OVERDOSE - Parte 13

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1819 palavras
Data: 01/02/2013 13:44:43

Gente, muito feliz pelos comentários e por saber que estão curtindo a história. Beijos meus amores. Guhhh, você não é mais ingrato não, kkk... Dedico este post a todos vocês e aos anônimos que também curtem o conto. Xeroooo!

"ADORO OS ESCÂNDALOS DOS OUTROS, OS MEUS NÃO ME INTERESSAM, NÃO TÊM O ENCANTO DA NOVIDADE."

Boa leitura...

Após entrarem, os dois ficaram próximos dos amigos dele, e logo, o tio Flávio, a tia Laura e o Bernardo, juntaram-se próximo a uma mesa gigantesca, reunindo todos os convidados. A Lívia lançou um olhar para o Guilherme, que retribuiu rindo.

O tio do Guilherme começou o discurso, agradecendo a presença de todos, falando da família, o quanto era importante a união, enfim, um assunto meio maçante e sem novidades.

- Vai lá bonito. É hora do seu discurso. – disse Lívia, rindo pra ele.

- Chegou a hora família querida. – ele respirou fundo, e encaminhou-se em direção aos tios, para que todos pudessem vê-lo melhor.

- O que ele está fazendo Dinho? – o Andrey perguntou, vendo que Guilherme se afastara deles.

- Você já vai saber. – respondeu o amigo.

- Eu vou atrás dele, o Guilherme é muito impulsivo e pode fazer merda. – o Andrey se dirigia para ele, mas foi interrompido pelo Dinho.

- Deixa ele Andrey, o meu amigo não vai armar barraco, simplesmente só vai dizer algumas coisas que estão entaladas em sua garganta.

- Mas o Guilherme é muito agressivo Dinho.

- Relaxa bonitão, e assista de camarote o seu namorado colocar esta família no lugar. – disse Lívia tocando no ombro dele.

Guilherme aproximou-se e interrompeu o discurso do tio. Sua mãe sem entender nada e já prevendo um escândalo, lançou um olhar para o filho, que ignorou.

- O que o seu filho quer agora hein Sandra? – perguntou o Sr. Alberto. – Se ele estragar esta festa, eu juro que acabo com ele.

- Ai meu Deus, o que deu na cabeça desse menino? Já não basta todos serem contra ele? – ela tava com um frio na barriga, só em imaginar o que podia acontecer.

- Agora eu queria um pouco da atenção de vocês. – começou ele.

- O quê é isso hein seu viadinho? Meu pai não acabou de falar. – o Bernardo fuzilava-o com olhos.

- O que você pretende aprontar hein Guilherme? – perguntou o tio Flávio, olhando sério pra ele.

O Guilherme rejeitou todos os olhares e ficando numa posição, onde podia ser visto por todos, começou o seu desabafo.

- Vejam todos vocês como a vida é engraçada... Lembro-me como se fosse hoje, eu aqui... – ele deu uma pausa... Nesta casa, há mais ou menos quatro anos atrás, revelando para todos vocês quem eu era de verdade. E o que eu recebi? – Um monte de crucificações, como se eu fosse filho do demônio ou coisa parecida. – ele começou a andar por entre os convidados.

- Sempre tive que me silenciar, para não chocar com as palavras que eu dizia; para não expressar realmente o que eu sentia... Mas hoje, eu me sinto um novo ser... Ganhei força, ganhei coragem, ganhei ousadia... Tá aí? ousadia! Essa é a palavra correta. Sim meu caros... Porque eu tive que ser muito ousado e audacioso para enfrentar essa família, que sempre me repugnou, sempre esnobou a minha presença, e sabem porque? Porque eu resolvi assumi a minha verdadeira identidade. Para quem não me conhece, prazer, me chamo Guilherme Ferreira, tenho vinte e dois anos e sou gay! – ele começou a ser irônico.

- Pra mim chega dessa palhaçada! Eu vou agora mesmo acabar com essa ceninha desse desgraçado. – disse o Sr. Alberto indo em direção ao filho.

- Êpa! Pode parando aí no seu lugar... Eu ainda não acabei. A sua vez vai chegar paizinho querido. Gente! Olhe, este é o meu pai que eu tanto amo. – o seu sarcasmo doía em muita gente ali. – Um pai que nunca me deu atenção, um pai que nunca me levou a escola... Um pai que só pensa em si mesmo, e... Um pai que fez... – nesse momento ele ia revelar o grande segredo que escondia por dez anos.

- CHEGAA! – gritou o seu pai. – Onde você pretende chegar com tudo isso? Quer matar a sua mãe do coração? Olha só a vergonha que está causando para os seus tios? Será que não enxerga isso seu delinqüente?

- Porque o nervoso pai? Esconde alguma coisa que ninguém possa saber? Fala seu monstro! – foi à vez de o Guilherme gritar. Agora ele se direcionava para toda a família.

- Eu não preciso de vocês... Dessa falsidade que me dar nojo! Nunca gostaram de mim, e querem saber a verdade? É recíproco, pois também acho vocês um bando de pessoinhas medíocres e ambiciosas.

- O que ele está fazendo Dinho? Temos que controlar o Guilherme. – dizia Andrey pasmo.

- Fique aqui Andrey, ele precisa desabafar. Ai, eu to tão orgulhoso do meu amigo. Queria ter ao menos dez por cento de sua coragem. – Dinho falava eufórico.

- Mas o meu verdadeiro motivo aqui hoje, é bem simples. Estão vendo aquele homem ali? – ele apontou para o Andrey. – Foi o cara que me ensinou de verdade o que é ser amado, me mostrou a felicidade, e hoje me sinto a pessoa mais feliz do mundo, porque eu encontrei o amor da minha vida. Isso mesmo família, o Andrey é o meu namorado, e se ele quiser... Nos tornamos maridos!

Dona Sandra parecia ter um principio de desmaio com a revelação. Todos ficaram chocados com tudo que o Guilherme havia dito. Estava acabada a festa de seus tios. Algumas pessoas estranhas aprovaram a sua determinação e coragem, para enfrentar um batalhão, e outros, apenas ficaram em silêncio.

- Vocês sempre me diziam que eu era promiscuo, pervertido... E até fui mesmo. Saia com vários homens, inclusive paizinho, um cliente do senhor que jantou lá em casa uma vez. – seu pai ia partir pra cima dele, mas foi retido por sua mãe.

- O que estão esperando... Cadê aqueles lindos nomes que eu sempre ouvia da boca de vocês? ... Como era mesmo? – ele franziu a testa e lembrou-se das ofensas cometidas contra ele. – Garoto de programa, monstro, prostituto e muitos outros não é família querida? Pois bem, eu quero dizer que amo vocês do fundo do meu coração, mas agora que já conhecem o meu namorado Andrey, nós vamos embora. Pra mim, a festa acabou. Já cansei a minha garganta. Cadê os aplausos queridos?

- Você não vai a lugar nenhum seu...

- Seu o quê hein? Fala Bernardo.

- Isso aqui é pra você aprender a respeitar a felicidade dos meus pais. – ele no impulso e rapidez, deu um soco na cara do Guilherme, que desestabilizado, caiu sobre uma cadeira. Andrey vendo aquilo interveio na hora.

- Quem tu pensa que é pra fazer isso com ele? – Andrey não quis saber de cerimônia e pra defender seu namorado, partiu pra cima do Bernardo. A confusão só foi desfeita, porque os outros primos do Guilherme separaram a briga.

- Saiam da minha casa agora! Nunca mais eu quero vê vocês em minha frente. – gritou o tio Flávio.

- Você me decepcionou meu filho. – A sua mãe estava em prantos.

- Não mãe... Disse ele, limpando a boca que sangrava. – Vocês que me decepcionaram. Eu só queria desabafar tudo que estava engasgado na minha garganta por muito tempo. O Seu filho não é hipócrita e falso; isso não combina comigo.

- Sumam daqui! Saiam – gritou novamente o tio Flávio.

- Venha meu amor, vamos embora. – o Andrey o puxou pelo braço. Eles viraram as costas para sair, junto com o Dinho e a Lívia.

- Guilherme! Só mais uma coisa. – quando o seu pai o chamou ele virou para encará-lo.

- Se você continuar se envolvendo com esse... Esse...

- Esse o quê Sr. Alberto? Fala! E eu vou agora mesmo à delegacia denunciá-lo por preconceito racial.

- Deixa-os ir Alberto. – implorou dona Sandra.

Eles saíram daquela casa, e Guilherme ria de satisfação. Estava com a alma lavada. Mais uma festa que ele estragava. Era a terceira da família que entra para sua coleção.

- Amigo, arrasouuu! – Lívia caía na gargalhada.

- Vocês viram a cara daquele Bernardo? – perguntou o Dinho eufórico.

- Pois eu não gostei de nada do que você fez Guilherme. Muito pelo contrário, você só me decepcionou. – Andrei baixou a cabeça. – Não precisava de nada daquilo. Por acaso escândalo vai resolver alguma coisa?

- Andrey meu amor, claro que precisava. Eles me recriminaram por muito tempo. Você não tem idéia o quanto eu sofri na mão deles.

- Ódio não se paga com ódio Guilherme... Se quisesse ser superior, bastava ignorá-los, mas não, você tratou de dar um show, e eu ainda fui obrigado ouvir insultos do seu pai.

- Mas isso não vai ficar assim meu amor. – Guilherme viu que ele estava triste.

- Andrey, o Guilherme precisava por aquela família no lugar deles. Ninguém tem sangue de barata. – disse Lívia.

- Você não vai fazer nada com o seu pai. Eu já estou acostumado a ouvir esse tipo de coisa. – disse ele com a voz branda.

- Mas como não?

- Chega Guilherme, eu não quero mais confusão. Pra mim, o que aconteceu hoje foi o suficiente, agora vamos embora daqui.

Todos consentiram e foram para casa da Lívia que estava vazia, pois seus pais haviam viajado.

- Vocês querem beber alguma coisa? – perguntou ela.

- Não Lívia, obrigado. – disse Andrey.

Ficaram umas duas horas jogando conversa fora e relembrando o barraco da festa.

- Gente, eu já vou indo. – o Dinho se despediu deles.

- Eu vou com você Dinho. – disse o Andrey.

- Amor, fica aqui comigo. – pediu o Gui.

- Não Guilherme, eu não quero incomodar a Lívia.

- Não será incomodo nenhum amore. Eu preparo um quarto pra vocês rapidinho.

- Ahh... Por favor Andrey, amanhã é sábado e você não trabalha. Fica vai.

- Está bem. Vocês venceram.

O Dinho foi embora e a Lívia preparou a cama no quarto de hospedes para eles. Dominados pelo cansaço, os três resolveram cair na cama. Deram boa noite, e o Guilherme e o Andrey entraram em seu quarto.

- Eu vou tomar um banho antes de dormir. – disse o Andrey.

- Hummm... Posso tomar banho junto com você?

- Nem me olha com essa cara de safado, porque estou cansadão.- Andrey fez biquinho.

- Poxa amor, vai me deixar na vontade é? E se eu fizer isso. – ele ficou de costas pra ele, e começou a tirar a roupa, deixando a amostra sua bela bunda branca e empinada.

- Guilherme... Isso é covardia!

- Vai resistir ao seu branquinho vai? – ele mordeu os lábios, fazendo cara de sexy.

- Olha como eu já estou? – ele segurou o pau que estava duro, apontando pra ele.

- Tira esse chocolate da calça vai. – Guilherme era puro tesão.

- Você venceu! Vem cá seu safado! – Andrey o puxou forte pelo braço, pressionando-o contra o peito dele.

Aquela pegada de homem deixava Guilherme louco. Eles tinham uma química fora do comum, e quando os seus corpos se uniam, a sintonia entre eles fazia explodir a paixão presa em seus corações. Mas daqui pra frente, muitos problemas irão surgir, e eles precisam estar mais unidos do que nunca!

CONTINUA...

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Comentários

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Eu acredito que ele deveria mudar algumas atitudes erradas.E mostrar para aquela família quem era realmente superior.Não é necessário barraco. Besha fina é besha educada...kkkk ótimo conto

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Primeiro, quero justificar minha ausência. Minha net tava uma droga nestes últimos dias, moro no interior. Bem, este capitulo de seu conto já tinha lido no dia da publicação mesmo. Mas quem disse que consegui pontuar e comentar? Contudo, hoje vai! Parabéns.

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Que barracão hein, mas não acho que o Guilherme foi inteligente em fazer isso. Eele deveria ficar quietinho na dele, curtindo seu principe encantado e dar uma banana pra essa família dele.

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Curiosissímo! E que festa, hein!? Rsrsrs. Seu conto está maravilhoso Alê!

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Eu fico do lado do Andrey. Acho que ignora-los seria a melhor resposta para tudo o que falavam dele. Sei que somos seres humanos e erramos, mas eu prefiro dar um tapa sem mão.

O conto é ótimo.

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Oque sera que o "pai" do guilherme fez com ele á 10 anos atrás? sera que esse "pai" estuprou o Guilherme, ou não, é agora fiquei curiosa, e meu que maldade sua parou na melhor parte.

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Amei oh Guilherme de garra rsrsrs...xero lindo.10

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Adorei a festa kkkkk... Fico feliz em não ser mais ingrato! O seu conto está ótimo. 10

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adorei a atitude do Guilerme, otimo conto parabens 10

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