmá-lo.
João – Felipe, não se martirize, às vezes fazemos coisas que na verdade não queremos, sei lá, por impulso, carência.
João – Vamos fazer o seguinte. Vamos esquecer tudo isso, acho que é o melhor a ser feito. Estamos acertados? João falava sorrindo como forma de tranqüilizar o rapaz.
Diferente das outras noites, João e Felipe dormiram cada um no seu canto, embora não quisesse admitir, João sentiu que aquele beijo tinah mexido com ele.
João – Esquece isso João, está errado. Dizia pra si mesmo.
Já fazia mais de um ano que Fernando estava desacordado e nunca levantou a possibilidade de ficar com outro mesmo sem saber quanto tempo Fernando ficaria naquela situação ou se até mesmo sairia dela um dia.
Antes de dormir de vez, João se pegou pensando várias vezes em Felipe, sentindo sua boca, seu cheiro. Esses pensamentos lhe davam uma culpa terrível, mas a sensação que teve ao beijar Felipe era algo reconfortante, ele estava cada dia mais parecido com o irmão, não só por alguns traços físicos, mas na maneira de agir se comportar.
Assim como João, Felipe também pensava no que tinha acontecido naquela tarde.
Felipe estava muito confuso, nunca sentiu atração por homens, não tinah duvidas quanto a sua sexualidade, mas sentiu-se pego de surpresa, por mais que tentasse esquecer o ocorrido, não poderia negar, tinha sentido algo bom ao beijar João, não sabia explicar o que era, mas era uma sensação positiva. Mesmo querendo negar, era impossível, enquanto pensava naquela boca seu pau estava duríssimo dentro da cueca. Pra colocar a cabeça no lugar, foi até o chuveiro e tomou uma ducha gelada.
João – Bom dia, acordou cedo hoje hein.
Felipe – Hoje é meu primeiro dia no Hospital, estou muito ansioso.
João – É normal, mas depois você vai se acostumando.
João – Que horas você entra?
Felipe – As 11:00 hs, mas vou um pouco mais cedo.
Naquela manhã João ficou trabalhando em casa, estava concentrado no seu computador, até que sua atenção voltou para Felipe.
João ficou fascinado com a cena que viu, Felipe vinha da direção do banheiro, todo de branco com uma mochila.
Felipe – O que foi? João ainda olhava maravilhado para o rapaz.
João – Você vestido assim.
Felipe – É meu uniforme.
Felipe estava muito bonito naqueles trajes e aquela barba cerrada que ele estava cultivando, o deixou com um ar mais sério e responsável. Mas o que deixou João um pouco emotivo foi o fato de Fernando não poder ver o irmão iniciando sua carreira, tinha se sacrificado tanto depois que seus pais morreram para ajudar Felipe e agora não poderia usufruir dessa felicidade.
João se levantou e foi até Felipe, o abraçando e desejando boa sorte no primeiro dia de trabalho.
Felipe – Obrigado cara, se não fosse por você acho que eu nem estaria aqui hoje, sei lá como estaria minha vida. Agradeceu João, voltando a abraçá-lo.
O primeiro dia de trabalho foi melhor do que Felipe esperava, estava trabalhando no pronto atendimento, juntamente com outros jovens como ele, que estava iniciando sua carreira ali.
Conheceu seus supervisores, suas obrigações, alguns pacientes, fez amizades e não teve duvidas que realmente fosse aquilo que queria para sua vida, ajudar pessoas, salvar vidas.
João – Boa noite, como foi o primeiro dia de trabalho?
Felipe – Maravilhoso João, gostei muito daquele hospital, daquelas pessoas, cara é muito bom poder fazer algo por alguém.
Felipe – Tu não tem idéia, mas é tão fácil ajudar aquelas pessoas carentes que estão ali, que estão passando por algum tipo de dificuldades. Basta fazer um gesto de carinho, uma palavra amiga ou até mesmo ficar calado, apenas escutando suas histórias. Felipe falava com um brilho no olhar, parecia uma criança que tinah acabado de ganhar um brinquedo.
João escutava tudo aquilo, admirando o rapaz, vendo o quanto ele tinha amadurecido, podia sentir-se feliz, vendo que Felipe estava muito feliz.
João – Tu deve estar cansado né?
Felipe – Sim cansadão, mas é um cansaço gostoso.
João – Vou preparar alguma coisa pra tu comer.
Felipe foi até o banheiro e tomou uma ducha quente, enquanto João preparava algo para os dois comerem.
João – Vai demorar muito ainda ai Felipe??
Felipe – Já terminei, só um minuto.
João – Tenho umas latinhas de cerveja aqui, vamos tomar uma? João foi em direção a sala mas ficou desconcertado com o que viu.
Felipe estava nu, com sua toalha enrolada na cintura, exalando aquele cheiro gostoso de sabonete. Seus cabelos ainda estavam molhados, despejando algumas gotas de água que caiam sobre seu peito malhado.
Felipe – Não estou achando meu calção.
João quando ficava nervoso se entregava, começava a gaguejar e atropelar as palavras.
João – Deve estar lavando.
João – Vou trazer nosso lanche. Voltou para a cozinha antes mesmo de concluir a frase.
João – O que esta acontecendo com você cara? Dizia a si mesmo.
João – Não posso estar me sentindo atraído por ele, é errado.
João voltou logo para a sala e dessa vez Felipe estava peladão, vestindo uma cueca samba canção.
João fingiu que não tinah acontecido nada e agiu com naturalidade em vê-lo nu.
João – Vamos comer?
Assim seguiram suas rotinas, Felipe ficava o dia todo no Hospital trabalhando e João quando não tinha trabalho ia supervisionar a obra de seu escritório.
Cíntia – Esta tudo bem com você?
João – Sim, claro, por quê?
Cíntia – Não sei, estou te achando um pouco tenso.
João – É só impressão sua.
Na verdade João queria desabafar com a amiga das sensações que estava tendo em relação a Felipe, mas tinha muito medo de ser julgado por ela. Aquele assunto seria algo só dele, não iria poder compartilhar com ninguém.
João – Acho que vou indo, vou até o Hospital ver o Fernando.
Cíntia – Tudo bem, ah mais um coisa.
João – O que?
Cíntia – Leve a vida menos a sério.
Com a correria para inaugurar seu escritório, João ficou alguns dias a mais sem visitar Fernando, na verdade estava se sentindo culpado por ter beijado Felipe e por de alguma maneira esta sentindo algo a mais em relação a ele, algo que ainda não conseguia definir o que é.
João – Boa tarde meu amor.
João – Estava com tantas saudades.
João desceu seu corpo, beijando de leve a boca do seu amado, passando a mão de leve em seu rosto, acariciando sua face.
João puxou uma cadeira e ficou sentado ao lado da cama. Como fazia sempre, deitou sua cabeça em cima do peito de Fernando, escutando apenas as batidas do seu coração.
João – Meu amor me perdoe pelas coisas que eu possa estar fazendo, e que sejam erradas.
João – Sinto tanta sua falta Fernando, queria que fosse diferente.
João – Eu vou ter paciência viu, vou sempre te esperar.
João – Nunca duvide do meu amor por você.
João permanecia deitado com sua cabeça no peito de Fernando, alisando seus braços, segurando suas mãos.
Ficou um bom tempo dentro daquele quarto, já estava indo embora quando foi abordado por Doutor Rui no corredor.
Doutor Rui – Como vai João? Satisfação em revê-lo.
João – Digo o mesmo Doutor.
Doutor Rui – Podemos conversar por um instante?
João – Claro.
Doutor Rui – Vamos até a minha sala.
Doutor Rui – João, já faz mais de um ano que o Fernando esta nessa situação.
Doutor Rui – Fizemos novos exames nele na semana passada.
João – Não soube disso.
Doutor Rui – É apenas rotina, mas queria ver se houve alguma evolução no quadro dele. Ele fisicamente está ótimo, mas não entendemos ainda porque seu corpo não reage.
Doutor Rui – É como se o cérebro dele não mandasse mais mensagens para o restante do corpo.
João – Ele vai levantar dessa cama um dia Doutor?
Doutor Rui – Olhe rapaz, é uma pergunta difícil, ele tem 100% de chances de sair daqui como também tem 100% de chances de não sair.
Doutor Rui – O que eu quero lhe dizer é que você precisa seguir sua vida, não existe nada mais que possamos fazer pra mudar esse quadro dele. Preciso ser sincero com você, embora ele fisicamente esteja bem, acredito que as chances dele sair dessa situação são as mínimas possíveis.
João abaixou a cabeça, tentando conter as lágrimas.
João – Eu compreendo Doutor, já esperava por isso, mas não é fácil aceitar isso.
Doutor Rui – Eu sinto muito mesmo.
João foi embora arrasado daquele Hospital, no fundo o que ouviu do médico de Fernando não era nenhuma novidade.
Felipe chegou do trabalho e João já estava deitado na cama. As palavras do médico de Fernando ainda martelavam sua cabeça.
Felipe – Aconteceu alguma coisa João?
João – Nada demais, só estou com um pouco de dor de cabeça, vou dormir mais cedo. João respondia deitado, sem olhar para Felipe, que estava em pé na porta do quarto.
Felipe já estava deitado em seu colchão na sala prestes a dormir, quando ouviu alguns sons vindo do quarto de João. Levantou-se e foi em silêncio até lá, podendo ouvir com mais clareza um choro abafado.
Lentamente abriu a porta do quarto, podendo agora escutar João chorar encolhido com o rosto entre os travesseiros.
Felipe foi até ele, deitando-se na cama e encostado seu corpo nas costas de João, o abraçando.
Felipe – Eu sei por que você esta assim.
Felipe – Não fique assim cara, vai passar.
Felipe abraçava João, cobrindo todo seu corpo, colocando seus braços por cima dele e encostando sua cabeça próximo a dele.
Felipe – Fique calmo, se te faz bem chorar, então chore, mas saiba que agora estou aqui a seu lado pra te ajudar.
João nada falou, virou-se ficando de frente para Felipe que o encarou nos olhos.
João abraçou Felipe, repousando sua cabeça no peito nu do rapaz, soltando seu choro. Felipe o abraçou, alisando sua cabeça e costas.
Felipe – Chore, estou contigo. Disse dando um beijo na cabeça de João.
Passado algum tempo João adormeceu nos braços de Felipe, que o manteve nessa posição, sempre o segurando forte.
Na manhã seguinte João acordou agarrado ao peito de Felipe, que ainda dormia, pensou em sair daquela posição mas esticou suas mão ficando abraçado ao rapaz. Aquela situação por mais estranha que pudesse parecer, lhe trazia segurança, fez com Felipe o que fazia com Fernando, ficou deitado com a cabeça em seu peito apenas ouvindo as batidas de seu coração.
João não dormiu mais, ficou apenas ali agarrado a Felipe que acordou tempos depois.
Felipe – Bom dia, esta melhor?
João – Sim, estou. Disse já se levantando.
João – Me desculpe por ontem, mas eu não estava bem.
Felipe – Tu foi ao hospital né?
João – Sim, mas não quero falar nisso não.
Felipe – Tudo bem João, eu sei o que você ouviu lá. Só não te contei antes porque queria lhe poupar.
Nos dias seguintes João usou o trabalho para esquecer os problemas, faltavam apenas alguns dias para inaugurar seu escritório. Embora ele não quisesse nenhuma badalação, cedeu aos caprichos de Cíntia, que queria oferecer um coquetel para os amigos mais íntimos.
João – Esta ai? João falava radiante.
Felipe – Estou no banheiro.
João – Cara ficou massa o escritório, iremos fazer uma festa nesse sábado.
João – Ué, esta tirando a barba por quê?
Felipe estava com o rosto todo branco de espumar de barbear, passando lentamente o barbeador.
Felipe – Ah João, preciso estar mais apresentável né, agora que estou trabalhando.
Felipe – Essa barba me deixa com cara de desleixado.
João – Eu não acho, você ficou muito bonito com ela, ficou com cara de homem.
Felipe – Mas eu sou homem João, não sou mais um garoto. Felipe falava olhando sério para João.
Felipe – Então me achou bonito com ela?
João já começou a gaguejar, tentando consertar o que disse sem pensar.
Felipe – Calma, tome. Felipe falava rindo, dando o barbeador para João.
Felipe sentou no vaso, esperando João terminar de barbeá-lo.
Felipe – To esperando cara.
João – Tu confia mesmo em mim? Vai que eu erre a mão e te corte todo.
Felipe – Eu sei que não vai.
João deslizava aquele aparelho por toda face de Felipe, revelando novamente aquela pele de lisinha de bebê.
João – Calma rapaz, esta quase acabando.
João segurava o rosto dele, passando o barbeador agora em volta a boca.
João – Pronto, está com carinha de neném novamente. Ah perai, falta uma coisa.
João pegou uma toalha molhada e passou carinhosamente no rosto de Felipe, que segurou seus pulsos, olhando fixamente para ele.
João – Felipe, eu preciso ir.
Felipe – João, não estou conseguindo mais me controlar.
Felipe se levantou, ainda segurando os braços de João, aproximando seu rosto. João apenas fechou os olhos e sentiu a língua do rapaz invadir sua boca.
Os dois se entregaram a um beijo ardente com muita vontade. João abraçou Felipe, segurando suas costas enquanto ele o segurava pela cintura. Ambos permaneciam com os olhos fechados.
João sentia o pau duro de Felipe roçando sua coxa, enquanto tinha seus lábios mordiscados pela boca feroz de Felipe.
Felipe foi descendo suas mãos até chegar à bunda de João, apertando seu rabo enquanto João acariciava seu peito.
Os dois ainda permaneciam de olhos fechados, soltando aos poucos seus lábios, com pequenos selinhos.
João – Que saudade meu amor, te amo Fernando.
Continua..
