Nisso meu celular toca, era o Pedro. Atendi:
- Fala Pedro.
- Oi, tá aonde? – Disse visivelmente irritado.
- To na praia, no posto X. Pq?
- To indo ai te pegar, precisamos conversar. – Ele falou.
- Perai, conversar sobre o q? Já te disse que to aqui com o Matheus. Qdo chegar em casa te ligo.
- Não. To chegando ai. Tchau. – E desligou.
Fiquei puto. Q merda!! Quem ele pensa q é? Vai ficar me regulando agora..
- O que Fael? Era o Pedro? – Matheus perguntou
- Era. Disse q vem me pegar pq a gente precisa conversar. Era só q me faltava, o Pedro me regulando, me cortando nas paradas...eu hein?! –Disse puto da vida.
- Calma Fael. Vê o q ele tem pra falar, e dai vc fala disso q te incomoda. Vocês dois são explosivos, passionais. Conversa numa boa, q é melhor. –Ele aconselhou.
- Você tem razão. Vou tentar...mas confesso q me irrita esse ciúme dele com vc. Nada a ver, cara!
Ele só me olhou, mas não disse nada.
Ele chegou e parou o carro ao lado do quiosque. Nem desceu do carro. Eu fiquei sentado, como se não tivesse visto. Ele buzinou. O Matheus me convenceu a ir, pra evitar confusão e disse que acertaria a conta por nós dois. Entrei no carro com cara de poucos amigos, mas não falei nada. Ele falou “Pra minha casa ou pra sua?”. “Tanto faz” me limitei a responder. Fomos pra casa dele, que não tinha ninguém. A mãe dele foi passar uns dias na casa da Vó dele em Teresópolis. Entramos em casa, e eu fui logo falando:
- O que vc quer conversar comigo Pedro? Nada, eu garanto! Fez isso só pra acabar com a minha conversa com o Matheus...cara, pra q isso? Vc nem conhece o cara, podia ser amigo dele tbm, mas não...fica com essa palhaçada. Não gosto disso, brow. Não me meto nas suas amizades, então não se meta nas minhas. – Falei esperando uma resposta.
- Terminou? – Ele perguntou seco – Cara, não gosto daquele moleque. Ele dá em cima de vc descaradamente..mas não foi por isso q te busquei. A Bel veio falar comigo hoje. Foi horrível, não sabia o q fazer. – Ele disse, indo até a cozinha pegar uma cerveja.
- A Bel? O q ela falou?
- Vc não imagina? Veio me perguntar se vc tinha uma amante? Quem era a garota com quem vc tava saindo. Que sabia q vc tava chifrando ela, pq vc mudou, não quer mais transar com ela, está distante. Falou que eu era amigo dela tbm, q ela tinha o direito de saber...-Ele parou, e tomou um gole da longneck.
- E vc disse o q? – Perguntei.
- Disse que não sabia de garota nenhuma. Que isso devia ser uma fase..que vc tava cansado...sei lá...todas as desculpas mais manjadas do mundo.
- Quer merda! – Falei.
- Merda fui eu ouvir tudo aquilo, a garota chorando, me abraçando...e eu sabendo que sou eu o motivo do sofrimento dela. Cara, to bolado. Eu gosto dela cara, é uma amiga legal..me senti um lixo. Ainda me sinto na real.
- Eu tbm to me sentindo, mas não sei o q fazer. Ela não merece isso, vou tentar melhorar com ela, ser mais presente, comparecer...sei lá..- Fui falando.
- E vc acha q vai conseguir? Fael, não é justo nem com ela, nem com vc...termina esse namoro cara. Libera ela pra um cara q realmente queira ela de verdade.
- Vc quer q eu termine meu namoro...pra assumir com vc, é isso? –Perguntei.
- Não falei nada de assumir comigo. Não te pediria isso. Até pq nem sei se assumir é o q eu quero. Acho q ta bom como está..mas não quero fazer parte de um triangulo...isso não quero.
- Eu tenho q pensar...numa maneira de fazer isso, sem q ela sofra mais. Vou conversar com ela. Acho q chegou no limite. Talvez eu deva ficar solteiro mesmo, vai ser melhor pra todos. – Falei, pegando uma cerveja pra mim na geladeira.
- Solteiro? Como assim solteiro? Quero q vc namore comigo. – Pedro disse segurando no meu braço.
- Como assim namorar com vc, ta louco? Acabou de me falar q nem sabe se quer isso, q acha q ta melhor assim..
- Falei que não queria assumir. Mas a gente pode namorar. Um compromisso entre eu e vc. Vc é meu, e eu sou seu. O que acha? – Ele me falou
Olhei bem nos olhos dele. Namoro? Isso nunca tinha passado pela minha cabeça. Senti medo...mas no fundo me senti feliz. O Pedro, aquele cara que nunca se amarrava em ninguém, q quando gostava muito da garota, ficava com ela apenas um mês, aquele cara q todas desejavam queria ser meu, só meu.
- Sei lá Pedro. Vc me pegou de surpresa, ainda não tinha pensando nisso. Acho q ta td bom como está..pra q mexer? – Eu falei.
- Mas não vai mudar nada. O compromisso será entre a gente, ninguém precisa saber. Eu te quero só pra mim gatinho, vc não me quer? – Ele falou fazendo aquele beicinho irresistível.
- Quero, claro que quero..mas vamos deixar pra resolver isso depois ok? Primeiro eu vou resolver o meu lance com a Bel.
- Tudo bem, não vou forçar nada. Só quero vc saiba q estou disposto a isso, se vc também estiver afim. -Falou isso e me puxou. Encostou a sua testa na minha, respirando bem perto, com a sua boca quase encostando na minha. Sorria de modo provocante, e quando aproximava a boca, ele tirava. Ficou nesse jogo de gato e rato, até q finalmente me beijou. Mordia de leve meus lábios e depois quase engolia minha boca. Foi me empurrando em direção ao sofá, e eu estava entregue. Ele arrancava minha roupa, quase rasgando. Eu fazia o mesmo com ele enquanto beijava o seu pescoço, arranhava suas costas, mordia sua orelha. Ele me empurrou no sofá, e eu cai meio sentado de perna aberta, e ele foi logo chupando meu caralho, passava a língua pela cabeça, enquanto punhetava o resto, e outra mão ainda segurava minhas bolas...eu já tremia inteiro, mordia os lábios com força...até q senti gosto de sangue. Ele me virou, me colocou apoiado com o corpo no braço do sofá, enquanto beijava minhas costas, sem largar do meu pau, que já babava em grande quantidade. Abriu mina bunda e começou a linguar meu cuzinho...nisso eu já mordia o braço do sofá pra não gritar, ele tava me levando a loucura. Foi encostando o seu pau no meu anel e começou deslizar pra dentro. Um pouco de dor, mas o tesão tava incontrolável. Puxei ele pela cintura fazendo entrar quase tudo. Ahhh q delicia. Ele segurou minhas mãos para controlar a foda do jeito dele. Fazia um vai e vem devagar e depois parava...aquilo era tortura. Tentava mexer o quadril, mas ele não deixava, enfiava e tirava devagar, como pra sentir cada centímetro do meu canal, e eu pedia: “Ahhh ,não faz assim, vc vai me enlouquecer, enfia, enfia td....bomba no meu cú, rápido, vai vai...por favor”. Ele só ria e falava “Não senhor. Hoje quem manda sou eu...” enquanto me torturava aos poucos. Depois começou a bombar rápido e quando eu já tava quase gozando, parava e ia devagar...Ficamos muito tempo assim...até q ele me virou de frente pra ele, me beijou famintamente, e começou a bombar, com força, em um ritmo alucinante.. Pegou no meu pau, que imediatamente lançou jatos e mais jatos de porra no seu peito, na minha barriga. .mordi o ombro dele na hora do gozo pois se não gritaria pra vizinhança toda ouvir. Vi a expressão de dor no rosto dele, mas a excitação era maior. Aquele orgasmo que eu senti foi descomunal...meu corpo tremia com os espasmos, enquanto meu cú apertava o caralho dele, que gozou em seguida urrando de um jeito muito macho, com as mãos apertando minha cintura com tanta força q eu achei q ia quebrar, mas não tava nem ai...Ficamos parados, recuperando o folego até q seu pau saiu normalmente de dentro de mim, e sua porra começou a escorrer. Ele disse “Nem liga, depois eu limpo. Vem cá, fica aqui.” E me abraçou...Naquela noite dormi com ele. Nem preciso falar que de manhã rolou mais uma foda daquelas, mas dessa vez eu me vinguei e torturei bastante ele. Não era sacrifício nenhum me aproveitar ao máximo daquele corpo. Quase perdi a hora pro estágio. Ele me emprestou uma camisa, tomei um banho rápido (não deixei ele entrar senão ai q eu ia me atrasar mesmo), e ele me deixou lá. Foi um dia normal, embora toda hora pensasse na conversa que eu teria coma Bel. Não dava mais pra adiar, ela tava sofrendo. Liguei pra ela e disse que precisávamos conversar, mas ela disse que naquele dia não ia dar...tinha q fazer um trabalho para faculdade e estava toda enrolada, mas no sábado conversaríamos. Senti q ela ficou triste, já devia desconfiar do teor da conversa, mas eu não podia mais fugir. Na sexta a noite, estava saindo da facu, qdo vejo o Pedro encostado no carro dele dando o maior beijaço numa garota. Fiquei meio sem ação. Não sei se foi ciúmes, ou simplesmente o choque por eu não esperar...mas nada fiz, fiquei parado olhando a cena. Ele quando me viu falou em um tom despreocupado: “Bom, gatinha, meu amigo chegou, eu tenho q ir. A gente se fala, ok?” e ela, com um ar apaixonado: “Ta lindo, me liga.” . Deu um selinho nele e foi embora. Eu só olhei pra cara dele, meio sério, e entrei no carro. Ele entrou também, ligou a ignição e partiu. Ele viu q eu estava calado e perguntou:
- Qual é Fael? Tá assim pq? Por causa da gata?
- Não..sei lá..só não esperava ter ver naquela situação, só isso.
- Ué, e pq não? Vc ta com a Bel não está? Além disso, não temos compromisso nenhum.. – Ele falou de um jeito irônico.
- Eu vou resolver o lance com a Bel amanhã, ok? E quanto ao compromisso, não estou te cobrando nada, não tenho ciúmes de vc com outra mulher, ainda mais q eu sei q não rola sentimentos da sua parte, pq eu te conheço...acho q vc faz mais isso por hábito, não é mesmo?
- Hábito? Não. Eu fiz pq acho aquela garota mó gostosa, e ela tava dando ideia pra mim faz tempo, mas não rola sentimento mesmo não. Q bom que vc não sente ciúmes das gatinhas, pq não pretendo parar de pegar umas por ai...mas e se fosse outro homem, vc sentiria? – Ele perguntou maliciosamente.
- Não sei...provavelmente sim pra ser sincero. Não consigo imaginar a cena..aliás vc não teria coragem – Eu disse. Mas a verdade é q eu podia imaginar a cena sim, e me dava um calafrio só de pensar.
- Hahahaha, acho q não teria mesmo. – Ele disse rindo, enquanto íamos pra minha casa.
- Quer dormir comigo hoje? Minha mãe ainda não voltou. – Ele perguntou passando a mão pelo meu rosto.
- Hoje não vai dar, se eu dormir na sua casa todo dia minha mãe vai achar estranho, por mais grudados que sempre fomos. E acho q nossos corpos tem q dar uma descansada um do outro – Eu disse sorrindo de maneira cafajeste.
- Eh, fomos um tanto quanto violentos da ultima vez hehehe. Tudo bem gatinho, sem problemas. Amanhã tem aquela choppada, vamos? – Ele falava enquanto dava pequenas mordidas na minha orelha.
- Não sei cara, amanhã combinei de conversar com a Bel. Vamos ver se vai sobrar clima pra sair. A gente se fala, ok? – Disse já o puxando pra um beijo. Era incrível como nossas bocas se encaixavam...tipo beijo bom sabe, q vc não quer parar nunca mais.
- Td bem, durma bem...e sonha comigo – Ele disse num tom safado.
Sai do carro, e nem olhei pra trás senão eu voltava. Tomei um banho (Obvio q bati uma pensando nele), e deitei na cama pra estudar. Semana q vem era semana de prova e não podia vacilar.
No dia seguinte, acordei e fiquei em casa estudando. Liguei pra Bel e combinei de passar na casa dela a tarde. Ela meio relutante aceitou. Depois do almoço, minha mãe disse que ia na casa de uma amiga, e só deveria voltar a noite. Tava vendo TV qdo ouvi a campainha. Olhei pela janela e vi q era o Matheus.Não esperava ele, mas tudo bem. Ele entrou, perguntei se ele queria alguma coisa pra beber, e ele aceitou uma cerveja. Começamos a conversar.
- E ai cara, como q andam as coisas? Ele perguntou.
- Tirando o lance da Bel, td bem. Vamos conversar hj, e confesso q to meio ansioso. Espero q ela entenda e aceite bem o término. Gosto dela, não quero q sofra.
- Sei qual é, é foda mesmo, mas não tem o q fazer Né? Vai dar td certo.
- E vc, resolveu o lance com o Alexandre? – eu perguntei.
- A cara, a gente conversou, ele me disse as mesmas coisas, q vai dar um jeito na situação dele, q vai tentar ser menos possessivo, mas sei lá...vou deixar rolar pra ver no q vai dar. Caraca mané, q roxo é esse na sua coxa? – Ele perguntou com os olhos arregalados.
- Podemos dizer q são marcas de amor hahahahaha – Respondi maliciosamente.
- Cara, o Pedro é cavalão hein? Pelo jeito vcs estão aproveitando – Ele disse meio brincando.
- É, posso dizer q sim, mas eu tbm não deixo por menos, ele deve estar todo roxo tbm. Cara, qdo a gente se pega o tesão é tão louco q a gente não mede a força. O bom q ninguém é mulherzinha...somos machos, então não tem frescura.
Senti ele ajeitando a mala dele, visivelmente sem graça e percebi q ele tava de pau duro.
- Que bom q vc ta feliz, eu gosto muito de vc...quero o melhor pra ti. – ele disse sentando no sofá ao meu lado, com os olhos nos meus. Nem tinha reparado no Matheus até agora, mas ele tinha se tornando um homem bem bonito. Alto, magro (mas não magrelo), sorriso bonito, os olhos castanhos penetrantes, covinha do lado esquerdo da bochecha, o rosto lisinho, parecia um modelo.
- Eu tbm gosto de vc Matheus, vc sabe disso. Eu..- Nisso ele se aproximou mais e me beijou. Fiquei parado sem ação. Com os lábios encostados nos meus, ele me olhou, e colocou a mão na minha nunca. Aos pouco abriu um pouco a boca, fazendo o mesmo com a minha. Não sei o que aconteceu na hora, não conseguia pensar...mas retribui. Foi um beijo doce, suave...sua língua enroscando na minha, delicado. De repente sinto o Matheus sendo puxado com violência pra trás. Era o Pedro.
CONTINUA....
