A segunda feira foi cheia no escritório, o tempo se arrastou como era de se esperar, eu ansiava pelo final do dia, por um banho delicioso e um encontro com minha depiladora preferida. O meu domingo foi engraçado, tive que ligar pra Dora e contar tudo, ela nem acreditou, sempre me achou tão reservada, apesar de saber de minha opção sexual, ela não imaginava que eu teria coragem de trair o Roberto e ainda mais ali, na sua sala de depilação, fiquei meio receosa de que ela se chateasse com a Graça, ou até que a mandasse embora, mas ela me garantiu que nunca faria tal coisa, pois profissionais do gabarito dela não se encontrava facilmente... Eu bem sabia como ela era boa no que fazia, mas concordei profissionalmente falando...
Tive que encontrar o Roberto e acabamos fazendo sexo, ele notou que eu estava meio sem graça, mas egoísta como ele é, acabou ficando na dele...
Agora estava eu ali, naquela sala, atolada de papeis, desejando estar noutro canto...
Na hora do lanche não me contive, já eram quase 16 horas, ela devia estar no trabalho ainda, mas eu tinha que ligar. No terceiro toque, eu já ia desligar, quando ouvi a voz rouca e doce dizer “alô”... Quase desliguei, mas me segurei e perguntei se ela terminaria o serviço à noite... Ela sorriu, um riso gostoso, meio abafado... Disse que poderia ir à minha casa, ou me receber na sua, eu preferi ir até ela, anotei tudo e desliguei com um “muito obrigada”... O tempo demorou a passar, mas a noite, umas 19 horas eu estacionava meu carro no portão dela. Uma casa pequena e muito bonita, com um jardim bem cuidado na frente, um cachorro que latiu assim que eu chamei e para meu espanto, um garotinho lindo, talvez com uns seis anos mais ou menos, ele que abriu o portão para uma espantada Nice entrar... Na sala, observei seus móveis, as fotos, os CDS enquanto ela saia do banho... O menininho me fitava intrigado, perguntei seu nome e ele me disse “Caio”... Graça apareceu na sala, sorridente e parecendo bem feliz com a minha presença, estava cheirosa, mais linda que nunca, os cabelos soltos... Vestia um short curto e um top que deixava ver a curva dos seus seios, pensei que ela estava bem mais feminina ali, na sua casa... Perguntei se o menino era seu filho e ela me acalmou dizendo que não, era um sobrinho e já ia pra cama... Eu já tinha jantado, mas ela me serviu um pouco de massa e um vinho saboroso, a mesa posta, tudo lindo, eu nem pensei em recusar! Depois do jantar ficamos conversando sobre tudo, sentadas no sofá, a TV ligada baixinho nem sei em qual canal, a luz fraca do abajur projetando sombras na parede... Ela me contou de suas aventuras, sempre com mulheres, homens foram bem poucos, na verdade apenas dois... Gostava de mulheres, e gostava também do que tinha acontecido entre nós, foi sincera em dizer que não foi a primeira vez que aconteceu algo parecido. Isso me deixou mais tranquila ela era tão livre, aberta, não me traria problemas... Eu também contei tudo, falei do meu relacionamento e ela não ligou, ou se ligou não demonstrou, mas o tempo foi passando, o vinho acabando, a conversa morrendo, os olhos se encontrando, se querendo, o corpo se moldando ao meu, ali no tapete da sala. Seus braços ao meu redor, me dando uma sensação boa de proteção, sua boca no meu ombro me fazendo gemer, sua língua passeando até o meu pescoço, refazendo o caminho, voltando pra boca, os lábios macios e quentes. Seu beijo era uma tortura, um beijo que me deixava perto de gozar... Uma vontade enorme de entrar naquela mulher, ser sua e fazer dela minha. Eu vestia um vestido de algodão leve, com alças bem fininhas, ela foi arriando uma de cada vez, expondo meus seios aos seus olhos, colocou a boca sobre o mamilo e sugou bem devagar, enquanto suas mãos escorregavam pela lateral do meu corpo, senti meu vestido subindo ao mesmo tempo que senti sua mão quente tocando minha coxa... Já não aguentava mais aquela tortura, queria muito aquela mulher, então fiz com que ela deitasse no tapete, e acariciei o seu corpo inteiro, vi pela primeira vez seus seios fartos, os bicos turgidos, a barriga, tirei seu short junto com a calcinha, e vi seu sexo sem pelos, ali só pra mim. Minha mão passeou por toda coxa, e subiu pela parte interna, minha boca tocava seus seios e sua barriga. Ouvir pela primeira vez seus gemidos, foi algo desesperador, minha vontade era de penetrar no seu corpo todo e ficar lá, eu queria atormenta-la. Me sentei sobre ela, já sem o vestido, a seda da minha calcinha encostando no seu sexo despido, os olhos dela estavam vidrados, a boca entreaberta e eu querendo entrar.
Beijei sua boca, sendo pela primeira vez a dona da situação, eu até senti que ela curtia mais ficar na atividade, mas como passividade não é a minha praia, tentei fazer com que ela entendesse que tudo seria prazeroso se houvesse uma troca... Minha língua encontrou a dela, quente, molhada, ficamos ali nos envolvendo, nos tocando, minutos eternos. Até que eu senti que podia me aprofundar mais e mais, sem reservas. Escorreguei meu corpo para baixo e fui tocando seu pescoço, sua barriga, chegando ao sexo quente, minha língua tocou o seu clitóris, e ela ergueu o corpo docemente, segurei seus braços com firmeza e chupei com vontade, minha língua correndo até a entrada da vagina e voltando para o centro do seu prazer, esfregando-me nela e sentindo seu liquido doce em minha boca. Não demorou muito para que ela gozasse, seus espasmos vieram cheios de tensão, eu diria que ela foi a primeira mulher da minha vida que eu realmente vi ter uma ejaculação feminina, fiquei quase doida, ter aquela mulher ali na minha frente, com algo totalmente novo era mais que eu podia esperar.
Esperei que ela se acalmasse, que a respiração voltasse ao normal, fiquei deitada sobre ela, curtindo aquele momento mágico, sinceramente apesar da delícia de entrega, de todo tesão provocado em mim, eu ainda não tinha gozado, e normalmente fico muito estressada quando tenho que esperar, mas com ela foi diferente... Alguns segundos depois, senti suas mãos correndo nas minhas costas, então antes que ela tomasse conta da situação, ajoelhei-me e deixei minha calcinha escorregar lentamente pelas minhas coxas, deixando Graça meio perdida... Seus olhos não desgrudavam do meu sexo, levantei e me livrei do pedaço de seda vermelha... Voltei para a posição de antes e ajoelhada sobre ela, fui escorregando o meu sexo por sua barriga, seios, até chegar a sua boca, literalmente eu sentei na sua boca molhada, e recebi em troca, o melhor tratamento que meu sexo já viu... A língua daquela mulher era uma coisa fora do normal, era firme, quente, molhada, ela me penetrou várias vezes com ela, chupava meu clitóris com maestria, me fazia sentir coisas irreais... Eu não era mais a dominante, ela que me dominava e fazia comigo o que queria, porque meu corpo não respondia mais por mim... Ela agarrou as minhas coxas com força,eu sabia que ficaria marcada no dia seguinte, mas queria mais e mais... Apoiei minhas mãos dobrando meu corpo sobre a cabeça dela, com isso ela teve mais liberdade para lamber, sugar, morder, enfiar sua língua em mim... Foi questão de minutos, mesmo eu tentando me segurar e aproveitar aquilo que me era dado de forma tão espetacular, não resisti e me deixei arrastar pelos caminhos obscuros do prazer, gozei, delirei, me esfreguei nela o quanto eu pude, até transformar aquela excitação em dor física... Seus dentes acabaram me machucando, mas era tão delirante ficar ali naquela posição, que se o mundo acabasse eu nem perceberia...
Graçinha foi uma paixão desmedida, fizemos sexo em tantos lugares absurdos... Banheiros, aeroportos, na rua, na varanda da casa dela, na chuva... E sempre do mesmo jeito, com muito tesão e sentimentos...
Dedico a ela e aos amantes do sexo sem fronteira, sem preconceitos e sem medidas.